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RESPOSTA TÉCNICA

Título
Livro sensorial
Resumo
Informações sobre a confecção e a utilização de livros sensoriais.
Palavras-chave
Confecção; fabricação; livro
Assunto
Edição de livros
Demanda
O que são livros sensoriais e de que materiais são feitos?
Solução apresentada
O livro sensorial funciona como mediador capaz de estimular o letramento e desenvolvimento da
narrativa infantil, além de através do seu suporte contribuir com a apreensão de conceitos e o
estímulo das relações sociais (MARQUES; GONÇALVES, [200-?]).
Esse tipo de livro trabalha com a verbalidade e as sensações, a partir de diferentes códigos, com
destaque para o imagético. Nele, tanto as imagens, textura e escrita, em tinta ou braile,
permitem que a criança tenha maior autonomia e torne-se sujeito na hora de recriar a narrativa.
Além disso, os diferentes tipos de materiais ajudam não só a atribuição de novos sentidos e
assimilação de conceitos, mas também permitem o desenvolvimento de habilidades
psicomotoras, ampliando a percepção de mundo da criança (MARQUES; GONÇALVES, [200?]).
Há basicamente dois públicos-alvo desse tipo de material: as crianças na fase de letramento e
pessoas com baixa visão ou cegueira. No primeiro caso consideram-se as crianças de faixa
etária de 0 a 7 anos, sendo que nos primeiros meses são mais comuns os livros feitos de tecidos
e plásticos, voltados à fase oral, e depois vão se incorporando recursos táteis de diferentes
texturas, sons e até cheiros (COELHO, 2005).
Já pessoas com dificiência visual são aquelas que são acometidas de uma situação irreversível
de diminuição de resposta visual, devido a causas congênitas, cirúrgicas, traumas ou até
doenças de origem hereditária. Classificam-se em: visão reduzida (podem ser corrigidas com
tratamentos); visão parcial (com limitações de distância e profundidade) e cegueira (há somente
a percepção da luz, sem a projeção de imagem alguma) (INSTITUTO BENJAMIM CONSTANT,
[2005?]).
No caso de crianças, que ainda estão sendo alfabetizadas, tanto videntes como com problemas
visuais, sugere-se a confeção de livros conceito, ou seja, com materiais em alto relevo que
1
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trabalhem noções da realidade da criança, tais como noções de direção, tamanho,
preenchimento e texturas. Para confeccionar um livro conceito, sugere-se a utilização dos
seguintes materiais: folhas em papel cartão (por serem mais resistente que a sulfite A4); objetos
concretos em miniatura (peças de jogos, material de sucata, plástico, etc.); papéis de diversas
texturas (polionda, lixa, camurça, cortiça, etc.); materiais de diferentes texturas (fitas, barbantes,
cordões, emborrachado, espuma, EVA, madeira, sintético, veludo, plástico, couro, feltro). A
escrita do livro pode ser feita em tinta, tendo a fonte ampliada para crianças de baixa visão e em
braile para crianças cegas (SIDNEY, 2010).
Abaixo alguns modelos de páginas de um livro-conceito (SIDNEY, 2010):

Figura 1- Livro conceito- Noção de esquerda e direita
Fonte: (SIDNEY, 2010)

Figura 2- Livro conceito- Noção de figuras geométricas
Fonte: (SIDNEY, 2010)

2
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Figura 3- Livro conceito- Noção de texturas
Fonte: (SIDNEY, 2010)

Segundo Nuernbeerg (2010) a principal função das ilustrações nos livros infantis é de auxiliar a
compreensão e envolvimento infantil com a narrativa. As adaptações táteis inseridas no livro têm
o papel de representar personagens e elementos da realidade externa à criança, corroborando a
construção de histórias. Contudo, a representação simbólica é também um desafio. Enquanto
uma criança vidente tem a facilidade de apreensão por conta de grande parte de nossas
representações culturais serem visuais e bidimensionais, uma criança cega ou com baixa visão
precisa abstrair tal experiência, tendo que trabalhar outros sentidos para poder explorar o mundo
de forma tridimensional.
Dessa forma, ao se pensar nos livros sensoriais é importante antes de tudo se ter claro o tipo de
público, considerando questões como a faixa etária, e correspondente nível de desenvolvimento
e aprendizagem; se é uma criança vidente ou se tem algum tipo de deficiência visual, etc. Além
disso, por mais recursos e elementos que o livro possa oferecer, deve-se ter em mente que
como qualquer livro tem a limitação de seu suporte. É claro que juntamente com as sensações
táteis podem ser acrescentados elementos sonoros e até olfativos, que estimulem outros níveis
de percepção. Porém, mesmo com a inserção de tais estímulos, principalmente no caso de
crianças com baixa visão, há a limitação do livro, que acaba trazendo elementos mais
bidimensionais, enquanto grande parte da experiência concreta da criança é tridimensional
(NUERNBERG, 2010).
Conclusões e recomendações
Para sugestões de livros sensoriais para crianças recomenda-se visitar os sites:
<http://dvsepedagogia.blogspot.com/2010/04/mais-livros-para-criancas-deficientes.html>
<http://artebrasilis.blogspot.com/2011/06/os-livros-tateis-de-ana-carmem-nogueira.html>
Informações sobre produtos, serviços e cursos para cegos e pessoas com baixa visão, acessar o
site da Fundação Dorina Nowil:
<http://www.fundacaodorina.org.br/>
Fontes consultadas
COELHO, L.A. A criança e o livro infantil. Rio de Janeiro: PUC RIO, 2005. Disponível em:
<http://wwwusers.rdc.puc-rio.br/imago/site/recepcao/textos/barbara-final.pdf>. Acesso em: 11
out. 2011.
INSTITUTO BENJAMIM CONTANT. Os conceitos de deficiência. Rio de Janeiro [2005?].
Disponível em: <http://www.ibc.gov.br/?itemid=396>. Acesso em: 11 out. 2011.

