SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
A importância da lei 10.639/2003 para a educação dos afrodescendentes
Karem Leidiane Silveira dos Santos1
karem_ri@hotmail.com
Tonia Maria Oliveira da Silva2
toniaoliveirasilva@gmail.com
Wilverson Rodrigo S. de Melo3
w.rodrigohistoriador@bol.com.br
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele ou
por sua origem. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se
elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar” (Nelson
Mandela).
RESUMO: este resumo expandido trata-se de um estudo teórico e uma observação luz
das legislações sobre a educação dos negros, que lhe eram negada ao longo de sua
história, e os povos afrodescendentes através de várias lutas e movimentos foram
conseguindo orientações, diretrizes e ações especificas à necessidade do povo negro. A
implementação da lei 10.639/2003 foi fruto das constantes reinvindicações do
Movimento Negro, um marco no que tange à educação, a lei estabelece a
obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras nos estabelecimentos
educacionais. No intuito de valorizar a diversidade cultural presente na formação da
sociedade brasileira e de resgatar a cidadania e identidade da população negra do Brasil.
PALAVRAS-CHAVE: afrodescendentes, educação, lei 10.639/2003.
INTRODUÇÃO: Diversas políticas de reparações, reconhecimento e valorização da
população afro-brasileira vem sendo implementadas resultado dos anseios sociais dos
negros principalmente dos movimentos organizados, uma dessas iniciativas é a lei
10.639/2003 que estabelece a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-
brasileiras e africanas. Esta lei envolve a formação e capacitação dos professores,
material didático pedagógicos adequados, projetos educacionais que combata o racismo,
a lei 10.639/2003 foi criada com intuito de levar para a sala de aula mais sobre a cultura
afro-brasileira e africana propondo novas diretrizes.
MÉTODO: o respectivo artigo teve como pesquisa o método bibliográfico , analisando
os referentes textos para melhor embasamentos contextual do referido trabalho.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
1 Acadêmico do Curso,semestre tal....
2 Acadêmico do Curso,semestre tal
3 Orientador e Co autor,Docente na UFOPA, Doutorando em História Contemporânea pela Universidade
de Évora (Portugal).
Devido ao tráfico negreiro, muitos africanos foram arrancados da África e escravizados em
outros continentes. Com isso, costumes, tradições e até mesmo a educação que lhes era
repassada em seu convívio familiar e em sua comunidade de geração em geração foram
bloqueadas, educação essa que era aprendida em todos os lugares e de diversas formas.
Conforme BRANDÃO diz que:
“A educação existe onde não há escola e por toda parte pode haver
redese estruturassociaisde transferênciade saberde umageração a
outra, onde ainda foi sequer criada a sombra de algum modelo de
ensino formal e centralizado”.
O direito a educação e a escola para os negros, era um direito que lhes vinha sendo
negado ao longo de sua história. O direito a educação mesclava-se a outras lutas como
direito pelo reconhecimento de identidade, pelo direito a memória e pela sua cultura.
Através das lutas travadas pelos povos afrodescendentes, o direito a educação ao longo
dos tempos vem ganhando um certo olhar diferente, com criações de políticas públicas
especificas para os povos tradicionais.
A Constituição Federal do Brasil de 1988 foi um importante marco para a
democratização da educação que contempla no artigo 205 que:
“A educação direito de todos e dever do estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade
visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Assim, as oportunidades são oferecidas indistintamente para todas as pessoas seja qual
for sua religião, cor, raça e etnia favorecendo o desenvolvimento físico, mental e moral
para as condições de liberdade e dignidade. A educação é a capacidade aonde se exerce
o direito à cidadania, é onde o ser humano constrói e reconstrói sua identidade, valoriza
as diferenças e prepara para o mercado de trabalho.
No entanto, os povos afrodescendentes através de reivindicações ganharam o direito da
educação escolar que resgaste, a valorização de sua identidade, da memória coletiva,
das línguas, das práticas culturais, relatos orais, das tradições e territorialidade, porém, o
histórico das desigualdades, violência e discriminações afetam a esses povos a garantia
de uma escola que lhes assegure o respeito aos seus valores culturais.
Os quilombolas também entendidos como povos tradicionais lutaram por políticas
públicas destinadas a eles que considerem a sua inter-relação com as questões históricas
políticas, econômicas, sociais, culturais e educacionais.
A oferta da educação escolar para as comunidades quilombolas faz parte do direito á
educação; porém, o histórico de desigualdades, violência e discriminações que recai
sobre esses povos afeta a garantia do seu direito á educação. Nesse sentido, atendendo
aos mesmos preceitos constitucionais, pode-se afirmar que é direito da população
quilombola ter a garantia de uma escola que lhe assegure sua formação básica e o
respeito aos seus valores culturais.Com isso tem que haver orientações e ações
especificas na política educacional e curricular.
A elaboração das Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação Escolar Quilombola
segue as orientações das diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para educação básica.
