1 integr num_simples

Heron Soares
Heron SoaresGrupo Boticário

Intefrais numericas

109
5- CÁLCULO APROXIMADO DE INTEGRAIS
5.1- INTEGRAÇÃONUMÉRICA
Integrar numericamente uma função y = f(x) num dado intervalo [a, b] é integrar
um polinômio Pn(x) que aproxime f(x) no dado intervalo.
Em particular, se y = f(x) for dada por uma tabela ou, por um conjunto de pares
ordenados (x0, f(x0)), (x1, f(x1)), ..., (xn, f(xn))(onde os xi podem ser supostos em ordem
crescente) , x0 = a, xn = b, podemos usar como polinômio de aproximação para a função y =
f(x) no intervalo [a, b] o seu polinômio de interpolação.
Em particular, o polinômio de interpolação para a função y = f(x) no intervalo [a,
b], a = x0, b = xn é um polinômio de aproximação para f(x) em qualquer subintervalo[xi, xj],
0 ≤ i ≤ n, 0 ≤ j ≤ n do intervalo [a, b].
Podemos então usar o polinômio Pn(x) para integrar f(x) em qualquer desses
subintervalos.
As vantagens de se integrar um polinômio que aproxima y = f(x) ao invés de f(x)
são principalmente duas:
a) f(x) pode ser uma função de difícil integração ou de integração praticamente
impossível, enquanto que um polinômio é sempre de integração imediata;
b) As vezes a função é dada simplesmente através de uma tabela-conjunto de
pares ordenados obtidos como resultados de experiências. Aí não se conhece a
expressão analítica da função em termos do argumento x.
As fórmulas de integração são de manejo fácil e prático e nos permite, quando a
função f(x) é conhecida, ter uma idéia do erro cometido na integração numérica, como
veremos mais adiante.
Os argumentos xi podem ser ou não igualmente espaçados, mas estudaremos aqui
somente fórmulas de integração para o caso de argumentos xi igualmente espaçados.
5.2– FÓRMULAS DE INTEGRAÇÃO NUMÉRICA PARA ARGUMENTOS XI IGUALMENTE
ESPAÇADOS (FÓRMULAS DE NEWTON-COTES)
Seja y = f(x) uma função cujo valores f(x0), f(x1), ..., f(xn) são conhecidos (por
exemplo por meio de uma tabela).
Seu polinômio de interpolação sobre [x0, xn] se escreve na forma de Lagrange:
Pn(x) = ∑=
n
k
kk xLf
0
)(
Sabemos que: f(x) = Pn(x) + Rn(x), ou que f(x) ≅ Pn(x).
Então:
∫ ∑∫∫∫ =
=≅=
nnn x
x
n
k
kk
x
x
n
x
x
b
a
dxxLfdxxPdxxfdxxf
000
))(()()()(
0
(4.1)
110
Supondo os argumentos xi igualmente espaçados de h e considerando-se
u =
h
xx 0−
(4.2)
temos que
dx = hdu; e quando x = x0 ⇒ u = 0
x = xn ⇒ u = n
Relembrando que, Lk (x) = ∏
≠
= −
−n
ki
k 0 ik
k
)x(x
)x(x
, (4.3)
substituindo-se a (4.2) na (4.3) tem-se:
Lk (x) = λk(u) = ∏
≠
= −
−n
ki
k 0 i)(k
k)(u
(4.4)
ou ainda,
λk(u) = ∏
≠
= −
−n
ki
k 0 i)(k
k)(u
=
)nk)......(1k(k))(1k(k)......(1k)(0k(
