SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 17
Baixar para ler offline
TEATRO
Profa. Karen Olivan
TEATRO
 Teatro é a arte de representar, através da qual
atores assumem, durante algumas horas,
papéis diferentes de suas atuações na vida real.
 Mas é apenas no teatro que isso ocorre?
 Não. Vemos essa arte também em filmes,
minisséries, novelas etc.
TEATRO
 O gênero teatro pode ser definido como “um
texto [...] encenado em que os diálogos são os
que mais bem imitam as situações reais. Neles
os personagens conversam entre si para dar ao
espectador a sensação de estar dentro da cena.
[...] A maneira como as coisas são ditas
permite ao leitor fazer inferências sobre as
características de cada personagem e
compreender os conflitos da trama.”
COSTA, Sérgio Roberto da. Dicionário de gêneros textuais. Belo
Horizonte: Autêntica, 2008. p. 146.
TEATRO
 Em um texto desse gênero, além da encenação,
há outras características fundamentais.
 São elas:
 Por meio de palavras e gestos, atores
apresentam um acontecimento, num espaço
determinado.
 O texto é formado por diálogos e dividido
em atos e cenas.
TEATRO
 São elas:
 Normalmente não há narrador, há apenas
as falas, os gestos das personagens; a cada
fala, uma personagem assume a primeira
pessoa.
 Por meio de rubricas (ou didascálias),
geralmente colocadas com letras diferentes
e/ou entre parênteses, ocorrem as
descrições do cenário, do figurino, do
ambiente ou da situação antes de cada ato.
TEATRO
 São elas:
 Geralmente a sequência da ação dramática
é constituída de exposição, conflito,
complicação, clímax e desfecho.
https://www.youtube.com/watch?v=N
eGZR6s5Pmc
TRAGÉDIA E COMÉDIA
 Na Antiguidade Clássica, os textos teatrais eram
classificados como tragédia ou comédia.
 Para Aristóteles, a tragédia imita a ação de
homens nobres e de caráter superior, sendo
capaz de causar terror e piedade em quem
assiste a ela ou a lê.
 A comédia, por outro lado, era a imitação de
homens inferiores, ou seja, "do povo",
possuidores de vícios e que viviam situações
ridículas.
https://www.youtube.com/watch?v=J
y8vS4MPiZI
TRAGÉDIA E COMÉDIA
 Segundo Aristóteles, o texto literário, inclusive a
obra teatral, é imitação das atitudes naturais do
homem.
 Atualmente, as representações são feitas, na
sua maioria, com a incorporação de roupas,
atitudes e vozes distintas das dos atores e
atrizes.
 Antes, no teatro grego, eram feitas, também, por
meio de máscaras.
O USO DE MÁSCARAS
 O teatro grego nasceu por volta do século VI
a.C., em Atenas, com apresentações em
festivais sagrados relacionados ao deus Dioniso
(Baco, na mitologia latina).
 Segundo a tradição, com a tragédia e a
comédiá bem organizadas, é o ator e teatrólogo
Téspis quem dá origem à representação
individualizada, apresentando-se com uma
máscara de linho.
O USO DE MÁSCARAS
 A máscara possibilita ao homem assumir novas
ideias e atitudes, pois garante o anonimato.
 Assim, surgiram as festas populares
mascaradas, como o carnaval.
 Mais tarde, na época do Renascimento (século
XVI), as máscaras voltaram a fazer sucesso no
teatro popular italiano conhecido como
Commedia dell’arte, em que os atores
representam tipos fixos. Assim, a representação
seria fiel ao tipo que se desejava transmitir.
O USO DE MÁSCARAS
 Essa tradição europeia foi se modificando,
chegando aos espetáculos circenses, em que a
figura do "palhaço", ainda que desprovida de
máscara, apresenta-se com maquiagem
excessiva, que lhe esconde o rosto, ajudando a
criar uma personalidade diferente da do ator.
 No Oriente, especialmente na Índia, no Japão e
na China, é tradicional o uso de pinturas que
modificam os rostos, como as máscaras, o que
permite a criação de vários tipos.
O USO DE MÁSCARAS
 Nas comunidades africanas, as máscaras têm o
poder de tirar os homens da condição de
mortais e de colocá-los ao lado dos deuses. O
artista, ao se valer da máscara, busca se
aproximar da espiritualidade que ela contém.
 Para povos africanos, as árvores cortadas para
a confecção das máscaras possuem uma alma.
MÁSCARAS SOCIAIS
 As só fazem sentido quando são "vestidas" por
alguém e demonstram toda a simbologia por
trás do seu uso.
 O velho pode se tornar jovem, o feliz
transforma-se em triste, o bom moço em
assassino etc.
 O jogo teatral das máscaras proporciona ao ser
humano deixar de ser quem ele realmente é e
criar uma personagem diferente para si mesmo.
MÁSCARAS SOCIAIS
 As só fazem sentido quando são "vestidas" por
alguém e demonstram toda a simbologia por
trás do seu uso.
 O velho pode se tornar jovem, o feliz
transforma-se em triste, o bom moço em
assassino etc.
 O jogo teatral das máscaras proporciona ao ser
humano deixar de ser quem ele realmente é e
criar uma personagem diferente para si mesmo.
TEATRO
Profa. Karen Olivan