De acordo com tais Diretrizes:
A Educação Escolar Quilombola é desenvolvida em unidades
educacionais inscritas em suas terras e cultura, requerendo
pedagogia própria em respeito á especificidade étnico-cultural
de cada comunidade e formação especifica do seu quadro
docente, observado os princípios constitucionais, a base nacional
comum e os princípios que orientam a educação básica
brasileira. Na estruturação e no funcionamento das escolas
quilombolas, deve ser reconhecida e valorizada sua diversidade
cultural. ( p.42)
O grande desafio da escola é reconhecer a diversidade como parte inseparável da
identidade e conhecer a riqueza representada por essa diversidade etnocultural que
compõe o povo brasileiro, investindo na superação de qualquer tipo de discriminação e
valorizando a trajetória dos grupos tradicionais que compõe a sociedade. Nesse sentido,
a escola deve ser o local de aprendizagem de que as regras do espaço público permitem
a igualdade, dos diferentes.
Para tanto, apropriamo-nos de ROCHA, que diz:
“A grande tarefa do campo da educação há de ser a busca de
caminhos e métodos para rever o que se ensina e como se
ensinam, nas escolas públicas e privadas, as questões que dizem
a respeito ao mundo da comunidade negra. A educação é um
campo com sequelas profundas de racismo, para não dizer o
veículo de comunicação da ideologia branca” (1998, p.56).
No ano de 2003, com a implementação da lei 10.639/2003, a mesma teve como função
responder às antigas reivindicações do Movimento Negro. À luz do alcance da
dinâmica das relações sociais no âmbito da educação, esse reconhecimento figura como
passo importante, uma condição necessária para enfrentarmos o racismo brasileiro. Com
isso, educação dos negros ganhou um apoio no que tange á educação. A lei 10.639/2003
alterou a lei 9394/96, estabelecendo a obrigatoriedade do ensino da história e cultura
afro-brasileiras e africanas.
A lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003 é um marco histórico. Ela
simboliza, simultaneamente, um ponto de chegada das lutas
antirracistas no Brasil e um ponto de partida para a renovação
da qualidade social da educação brasileira. Ciente desses
desafios, o Conselho Nacional de Educação, já em 2004,
dedicou-se ao tema e, em diálogo com reivindicações
históricas dos movimentos sociais, em especial do movimento
negro, elaborou parecer e exarou resolução, homologada pelo
Ministério da Educação, no sentido de orientar os sistemas de
ensino e as instituições dedicadas à educação, para que
dediquem cuidadosa atenção à incorporação da diversidade
étnicoracial da sociedade brasileira nas práticas escolares
(BRASIL, 2009, p. 9).
A lei 10.639/2003 foi fundamental nas condutas e comportamentos no que diz respeito a
diversidade étnico-racial, excluindo-se assim parcialmente os preconceitos.
Art.26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e
médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino
sobre história e cultura afro-brasileira.
§ 1. O conteúdo programático a que se refere o caput deste
artigo incluirá o estudo da história da África e dos africanos,
aluta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na
formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do
povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes a
história do Brasil.
§ 2. Os conteúdos referentes á história e cultura afro-brasileira
serão ministradas no âmbito de todo o currículo escolar, em
especial nas áreas de educação artística, e de literatura e história
brasileira.
O racismo é a pior forma de discriminação porque o discriminado não pode mudar as
características sociais, o racismo é uma prática discriminatória que se pauta na noção da
raça, cor, etnia.
De acordo com essa linha de raciocínio:
O racismo como ideologia elaborada, é fruto da ciência europeia
a serviço da dominação sobre a América, Ásia e África. A
ideologia racista se manifesta a partir do tráfico escravo[...]
(Memmi apud PERREIRA,1978, P.22)
A escola faz parte de um contexto social, recebendo pessoas de diversas realidades, uma
educação antirracista não só proporciona o bem estar do ser humano, em geral, como
também promove a construção saudável da democracia e da cidadania.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Pela educação pode-se combater, no plano das atitudes, a discriminação manifestada em
gestos, comportamentos e palavras. Com isso, A disciplina de educação e relações
étnico-raciais visa reparações, reconhecimento valorização de identidade, da cultura e
das histórias dos negros indistintamente para o ensino e para a aprendizagem.
A busca pela questão de raça nas leis educacionais foi uma tentativa de demonstrar que
elas refletem a tensão presente na sociedade. De um lado, pela invisibilidade da raça,
ora pelo mito da democracia.
REFERÊNCIAS:
BRANDÃO, Carlos R. O que é educação. São Paulo: Braziliense,2007. ( coleção
primeiros passos;20) .
BRASIL, Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico—
raciais e para o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana, Brasília:
junho,2005.
BRASIL. Lei nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e
Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil, Brasília, DF, 10 de janeiro de 2003.
Pereira, José Maria Nunes, colonialismo, Racismo, Descolonização, Revista Estudos
Afro-asiaticos, n.2maio/agosto.1978
ROCHA, José Geraldo da. Teologia e negritude. Santa Maria, Pallotti,1998.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