)nu)......(1k(u))(1k(u)......(1u)(0u(
−+−−−−−
−+−−−−−
Então, substituindo a (4.4) na (4.1) resulta:
=λ==≅ ∫∑∫∫ ∑∑∫ ===
n
0
k
n
0k
k
x
x
k
x
x
n
0k
k
n
0k
kk
x
x
hdu)u(fdx)x(Lfdx))x(Lf(dx)x(f
n
0
n
0
n
0
du)u(hf
n
0
k
n
0k
k ∫∑ λ=
=
Fazendo-se:
n
k
n
0
k Cdu)u( =λ∫ ; temos:
∑∫ =
≅
n
0k
n
kk
x
x
Cfhdx)x(f
n
0
(4.5)
Trataremos de obter, agora, algumas fórmulas de integração. Mais adiante
analisaremos o termo do resto.
111
5.2.1- 1º Caso: Regra dos Trapézios
Para n = 1; isto é, queremos obter uma fórmula para integrar f(x) entre dois pontos
consecutivos x0 e x1, usando polinômio do primeiro grau.
Temos, em vista de (4.5) que, ∑∫ =
≅
n
0k
n
kk
x
x
Cfhdx)x(f
n
0
:
∑∫ =
≅
1
0k
1
kk
x
x
Cfhdx)x(f
1
0
; onde, de
n
k
n
0
k Cdu)u( =λ∫ ,
2
1
du)u1(du
10
1u
du)u(C
1
0
1
0
1
0
0
1
0 =−=
−
−
=λ= ∫∫∫
2
1
du
01
0u
du)u(C
1
0
1
0
1
1
1 =
−
−
=λ= ∫∫
Portanto
)]x(f)x(f[
2
h
dx)x(f 10
x
x
1
0
+≅∫
Esta fórmula é conhecida como Regra do Trapézio.
Obs.: Se o intervalo [a, b] é pequeno, a aproximação é razoável; mas se [a, b] é
grande, o erro também pode ser grande. Neste caso dividimos o intervalo [a, b] em n
subintervalos de amplitude
n
ab
h
−
= de tal forma que x0 = a e xn = b e em cada
subintervalo [xj, xj+1], j = 0, 1, ..., n–1 aplicamos a Regra do Trapézio.
Assim obtemos:
2
h
dx)x(f
n
0
x
x
≅∫ [f(x0) + f(x1)] +
2
h
[f(x1) + f(x2)] + ... +
2
h
[f(xn–1) + f(xn)] =
=
2
h
[f(x0) + 2(f(x1) + f(x2) + ... + f(xn–1)) + f(xn)]
Esta é a fórmula do Trapézio Generalizada.
112
Exemplo 5.2.1:
Calcular pela regra do Trapézio ∫ +
4
0
dx)x1(nl usando 5 pontos e sabendo-se que:
x 0 1 2 3 4
nl (1 + x) 0 0.693 1.1 1.387 1.61
Temos:
≅+∫
4
0
dx)x1(nl
2
h
[f(x0) + 2(f(x1) + f(x2) + f(x3)) + f(x4)]
=
2
1
[0 + 2(0.693 + 1.1 + 1.387) + 1.61]
=
2
1
[2(3.180) + 1.61] =
2
1
[7.970]
= 3.985.
4.2.2- 2º Caso: Regra 1/3 de Simpson
Para n = 2; isto é, queremos obter uma fórmula para integrar f(x) entre três pontos
consecutivos x0, x1 e x2, usando polinômio de 2º grau.
Temos de (4.5) que:
∑∫
=
≅
2
0k
2
kk
x
x
hCfdx)x(f
2
0
onde
3
1
du)2u3u(
2
1
du
)20)(10(
)2u)(1u(
du)u(C
2
0
2
2
0
2
0
0
2
0 =+−=
−−
−−
=λ= ∫∫∫
3
4
du)u2u(du
)21)(01(
)2u)(0u(
du)u(C
2
0
2
2
0
2
0
1
2
1 =−−=
−−
−−
=λ= ∫∫∫
e pelo exercício [4.1] temos
3
1
CC 2
0
2
2 == .
Então:
)]x(f
3
1
)x(f
3
4
)x(f
3
1
[hdx)x(f 21
x
x
0
2
0
++≅∫
Esta fórmula é conhecida como Regra
3
1
de Simpson.
113
De maneira análoga à regra do Trapézio, a generalização da regra
3
1
de Simpson
para integração ao longo de um intervalo [a, b], é feita dividindo-se [a, b] num número par
2n (por que?) de subintervalos de amplitude h =