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Pré modernismo-slides
Pré modernismo-slidesPré modernismo-slides
Pré modernismo-slidesZenia Ferreira
 
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação - PRONTO
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação  - PRONTOAULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação  - PRONTO
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação - PRONTOMarcelo Cordeiro Souza
 
Figuras de linguagem slide
Figuras de linguagem   slideFiguras de linguagem   slide
Figuras de linguagem slideJaciara Mota
 
JOGO DA MEMÓRIA (FIGURAS DE LINGUAGEM).docx
JOGO DA MEMÓRIA (FIGURAS DE LINGUAGEM).docxJOGO DA MEMÓRIA (FIGURAS DE LINGUAGEM).docx
JOGO DA MEMÓRIA (FIGURAS DE LINGUAGEM).docxPaula Meyer Piagentini
 
Histórias em quadrinhos (conteúdo mais completo)
Histórias em quadrinhos (conteúdo mais completo)Histórias em quadrinhos (conteúdo mais completo)
Histórias em quadrinhos (conteúdo mais completo)jpsales
 
Figuras de linguagem para aula 1 ano
Figuras de linguagem para aula 1 anoFiguras de linguagem para aula 1 ano
Figuras de linguagem para aula 1 anomfmpafatima
 
TEATRO (Conceito; História; Gêneros e principais atores e atrizes)
TEATRO (Conceito; História; Gêneros e principais atores e atrizes)  TEATRO (Conceito; História; Gêneros e principais atores e atrizes)
TEATRO (Conceito; História; Gêneros e principais atores e atrizes) Wellinton Augusto
 
Vanguarda europeia
Vanguarda europeiaVanguarda europeia
Vanguarda europeiaAna Batista
 
Texto literário e não literário
Texto literário e não literárioTexto literário e não literário
Texto literário e não literárioFábio Guimarães
 
Aula 04 variacao linguistica
Aula 04   variacao linguisticaAula 04   variacao linguistica
Aula 04 variacao linguisticaMarcia Simone
 
Aula sinais de pontuação
Aula sinais de pontuaçãoAula sinais de pontuação
Aula sinais de pontuaçãoPéricles Penuel
 
Tudo sobre POEMAS
Tudo sobre POEMASTudo sobre POEMAS
Tudo sobre POEMASJaicinha
 
Estrutura e formação das palavras
Estrutura e formação das palavrasEstrutura e formação das palavras
Estrutura e formação das palavrasKeu Oliveira
 

Mais procurados (20)

Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
 
Gêneros literários
Gêneros literáriosGêneros literários
Gêneros literários
 
Pré modernismo-slides
Pré modernismo-slidesPré modernismo-slides
Pré modernismo-slides
 
