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mews - o telémovel como novo meio de produção e difusão de notícias

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mews - o telémovel como novo meio de produção e difusão de notícias

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Culturas de Convergência nos Media. Doutoramento em Informação e Comunicação em Plataformas Digitais. Universidade do Porto e Universidade de Aveiro.

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mews - o telémovel como novo meio de produção e difusão de notícias

  1. 1. mews - o telémovel como novo meio de produção e difusão de notícias mews o telemóvel e as notícias numa cultura de convergência Pedro Jerónimo ICPD (PhD) | U. Porto + U. Aveiro Novembro de 2009 Foto de Luc Legay, licenciada (Creative Commons), em http://flickr.com/photos/luc/
  2. 2. “ Passamos mais tempo consumindo mídias no mundo ocidental do que fazendo qualquer outra coisa (até dormir)” “ Passamos mais tempo consumindo mídias no mundo ocidental do que fazendo qualquer outra coisa (até dormir)” (Farias Yakob in Jenkins, 2009)
  3. 3. anytime, anywhere anytime, anywhere Foto Nokia
  4. 4. dados estatísticos <ul><li>Telemóveis são a tecnologia com a penetração mais rápida da história (2000: 1 > 50; 2008: 1 > 3) </li></ul><ul><li>Banda larga móvel ultrapassa a fixa em 2008 </li></ul><ul><li>4,6 mil milhões de subscritores em 2009 </li></ul><ul><li>Conectividade e a mobilidade </li></ul><ul><li>Presença em vários sectores da sociedade (comunicação, entretenimento, moda, cultura, desporto, automóvel, média…) </li></ul>
  5. 5. dados estatísticos Uma década de Tecnologias da Informação e Comunicação (Fonte: ITU) Crescimento da banda larga móvel (Fonte: ITU)
  6. 6. que transformações nos média, na imprensa? que “nova” relação com as audiências? Que transformações nos média, na imprensa? Que “nova” relação com as audiências?
  7. 7. from ink to pixel from ink to pixel
  8. 8. dados estatísticos Fonte: The Pew Research Center for the People & the Press 2008
  9. 9. dados estatísticos <ul><li>Em Portugal a venda de jornais em banca tem sofrido oscilações (descidas pouco acentuadas) </li></ul><ul><li>Cresce o acesso aos conteúdos via Internet e telemóveis (pouco significativo em Portugal) </li></ul>
  10. 10. panorama dos media digitais <ul><li>“ Chicago Tribune”, EUA, foi o primeiro jornal a reproduzir conteúdos para a web , em 1993 </li></ul><ul><li>Em Portugal foi o “JN”, dois anos depois </li></ul><ul><li>Pouco aproveitamento do potencial da Internet por parte dos jornais portugueses (Bastos, 2000 e 2009), Castanheira (2004), Canavilhas (2005), Silva (2006) e Zamith (2008) </li></ul><ul><li>Falta de investimento e conservadorismo (empresas e jornalistas) justificam estagnação do ciberjornalismo português na última década (Bastos) </li></ul><ul><li>Média regionais pouco digitais (Jerónimo, 2009) </li></ul>
  11. 11. mobile news mobile news
  12. 12. dados estatísticos <ul><li>Telemóvel como quarta tela, depois do cinema, televisão e computador (Fidalgo e Canavilhas, 2009) </li></ul><ul><li>Dispositivos móveis o principal meio de acesso à Internet em 2020 (Internet Pew & American Life Project) </li></ul><ul><li>Mais baratos que os computadores, sempre ligados à rede e em qualquer lugar </li></ul><ul><li>Média têm mais um meio de difusão à disposição (depois do papel e da web, no caso da imprensa) </li></ul>
  13. 13. face a este cenário, que enquadramento para o ‘novo’ novo média, em Portugal? Face a este cenário, que enquadramento para o ‘novo’ novo média*, em Portugal? *Scolari (2009) in 1.º Encontro da Montanha – Jornalismo Móvel .
  14. 14. dados estatísticos <ul><li>As três operadoras nacionais (TMN, Vodafone e Optimus) oferecem serviços de televisão e notícias </li></ul><ul><li>TMN: “Lusa”, “TSF” e “Diário Digital” </li></ul><ul><li>Vodafone e Optimus: “Público” </li></ul>
