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As reformas religiosas
 Poderio político e econômico
 Práticas incompatíveis com os princípios religiosos
 Mudanças de concepções medievais
 A mentalidade burguesa e o apoio dos monarcas
 Interface entre Renascimento e o movimento
reformista
 John Wyclliff: denúncia a corrupção do clero e
indulgências
 Johan Huss: os “hussitas”;
John Wycliffe
 Martinho Lutero: biografia
 As 95 Teses
Tese 24. (...) a maior parte do povo está sendo enganada pela
promessa de que seus pecados serão perdoados;
Tese 32. Serão condenados (...), juntamente com seus
mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação
através de carta de indulgências;
Tese 75. A opinião de que as indulgências papais são tão
eficazes a ponto de poderem absolver um homem (...) é
loucura;
Tese 86. Por que, cuja fortuna hoje é maior do que a dos ricos
Crassos (romanos ricos), não constrói com seu próprio
dinheiro ao menos a basílica de São Pedro, em vez de faze-
lo com o dinheiro dos pobres fiéis?
SEFFNER, Fernando. Da Reforma à Contra-Reforma: o cristianismo em crise.
P.36-37.
 O apoio dos príncipes e da burguesia
 A Dieta de Worms
 A Confissão de Augsburgo
 A Paz de Augsburgo
 a salvação se alcança exclusivamente pela fé;
 livre interpretação da Bíblia;
 crença na falibilidade papal;
 liberação do casamento entre os membros da Igreja;
 apenas dois sacramentos são utilizados na liturgia: batismo e
eucaristia;
 a única verdade inquestionável são os textos das Sagradas Escrituras;
 fim do celibato clerical e do culto às imagens;
 a Igreja é útil à salvação, e não necessária, como defendiam os teólogos
católicos;
 uso das línguas nacionais nas liturgias religiosas, e não do latim;
 negação do ato da transubstanciação: transformação do pão e do
vinho em corpo e sangue de Cristo;
 favorável ao ato da consubstanciação: o pão e o vinho deveriam ser
vistos, apenas, como um ato abençoado e divino;
 criação de Igrejas nacionais e sem hierarquias eclesiásticas;
 subordinação da Igreja ao Estado.
 A Revolta dos Cavaleiros
 As Revoltas Camponesas
 Os Anabatistas
As reformas religiosas
 As ideias reformistas na Suíça: Ulrich Zwinglio
 Paz de Keppel
 João Calvino
 Salvação pela fé
 livre interpretação da Bíblia;
 aceitação apenas de dois sacramentos: batismo e
eucaristia;
 salvação obtida por meio da graça de Deus
(predestinação);
 extinção da hierarquia eclesiástica;
 utilização das línguas nacionais nos cultos religiosos.
 Predestinação Total
“Chamamos de predestinação ao eterno decreto de Deus
com que Sua majestade determinou que deseja fazer a
cada um dos homens: porque ele não cria a todos em
uma mesma condição de estado, mas ordena a uns a
vida eterna e a outros a perpétua conde-nação.
Portanto, segundo o fim a que o homem é
criado, dizemos que está predestinado ou à vida ou à
morte. (...)”
Trecho do livro Instituições da Religião Cristã.
 Henrique VIII
 O Caso Ana Bolena
 Ato da Supremacia
 A Rainha Elibeth e a Lei dos 39 Artigos
Em linhas gerais, o anglicanismo se caracterizava pelos
seguintes pontos:
 uso da língua inglesa nas liturgias;
 manutenção da hierarquia clerical;
 salvação alcançada pela predestinação;
 aceitação do batismo e da eucaristia;
 submissão da Igreja ao Estado.