O ensino de História e Cultura Afro-brasileira a Distancia
O ensino de História e Cultura Afro-brasileira a DistanciaO ensino de História e Cultura Afro-brasileira a Distancia
O ensino de História e Cultura Afro-brasileira a DistanciaZelinda Barros
 
Inclusao da historia cultura afro-brasileira e indigena nos currículos
Inclusao da historia cultura afro-brasileira e indigena nos currículosInclusao da historia cultura afro-brasileira e indigena nos currículos
Inclusao da historia cultura afro-brasileira e indigena nos currículosWilson
 
Literatura afro-brasileira e indígena na escola: A mediação docente na constr...
Literatura afro-brasileira e indígena na escola: A mediação docente na constr...Literatura afro-brasileira e indígena na escola: A mediação docente na constr...
Literatura afro-brasileira e indígena na escola: A mediação docente na constr...Instituto Uka
 
Uncme Diversidade
Uncme   DiversidadeUncme   Diversidade
Uncme Diversidadeuncmers
 
Cultura afro-brasileira
Cultura afro-brasileiraCultura afro-brasileira
Cultura afro-brasileiraculturaafro
 
OT Currículo e histórias indígena, africana e afro-brasileira
OT Currículo e histórias indígena, africana e afro-brasileiraOT Currículo e histórias indígena, africana e afro-brasileira
OT Currículo e histórias indígena, africana e afro-brasileiraClaudia Elisabete Silva
 
Escola e Diversidade Etnicorracial
Escola e Diversidade EtnicorracialEscola e Diversidade Etnicorracial
Escola e Diversidade EtnicorracialMARCIA GOMES FREIRE
 
Slide diretrizes étnico racial
Slide diretrizes étnico racialSlide diretrizes étnico racial
Slide diretrizes étnico racialdinhaess
 
História e cultura afro brasileira e indígena
História e cultura afro brasileira e indígenaHistória e cultura afro brasileira e indígena
História e cultura afro brasileira e indígenaValeria Santos
 
Leis 10.639 03 e 11.645-08 - retrospectiva
Leis 10.639 03 e 11.645-08 - retrospectivaLeis 10.639 03 e 11.645-08 - retrospectiva
Leis 10.639 03 e 11.645-08 - retrospectivaAlexandre da Rosa
 
Educação da Relações Étnico-Raciais - Apresentação Deborah Moema
Educação da Relações Étnico-Raciais -  Apresentação Deborah MoemaEducação da Relações Étnico-Raciais -  Apresentação Deborah Moema
Educação da Relações Étnico-Raciais - Apresentação Deborah Moemacoordenacaodiversidade
 
EducaçãO Anti Racista Caminhos Abertos Pela Lei 10639 03
EducaçãO Anti Racista Caminhos Abertos Pela Lei 10639 03EducaçãO Anti Racista Caminhos Abertos Pela Lei 10639 03
EducaçãO Anti Racista Caminhos Abertos Pela Lei 10639 03literatoliberato
 
Os mitos e lendas na dinâmica das religiões de matriz africana.
Os mitos e lendas na dinâmica das religiões de matriz africana.Os mitos e lendas na dinâmica das religiões de matriz africana.
Os mitos e lendas na dinâmica das religiões de matriz africana.Aline Sesti Cerutti
 
Artigo RIBEIRO, A. Lei 10.639 e o PEPIR-GO
Artigo RIBEIRO, A. Lei 10.639 e o PEPIR-GOArtigo RIBEIRO, A. Lei 10.639 e o PEPIR-GO
Artigo RIBEIRO, A. Lei 10.639 e o PEPIR-GOMara Ribeiro
 
08 as tecnologias de comunicação e a construção do conhecimento em comunidade...
08 as tecnologias de comunicação e a construção do conhecimento em comunidade...08 as tecnologias de comunicação e a construção do conhecimento em comunidade...
08 as tecnologias de comunicação e a construção do conhecimento em comunidade...primeiraopcao
 
Projeto diversidade
Projeto diversidadeProjeto diversidade
Projeto diversidadeMarly Correa
 

Mais procurados (20)

O ensino de História e Cultura Afro-brasileira a Distancia
O ensino de História e Cultura Afro-brasileira a DistanciaO ensino de História e Cultura Afro-brasileira a Distancia
O ensino de História e Cultura Afro-brasileira a Distancia
 
Implementação da Lei 10.639
Implementação da Lei 10.639Implementação da Lei 10.639
Implementação da Lei 10.639
 
Inclusao da historia cultura afro-brasileira e indigena nos currículos
Inclusao da historia cultura afro-brasileira e indigena nos currículosInclusao da historia cultura afro-brasileira e indigena nos currículos
Inclusao da historia cultura afro-brasileira e indigena nos currículos
 
Literatura afro-brasileira e indígena na escola: A mediação docente na constr...
Literatura afro-brasileira e indígena na escola: A mediação docente na constr...Literatura afro-brasileira e indígena na escola: A mediação docente na constr...
Literatura afro-brasileira e indígena na escola: A mediação docente na constr...
 