3
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MARQUES, E. P.; GONÇALVES,N.C.Infância e cegueira: produção de livros táteis para
crianças de baixa visão.[Belo Horizonte, MG]: PUC MINAS, [200-?]. Disponível em:
<http://www.sociedadeinclusiva.pucminas.br/Vseminario/Anais_V_Seminario/educacao/comu/IN
FANCIA%20E%20CEGUEIRA%20%20PRODUCAO%20DE%20LIVROS%20TATEIS%20PARA%20CRIANCAS%20CEGAS%20E
%20DE%20BAIXA%20VISAO.pdf>. Acesso em: 11 out.2011.
SIDNEY. J. Livro de conceitos.S.O.S Estimulação e reabilitação visual. Fortaleza, CE, 26 abr.
2010. Disponível em:<http://jucimarsidney167.blogspot.com/2010/04/livro-sensorial-superinteressante.html>. Acesso em: 11 out. 2011.
NUERNBERG. A.H. Ilustrações táteis bidimensionais em livros infantis: considerações
acerca de sua construção no contexto da educação de crianças com deficiência visual
Revista Educação Especial, Santa Maria, RS, v. 23, n. 36, p. 131-144, jan./abr. 2010.
Disponível em: <http://www.ufsm.br/revistaeducacaoespecial>. Acesso em: 11 out. 2011.
Elaborado por
Jéssica Câmara Siqueira
Nome da Instituição respondente
USP/DT (Agência USP de Inovação / Disque-Tecnologia)
Data de finalização
24 out. 2011