n2
ab −
de tal forma que x0 = a e x2n = b.
Usando a regra
3
1
de Simpson ao longo do intervalo [xj, xj+2], j = 0, 2, ..., 2n–2,
temos:
)]x(f)x(f4)x(f2...)x(f2)x(f4)x(f2)x(f4)x(f[
3
h
dx)x(f n21n22n243210
x
x
n2
0
++++++++≅ −−∫
Esta é a fórmula
3
1
de Simpson Generalizada.
Exemplo 5.2.2:
Calcular ∫
3
2
2
x
dxxe pela regra
3
1
de Simpson, dada a tabela:
x 2 2.25 2.5 2.75 3.0
2
x
e
2.71 3.08 3.49 3.96 4.48
Assim, temos
∫
3
2
2
x
dxxe )]x(f)x(f4)x(f2)x(f4)x(f[
3
h
43210 ++++≅
=
3
25.0
[5.42 + 4(6.93 + 10.89) + 2(8.725) + 13.44]
=
3
25.0
[5.42 + 71.28 + 17.45 + 13.44]
=
3
25.0
[107.59]
= 8.965833
4.2.3- 3º Caso: Regra 3/8 de Simpson
Para n = 3; isto é, queremos obter uma fórmula para integrar f(x) entre 4 pontos
consecutivos x0, x1, x2 e x3, usando polinômio do 3º grau. Temos
∑∫
=
≅
3
0k
3
kk
x
x
hCfdx)x(f
3
0
onde
114
8
3
du)6u11u6u(
6
1
du)u(C
3
0
23
3
0
0
3
0 =−+−−=λ= ∫∫
8
9
du)u6u5u(
2
1
du)u(C
3
0
23
3
0
1
3
1 =+−=λ= ∫∫
Pelo exercício [4.1], temos:
8
3
CC 3
0
3
3 ==
e
8
9
CC 3
1
3
2 ==
Assim
)]x(f))x(f)x(f(3)x(f[h
8
3
dx)x(f 3210
x
x
3
0
+++≅∫
Essa fórmula é conhecida como Regra
8
3
de Simpson.
Para generalizar a regra
8
3
de Simpson devemos dividir o intervalo [a, b] em um
número conveniente de subintervalos, de amplitude h de tal forma que x0 = a e x3n = b.
Usando a regra
8
3
de Simpson ao longo do intervalo [xj, xj+3], j = 0, 3, 6, ..., 3n–3,
obtemos:
)]x(f))x(f)x(f(3)x(f2...
)x(f2))x(f)x(f(3)x(f2))x(f)x(f(3)x(f[h
8
3
dx)x(f
n31n32n33n3
6543210
x
x
n3
0
+++++
+++++++≅
−−−
∫
Esta é a fórmula
8
3
de Simpson Generalizada.
Exemplo 5.2.3:
Calcular ∫ +
6.0
0
x1
dx
pela regra
8
3
de Simpson e h = 0.1.
Solução: Construímos a tabela de f(x) =
x1
1
+
x 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6
f(x) 1 0.9091 0.8333 0.7692 0.7143 0.6666 0.625
115
Assim, temos
)]x(f))x(f)x(f(3)x(f2))x(f)x(f(3)x(f[h
8
3
x1
dx
6543210
6.0
0
++++++≅
+∫
=
8
)1.0(3
[1 + 3(0.9091 + 0.8333 + 0.7143 + 0.6666) + 2(0.7692) + 0.625]
=
8
3.0
[12.5333] = 0.469999
Obs.: Calcule diretamente ∫ +
6.0
0
x1
dx
e compare os resultados.
As fórmulas vistas são chamadas fórmulas de Newton-Cotes.
5.3 – ERRO NA INTERPOLAÇÃO E NA INTEGRAÇÃO NUMÉRICA
5.3.1 – Erro na Interpolação
Quando aproximamos a função f por Pn, ou seja, f(x) ≅ Pn(x), existe um erro
cometido na interpolação expresso por Rn(x), assim, é válida a seguinte relação;
f(x) = Pn(x) + Rn(x),
Rn(x) é definido pelo fórmula do Resto de Lagrange, expresso por:
Teorema 5.3.1.1 - fórmula do Resto de Lagrange
Rn(x) =
)!1n(
)xx)(xx)(xx( n10
+
−−−
f(n + 1)
(ξ) ≤
≤
)!1n(
)xx)(xx)(xx( n10
+
−−−
)t(f )1n(