Lei 10639 .SALA DO PROFESSOR
Lei  10639 .SALA DO PROFESSORLei  10639 .SALA DO PROFESSOR
Lei 10639 .SALA DO PROFESSOR
 
Uncme Diversidade
Uncme   DiversidadeUncme   Diversidade
Uncme Diversidade
 
Cultura afro-brasileira
Cultura afro-brasileiraCultura afro-brasileira
Cultura afro-brasileira
 
OT Currículo e histórias indígena, africana e afro-brasileira
OT Currículo e histórias indígena, africana e afro-brasileiraOT Currículo e histórias indígena, africana e afro-brasileira
OT Currículo e histórias indígena, africana e afro-brasileira
 
Escola e Diversidade Etnicorracial
Escola e Diversidade EtnicorracialEscola e Diversidade Etnicorracial
Escola e Diversidade Etnicorracial
 
Slide diretrizes étnico racial
Slide diretrizes étnico racialSlide diretrizes étnico racial
Slide diretrizes étnico racial
 
História e cultura afro brasileira e indígena
História e cultura afro brasileira e indígenaHistória e cultura afro brasileira e indígena
História e cultura afro brasileira e indígena
 
Leis 10.639 03 e 11.645-08 - retrospectiva
Leis 10.639 03 e 11.645-08 - retrospectivaLeis 10.639 03 e 11.645-08 - retrospectiva
Leis 10.639 03 e 11.645-08 - retrospectiva
 
Educação da Relações Étnico-Raciais - Apresentação Deborah Moema
Educação da Relações Étnico-Raciais -  Apresentação Deborah MoemaEducação da Relações Étnico-Raciais -  Apresentação Deborah Moema
Educação da Relações Étnico-Raciais - Apresentação Deborah Moema
 
EducaçãO Anti Racista Caminhos Abertos Pela Lei 10639 03
EducaçãO Anti Racista Caminhos Abertos Pela Lei 10639 03EducaçãO Anti Racista Caminhos Abertos Pela Lei 10639 03
EducaçãO Anti Racista Caminhos Abertos Pela Lei 10639 03
 
Os mitos e lendas na dinâmica das religiões de matriz africana.
Os mitos e lendas na dinâmica das religiões de matriz africana.Os mitos e lendas na dinâmica das religiões de matriz africana.
Os mitos e lendas na dinâmica das religiões de matriz africana.
 
Artigo26ldb
Artigo26ldbArtigo26ldb
Artigo26ldb
 
Lei 11.645
Lei 11.645Lei 11.645
Lei 11.645
 
Artigo RIBEIRO, A. Lei 10.639 e o PEPIR-GO
Artigo RIBEIRO, A. Lei 10.639 e o PEPIR-GOArtigo RIBEIRO, A. Lei 10.639 e o PEPIR-GO
Artigo RIBEIRO, A. Lei 10.639 e o PEPIR-GO
 
08 as tecnologias de comunicação e a construção do conhecimento em comunidade...
08 as tecnologias de comunicação e a construção do conhecimento em comunidade...08 as tecnologias de comunicação e a construção do conhecimento em comunidade...
08 as tecnologias de comunicação e a construção do conhecimento em comunidade...
 
Projeto diversidade
Projeto diversidadeProjeto diversidade
Projeto diversidade
 

Destaque

Consumo colaborativo, consumo responsable, la generación g
Consumo colaborativo, consumo responsable, la generación gConsumo colaborativo, consumo responsable, la generación g
Consumo colaborativo, consumo responsable, la generación gGloria Ortega
 
How do we use our senses?
 How do we use our senses? How do we use our senses?
How do we use our senses?DrSarahAyoub
 
Regimento eleitoral eleicoes ami 2015
Regimento  eleitoral eleicoes ami 2015Regimento  eleitoral eleicoes ami 2015
Regimento eleitoral eleicoes ami 2015Fabricio Fontes
 
Fall 2016 OPT Presentation
Fall 2016 OPT PresentationFall 2016 OPT Presentation
Fall 2016 OPT PresentationVickey Edge
 
Menú basal escoles setembre
Menú basal escoles setembreMenú basal escoles setembre
Menú basal escoles setembreescsantacaterina
 
Practical training general for career services
Practical training general for career servicesPractical training general for career services
Practical training general for career servicesVickey Edge
 
Barómetro Global de RH
Barómetro Global de RHBarómetro Global de RH
Barómetro Global de RHjoanabarrosmp
 
Fluxogramas
FluxogramasFluxogramas
Fluxogramasphilhote
 
How temperature changes matter
How temperature changes matterHow temperature changes matter
How temperature changes matterDrSarahAyoub
 
Lupus eritematoso guia clinica
Lupus eritematoso guia clinicaLupus eritematoso guia clinica
Lupus eritematoso guia clinicaJamil Ramón
 

Destaque (17)

Consumo colaborativo, consumo responsable, la generación g
Consumo colaborativo, consumo responsable, la generación gConsumo colaborativo, consumo responsable, la generación g
Consumo colaborativo, consumo responsable, la generación g
 
Rfrm en
Rfrm enRfrm en
Rfrm en
 
How do we use our senses?
 How do we use our senses? How do we use our senses?
How do we use our senses?
 
