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Profa. Dra. Catarina Argolo
Objetivo:
Conhecer as abordagens propostas por seus fundadores,
cujas concepções se originam dos desdobramentos da
corrente da Escola de Viena de Historiografia da Arte e das
bases teóricas conhecidas como Teoria da Visibilidade Pura
(reine Sichtbarkeit).
2
Profa. Dra. Catarina Argolo
Conteúdos:
• Definição
• Origem
• Antecedentes: Formalismo alemão
• Influências e características
• Autores: Riegl e Wölfflin
• Contribuições e críticas
3
Profa. Dra. Catarina Argolo
é o princípio de que a Arte deve
ser analisada através de uma
“teoria do olhar artístico”,
desconsiderando desenvolvimento
técnico, reflexos sociopolíticos,
biografias dos artistas, ou
quaisquer outros pressupostos.
Definição:
4
Profa. Dra. Catarina Argolo
Konrad Fiedler (1841-1891),
fundador desta perspectiva:
- opôs uma “ciência da arte” às
incertezas do sentimento;
- o artista não copia a natureza,
mas a exprime a sua maneira
através de um estilo e uma
técnica criados por ele”
(RICHARD, 1988).
5
Origem: Séculos XIX e XX
Profa. Dra. Catarina Argolo
Fiedler:
– a relação do artista com a natureza não é visual (perceptiva,
sensorial), mas expressiva.
Origem: Séculos XIX e XX
Este novo foco na capacidade
expressiva da Arte, e não apenas
nas potencialidades
representativas, foi um aspecto
importante para ampliação da
corrente da “visibilidade pura”.
6
Profa. Dra. Catarina Argolo
O artista não se distingue por uma capacidade visual particular, [...] de
possuir [...] um dom especial de seleção, de síntese, de transfiguração; (mas)
pela [...] faculdade peculiar de sua natureza colocá-lo em posição de passar
[...] da percepção visual para a expressão visual; sua relação com a natureza
não é uma relação visual, mas uma relação de expressão (FIEDLER, 1991, p.
95).
Fiedler (1887)
7
Profa.Dra.CatarinaArgolo
•A CRÍTICA FORMAL (método formalista)
nasceu em países de língua alemã.
•Foco na expressividade da Arte, e não só
em suas potencialidades
representativas.
8
Profa. Dra. Catarina Argolo
• Estuda a formação da obra de arte partindo da teoria da
“visualidade pura ”, onde as formas têm um conteúdo
significativo próprio.
• O campo da arte é, portanto, o da percepção objetiva.
• Heinrich Wölfflin (1831 – 1908) foi seu maior expoente , no
plano da aplicação histórica.
9
Profa. Dra. Catarina Argolo
 Formalismo:
–as formas possuem um
conteúdo significativo próprio,
independente dos temas
(históricos, mitológicos ou
religiosos) abordados em cada
obra.
10
Profa. Dra. Catarina Argolo
Escola de Viena
(de Historiografia da Arte):
- enfoque sobre o fenômeno da
Visualidade, a Expressão e Visualidade,
e das formas em que a obra de arte é
organizada para expressar ideias do
artista e posterior fruição do
expectador.
A Teoria da visibilidade pura deu origem
à Escola de Viena (Aloïs Riegl e Heinrich
Wölfflin), na passagem para o século XX.
Influências:
11
Profa. Dra. Catarina Argolo
1. Aloïs Riegl (1858 – 1905)
- Kunstwolllen (“Vontade artística”);
- “a história da arte é a única ciência
possível da arte”.
2. Heinrich Wölfflin (1831 – 1908)
- Proposição de um método
historiográfico de análise cujo eixo
seja o Estilo e não o artista.
Autores principais:
12
Profa. Dra. Catarina Argolo
Considerou a dimensão da historicidade ao buscar chaves
explicativas para caracterizar a produção artística de um estilo ou
período.
Aloïs Riegl
13
Profa. Dra. Catarina Argolo
O método de Riegl implica no estudo de um Estilo confrontando-o
com outros, particularmente com o estilo precedente e com o
estilo sucessor em um mesmo âmbito histórico-social.
14
Aloïs Riegl
Profa. Dra. Catarina Argolo
Se interessou em desvendar as
conexões mais amplas, internas
ao Estilo e associadas à
sociedade e a outros padrões
de pensamento da época
(artístico, filosófico e religioso),
ou entre estes e uma
determinada visão de mundo
que lhes seria mais abrangente.