]x,...,x[t
maxn0
+
∈
;
A fórmula dada é válida quando conhecemos a lei de f.
Se não conhecemos esta lei, Rn(x) pode ser estimado por :
Teorema 5.3.1.2 – Lei de f desconhecida
( )( ) ( )n10 xxxxxx −−−≈ L(x)Rn (maxj
| f[x0 ,x1 ,...,xj ]|/((n+1)!) ).
Se os pontos são igualmente espaçados, vale também que:
Teorema 5.3.1.3 – Lei de f desconhecida e pontos igualmente espaçados.
Rn(x) ≤
( )1n4
Mh j
1n
+
+
, onde Mj = maxj
| ∆j
f[x0 ]|.
116
5.3.2 – Erro na Integração Numérica
Integrando-se ambos os lados de f(x) = Pn(x) + Rn(x), obtemos:
∫∫∫ +=
b
a
n
b
a
n
b
a
dx)x(Rdx)x(Pdx)x(f
Seja Tn = ∫
b
a
n dx)x(R , o termo complementar.
Enunciaremos dois teoremas, cujas demonstrações aqui serão omitidas.
Teorema 5.3.2.1 – Se os pontos xj = x0 + jh, j = 0, 1, ..., n dividem [a, b] em um número
ímpar de intervalos iguais e f(x) tem derivada de ordem (n + 1) contínua em [a, b], então a
expressão do erro para as fórmulas de Newton-Cotes com n ímpar é dada por:
Tn = ∫ −−
+
ξ++ n
0
)1n(2n
du)nu)...(1u(u
)!1n(
)(fh
para algum ponto ξ ∈ [a, b].
Teorema 5.3.2.2 – Se os pontos xj = x0 + jh, j = 0, 1, ..., n dividem [a, b] em um número
par de intervalos iguais e f(x) tem derivada de ordem (n + 2) contínua em [a, b], então a
expressão do erro para as fórmulas de Newton-Cotes com n par é dada por:
Tn = ∫ −−−
+
ξ++ n
0
)2n(3n
du)nu)...(1u(u)
2
n
u(u
)!2n(
)(fh
para algum ponto ξ ∈ [a, b].
Exemplo 5.3.1:
Determinar o menor número de intervalos em que podemos dividir [1, 2] para
obter ∫
2
1
dx)x(nl pela regra do Trapézio com erro ≤ 10–4
.
Solução: T1 ≤ )t´´(fmax
12
nh
2t1
3
≤≤
Temos que
f(t) = nl t, f´(t) =
t
1
, f´´(t) =
2
t
1
−
∴ 1)t´´(fmax
2t1
=
≤≤
∴ T1 ≤ 4
3
101
12
nh −
≤
Mas h =
n
ab −
⇒ h =
n
12−
⇒ h =
n
1
117
∴ n
4
3
10
12n
1 −
≤
∴ 4
2
10
n12
1 −
≤
⇒ n2
≥
12
104
⇒ n2
= 834
∴ nmin = 29
Assim devemos dividir o intervalo [1, 2] em 29 subintervalos iguais para obter
∫
2
1
dx)x(nl pela regra do trapézio com erro ≤ 10–4
.
5.4- Exercícios:
5.4.1) Provar que:
n
kn
n
k CC −=
(Sugestão: Faça a mudança de variável: u = n – v em n
kC )
5.4.2) Determine h de modo que a regra do trapézio forneça o valor de
I = ∫
−
1
0
x
dxe
2
, com erro inferior a 0.5
6
10−
× .
5.4.3) Achar o número mínimo de intervalos que se pode usar para, utilizando a regra
3
1
de
Simpson, obter ∫
π
−
2
0
x
xdxcose com erro inferior a 10–3
.
5.4.4) Nos exercícios [4.2] e [4.3], resolva as integrais numericamente pelas regras
citadas de modo a satisfazer os limites de erros impostos.
5.4.5) Calcular ∫
3
2
2
x
dxxe pela regra
8
3
de Simpson, sobre 07 pontos e dar um limitante
para o erro cometido.