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19557 livro sensorial

  • 1. RESPOSTA TÉCNICA Título Livro sensorial Resumo Informações sobre a confecção e a utilização de livros sensoriais. Palavras-chave Confecção; fabricação; livro Assunto Edição de livros Demanda O que são livros sensoriais e de que materiais são feitos? Solução apresentada O livro sensorial funciona como mediador capaz de estimular o letramento e desenvolvimento da narrativa infantil, além de através do seu suporte contribuir com a apreensão de conceitos e o estímulo das relações sociais (MARQUES; GONÇALVES, [200-?]). Esse tipo de livro trabalha com a verbalidade e as sensações, a partir de diferentes códigos, com destaque para o imagético. Nele, tanto as imagens, textura e escrita, em tinta ou braile, permitem que a criança tenha maior autonomia e torne-se sujeito na hora de recriar a narrativa. Além disso, os diferentes tipos de materiais ajudam não só a atribuição de novos sentidos e assimilação de conceitos, mas também permitem o desenvolvimento de habilidades psicomotoras, ampliando a percepção de mundo da criança (MARQUES; GONÇALVES, [200?]). Há basicamente dois públicos-alvo desse tipo de material: as crianças na fase de letramento e pessoas com baixa visão ou cegueira. No primeiro caso consideram-se as crianças de faixa etária de 0 a 7 anos, sendo que nos primeiros meses são mais comuns os livros feitos de tecidos e plásticos, voltados à fase oral, e depois vão se incorporando recursos táteis de diferentes texturas, sons e até cheiros (COELHO, 2005). Já pessoas com dificiência visual são aquelas que são acometidas de uma situação irreversível de diminuição de resposta visual, devido a causas congênitas, cirúrgicas, traumas ou até doenças de origem hereditária. Classificam-se em: visão reduzida (podem ser corrigidas com tratamentos); visão parcial (com limitações de distância e profundidade) e cegueira (há somente a percepção da luz, sem a projeção de imagem alguma) (INSTITUTO BENJAMIM CONSTANT, [2005?]). No caso de crianças, que ainda estão sendo alfabetizadas, tanto videntes como com problemas visuais, sugere-se a confeção de livros conceito, ou seja, com materiais em alto relevo que 1 Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br
  • 2. trabalhem noções da realidade da criança, tais como noções de direção, tamanho, preenchimento e texturas. Para confeccionar um livro conceito, sugere-se a utilização dos seguintes materiais: folhas em papel cartão (por serem mais resistente que a sulfite A4); objetos concretos em miniatura (peças de jogos, material de sucata, plástico, etc.); papéis de diversas texturas (polionda, lixa, camurça, cortiça, etc.); materiais de diferentes texturas (fitas, barbantes, cordões, emborrachado, espuma, EVA, madeira, sintético, veludo, plástico, couro, feltro). A escrita do livro pode ser feita em tinta, tendo a fonte ampliada para crianças de baixa visão e em braile para crianças cegas (SIDNEY, 2010). Abaixo alguns modelos de páginas de um livro-conceito (SIDNEY, 2010): Figura 1- Livro conceito- Noção de esquerda e direita Fonte: (SIDNEY, 2010) Figura 2- Livro conceito- Noção de figuras geométricas Fonte: (SIDNEY, 2010) 2 Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br
  • 3. Figura 3- Livro conceito- Noção de texturas Fonte: (SIDNEY, 2010) Segundo Nuernbeerg (2010) a principal função das ilustrações nos livros infantis é de auxiliar a compreensão e envolvimento infantil com a narrativa. As adaptações táteis inseridas no livro têm o papel de representar personagens e elementos da realidade externa à criança, corroborando a construção de histórias. Contudo, a representação simbólica é também um desafio. Enquanto uma criança vidente tem a facilidade de apreensão por conta de grande parte de nossas representações culturais serem visuais e bidimensionais, uma criança cega ou com baixa visão precisa abstrair tal experiência, tendo que trabalhar outros sentidos para poder explorar o mundo de forma tridimensional. Dessa forma, ao se pensar nos livros sensoriais é importante antes de tudo se ter claro o tipo de público, considerando questões como a faixa etária, e correspondente nível de desenvolvimento e aprendizagem; se é uma criança vidente ou se tem algum tipo de deficiência visual, etc. Além disso, por mais recursos e elementos que o livro possa oferecer, deve-se ter em mente que como qualquer livro tem a limitação de seu suporte. É claro que juntamente com as sensações táteis podem ser acrescentados elementos sonoros e até olfativos, que estimulem outros níveis de percepção. Porém, mesmo com a inserção de tais estímulos, principalmente no caso de crianças com baixa visão, há a limitação do livro, que acaba trazendo elementos mais bidimensionais, enquanto grande parte da experiência concreta da criança é tridimensional (NUERNBERG, 2010). Conclusões e recomendações Para sugestões de livros sensoriais para crianças recomenda-se visitar os sites: <http://dvsepedagogia.blogspot.com/2010/04/mais-livros-para-criancas-deficientes.html> <http://artebrasilis.blogspot.com/2011/06/os-livros-tateis-de-ana-carmem-nogueira.html> Informações sobre produtos, serviços e cursos para cegos e pessoas com baixa visão, acessar o site da Fundação Dorina Nowil: <http://www.fundacaodorina.org.br/> Fontes consultadas COELHO, L.A. A criança e o livro infantil. Rio de Janeiro: PUC RIO, 2005. Disponível em: <http://wwwusers.rdc.puc-rio.br/imago/site/recepcao/textos/barbara-final.pdf>. Acesso em: 11 out. 2011. INSTITUTO BENJAMIM CONTANT. Os conceitos de deficiência. Rio de Janeiro [2005?]. Disponível em: <http://www.ibc.gov.br/?itemid=396>. Acesso em: 11 out. 2011. 3 Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br
  • 4. MARQUES, E. P.; GONÇALVES,N.C.Infância e cegueira: produção de livros táteis para crianças de baixa visão.[Belo Horizonte, MG]: PUC MINAS, [200-?]. Disponível em: <http://www.sociedadeinclusiva.pucminas.br/Vseminario/Anais_V_Seminario/educacao/comu/IN FANCIA%20E%20CEGUEIRA%20%20PRODUCAO%20DE%20LIVROS%20TATEIS%20PARA%20CRIANCAS%20CEGAS%20E %20DE%20BAIXA%20VISAO.pdf>. Acesso em: 11 out.2011. SIDNEY. J. Livro de conceitos.S.O.S Estimulação e reabilitação visual. Fortaleza, CE, 26 abr. 2010. Disponível em:<http://jucimarsidney167.blogspot.com/2010/04/livro-sensorial-superinteressante.html>. Acesso em: 11 out. 2011. NUERNBERG. A.H. Ilustrações táteis bidimensionais em livros infantis: considerações acerca de sua construção no contexto da educação de crianças com deficiência visual Revista Educação Especial, Santa Maria, RS, v. 23, n. 36, p. 131-144, jan./abr. 2010. Disponível em: <http://www.ufsm.br/revistaeducacaoespecial>. Acesso em: 11 out. 2011. Elaborado por Jéssica Câmara Siqueira Nome da Instituição respondente USP/DT (Agência USP de Inovação / Disque-Tecnologia) Data de finalização 24 out. 2011 4 Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br