Crônica
CrônicaCrônica
Crônica
 
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação - PRONTO
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação  - PRONTOAULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação  - PRONTO
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação - PRONTO
 
Gênero textual - biografia
Gênero textual - biografiaGênero textual - biografia
Gênero textual - biografia
 
Figuras de linguagem slide
Figuras de linguagem   slideFiguras de linguagem   slide
Figuras de linguagem slide
 
JOGO DA MEMÓRIA (FIGURAS DE LINGUAGEM).docx
JOGO DA MEMÓRIA (FIGURAS DE LINGUAGEM).docxJOGO DA MEMÓRIA (FIGURAS DE LINGUAGEM).docx
JOGO DA MEMÓRIA (FIGURAS DE LINGUAGEM).docx
 
Gênero poesia
Gênero poesiaGênero poesia
Gênero poesia
 
Histórias em quadrinhos (conteúdo mais completo)
Histórias em quadrinhos (conteúdo mais completo)Histórias em quadrinhos (conteúdo mais completo)
Histórias em quadrinhos (conteúdo mais completo)
 
Figuras de linguagem para aula 1 ano
Figuras de linguagem para aula 1 anoFiguras de linguagem para aula 1 ano
Figuras de linguagem para aula 1 ano
 
TEATRO (Conceito; História; Gêneros e principais atores e atrizes)
TEATRO (Conceito; História; Gêneros e principais atores e atrizes)  TEATRO (Conceito; História; Gêneros e principais atores e atrizes)
TEATRO (Conceito; História; Gêneros e principais atores e atrizes)
 
Vanguarda europeia
Vanguarda europeiaVanguarda europeia
Vanguarda europeia
 
Texto literário e não literário
Texto literário e não literárioTexto literário e não literário
Texto literário e não literário
 
Aula 04 variacao linguistica
Aula 04   variacao linguisticaAula 04   variacao linguistica
Aula 04 variacao linguistica
 
Conto
ContoConto
Conto
 
Aula sinais de pontuação
Aula sinais de pontuaçãoAula sinais de pontuação
Aula sinais de pontuação
 
Tudo sobre POEMAS
Tudo sobre POEMASTudo sobre POEMAS
Tudo sobre POEMAS
 
Uso dos porquês
Uso dos porquêsUso dos porquês
Uso dos porquês
 
Estrutura e formação das palavras
Estrutura e formação das palavrasEstrutura e formação das palavras
Estrutura e formação das palavras
 

Semelhante a Gênero textual: teatro

‘Manual mínimo do ator, de dario fo. pelo professor oswaldo anzolin,
‘Manual mínimo do ator, de dario fo. pelo professor oswaldo anzolin, ‘Manual mínimo do ator, de dario fo. pelo professor oswaldo anzolin,
‘Manual mínimo do ator, de dario fo. pelo professor oswaldo anzolin, studio silvio selva
 
14465604 linguagemteatral
14465604 linguagemteatral14465604 linguagemteatral
14465604 linguagemteatralEnilde Diniz
 
Teatro
TeatroTeatro
TeatroAna
 
Elementos estruturais da linguagem teatral
Elementos estruturais da linguagem teatralElementos estruturais da linguagem teatral
Elementos estruturais da linguagem teatralJailson Carvalho
 
Módulo5 multimídia educacional
Módulo5 multimídia educacionalMódulo5 multimídia educacional
Módulo5 multimídia educacionalAgenor Júnior
 
Texto dramático história e categorias
Texto dramático história e categoriasTexto dramático história e categorias
Texto dramático história e categoriassin3stesia
 
Gênero dramático
Gênero dramáticoGênero dramático
Gênero dramáticoJulia Lemos
 
Resumão historia do teatro
Resumão historia do teatroResumão historia do teatro
Resumão historia do teatroTaís Ferreira
 
2011 08-30 - teatro
2011 08-30 - teatro2011 08-30 - teatro
2011 08-30 - teatroO Ciclista
 