Recomendados

Material sobre a DerivadaMaterial sobre a Derivada
Material sobre a DerivadaEinstein Rafael
3K visualizações54 slides
Capítulo4 interpolaçãoCapítulo4 interpolação
Capítulo4 interpolaçãoJADSON SANTOS
1.3K visualizações23 slides
Composição de FunçõesComposição de Funções
Composição de FunçõesCarlos Campani
71 visualizações5 slides
Iezzi93 109Iezzi93 109
Iezzi93 109Carlos Campani
137 visualizações17 slides

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Cálculo usando MatLabCálculo usando MatLab
Cálculo usando MatLabantonio sérgio nogueira
2.2K visualizações36 slides
Zero de funçãoZero de função
Zero de funçãoHerlan Ribeiro de Souza
13.3K visualizações29 slides
Max min   imeMax min   ime
Max min imeDiogo Edler Menezes
332 visualizações48 slides

Mais procurados(20)

Cálculo usando MatLabCálculo usando MatLab
Cálculo usando MatLab
antonio sérgio nogueira2.2K visualizações
Zero de funçãoZero de função
Zero de função
Herlan Ribeiro de Souza13.3K visualizações
Funções e suas propriedades analíticasFunções e suas propriedades analíticas
Funções e suas propriedades analíticas
Carlos Campani161 visualizações
Lista de exercícios 8 - Mat ElemLista de exercícios 8 - Mat Elem
Lista de exercícios 8 - Mat Elem
Carlos Campani32 visualizações
Max min   imeMax min   ime
Max min ime
Diogo Edler Menezes332 visualizações
Funções, suas propriedades e gráficoFunções, suas propriedades e gráfico
Funções, suas propriedades e gráfico
Carlos Campani92 visualizações
PROPRIEDADES DAS FUNÇÕESPROPRIEDADES DAS FUNÇÕES
PROPRIEDADES DAS FUNÇÕES
Carlos Campani123 visualizações
1 interpol polinomial_met_lagrange_newton1 interpol polinomial_met_lagrange_newton
1 interpol polinomial_met_lagrange_newton
Claudiana Furtado314 visualizações
LimitesLimites
Limites
Carlos Campani216 visualizações
Os Teoremas de Euler e WilsonOs Teoremas de Euler e Wilson
Os Teoremas de Euler e Wilson
Luciana Martino1K visualizações
ANÁLISE COMPLETA DE UMA FUNÇÃOANÁLISE COMPLETA DE UMA FUNÇÃO
ANÁLISE COMPLETA DE UMA FUNÇÃO
Carlos Campani149 visualizações
Cl interpolaoCl interpolao
Cl interpolao
Fernando Loureiro369 visualizações
Ger numaleat(1)Ger numaleat(1)
Ger numaleat(1)
Iago Lira288 visualizações
Aula 05   derivadas - conceitos iniciaisAula 05   derivadas - conceitos iniciais
Aula 05 derivadas - conceitos iniciais
João Alessandro da Luz, Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Campo Mourão - Pr21.8K visualizações
CongruênciasCongruências
Congruências
Luciana Martino180 visualizações
Aula 1 a 15 vol1Aula 1 a 15 vol1
Aula 1 a 15 vol1
Claudio IPQM da Silva277 visualizações
DerivadaDerivada
Derivada
Carlos Campani184 visualizações
ResoluExame, Matemática A, 2011_2011ResoluExame, Matemática A, 2011_2011
ResoluExame, Matemática A, 2011_2011
David Azevedo604 visualizações
03 calculo diferencial-parte203 calculo diferencial-parte2
03 calculo diferencial-parte2
Sandra Gaspar Martins602 visualizações

Similar a 1 integr num_simples

Lista de exercícios 8Lista de exercícios 8
Lista de exercícios 8Carlos Campani
99 visualizações5 slides
IntegraldefinidaIntegraldefinida
IntegraldefinidaVismael Santos
391 visualizações10 slides
IntegracaonumericaIntegracaonumerica
IntegracaonumericaPaulo Nascimento
533 visualizações73 slides
FourierFourier
FourierGirlei Costa Santos
165 visualizações13 slides
Sries de taylor e de maclaurinSries de taylor e de maclaurin
Sries de taylor e de maclaurinLuciana Costa
282 visualizações6 slides
Mn aula06-interpolacaoMn aula06-interpolacao
Mn aula06-interpolacaojadsons95
214 visualizações23 slides

Similar a 1 integr num_simples(20)