15
Aloïs Riegl
Profa. Dra. Catarina Argolo
Kunstwolllen (vontade artística):
manifestação do espírito humano
expressado pela intenção
artística, conforme as variações e
afinidades formais da “visão de
mundo” (Weltanschauung), em
todas as culturas, numa mesma
época.
“Todo produto artístico nada mais é que
a manipulação da natureza em
benefício do homem, voltada para uma
finalidade utilitária, ou simplesmente
por mero prazer” (RIEGL, 1980).
16
Aloïs Riegl
Profa. Dra. Catarina Argolo
A ‘visão de mundo’ responsável por
uma determinada maneira de
perceber e expressar as coisas está
por trás de um dos conceitos
fundamentais do campo teórico
proposto por Riegl: a “vontade de
Arte” (kunstwollen).
Essa ‘vontade’ se manifestaria de
maneira equivalente em todas as
artes, ou, em um território comum a
todas as expressões artísticas de uma
mesma época, sejam elas expressões
ligadas à visibilidade, à dramaticidade
ou à sonoridade.
17
Aloïs Riegl
Profa. Dra. Catarina Argolo
Concepções de ESTILO utilizados por
Wölfflin:
– individual (a subjetividade é um
fator determinante)
– nacional (traços que são
inerentes ao estilo de cada nação);
– estilo de época (os estilos são a
expressão de seu tempo)
Wölfflin
18
Profa. Dra. Catarina Argolo
Tipologia a partir de alguns pares de
opostos :
• linear/pictórico;
• planar/recessional;
• forma fechada/forma aberta;
• multiplicidade/unidade.
Esses conceitos fundamentais
produzem outros desdobramentos
que podem ser expressos também
em pares, como “estático-dinâmico”,
“simétrico-assimétrico”.
Wölfflin Sistema de conceitos para compreensão da obra de arte (1915)
eficaz na apreensão dos modelos artísticos do Renascimento e do
Barroco, tratados comparativamente pelo autor, tomando-se por
base a pintura e a arquitetura.
19
Profa. Dra. Catarina Argolo
Nesta perspectiva, a arte do
RENASCIMENTO aparece associada
aos conceitos de linear / planar,
forma fechada / multiplicidade,
simetria / equilíbrio.
Enquanto isso, o BARROCO circula
por ideias opostas:
pictórico/recessional, forma
aberta/unidade, assimetria/
movimento.
Wölfflin
20
Profa. Dra. Catarina Argolo
Conceito: Linear (Wölfflin)
entende-se que as figuras e formas no interior de uma obra são
delineadas por limites definidos e claros.
Cada figura se destaca como uma peça de escultura, um efeito
realçado por uma iluminação uniforme, recurso tipicamente
Renascentista.
21
Profa. Dra. Catarina Argolo
22
Conceito: Pictórico
remete a uma definição
imprecisa e fragmentada da cor
e do contorno – traço marcante
da Arte Barroca.
Wölfflin
23
Profa. Dra. Catarina Argolo
‘Esquemas’ explicativos (ou ‘esquemas
de visibilidade’) para a obra de arte:
-pares de oposições dicotômicas que
procuram dar conta de um padrão de
apreensão do Espaço e dos modos que a
visão medeia ou expressa a realidade
percebida (História da Percepção
Humana):
• a ‘forma existencial’ opõe-se à ‘forma
ativa’;
• a ‘visão distante’ (do artista) opõe-se à
‘visão próxima’ (do cientista).
Outros colaboradores:
24
Adolf von Hildebrandt (escultor, 1847 – 1921):
Profa. Dra. Catarina Argolo
-‘forma existencial’
(Daseinsform): forma que os
objetos se apresentam ao serem
observados de perto, o olho
percebe as partes para revelar
uma justaposição formal. Tem
valor científico-prático, não-
artístico.
Adolf von Hildebrandt (escultor, 1847 – 1921):
-‘forma ativa’ (Wikungsform):
forma com que os objetos se
apresentam à distância, com os
‘múltiplos efeitos’ de que é capaz;
se manifesta como um ‘repertório
ativo’ e artisticamente eficaz.
‘Esquemas de visibilidade’ para a obra de arte:
(díade tátil-óptica)
25
26
Preocupação com padrões de
representação e tendências de
expressão: gerou a ideia de que a
História da Arte deve se ‘organizar’ em
torno de Estilos, e não de autores
individuais:
-abordagem comparativa e contrastiva
que analisa a História da Arte focalizando
não apenas o que cada artista traz de
singular nos seus modos de representação e
expressão, mas o que artistas imersos em um
mesmo padrão estilístico teriam em comum.