09 - O teatro
09 - O teatro09 - O teatro
09 - O teatroNAPNE
 
Artes O Teatro e Atividades
Artes O Teatro e AtividadesArtes O Teatro e Atividades
Artes O Teatro e AtividadesGeo Honório
 
O dramatico
O dramaticoO dramatico
O dramaticoCatarse
 

Semelhante a Gênero textual: teatro (20)

‘Manual mínimo do ator, de dario fo. pelo professor oswaldo anzolin,
‘Manual mínimo do ator, de dario fo. pelo professor oswaldo anzolin, ‘Manual mínimo do ator, de dario fo. pelo professor oswaldo anzolin,
‘Manual mínimo do ator, de dario fo. pelo professor oswaldo anzolin,
 
O que é arte?
O que é arte?O que é arte?
O que é arte?
 
14465604 linguagemteatral
14465604 linguagemteatral14465604 linguagemteatral
14465604 linguagemteatral
 
Teatro
TeatroTeatro
Teatro
 
Elementos estruturais da linguagem teatral
Elementos estruturais da linguagem teatralElementos estruturais da linguagem teatral
Elementos estruturais da linguagem teatral
 
Módulo5 multimídia educacional
Módulo5 multimídia educacionalMódulo5 multimídia educacional
Módulo5 multimídia educacional
 
Texto dramático história e categorias
Texto dramático história e categoriasTexto dramático história e categorias
Texto dramático história e categorias
 
Gênero dramático
Gênero dramáticoGênero dramático
Gênero dramático
 
Resumão historia do teatro
Resumão historia do teatroResumão historia do teatro
Resumão historia do teatro
 
2011 08-30 - teatro
2011 08-30 - teatro2011 08-30 - teatro
2011 08-30 - teatro
 
09 - O teatro
09 - O teatro09 - O teatro
09 - O teatro
 
Atividades sobre teatro novinho rsr
Atividades sobre teatro novinho rsrAtividades sobre teatro novinho rsr
Atividades sobre teatro novinho rsr
 
Artes O Teatro e Atividades
Artes O Teatro e AtividadesArtes O Teatro e Atividades
Artes O Teatro e Atividades
 
Atividades sobre teatro novinho rsr
Atividades sobre teatro novinho rsrAtividades sobre teatro novinho rsr
Atividades sobre teatro novinho rsr
 
Teatro grego
Teatro gregoTeatro grego
Teatro grego
 
Teatro grego
Teatro gregoTeatro grego
Teatro grego
 
O dramatico
O dramaticoO dramatico
O dramatico
 
Teatro contemporâneo
Teatro contemporâneoTeatro contemporâneo
Teatro contemporâneo
 
Teatro Grego
Teatro GregoTeatro Grego
Teatro Grego
 
Teatro para iniciantes.
Teatro para iniciantes. Teatro para iniciantes.
Teatro para iniciantes.
 

Mais de Karen Olivan

Los imperativos prof. anderson fronza - espanhol
Los imperativos   prof. anderson fronza - espanholLos imperativos   prof. anderson fronza - espanhol
Los imperativos prof. anderson fronza - espanholKaren Olivan
 
Teoria de conjuntos
Teoria de conjuntosTeoria de conjuntos
Teoria de conjuntosKaren Olivan
 
Aposto vs vocativo
Aposto vs vocativoAposto vs vocativo
Aposto vs vocativoKaren Olivan
 
CLASSE DE PALAVRAS - ADVÉRBIO
CLASSE DE PALAVRAS - ADVÉRBIOCLASSE DE PALAVRAS - ADVÉRBIO
CLASSE DE PALAVRAS - ADVÉRBIOKaren Olivan
 
Período composto por subodinação - adverbiais
Período composto por subodinação - adverbiaisPeríodo composto por subodinação - adverbiais
Período composto por subodinação - adverbiaisKaren Olivan
 
Processo de formação de palavras
Processo de formação de palavrasProcesso de formação de palavras
Processo de formação de palavrasKaren Olivan
 