Lista de exercícios 8Lista de exercícios 8
Lista de exercícios 8
Carlos Campani99 visualizações
IntegraldefinidaIntegraldefinida
Integraldefinida
Vismael Santos391 visualizações
IntegracaonumericaIntegracaonumerica
Integracaonumerica
Paulo Nascimento533 visualizações
FourierFourier
Fourier
Girlei Costa Santos165 visualizações
Sries de taylor e de maclaurinSries de taylor e de maclaurin
Sries de taylor e de maclaurin
Luciana Costa282 visualizações
Mn aula06-interpolacaoMn aula06-interpolacao
Mn aula06-interpolacao
jadsons95214 visualizações
DerivadasDerivadas
Derivadas
mlthomaz260 visualizações
DerivadasDerivadas
Derivadas
Aldo Brasil417 visualizações
IntegralIntegral
Integral
Carlos Campani10 visualizações
Função PolinomialFunção Polinomial
Função Polinomial
Carlos Campani98 visualizações
Teste cálculo Jan2020 resolvidoTeste cálculo Jan2020 resolvido
Teste cálculo Jan2020 resolvido
Maths Tutoring30 visualizações
Funções ElementaresFunções Elementares
Funções Elementares
Carlos Campani186 visualizações
03 raizes03 raizes
03 raizes
Loraydan Soares1.3K visualizações
Teste DerivadasTeste Derivadas
Teste Derivadas
Maths Tutoring147 visualizações
Ex algebra  (7)Ex algebra  (7)
Ex algebra (7)
Andrei Bastos275 visualizações
Funcao exponencialFuncao exponencial
Funcao exponencial
slidericardinho27.8K visualizações
3ee+gab3ee+gab
3ee+gab
Rafael Lucian133 visualizações
Transformada de FourrierTransformada de Fourrier
Transformada de Fourrier
João Batista7.5K visualizações
OperaçõEs Com PolinôMios2OperaçõEs Com PolinôMios2
OperaçõEs Com PolinôMios2
guestd49fc494 visualizações
OperaçõEs Com PolinôMios2OperaçõEs Com PolinôMios2
OperaçõEs Com PolinôMios2
guestd49fc4232 visualizações

Mais de Heron Soares

2. juros simples e compostos2. juros simples e compostos
2. juros simples e compostosHeron Soares
836 visualizações1 slide
Anexo2 tabela  resistencia quimicaAnexo2 tabela  resistencia quimica
Anexo2 tabela resistencia quimicaHeron Soares
273 visualizações8 slides
TeseTese
TeseHeron Soares
69 visualizações7 slides
Traução cimentosTraução cimentos
Traução cimentosHeron Soares
158 visualizações15 slides
Emissao poluentesEmissao poluentes
Emissao poluentesHeron Soares
416 visualizações75 slides
Tcc calTcc cal
Tcc calHeron Soares
2.3K visualizações71 slides

Mais de Heron Soares(10)

2. juros simples e compostos2. juros simples e compostos
2. juros simples e compostos
Heron Soares836 visualizações
Anexo2 tabela  resistencia quimicaAnexo2 tabela  resistencia quimica
Anexo2 tabela resistencia quimica
Heron Soares273 visualizações
TeseTese
Tese
Heron Soares69 visualizações
Traução cimentosTraução cimentos
Traução cimentos
Heron Soares158 visualizações
Emissao poluentesEmissao poluentes
Emissao poluentes
Heron Soares416 visualizações
Tcc calTcc cal
Tcc cal
Heron Soares2.3K visualizações
1 integr num_simples1 integr num_simples
1 integr num_simples
Heron Soares238 visualizações
TermoparTermopar
Termopar
Heron Soares1K visualizações
Balanço de massa_e_energia_roteiro_de_dinâmicaBalanço de massa_e_energia_roteiro_de_dinâmica
Balanço de massa_e_energia_roteiro_de_dinâmica
Heron Soares237 visualizações
Lista mc cabe thieleLista mc cabe thiele
Lista mc cabe thiele
Heron Soares339 visualizações