Regimento eleitoral eleicoes ami 2015
Regimento  eleitoral eleicoes ami 2015Regimento  eleitoral eleicoes ami 2015
Regimento eleitoral eleicoes ami 2015
 
Fall 2016 OPT Presentation
Fall 2016 OPT PresentationFall 2016 OPT Presentation
Fall 2016 OPT Presentation
 
Dec newsletter
Dec newsletterDec newsletter
Dec newsletter
 
Hi mary
Hi maryHi mary
Hi mary
 
Menú basal escoles setembre
Menú basal escoles setembreMenú basal escoles setembre
Menú basal escoles setembre
 
침대
침대침대
침대
 
Practical training general for career services
Practical training general for career servicesPractical training general for career services
Practical training general for career services
 
Barómetro Global de RH
Barómetro Global de RHBarómetro Global de RH
Barómetro Global de RH
 
Fluxogramas
FluxogramasFluxogramas
Fluxogramas
 
How temperature changes matter
How temperature changes matterHow temperature changes matter
How temperature changes matter
 
The Leadership Principle™ in Action – Women in Leadership
The Leadership Principle™ in Action – Women in LeadershipThe Leadership Principle™ in Action – Women in Leadership
The Leadership Principle™ in Action – Women in Leadership
 
Lupus eritematoso guia clinica
Lupus eritematoso guia clinicaLupus eritematoso guia clinica
Lupus eritematoso guia clinica
 
Hybride Entwicklung mit Ionic
Hybride Entwicklung mit IonicHybride Entwicklung mit Ionic
Hybride Entwicklung mit Ionic
 
January Investor Presentation
January Investor PresentationJanuary Investor Presentation
January Investor Presentation
 

Semelhante a Artigo de karem e tonia

história e cultura afro brasileira e africana
história e cultura afro brasileira e africanahistória e cultura afro brasileira e africana
história e cultura afro brasileira e africanaculturaafro
 
Slide_de_Socialização_de_Estágio - Estágio III - Nilson.pptx
Slide_de_Socialização_de_Estágio - Estágio III - Nilson.pptxSlide_de_Socialização_de_Estágio - Estágio III - Nilson.pptx
Slide_de_Socialização_de_Estágio - Estágio III - Nilson.pptxMonalisaNavarro
 
11 cultura afro brasileira e cultura indígena
11 cultura afro brasileira e cultura indígena11 cultura afro brasileira e cultura indígena
11 cultura afro brasileira e cultura indígenaprimeiraopcao
 
Projeto Pérola negra
Projeto Pérola negraProjeto Pérola negra
Projeto Pérola negranogcaritas
 
Relações étnicos raciais e a prática do bibliotecário
Relações étnicos raciais e a prática do bibliotecárioRelações étnicos raciais e a prática do bibliotecário
Relações étnicos raciais e a prática do bibliotecárioDandara Lima
 
Quinzena Da Consciencia Negra
Quinzena Da Consciencia NegraQuinzena Da Consciencia Negra
Quinzena Da Consciencia Negraculturaafro
 
Forum Versão Preliminar
Forum Versão  PreliminarForum Versão  Preliminar
Forum Versão Preliminarculturaafro
 
CIÊNCIAS E AFRICANIDADES: IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639 ATRAVÉS DA FORMAÇÃO DE ...
CIÊNCIAS E AFRICANIDADES: IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639 ATRAVÉS DA FORMAÇÃO DE ...CIÊNCIAS E AFRICANIDADES: IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639 ATRAVÉS DA FORMAÇÃO DE ...
CIÊNCIAS E AFRICANIDADES: IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639 ATRAVÉS DA FORMAÇÃO DE ...Linconly Jesus
 
2011 rachel ruabaptistabakke_v_orig
2011 rachel ruabaptistabakke_v_orig2011 rachel ruabaptistabakke_v_orig
2011 rachel ruabaptistabakke_v_origThiago Borges
 
Projetodiversidade 131103135555-phpapp02
Projetodiversidade 131103135555-phpapp02Projetodiversidade 131103135555-phpapp02
Projetodiversidade 131103135555-phpapp02maluryan
 
Resenha: Aprender, ensinar e relações étnico-raciais no Brasil
Resenha: Aprender, ensinar e relações étnico-raciais no BrasilResenha: Aprender, ensinar e relações étnico-raciais no Brasil
Resenha: Aprender, ensinar e relações étnico-raciais no BrasilWaleska Medeiros de Souza
 
Ensino da história e diversidade cultural
Ensino da história e diversidade culturalEnsino da história e diversidade cultural
Ensino da história e diversidade culturalSUPORTE EDUCACIONAL
 
Ensino da história e diversidade cultural
Ensino da história e diversidade culturalEnsino da história e diversidade cultural
Ensino da história e diversidade culturalSUPORTE EDUCACIONAL
 
Entre o que diz a lei 10.639 03 e as novas práticas escolares um estudo de ca...
Entre o que diz a lei 10.639 03 e as novas práticas escolares um estudo de ca...Entre o que diz a lei 10.639 03 e as novas práticas escolares um estudo de ca...
Entre o que diz a lei 10.639 03 e as novas práticas escolares um estudo de ca...UNEB
 
