2. TEATRO
Teatro é a arte de representar, através da qual
atores assumem, durante algumas horas,
papéis diferentes de suas atuações na vida real.
Mas é apenas no teatro que isso ocorre?
Não. Vemos essa arte também em filmes,
minisséries, novelas etc.
3. TEATRO
O gênero teatro pode ser definido como “um
texto [...] encenado em que os diálogos são os
que mais bem imitam as situações reais. Neles
os personagens conversam entre si para dar ao
espectador a sensação de estar dentro da cena.
[...] A maneira como as coisas são ditas
permite ao leitor fazer inferências sobre as
características de cada personagem e
compreender os conflitos da trama.”
COSTA, Sérgio Roberto da. Dicionário de gêneros textuais. Belo
Horizonte: Autêntica, 2008. p. 146.
4. TEATRO
Em um texto desse gênero, além da encenação,
há outras características fundamentais.
São elas:
Por meio de palavras e gestos, atores
apresentam um acontecimento, num espaço
determinado.
O texto é formado por diálogos e dividido
em atos e cenas.
5. TEATRO
São elas:
Normalmente não há narrador, há apenas
as falas, os gestos das personagens; a cada
fala, uma personagem assume a primeira
pessoa.
Por meio de rubricas (ou didascálias),
geralmente colocadas com letras diferentes
e/ou entre parênteses, ocorrem as
descrições do cenário, do figurino, do
ambiente ou da situação antes de cada ato.
6. TEATRO
São elas:
Geralmente a sequência da ação dramática
é constituída de exposição, conflito,
complicação, clímax e desfecho.
8. TRAGÉDIA E COMÉDIA
Na Antiguidade Clássica, os textos teatrais eram
classificados como tragédia ou comédia.
Para Aristóteles, a tragédia imita a ação de
homens nobres e de caráter superior, sendo
capaz de causar terror e piedade em quem
assiste a ela ou a lê.
A comédia, por outro lado, era a imitação de
homens inferiores, ou seja, "do povo",
possuidores de vícios e que viviam situações
ridículas.
10. TRAGÉDIA E COMÉDIA
Segundo Aristóteles, o texto literário, inclusive a
obra teatral, é imitação das atitudes naturais do
homem.
Atualmente, as representações são feitas, na
sua maioria, com a incorporação de roupas,
atitudes e vozes distintas das dos atores e
atrizes.
Antes, no teatro grego, eram feitas, também, por
meio de máscaras.
11. O USO DE MÁSCARAS
O teatro grego nasceu por volta do século VI
a.C., em Atenas, com apresentações em
festivais sagrados relacionados ao deus Dioniso
(Baco, na mitologia latina).
Segundo a tradição, com a tragédia e a
comédiá bem organizadas, é o ator e teatrólogo
Téspis quem dá origem à representação
individualizada, apresentando-se com uma
máscara de linho.
12. O USO DE MÁSCARAS
A máscara possibilita ao homem assumir novas
ideias e atitudes, pois garante o anonimato.
Assim, surgiram as festas populares
mascaradas, como o carnaval.
Mais tarde, na época do Renascimento (século
XVI), as máscaras voltaram a fazer sucesso no
teatro popular italiano conhecido como
Commedia dell’arte, em que os atores
representam tipos fixos. Assim, a representação
seria fiel ao tipo que se desejava transmitir.
13. O USO DE MÁSCARAS
Essa tradição europeia foi se modificando,
chegando aos espetáculos circenses, em que a
figura do "palhaço", ainda que desprovida de
máscara, apresenta-se com maquiagem
excessiva, que lhe esconde o rosto, ajudando a
criar uma personalidade diferente da do ator.
No Oriente, especialmente na Índia, no Japão e
na China, é tradicional o uso de pinturas que
modificam os rostos, como as máscaras, o que
permite a criação de vários tipos.
14. O USO DE MÁSCARAS
Nas comunidades africanas, as máscaras têm o
poder de tirar os homens da condição de
mortais e de colocá-los ao lado dos deuses. O
artista, ao se valer da máscara, busca se
aproximar da espiritualidade que ela contém.
Para povos africanos, as árvores cortadas para
a confecção das máscaras possuem uma alma.
15. MÁSCARAS SOCIAIS
As só fazem sentido quando são "vestidas" por
alguém e demonstram toda a simbologia por
trás do seu uso.
O velho pode se tornar jovem, o feliz
transforma-se em triste, o bom moço em
assassino etc.
O jogo teatral das máscaras proporciona ao ser
humano deixar de ser quem ele realmente é e
criar uma personagem diferente para si mesmo.
16. MÁSCARAS SOCIAIS
As só fazem sentido quando são "vestidas" por
alguém e demonstram toda a simbologia por
trás do seu uso.
O velho pode se tornar jovem, o feliz
transforma-se em triste, o bom moço em
assassino etc.
O jogo teatral das máscaras proporciona ao ser
humano deixar de ser quem ele realmente é e
criar uma personagem diferente para si mesmo.