  15. 15. panorama mobile <ul><li>Quase alheamento dos meios (LabCom, 2009) </li></ul><ul><li>“ Eu sou o Público do papel para saber tudo, da net para saber já e do telemóvel para saber onde quer que esteja” (Fidalgo e Canavilhas, 2009) </li></ul><ul><li>“ O que está no papel não se pode ‘queimar’ na web e, por sua vez, no mobile” (Martins in 1.º Encontro da Montanha – Jornalismo Móvel ) </li></ul><ul><li>Cobertura das eleições Europeias e Legislativas 2009 pela RTP é exemplo de excelência de MoJo </li></ul>
  16. 16. reportagem RTP
  17. 17. readers, listeners, viewers “ A internet treinou as pessoas para que elas recebessem as informações de uma forma social. Os repórteres têm de parar de encarar o seu público como um estorvo. (…) Os jornalistas online tem de encarar o leitor em primeira pessoa e dizer: 'isto nós sabemos e isto nós não sabemos'” Joshua Benton, jornalista, investigador e director do Nieman Journalism Lab (Universidade de Harvard, EUA), no MediaOn 2009 – 3.º Seminário Internacional de Jornalismo Online (São Paulo, Brasil, 27 a 29 de Outubro de 2009). readers, listeners, viewers
  18. 18. audiência activa e participativa <ul><li>Audiência activa e participativa. Telemóvel como ferramenta privilegiada à produção </li></ul><ul><li>Por vezes os conteúdos chegam primeiro à web por intermédio da audiência do que dos média </li></ul><ul><li>Papel do jornalista fundamental, para escolher o que é ou não notícia (gatekeeper) </li></ul><ul><li>“ Pequeno incêndio em Leiria” (Jerónimo, 2009) exemplo da importância da cultura participativa e de como há lugar para novos média no âmbito local/regional </li></ul>
  19. 19. conclusion <ul><li>“ A convergência representa uma mudança no modo como encaramos nossas relações com as mídias” (Jenkins, 2009) </li></ul><ul><li>Média portugueses pouco adaptados à realidade: no acompanhamento da evolução tecnológica (p.e. imprensa > web > mobile) e no relacionamento com as audiências (activas, migratórias, em rede) </li></ul><ul><li>“ Produtores que não conseguirem fazer as pazes com a nova cultura participativa enfrentarão uma clientela declinante e a diminuição dos lucros” (ibit.) </li></ul>conclusion
  20. 20. bibliography 1.º Encontro da Montanha – Jornalismo Móvel . LabCom - Universidade da Beira Interior, Covilhã, 23-25 de Outubro de 2009. BASTOS, H. (2000). Jornalismo Electrónico. Internet e Reconfigurações de Práticas nas Redacções . Coimbra: Minerva. ISBN 972-8318-81-2. BASTOS, H. (2009) da – Da implementação à estagnação: os primeiros dez anos de ciberjornalismo em Portugal. In Actas do 6.º Congresso da SOPCOM , realizado em Lisboa, de 14 a 28 de Abril de 2009. ISBN 978-972-8881-67-2. CANAVILHAS, J. (2005). Os jornalistas online em Portugal . [on-line] http://www.bocc.ubi.pt/pag/canavilhas-joao-jornalistas-online.pdf (consultado em 10 de November de 2009). CASTANHEIRA, J.P. (2004). No Reino do Anonimato. Estudo sobre o Jornalismo Online . Coimbra: Minerva. ISBN 972-798-117-8. CASTELLS, M. (2002). A Era da informação: economia, sociedade e cultura . Vol. 1 – A sociedade em rede. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. ISBN 972-31-0984-0. FIDALGO, A. e CANAVILHAS, J. (2009), de – Todos os jornais de bolso: Pensando o jornalismo na era do celular. CARLA, R. (Org.). Jornalismo on-line: modos de fazer , Rio de Janeiro: Sulina). FIDALGO, A. (2009) da - Pushed news – When news come to the cellphone. In Mobile Communication and Social Policy , Rutgers University, USA, 9-11 de Outubro de 2009. JENKINS, H. (2009). Cultura da Convergência . Tradução Susana Alexandria. – 2. ed. – São Paulo: Aleph. ISBN 978-85-7657-084-4. JERÓNIMO, P. (2009) da - Da Imprensa aos Media Locais Digitais – A realidade no distrito de Leiria. In Novos Paradigmas da Informação e Comunicação em Plataformas Digitais , Doutoramento em Informação e Comunicação em Plataformas Digitais. Universidades do Porto e Aveiro, Porto. SILVA, A.J.L. (2006). Os Diários Generalistas Portugueses em Papel e Online . Lisboa: Livros Horizonte. ISBN 972-24-1468-2. ZAMITH, F. (2008). Ciberjornalismo – As potencialidades da Internet nos sites noticiosos portugueses . Porto: Edições Afrontamento. ISBN 978-972-36-0995-0. bibliography
  21. 21. thank U! thank U! Foto de Luc Legay, licensed under Creative Commons: http://flickr.com/photos/luc/ pedro.jeronimo@iol.pt http://twitter.com/pjeronimo http://jornalices.com