Romantismo português
Romantismo portuguêsRomantismo português
Romantismo portuguêsKaren Olivan
 
As origens da literatura portuguesa - Parte 2 - Humanismo
As origens da literatura portuguesa - Parte 2 - HumanismoAs origens da literatura portuguesa - Parte 2 - Humanismo
As origens da literatura portuguesa - Parte 2 - HumanismoKaren Olivan
 
As origens da literatura portuguesa - Parte 1: Trovadorismo
As origens da literatura portuguesa - Parte 1: TrovadorismoAs origens da literatura portuguesa - Parte 1: Trovadorismo
As origens da literatura portuguesa - Parte 1: TrovadorismoKaren Olivan
 
Texto, gênero e discurso
Texto, gênero e discursoTexto, gênero e discurso
Texto, gênero e discursoKaren Olivan
 
Processos de formação de palavras - parte 2
Processos de formação de palavras - parte 2Processos de formação de palavras - parte 2
Processos de formação de palavras - parte 2Karen Olivan
 
Processos de formação de palavras - parte 1
Processos de formação de palavras - parte 1Processos de formação de palavras - parte 1
Processos de formação de palavras - parte 1Karen Olivan
 
Elementos estruturais da palavra
Elementos estruturais da palavraElementos estruturais da palavra
Elementos estruturais da palavraKaren Olivan
 
Funções da linguagem
Funções da linguagem Funções da linguagem
Funções da linguagem Karen Olivan
 
Adequação e inadequação linguística
Adequação e inadequação linguísticaAdequação e inadequação linguística
Adequação e inadequação linguísticaKaren Olivan
 
Linguagem, língua, escrita e oralidade
Linguagem, língua, escrita e oralidadeLinguagem, língua, escrita e oralidade
Linguagem, língua, escrita e oralidadeKaren Olivan
 
Cultura linguagem e língua
Cultura linguagem e línguaCultura linguagem e língua
Cultura linguagem e línguaKaren Olivan
 
As formas literárias
As formas literáriasAs formas literárias
As formas literáriasKaren Olivan
 

Mais de Karen Olivan (20)

Los imperativos prof. anderson fronza - espanhol
Los imperativos   prof. anderson fronza - espanholLos imperativos   prof. anderson fronza - espanhol
Los imperativos prof. anderson fronza - espanhol
 
Teoria de conjuntos
Teoria de conjuntosTeoria de conjuntos
Teoria de conjuntos
 
Aposto vs vocativo
Aposto vs vocativoAposto vs vocativo
Aposto vs vocativo
 
CLASSE DE PALAVRAS - ADVÉRBIO
CLASSE DE PALAVRAS - ADVÉRBIOCLASSE DE PALAVRAS - ADVÉRBIO
CLASSE DE PALAVRAS - ADVÉRBIO
 
Período composto por subodinação - adverbiais
Período composto por subodinação - adverbiaisPeríodo composto por subodinação - adverbiais
Período composto por subodinação - adverbiais
 
Processo de formação de palavras
Processo de formação de palavrasProcesso de formação de palavras
Processo de formação de palavras
 
Romantismo português
Romantismo portuguêsRomantismo português
Romantismo português
 
As origens da literatura portuguesa - Parte 2 - Humanismo
As origens da literatura portuguesa - Parte 2 - HumanismoAs origens da literatura portuguesa - Parte 2 - Humanismo
As origens da literatura portuguesa - Parte 2 - Humanismo
 
As origens da literatura portuguesa - Parte 1: Trovadorismo
As origens da literatura portuguesa - Parte 1: TrovadorismoAs origens da literatura portuguesa - Parte 1: Trovadorismo
As origens da literatura portuguesa - Parte 1: Trovadorismo
 
Carta
CartaCarta
Carta
 
Tipos de sujeito
Tipos de sujeitoTipos de sujeito
Tipos de sujeito
 
Texto, gênero e discurso
Texto, gênero e discursoTexto, gênero e discurso
Texto, gênero e discurso
 
