O documento discute a interdisciplinaridade e educação ambiental, afirmando que as culturas antigas não separavam filosofia, ciência, arte e religião, ao contrário do ensino positivo atual. Também defende que a geografia não deve ser uma disciplina isolada, mas sim estudar o espaço produzido pelo homem em interação com outras áreas.
2. FAZENDA (1991), diz que como eram vistos o mundo e seus elementos, como essa cultura não
separava filosofia, ciência, arte e religião e sim o conhecimento em sua totalidade assim é a
interdisciplinaridade.
5. A geografia
ANDRADE (2002), afirma que ao homem cabe o prazer de buscar o inesgotável na
tentativa de conhecer o infinito e a partir daí a compreensão de sua verdadeira
dimensão relativamente ao cosmos, ele pode com seus semelhantes encontrar um
equilíbrio interior que lhe permita conviver com a dúvida e a caminhar na incerteza.
A geografia dentro do contexto, não deveria possuir o papel de disciplina isolada ou
ciência com vida própria. A Geografia conquistou a posição de ciência autônoma nas
últimas décadas do século XIX, devido a uma necessidade política e desde então vem
ampliando e rediscutindo o seu papel navegando entre diversos como: Geopolítica,
Geoeconomia, Geossociologia, Antropologia, Geomorfologia, Geopedologia, Climatologia
e outras.
Para FAZENDA (1991), a Geografia não é mais vista como a ciência da superfície
terrestre,mas sim como aquela que estuda e explica o espaço produzido pelo homem.
Neste jogo geográfico da sociedade, de interferências e transformações de espaços, é
que se encontra a geografia, ciente que precisa de reformulações e algumas adequações
para o ensino e a dialética adequadas.
6. Referencias
ANDRADE,Mario. A patologia do saber e a interdisciplinaridade. 1 ed.São Paulo:
Vozes,2002.
FAZENDA, Ivani C. Praticas interdisciplinares na escola. 7. ed. São Paulo: Cortez, 1991.
Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. 7. ed. São Paulo: Papirus, 2003.
Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. 4 ed. Campinas: Papirus, 1994.
JAPIASSÚ, Hilton. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago,
1976.
SANTOS, Milton. Por uma geografia nova: da critica,da geografia a uma geografia critica.
São Paulo, 2002.