Notas do Editor

  • Fonte: International Telecommunication Union “ A venda de telemóveis com máquina fotográfica já superou a produção de máquinas fotográficas em toda a história” – António Fidalgo, 1.º Encontro da Montanha – Jornalismo Móvel Comunicação: próprias operadoras Entretenimento: rigtones, wallpapers, jogos… passatempos em que tem de se ligar ou enviar sms (tv, jornais e revistas) Moda: roupa ou acessórios que já incluem bolsa para telemóvel Cultura: agenda de espectáculos, reserva de bilhetes, espectadores que usam e disponibilizam conteúdos na web (primeiro que os média) Desporto: golos em directo (sapo) Automóvel: veículos equipados de fábrica para interacção com dispositivos móveis Média: portais mobile para acesso a notícias Marketing: operadoras e outras marcas que promovem os seus produtos via SMS
  • “ A Tecnologia não determina a sociedade: incorpora-a. Mas nem a sociedade determina a inovação tecnológica: usa-a.” (Castells, 2002)
  • Fontes para Portugal: Associação Portuguesa de Controlo de Tiragem, Obercom e Marktest
  • intereactividade, hipertextualidade, multimedialidade, instantaneidade, ubiquidade, memória, personalização e criatividade (Zamith, 2008)
  • “ Nuevo’ nuevo media” é como o docente e investigador catalão Carlos Scolari designa o telemóvel, como nova plataforma para a prática do jornalismo.
  • “ Na Catalunha não se está a fazer nada nesta área [conteúdos para telemóveis]” - Josep Micó, professor na Universitat Ramón LLul (Espanha) e membro do Digilab – Laboratori de Periodisme Digital de Catalunya. Público envia até 5 SMS/dia Fenómeno de shovelwhare
  • Ignorar a audiência? Estudos de Zamith (2008), Bastos (2009) e Jerónimo (2009), revelam pouca atenção dos média e dos jornalistas à audiência digital
  • Exemplo: Concerto de Muse (30 de Novembro, Pavilhão Atlântico, Lisboa). Cerca de 1h após o concerto já havia vídeos no YouTube. O meio mais rápido para a difusão, mesmo para a televisão, é a web. Porém, demoram mais tempo. Enquanto decorria o concerto, havia trocas de SMS, tweets de quem estava no concerto e quem estava de fora.
  • Média de massas, pouco atenta às mudanças de paradigma, em que as audiências se segmentam (comunicação bidirecional) e sabem mais.

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