PRECONCEITO_RACIAL_CONTEXTUALZICAO_HISTORICA_RELACOES_ETNICO_RACIAIS.pdf
PRECONCEITO_RACIAL_CONTEXTUALZICAO_HISTORICA_RELACOES_ETNICO_RACIAIS.pdfPRECONCEITO_RACIAL_CONTEXTUALZICAO_HISTORICA_RELACOES_ETNICO_RACIAIS.pdf
PRECONCEITO_RACIAL_CONTEXTUALZICAO_HISTORICA_RELACOES_ETNICO_RACIAIS.pdfimonilps
 
Palestra Curitiba Faxinal Do CéU 13 O4 09
Palestra Curitiba Faxinal Do CéU 13  O4  09Palestra Curitiba Faxinal Do CéU 13  O4  09
Palestra Curitiba Faxinal Do CéU 13 O4 09culturaafro
 

Semelhante a Artigo de karem e tonia (20)

história e cultura afro brasileira e africana
história e cultura afro brasileira e africanahistória e cultura afro brasileira e africana
história e cultura afro brasileira e africana
 
Slide_de_Socialização_de_Estágio - Estágio III - Nilson.pptx
Slide_de_Socialização_de_Estágio - Estágio III - Nilson.pptxSlide_de_Socialização_de_Estágio - Estágio III - Nilson.pptx
Slide_de_Socialização_de_Estágio - Estágio III - Nilson.pptx
 
11 cultura afro brasileira e cultura indígena
11 cultura afro brasileira e cultura indígena11 cultura afro brasileira e cultura indígena
11 cultura afro brasileira e cultura indígena
 
cultura afro
cultura afrocultura afro
cultura afro
 
Projeto Pérola negra
Projeto Pérola negraProjeto Pérola negra
Projeto Pérola negra
 
Relações étnicos raciais e a prática do bibliotecário
Relações étnicos raciais e a prática do bibliotecárioRelações étnicos raciais e a prática do bibliotecário
Relações étnicos raciais e a prática do bibliotecário
 
Quinzena Da Consciencia Negra
Quinzena Da Consciencia NegraQuinzena Da Consciencia Negra
Quinzena Da Consciencia Negra
 
Forum Versão Preliminar
Forum Versão  PreliminarForum Versão  Preliminar
Forum Versão Preliminar
 
Paper africa
Paper africaPaper africa
Paper africa
 
CIÊNCIAS E AFRICANIDADES: IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639 ATRAVÉS DA FORMAÇÃO DE ...
CIÊNCIAS E AFRICANIDADES: IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639 ATRAVÉS DA FORMAÇÃO DE ...CIÊNCIAS E AFRICANIDADES: IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639 ATRAVÉS DA FORMAÇÃO DE ...
CIÊNCIAS E AFRICANIDADES: IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639 ATRAVÉS DA FORMAÇÃO DE ...
 
2011 rachel ruabaptistabakke_v_orig
2011 rachel ruabaptistabakke_v_orig2011 rachel ruabaptistabakke_v_orig
2011 rachel ruabaptistabakke_v_orig
 
Projetodiversidade 131103135555-phpapp02
Projetodiversidade 131103135555-phpapp02Projetodiversidade 131103135555-phpapp02
Projetodiversidade 131103135555-phpapp02
 
Culinária afro brasileira
Culinária afro brasileiraCulinária afro brasileira
Culinária afro brasileira
 
Resenha: Aprender, ensinar e relações étnico-raciais no Brasil
Resenha: Aprender, ensinar e relações étnico-raciais no BrasilResenha: Aprender, ensinar e relações étnico-raciais no Brasil
Resenha: Aprender, ensinar e relações étnico-raciais no Brasil
 
Ensino da história e diversidade cultural
Ensino da história e diversidade culturalEnsino da história e diversidade cultural
Ensino da história e diversidade cultural
 
Ensino da história e diversidade cultural
Ensino da história e diversidade culturalEnsino da história e diversidade cultural
Ensino da história e diversidade cultural
 
Entre o que diz a lei 10.639 03 e as novas práticas escolares um estudo de ca...
Entre o que diz a lei 10.639 03 e as novas práticas escolares um estudo de ca...Entre o que diz a lei 10.639 03 e as novas práticas escolares um estudo de ca...
Entre o que diz a lei 10.639 03 e as novas práticas escolares um estudo de ca...
 