Processos de formação de palavras - parte 2
Processos de formação de palavras - parte 2Processos de formação de palavras - parte 2
Processos de formação de palavras - parte 2
 
Processos de formação de palavras - parte 1
Processos de formação de palavras - parte 1Processos de formação de palavras - parte 1
Processos de formação de palavras - parte 1
 
Elementos estruturais da palavra
Elementos estruturais da palavraElementos estruturais da palavra
Elementos estruturais da palavra
 
Funções da linguagem
Funções da linguagem Funções da linguagem
Funções da linguagem
 
Adequação e inadequação linguística
Adequação e inadequação linguísticaAdequação e inadequação linguística
Adequação e inadequação linguística
 
Linguagem, língua, escrita e oralidade
Linguagem, língua, escrita e oralidadeLinguagem, língua, escrita e oralidade
Linguagem, língua, escrita e oralidade
 
Cultura linguagem e língua
Cultura linguagem e línguaCultura linguagem e língua
Cultura linguagem e língua
 
As formas literárias
As formas literáriasAs formas literárias
As formas literárias
 

Último

autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderautismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderLucliaResende1
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXHisrelBlog
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegrafernando846621
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...Unidad de Espiritualidad Eudista
 
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaFORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaBenigno Andrade Vieira
 
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiCruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiMary Alvarenga
 
Caça palavras - BULLYING
Caça palavras  -  BULLYING  Caça palavras  -  BULLYING
Caça palavras - BULLYING Mary Alvarenga
 
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123JaineCarolaineLima
 
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -Mary Alvarenga
 
Aula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptx
Aula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptxAula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptx
Aula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptxMarceloDosSantosSoar3
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974AnaRitaFreitas7
 
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Colaborar Educacional
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxtaloAugusto8
 
Treinamento de Avaliação de Desempenho HBB
Treinamento de Avaliação de Desempenho HBBTreinamento de Avaliação de Desempenho HBB
Treinamento de Avaliação de Desempenho HBBDiegoFelicioTexeira
 
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Poder do convencimento,........... .
Poder do convencimento,...........         .Poder do convencimento,...........         .
Poder do convencimento,........... .WAGNERJESUSDACUNHA
 

Último (20)

Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdfAbordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
 
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderautismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
 
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
 
Boletim informativo Contacto - março 2024
Boletim informativo Contacto - março 2024Boletim informativo Contacto - março 2024
Boletim informativo Contacto - março 2024
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
 
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaFORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
 
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiCruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
 
Caça palavras - BULLYING
Caça palavras  -  BULLYING  Caça palavras  -  BULLYING
Caça palavras - BULLYING
 
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
 
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -
 
Aula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptx
Aula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptxAula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptx
Aula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptx
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
 
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
 
Treinamento de Avaliação de Desempenho HBB
Treinamento de Avaliação de Desempenho HBBTreinamento de Avaliação de Desempenho HBB
Treinamento de Avaliação de Desempenho HBB
 
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdfAbordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
 
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Poder do convencimento,........... .
Poder do convencimento,...........         .Poder do convencimento,...........         .
Poder do convencimento,........... .
 