Profa. Dra. Catarina Argolo
• Confronto contra ‘historiografia dos grandes artistas’ (paralela à
modalidade da “História dos Grandes Homens”, proposta pelos
POSITIVISTAS);
• preconizava autonomia dos processos criativos, encadeados em
tendências de desenvolvimento relacionadas ao fazer artístico, mais
ou menos independente de pressões do contexto histórico-social,
ou da genialidade do indivíduo (Gombrich).
Escola de Viena: contribuição
27
Profa. Dra. Catarina Argolo
• Superou as descrições e
narrações da História da Arte que
costumavam compartimentar os
fatos artísticos dentro de
unidades nacionais (tendência
positivista e historicista).
Escola de Viena: contribuição
28
Profa. Dra. Catarina Argolo
Desvincula a História da Arte da
história de uma evolução tecnológica
ou funcional, e passa-se a focá-la como
a história de deslocamentos entre
padrões de visibilidade, esvaziando o
sentido da palavra “evolução” (técnica)
aplicada pelos positivistas.
29
Escola de Viena: contribuição
Profa. Dra. Catarina Argolo
• Da associação de certos padrões
formais a determinadas realidades
étnicas, surgiram ‘sistemas de
Civilização’ que possibilitaram a
identificação de um contraste entre
modelos:
– o da ‘Arte Ocidental’ e da ‘Arte
Oriental’ (este abrigaria distintas
realidades sociais como Bizâncio, o
mundo Islâmico, a Índia e o Extremo
Oriente).
30
Profa. Dra. Catarina Argolo
A análise POSITIVISTA da história da arte focada no
desenvolvimento técnico, gerou como campo teórico de
estudo, a História da Percepção Humana (Riegl e Wölfflin):
• ignora as noções de “progresso”, “decadência”, e de “superioridade de
um Estilo” em relação a outro que o precedeu;
• a História da Arte é vista como uma série de deslocamentos entre
padrões de visibilidade, contrapondo-se à noção de uma ‘narrativa de
evolução tecnológica ou funcional’.
31
Profa. Dra. Catarina Argolo
Em sua História da Percepção Humana,
• RIEGL se opõe à Escola Positivista de Gottfried SEMPER (1803-1879)
onde a arte é analisada como produto mecânico de exigências técnicas,
práticas e funcionais (Semper, 1860-1863);
• a análise POSITIVISTA da história da arte é focada no desenvolvimento
técnico como núcleo de estudo dos objetos artísticos;
• SEMPER: um estilo entra em “decadência” à medida que se observa a
história da evolução técnica;
32
Profa. Dra. Catarina Argolo
•criação de pares de oposições dicotômicas (‘forma existencial’ em
oposição à ‘forma ativa’; ‘visão distante’ em contraponto à ‘visão
próxima’);
•concepção de um esquema único com o objetivo de captar os
aspectos fundamentais que apareceriam nas obras de todos os
artistas ligados a um mesmo estilo;
História da Percepção Humana: contribuição
33
Profa. Dra. Catarina Argolo
• Captação dos aspectos formais
comuns a um conjunto de obras de
uma mesma categoria e presentes na
ampla maioria de obras de um mesmo
período que, ao ser reunidos em um
Sistema e projetados em cada obra, em
particular, comunicariam algo além do
tema: uma determinada concepção do
mundo e do espaço.
História da Percepção Humana
34
Profa. Dra. Catarina Argolo
Outras contribuições teóricas para a análise da obra de arte
 George Dickie:
Teoria Institucional da Arte
(décadas de 60 e 70):
a obra só é arte quando uma
comunidade de especialistas lhe
confere estatuto artístico, a partir
de um conjunto de aspectos.
35
Profa. Dra. Catarina Argolo
– permite incluir no campo das artes as
novas obras e as que não foram criadas
como tal (aspecto positivo da teoria);
– se um objeto é considerado Arte por
avaliação de um especialista, podem ser
aplicados critérios arbitrários, portanto,
essencialistas, que assegurem
‘indiscriminadamente’ esse status
(aspecto negativo da teoria).
Teoria Institucional da Arte
36
Outras contribuições teóricas para a análise da obra de arte
Profa. Dra. Catarina Argolo
Críticos posteriores apontaram
como lacunas nas análises
esquemáticas da “visibilidade
pura” o fato de que seus autores
‘nem sempre’ se interessaram por
contextualizar propriamente a
obra de Arte dentro de linhas de
forças históricas e sociais.