As reformas religiosas
 A reação da Igreja Católica
 O Concílio de Trento
 manutenção dos sete sacramentos católicos: batismo, crisma,
eucaristia, ordem, confissão, extrema unção e matrimônio;
 reafirmação dos princípios do catolicismo e condenação das
novas religiões;
 o latim permanece com língua litúrgica oficial nas missas
católicas;
 confirmação da infalibilidade papal;
 manutenção da hierarquia eclesiástica, do celibato clerical;
 adoção de uma nova disciplina para os membros do clero;
 criação do Catecismo e dos seminários de teologia;
 instituição da lista dos livro proibidos (o Index Librorum
Proibitorum). O index foi várias vezes reavaliados, sendo
abandonado em 1966;
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As reformas religiosas

  • 2.  Poderio político e econômico  Práticas incompatíveis com os princípios religiosos
  • 3.  Mudanças de concepções medievais  A mentalidade burguesa e o apoio dos monarcas  Interface entre Renascimento e o movimento reformista
  • 4.  John Wyclliff: denúncia a corrupção do clero e indulgências  Johan Huss: os “hussitas”;
  • 6.  Martinho Lutero: biografia  As 95 Teses
  • 7. Tese 24. (...) a maior parte do povo está sendo enganada pela promessa de que seus pecados serão perdoados; Tese 32. Serão condenados (...), juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgências; Tese 75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes a ponto de poderem absolver um homem (...) é loucura; Tese 86. Por que, cuja fortuna hoje é maior do que a dos ricos Crassos (romanos ricos), não constrói com seu próprio dinheiro ao menos a basílica de São Pedro, em vez de faze- lo com o dinheiro dos pobres fiéis? SEFFNER, Fernando. Da Reforma à Contra-Reforma: o cristianismo em crise. P.36-37.
  • 8.  O apoio dos príncipes e da burguesia  A Dieta de Worms  A Confissão de Augsburgo  A Paz de Augsburgo
  • 9.  a salvação se alcança exclusivamente pela fé;  livre interpretação da Bíblia;  crença na falibilidade papal;  liberação do casamento entre os membros da Igreja;  apenas dois sacramentos são utilizados na liturgia: batismo e eucaristia;  a única verdade inquestionável são os textos das Sagradas Escrituras;  fim do celibato clerical e do culto às imagens;  a Igreja é útil à salvação, e não necessária, como defendiam os teólogos católicos;  uso das línguas nacionais nas liturgias religiosas, e não do latim;  negação do ato da transubstanciação: transformação do pão e do vinho em corpo e sangue de Cristo;  favorável ao ato da consubstanciação: o pão e o vinho deveriam ser vistos, apenas, como um ato abençoado e divino;  criação de Igrejas nacionais e sem hierarquias eclesiásticas;  subordinação da Igreja ao Estado.
  • 10.  A Revolta dos Cavaleiros  As Revoltas Camponesas  Os Anabatistas
  • 12.  As ideias reformistas na Suíça: Ulrich Zwinglio  Paz de Keppel  João Calvino
  • 13.  Salvação pela fé  livre interpretação da Bíblia;  aceitação apenas de dois sacramentos: batismo e eucaristia;  salvação obtida por meio da graça de Deus (predestinação);  extinção da hierarquia eclesiástica;  utilização das línguas nacionais nos cultos religiosos.  Predestinação Total
  • 14. “Chamamos de predestinação ao eterno decreto de Deus com que Sua majestade determinou que deseja fazer a cada um dos homens: porque ele não cria a todos em uma mesma condição de estado, mas ordena a uns a vida eterna e a outros a perpétua conde-nação. Portanto, segundo o fim a que o homem é criado, dizemos que está predestinado ou à vida ou à morte. (...)” Trecho do livro Instituições da Religião Cristã.
  • 15.  Henrique VIII  O Caso Ana Bolena  Ato da Supremacia  A Rainha Elibeth e a Lei dos 39 Artigos
  • 16. Em linhas gerais, o anglicanismo se caracterizava pelos seguintes pontos:  uso da língua inglesa nas liturgias;  manutenção da hierarquia clerical;  salvação alcançada pela predestinação;  aceitação do batismo e da eucaristia;  submissão da Igreja ao Estado.
  • 18.  A reação da Igreja Católica  O Concílio de Trento
  • 19.  manutenção dos sete sacramentos católicos: batismo, crisma, eucaristia, ordem, confissão, extrema unção e matrimônio;  reafirmação dos princípios do catolicismo e condenação das novas religiões;  o latim permanece com língua litúrgica oficial nas missas católicas;  confirmação da infalibilidade papal;  manutenção da hierarquia eclesiástica, do celibato clerical;  adoção de uma nova disciplina para os membros do clero;  criação do Catecismo e dos seminários de teologia;  instituição da lista dos livro proibidos (o Index Librorum Proibitorum). O index foi várias vezes reavaliados, sendo abandonado em 1966;  restabelecimento do Santo Ofício.