Gênero textual: teatro

  • 2. TEATRO  Teatro é a arte de representar, através da qual atores assumem, durante algumas horas, papéis diferentes de suas atuações na vida real.  Mas é apenas no teatro que isso ocorre?  Não. Vemos essa arte também em filmes, minisséries, novelas etc.
  • 3. TEATRO  O gênero teatro pode ser definido como “um texto [...] encenado em que os diálogos são os que mais bem imitam as situações reais. Neles os personagens conversam entre si para dar ao espectador a sensação de estar dentro da cena. [...] A maneira como as coisas são ditas permite ao leitor fazer inferências sobre as características de cada personagem e compreender os conflitos da trama.” COSTA, Sérgio Roberto da. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. p. 146.
  • 4. TEATRO  Em um texto desse gênero, além da encenação, há outras características fundamentais.  São elas:  Por meio de palavras e gestos, atores apresentam um acontecimento, num espaço determinado.  O texto é formado por diálogos e dividido em atos e cenas.
  • 5. TEATRO  São elas:  Normalmente não há narrador, há apenas as falas, os gestos das personagens; a cada fala, uma personagem assume a primeira pessoa.  Por meio de rubricas (ou didascálias), geralmente colocadas com letras diferentes e/ou entre parênteses, ocorrem as descrições do cenário, do figurino, do ambiente ou da situação antes de cada ato.
  • 6. TEATRO  São elas:  Geralmente a sequência da ação dramática é constituída de exposição, conflito, complicação, clímax e desfecho.
  • 8. TRAGÉDIA E COMÉDIA  Na Antiguidade Clássica, os textos teatrais eram classificados como tragédia ou comédia.  Para Aristóteles, a tragédia imita a ação de homens nobres e de caráter superior, sendo capaz de causar terror e piedade em quem assiste a ela ou a lê.  A comédia, por outro lado, era a imitação de homens inferiores, ou seja, "do povo", possuidores de vícios e que viviam situações ridículas.
  • 10. TRAGÉDIA E COMÉDIA  Segundo Aristóteles, o texto literário, inclusive a obra teatral, é imitação das atitudes naturais do homem.  Atualmente, as representações são feitas, na sua maioria, com a incorporação de roupas, atitudes e vozes distintas das dos atores e atrizes.  Antes, no teatro grego, eram feitas, também, por meio de máscaras.
  • 11. O USO DE MÁSCARAS  O teatro grego nasceu por volta do século VI a.C., em Atenas, com apresentações em festivais sagrados relacionados ao deus Dioniso (Baco, na mitologia latina).  Segundo a tradição, com a tragédia e a comédiá bem organizadas, é o ator e teatrólogo Téspis quem dá origem à representação individualizada, apresentando-se com uma máscara de linho.
  • 12. O USO DE MÁSCARAS  A máscara possibilita ao homem assumir novas ideias e atitudes, pois garante o anonimato.  Assim, surgiram as festas populares mascaradas, como o carnaval.  Mais tarde, na época do Renascimento (século XVI), as máscaras voltaram a fazer sucesso no teatro popular italiano conhecido como Commedia dell’arte, em que os atores representam tipos fixos. Assim, a representação seria fiel ao tipo que se desejava transmitir.
  • 13. O USO DE MÁSCARAS  Essa tradição europeia foi se modificando, chegando aos espetáculos circenses, em que a figura do "palhaço", ainda que desprovida de máscara, apresenta-se com maquiagem excessiva, que lhe esconde o rosto, ajudando a criar uma personalidade diferente da do ator.  No Oriente, especialmente na Índia, no Japão e na China, é tradicional o uso de pinturas que modificam os rostos, como as máscaras, o que permite a criação de vários tipos.
  • 14. O USO DE MÁSCARAS  Nas comunidades africanas, as máscaras têm o poder de tirar os homens da condição de mortais e de colocá-los ao lado dos deuses. O artista, ao se valer da máscara, busca se aproximar da espiritualidade que ela contém.  Para povos africanos, as árvores cortadas para a confecção das máscaras possuem uma alma.
  • 15. MÁSCARAS SOCIAIS  As só fazem sentido quando são "vestidas" por alguém e demonstram toda a simbologia por trás do seu uso.  O velho pode se tornar jovem, o feliz transforma-se em triste, o bom moço em assassino etc.  O jogo teatral das máscaras proporciona ao ser humano deixar de ser quem ele realmente é e criar uma personagem diferente para si mesmo.
  • 16. MÁSCARAS SOCIAIS  As só fazem sentido quando são "vestidas" por alguém e demonstram toda a simbologia por trás do seu uso.  O velho pode se tornar jovem, o feliz transforma-se em triste, o bom moço em assassino etc.  O jogo teatral das máscaras proporciona ao ser humano deixar de ser quem ele realmente é e criar uma personagem diferente para si mesmo.