Crítica
37
Profa. Dra. Catarina Argolo
Principais teóricos formalistas da
“visibilidade pura” – dão conta da
percepção de certos aspectos
formais, em suas análises
esquemáticas, porém, mas
descuram de uma importante
dimensão fundamental da obra
artística que é sua contextualização
social de produção.
Crítica
38
Profa. Dra. Catarina Argolo
à “visibilidade pura” - Arnold Hauser
(1892-1978):
sua ideologia política, o faz abandonar
o Formalismo e aproximar-se aos
postulados marxistas com os quais
construirá seu método sociológico.
 O contexto histórico é a principal linha
de força na análise marxista proposta
nos anos 1950 e de grande aceitação nos
meios acadêmicos dos anos 60 e 70.
39
Oposição
Profa. Dra. Catarina Argolo

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A Escola de Viena de Historiografia da Arte

  • 2. Objetivo: Conhecer as abordagens propostas por seus fundadores, cujas concepções se originam dos desdobramentos da corrente da Escola de Viena de Historiografia da Arte e das bases teóricas conhecidas como Teoria da Visibilidade Pura (reine Sichtbarkeit). 2 Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 3. Conteúdos: • Definição • Origem • Antecedentes: Formalismo alemão • Influências e características • Autores: Riegl e Wölfflin • Contribuições e críticas 3 Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 4. é o princípio de que a Arte deve ser analisada através de uma “teoria do olhar artístico”, desconsiderando desenvolvimento técnico, reflexos sociopolíticos, biografias dos artistas, ou quaisquer outros pressupostos. Definição: 4 Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 5. Konrad Fiedler (1841-1891), fundador desta perspectiva: - opôs uma “ciência da arte” às incertezas do sentimento; - o artista não copia a natureza, mas a exprime a sua maneira através de um estilo e uma técnica criados por ele” (RICHARD, 1988). 5 Origem: Séculos XIX e XX Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 6. Fiedler: – a relação do artista com a natureza não é visual (perceptiva, sensorial), mas expressiva. Origem: Séculos XIX e XX Este novo foco na capacidade expressiva da Arte, e não apenas nas potencialidades representativas, foi um aspecto importante para ampliação da corrente da “visibilidade pura”. 6 Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 7. O artista não se distingue por uma capacidade visual particular, [...] de possuir [...] um dom especial de seleção, de síntese, de transfiguração; (mas) pela [...] faculdade peculiar de sua natureza colocá-lo em posição de passar [...] da percepção visual para a expressão visual; sua relação com a natureza não é uma relação visual, mas uma relação de expressão (FIEDLER, 1991, p. 95). Fiedler (1887) 7 Profa.Dra.CatarinaArgolo
  • 8. •A CRÍTICA FORMAL (método formalista) nasceu em países de língua alemã. •Foco na expressividade da Arte, e não só em suas potencialidades representativas. 8 Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 9. • Estuda a formação da obra de arte partindo da teoria da “visualidade pura ”, onde as formas têm um conteúdo significativo próprio. • O campo da arte é, portanto, o da percepção objetiva. • Heinrich Wölfflin (1831 – 1908) foi seu maior expoente , no plano da aplicação histórica. 9 Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 10.  Formalismo: –as formas possuem um conteúdo significativo próprio, independente dos temas (históricos, mitológicos ou religiosos) abordados em cada obra. 10 Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 11. Escola de Viena (de Historiografia da Arte): - enfoque sobre o fenômeno da Visualidade, a Expressão e Visualidade, e das formas em que a obra de arte é organizada para expressar ideias do artista e posterior fruição do expectador. A Teoria da visibilidade pura deu origem à Escola de Viena (Aloïs Riegl e Heinrich Wölfflin), na passagem para o século XX. Influências: 11 Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 12. 1. Aloïs Riegl (1858 – 1905) - Kunstwolllen (“Vontade artística”); - “a história da arte é a única ciência possível da arte”. 2. Heinrich Wölfflin (1831 – 1908) - Proposição de um método historiográfico de análise cujo eixo seja o Estilo e não o artista. Autores principais: 12 Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 13. Considerou a dimensão da historicidade ao buscar chaves explicativas para caracterizar a produção artística de um estilo ou período. Aloïs Riegl 13 Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 14. O método de Riegl implica no estudo de um Estilo confrontando-o com outros, particularmente com o estilo precedente e com o estilo sucessor em um mesmo âmbito histórico-social. 