PRECONCEITO_RACIAL_CONTEXTUALZICAO_HISTORICA_RELACOES_ETNICO_RACIAIS.pdf
PRECONCEITO_RACIAL_CONTEXTUALZICAO_HISTORICA_RELACOES_ETNICO_RACIAIS.pdfPRECONCEITO_RACIAL_CONTEXTUALZICAO_HISTORICA_RELACOES_ETNICO_RACIAIS.pdf
PRECONCEITO_RACIAL_CONTEXTUALZICAO_HISTORICA_RELACOES_ETNICO_RACIAIS.pdf
 
Projeto Afro 2023.doc
Projeto Afro 2023.docProjeto Afro 2023.doc
Projeto Afro 2023.doc
 
Palestra Curitiba Faxinal Do CéU 13 O4 09
Palestra Curitiba Faxinal Do CéU 13  O4  09Palestra Curitiba Faxinal Do CéU 13  O4  09
Palestra Curitiba Faxinal Do CéU 13 O4 09
 

Último

Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira partecoletivoddois
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOBiatrizGomes1
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...LuizHenriquedeAlmeid6
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdfDemetrio Ccesa Rayme
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfAnaGonalves804156
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?MrciaRocha48
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdfProfGleide
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 

Último (20)

Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 

Artigo de karem e tonia

  • 1. A importância da lei 10.639/2003 para a educação dos afrodescendentes Karem Leidiane Silveira dos Santos1 karem_ri@hotmail.com Tonia Maria Oliveira da Silva2 toniaoliveirasilva@gmail.com Wilverson Rodrigo S. de Melo3 w.rodrigohistoriador@bol.com.br “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele ou por sua origem. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar” (Nelson Mandela). RESUMO: este resumo expandido trata-se de um estudo teórico e uma observação luz das legislações sobre a educação dos negros, que lhe eram negada ao longo de sua história, e os povos afrodescendentes através de várias lutas e movimentos foram conseguindo orientações, diretrizes e ações especificas à necessidade do povo negro. A implementação da lei 10.639/2003 foi fruto das constantes reinvindicações do Movimento Negro, um marco no que tange à educação, a lei estabelece a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras nos estabelecimentos educacionais. No intuito de valorizar a diversidade cultural presente na formação da sociedade brasileira e de resgatar a cidadania e identidade da população negra do Brasil. PALAVRAS-CHAVE: afrodescendentes, educação, lei 10.639/2003. INTRODUÇÃO: Diversas políticas de reparações, reconhecimento e valorização da população afro-brasileira vem sendo implementadas resultado dos anseios sociais dos negros principalmente dos movimentos organizados, uma dessas iniciativas é a lei 10.639/2003 que estabelece a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro- brasileiras e africanas. Esta lei envolve a formação e capacitação dos professores, material didático pedagógicos adequados, projetos educacionais que combata o racismo, a lei 10.639/2003 foi criada com intuito de levar para a sala de aula mais sobre a cultura afro-brasileira e africana propondo novas diretrizes. MÉTODO: o respectivo artigo teve como pesquisa o método bibliográfico , analisando os referentes textos para melhor embasamentos contextual do referido trabalho. RESULTADOS E DISCUSSÃO: 1 Acadêmico do Curso,semestre tal.... 2 Acadêmico do Curso,semestre tal 3 Orientador e Co autor,Docente na UFOPA, Doutorando em História Contemporânea pela Universidade de Évora (Portugal).
  • 2. Devido ao tráfico negreiro, muitos africanos foram arrancados da África e escravizados em outros continentes. Com isso, costumes, tradições e até mesmo a educação que lhes era repassada em seu convívio familiar e em sua comunidade de geração em geração foram bloqueadas, educação essa que era aprendida em todos os lugares e de diversas formas. Conforme BRANDÃO diz que: “A educação existe onde não há escola e por toda parte pode haver redese estruturassociaisde transferênciade saberde umageração a outra, onde ainda foi sequer criada a sombra de algum modelo de ensino formal e centralizado”. O direito a educação e a escola para os negros, era um direito que lhes vinha sendo negado ao longo de sua história. O direito a educação mesclava-se a outras lutas como direito pelo reconhecimento de identidade, pelo direito a memória e pela sua cultura. Através das lutas travadas pelos povos afrodescendentes, o direito a educação ao longo dos tempos vem ganhando um certo olhar diferente, com criações de políticas públicas especificas para os povos tradicionais. A Constituição Federal do Brasil de 1988 foi um importante marco para a democratização da educação que contempla no artigo 205 que: “A educação direito de todos e dever do estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Assim, as oportunidades são oferecidas indistintamente para todas as pessoas seja qual for sua religião, cor, raça e etnia favorecendo o desenvolvimento físico, mental e moral para as condições de liberdade e dignidade. A educação é a capacidade aonde se exerce o direito à cidadania, é onde o ser humano constrói e reconstrói sua identidade, valoriza as diferenças e prepara para o mercado de trabalho. No entanto, os povos afrodescendentes através de reivindicações ganharam o direito da educação escolar que resgaste, a valorização de sua identidade, da memória coletiva, das línguas, das práticas culturais, relatos orais, das tradições e territorialidade, porém, o histórico das desigualdades, violência e discriminações afetam a esses povos a garantia de uma escola que lhes assegure o respeito aos seus valores culturais. Os quilombolas também entendidos como povos tradicionais lutaram por políticas públicas destinadas a eles que considerem a sua inter-relação com as questões históricas políticas, econômicas, sociais, culturais e educacionais. A oferta da educação escolar para as comunidades quilombolas faz parte do direito á educação; porém, o histórico de desigualdades, violência e discriminações que recai sobre esses povos afeta a garantia do seu direito á educação. Nesse sentido, atendendo aos mesmos preceitos constitucionais, pode-se afirmar que é direito da população