14 Aloïs Riegl Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 15. Se interessou em desvendar as conexões mais amplas, internas ao Estilo e associadas à sociedade e a outros padrões de pensamento da época (artístico, filosófico e religioso), ou entre estes e uma determinada visão de mundo que lhes seria mais abrangente. 15 Aloïs Riegl Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 16. Kunstwolllen (vontade artística): manifestação do espírito humano expressado pela intenção artística, conforme as variações e afinidades formais da “visão de mundo” (Weltanschauung), em todas as culturas, numa mesma época. “Todo produto artístico nada mais é que a manipulação da natureza em benefício do homem, voltada para uma finalidade utilitária, ou simplesmente por mero prazer” (RIEGL, 1980). 16 Aloïs Riegl Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 17. A ‘visão de mundo’ responsável por uma determinada maneira de perceber e expressar as coisas está por trás de um dos conceitos fundamentais do campo teórico proposto por Riegl: a “vontade de Arte” (kunstwollen). Essa ‘vontade’ se manifestaria de maneira equivalente em todas as artes, ou, em um território comum a todas as expressões artísticas de uma mesma época, sejam elas expressões ligadas à visibilidade, à dramaticidade ou à sonoridade. 17 Aloïs Riegl Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 18. Concepções de ESTILO utilizados por Wölfflin: – individual (a subjetividade é um fator determinante) – nacional (traços que são inerentes ao estilo de cada nação); – estilo de época (os estilos são a expressão de seu tempo) Wölfflin 18 Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 19. Tipologia a partir de alguns pares de opostos : • linear/pictórico; • planar/recessional; • forma fechada/forma aberta; • multiplicidade/unidade. Esses conceitos fundamentais produzem outros desdobramentos que podem ser expressos também em pares, como “estático-dinâmico”, “simétrico-assimétrico”. Wölfflin Sistema de conceitos para compreensão da obra de arte (1915) eficaz na apreensão dos modelos artísticos do Renascimento e do Barroco, tratados comparativamente pelo autor, tomando-se por base a pintura e a arquitetura. 19 Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 20. Nesta perspectiva, a arte do RENASCIMENTO aparece associada aos conceitos de linear / planar, forma fechada / multiplicidade, simetria / equilíbrio. Enquanto isso, o BARROCO circula por ideias opostas: pictórico/recessional, forma aberta/unidade, assimetria/ movimento. Wölfflin 20 Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 21. Conceito: Linear (Wölfflin) entende-se que as figuras e formas no interior de uma obra são delineadas por limites definidos e claros. Cada figura se destaca como uma peça de escultura, um efeito realçado por uma iluminação uniforme, recurso tipicamente Renascentista. 21 Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 22. 22
  • 23. Conceito: Pictórico remete a uma definição imprecisa e fragmentada da cor e do contorno – traço marcante da Arte Barroca. Wölfflin 23 Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 24. ‘Esquemas’ explicativos (ou ‘esquemas de visibilidade’) para a obra de arte: -pares de oposições dicotômicas que procuram dar conta de um padrão de apreensão do Espaço e dos modos que a visão medeia ou expressa a realidade percebida (História da Percepção Humana): • a ‘forma existencial’ opõe-se à ‘forma ativa’; • a ‘visão distante’ (do artista) opõe-se à ‘visão próxima’ (do cientista). Outros colaboradores: 24 Adolf von Hildebrandt (escultor, 1847 – 1921): Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 25. -‘forma existencial’ (Daseinsform): forma que os objetos se apresentam ao serem observados de perto, o olho percebe as partes para revelar uma justaposição formal. Tem valor científico-prático, não- artístico. Adolf von Hildebrandt (escultor, 1847 – 1921): -‘forma ativa’ (Wikungsform): forma com que os objetos se apresentam à distância, com os ‘múltiplos efeitos’ de que é capaz; se manifesta como um ‘repertório ativo’ e artisticamente eficaz. ‘Esquemas de visibilidade’ para a obra de arte: (díade tátil-óptica) 25
  • 26. 26 Preocupação com padrões de representação e tendências de expressão: gerou a ideia de que a História da Arte deve se ‘organizar’ em torno de Estilos, e não de autores individuais: -abordagem comparativa e contrastiva que analisa a História da Arte focalizando não apenas o que cada artista traz de singular nos seus modos de representação e expressão, mas o que artistas imersos em um mesmo padrão estilístico teriam em comum. Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 27. • Confronto contra ‘historiografia dos grandes artistas’ (paralela à modalidade da “História dos Grandes Homens”, proposta pelos POSITIVISTAS); • preconizava autonomia dos processos criativos, encadeados em tendências de desenvolvimento relacionadas ao fazer artístico, mais ou menos independente de pressões do contexto histórico-social, ou da genialidade do indivíduo (Gombrich). Escola de Viena: contribuição 27 Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 28. • Superou as descrições e narrações da História da Arte que costumavam compartimentar os fatos artísticos dentro de unidades nacionais (tendência positivista e historicista). Escola de Viena: contribuição 28 Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 29. Desvincula a História da Arte da história de uma evolução tecnológica ou funcional, e passa-se a focá-la como a história de deslocamentos entre padrões de visibilidade, esvaziando o sentido da palavra “evolução” (técnica) aplicada pelos positivistas. 29 Escola de Viena: contribuição Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 30. • Da associação de certos padrões formais a determinadas realidades étnicas, surgiram ‘sistemas de Civilização’ que possibilitaram a identificação de um contraste entre modelos: – o da ‘Arte Ocidental’ e da ‘Arte Oriental’ (este abrigaria distintas realidades sociais como Bizâncio, o mundo Islâmico, a Índia e o Extremo Oriente). 30 Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 31. A análise POSITIVISTA da história da arte focada no desenvolvimento técnico, gerou como campo teórico de estudo, a História da Percepção Humana (Riegl e Wölfflin): • ignora as noções de “progresso”, “decadência”, e de “superioridade de um Estilo” em relação a outro que o precedeu; • a História da Arte é vista como uma série de deslocamentos entre padrões de visibilidade, contrapondo-se à noção de uma ‘narrativa de evolução tecnológica ou funcional’. 31 Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 32. Em sua História da Percepção Humana, • RIEGL se opõe à Escola Positivista de Gottfried SEMPER (1803-1879) onde a arte é analisada como produto mecânico de exigências técnicas, práticas e funcionais (Semper, 1860-1863); • a análise POSITIVISTA da história da arte é focada no desenvolvimento técnico como núcleo de estudo dos objetos artísticos; • SEMPER: um estilo entra em “decadência” à medida que se observa a história da evolução técnica; 32 Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 33. •criação de pares de oposições dicotômicas (‘forma existencial’ em oposição à ‘forma ativa’; ‘visão distante’ em contraponto à ‘visão próxima’); •concepção de um esquema único com o objetivo de captar os aspectos fundamentais que apareceriam nas obras de todos os artistas ligados a um mesmo estilo; História da Percepção Humana: contribuição 33 Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 34. • Captação dos aspectos formais comuns a um conjunto de obras de uma mesma categoria e presentes na ampla maioria de obras de um mesmo período que, ao ser reunidos em um Sistema e projetados em cada obra, em particular, comunicariam algo além do tema: uma determinada concepção do mundo e do espaço. História da Percepção Humana 34 Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 35. Outras contribuições teóricas para a análise da obra de arte  George Dickie: Teoria Institucional da Arte (décadas de 60 e 70): a obra só é arte quando uma comunidade de especialistas lhe confere estatuto artístico, a partir de um conjunto de aspectos. 35 Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 36. – permite incluir no campo das artes as novas obras e as que não foram criadas como tal (aspecto positivo da teoria); – se um objeto é considerado Arte por avaliação de um especialista, podem ser aplicados critérios arbitrários, portanto, essencialistas, que assegurem ‘indiscriminadamente’ esse status (aspecto negativo da teoria). Teoria Institucional da Arte 36 Outras contribuições teóricas para a análise da obra de arte Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 37. Críticos posteriores apontaram como lacunas nas análises esquemáticas da “visibilidade pura” o fato de que seus autores ‘nem sempre’ se interessaram por contextualizar propriamente a obra de Arte dentro de linhas de forças históricas e sociais. Crítica 37 Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 38. Principais teóricos formalistas da “visibilidade pura” – dão conta da percepção de certos aspectos formais, em suas análises esquemáticas, porém, mas descuram de uma importante dimensão fundamental da obra artística que é sua contextualização social de produção. Crítica 38 Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 39. à “visibilidade pura” - Arnold Hauser (1892-1978): sua ideologia política, o faz abandonar o Formalismo e aproximar-se aos postulados marxistas com os quais construirá seu método sociológico.  O contexto histórico é a principal linha de força na análise marxista proposta nos anos 1950 e de grande aceitação nos meios acadêmicos dos anos 60 e 70. 39 Oposição Profa. Dra. Catarina Argolo