  • 3. quilombola ter a garantia de uma escola que lhe assegure sua formação básica e o respeito aos seus valores culturais.Com isso tem que haver orientações e ações especificas na política educacional e curricular. A elaboração das Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação Escolar Quilombola segue as orientações das diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para educação básica. De acordo com tais Diretrizes: A Educação Escolar Quilombola é desenvolvida em unidades educacionais inscritas em suas terras e cultura, requerendo pedagogia própria em respeito á especificidade étnico-cultural de cada comunidade e formação especifica do seu quadro docente, observado os princípios constitucionais, a base nacional comum e os princípios que orientam a educação básica brasileira. Na estruturação e no funcionamento das escolas quilombolas, deve ser reconhecida e valorizada sua diversidade cultural. ( p.42) O grande desafio da escola é reconhecer a diversidade como parte inseparável da identidade e conhecer a riqueza representada por essa diversidade etnocultural que compõe o povo brasileiro, investindo na superação de qualquer tipo de discriminação e valorizando a trajetória dos grupos tradicionais que compõe a sociedade. Nesse sentido, a escola deve ser o local de aprendizagem de que as regras do espaço público permitem a igualdade, dos diferentes. Para tanto, apropriamo-nos de ROCHA, que diz: “A grande tarefa do campo da educação há de ser a busca de caminhos e métodos para rever o que se ensina e como se ensinam, nas escolas públicas e privadas, as questões que dizem a respeito ao mundo da comunidade negra. A educação é um campo com sequelas profundas de racismo, para não dizer o veículo de comunicação da ideologia branca” (1998, p.56). No ano de 2003, com a implementação da lei 10.639/2003, a mesma teve como função responder às antigas reivindicações do Movimento Negro. À luz do alcance da dinâmica das relações sociais no âmbito da educação, esse reconhecimento figura como passo importante, uma condição necessária para enfrentarmos o racismo brasileiro. Com isso, educação dos negros ganhou um apoio no que tange á educação. A lei 10.639/2003 alterou a lei 9394/96, estabelecendo a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileiras e africanas. A lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003 é um marco histórico. Ela simboliza, simultaneamente, um ponto de chegada das lutas antirracistas no Brasil e um ponto de partida para a renovação da qualidade social da educação brasileira. Ciente desses desafios, o Conselho Nacional de Educação, já em 2004, dedicou-se ao tema e, em diálogo com reivindicações históricas dos movimentos sociais, em especial do movimento
  • 4. negro, elaborou parecer e exarou resolução, homologada pelo Ministério da Educação, no sentido de orientar os sistemas de ensino e as instituições dedicadas à educação, para que dediquem cuidadosa atenção à incorporação da diversidade étnicoracial da sociedade brasileira nas práticas escolares (BRASIL, 2009, p. 9). A lei 10.639/2003 foi fundamental nas condutas e comportamentos no que diz respeito a diversidade étnico-racial, excluindo-se assim parcialmente os preconceitos. Art.26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre história e cultura afro-brasileira. § 1. O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da história da África e dos africanos, aluta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes a história do Brasil. § 2. Os conteúdos referentes á história e cultura afro-brasileira serão ministradas no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística, e de literatura e história brasileira. O racismo é a pior forma de discriminação porque o discriminado não pode mudar as características sociais, o racismo é uma prática discriminatória que se pauta na noção da raça, cor, etnia. De acordo com essa linha de raciocínio: O racismo como ideologia elaborada, é fruto da ciência europeia a serviço da dominação sobre a América, Ásia e África. A ideologia racista se manifesta a partir do tráfico escravo[...] (Memmi apud PERREIRA,1978, P.22) A escola faz parte de um contexto social, recebendo pessoas de diversas realidades, uma educação antirracista não só proporciona o bem estar do ser humano, em geral, como também promove a construção saudável da democracia e da cidadania. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
  • 5. Pela educação pode-se combater, no plano das atitudes, a discriminação manifestada em gestos, comportamentos e palavras. Com isso, A disciplina de educação e relações étnico-raciais visa reparações, reconhecimento valorização de identidade, da cultura e das histórias dos negros indistintamente para o ensino e para a aprendizagem. A busca pela questão de raça nas leis educacionais foi uma tentativa de demonstrar que elas refletem a tensão presente na sociedade. De um lado, pela invisibilidade da raça, ora pelo mito da democracia. REFERÊNCIAS: BRANDÃO, Carlos R. O que é educação. São Paulo: Braziliense,2007. ( coleção primeiros passos;20) . BRASIL, Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico— raciais e para o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana, Brasília: junho,2005. BRASIL. Lei nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 10 de janeiro de 2003. Pereira, José Maria Nunes, colonialismo, Racismo, Descolonização, Revista Estudos Afro-asiaticos, n.2maio/agosto.1978 ROCHA, José Geraldo da. Teologia e negritude. Santa Maria, Pallotti,1998.