1 integr num_simples

  • 1. 109 5- CÁLCULO APROXIMADO DE INTEGRAIS 5.1- INTEGRAÇÃONUMÉRICA Integrar numericamente uma função y = f(x) num dado intervalo [a, b] é integrar um polinômio Pn(x) que aproxime f(x) no dado intervalo. Em particular, se y = f(x) for dada por uma tabela ou, por um conjunto de pares ordenados (x0, f(x0)), (x1, f(x1)), ..., (xn, f(xn))(onde os xi podem ser supostos em ordem crescente) , x0 = a, xn = b, podemos usar como polinômio de aproximação para a função y = f(x) no intervalo [a, b] o seu polinômio de interpolação. Em particular, o polinômio de interpolação para a função y = f(x) no intervalo [a, b], a = x0, b = xn é um polinômio de aproximação para f(x) em qualquer subintervalo[xi, xj], 0 ≤ i ≤ n, 0 ≤ j ≤ n do intervalo [a, b]. Podemos então usar o polinômio Pn(x) para integrar f(x) em qualquer desses subintervalos. As vantagens de se integrar um polinômio que aproxima y = f(x) ao invés de f(x) são principalmente duas: a) f(x) pode ser uma função de difícil integração ou de integração praticamente impossível, enquanto que um polinômio é sempre de integração imediata; b) As vezes a função é dada simplesmente através de uma tabela-conjunto de pares ordenados obtidos como resultados de experiências. Aí não se conhece a expressão analítica da função em termos do argumento x. As fórmulas de integração são de manejo fácil e prático e nos permite, quando a função f(x) é conhecida, ter uma idéia do erro cometido na integração numérica, como veremos mais adiante. Os argumentos xi podem ser ou não igualmente espaçados, mas estudaremos aqui somente fórmulas de integração para o caso de argumentos xi igualmente espaçados. 5.2– FÓRMULAS DE INTEGRAÇÃO NUMÉRICA PARA ARGUMENTOS XI IGUALMENTE ESPAÇADOS (FÓRMULAS DE NEWTON-COTES) Seja y = f(x) uma função cujo valores f(x0), f(x1), ..., f(xn) são conhecidos (por exemplo por meio de uma tabela). Seu polinômio de interpolação sobre [x0, xn] se escreve na forma de Lagrange: Pn(x) = ∑= n k kk xLf 0 )( Sabemos que: f(x) = Pn(x) + Rn(x), ou que f(x) ≅ Pn(x). Então: ∫ ∑∫∫∫ = =≅= nnn x x n k kk x x n x x b a dxxLfdxxPdxxfdxxf 000 ))(()()()( 0 (4.1)
  • 2. 110 Supondo os argumentos xi igualmente espaçados de h e considerando-se u = h xx 0− (4.2) temos que dx = hdu; e quando x = x0 ⇒ u = 0 x = xn ⇒ u = n Relembrando que, Lk (x) = ∏ ≠ = − −n ki k 0 ik k )x(x )x(x , (4.3) substituindo-se a (4.2) na (4.3) tem-se: Lk (x) = λk(u) = ∏ ≠ = − −n ki k 0 i)(k k)(u (4.4) ou ainda, λk(u) = ∏ ≠ = − −n ki k 0 i)(k k)(u = )nk)......(1k(k))(1k(k)......(1k)(0k( )nu)......(1k(u))(1k(u)......(1u)(0u( −+−−−−− −+−−−−− Então, substituindo a (4.4) na (4.1) resulta: =λ==≅ ∫∑∫∫ ∑∑∫ === n 0 k n 0k k x x k x x n 0k k n 0k kk x x hdu)u(fdx)x(Lfdx))x(Lf(dx)x(f n 0 n 0 n 0 du)u(hf n 0 k n 0k k ∫∑ λ= = Fazendo-se: n k n 0 k Cdu)u( =λ∫ ; temos: ∑∫ = ≅ n 0k n kk x x Cfhdx)x(f n 0 (4.5) Trataremos de obter, agora, algumas fórmulas de integração. Mais adiante analisaremos o termo do resto.
  • 3. 111 5.2.1- 1º Caso: Regra dos Trapézios Para n = 1; isto é, queremos obter uma fórmula para integrar f(x) entre dois pontos consecutivos x0 e x1, usando polinômio do primeiro grau. Temos, em vista de (4.5) que, ∑∫ = ≅ n 0k n kk x x Cfhdx)x(f n 0 : ∑∫ = ≅ 1 0k 1 kk x x Cfhdx)x(f 1 0 ; onde, de n k n 0 k Cdu)u( =λ∫ , 2 1 du)u1(du 10 1u du)u(C 1 0 1 0 1 0 0 1 0 =−= − − =λ= ∫∫∫ 2 1 du 01 0u du)u(C 1 0 1 0 1 1 1 = − − =λ= ∫∫ Portanto )]x(f)x(f[ 2 h dx)x(f 10 x x 1 0 +≅∫ Esta fórmula é conhecida como Regra do Trapézio. Obs.: Se o intervalo [a, b] é pequeno, a aproximação é razoável; mas se [a, b] é grande, o erro também pode ser grande. Neste caso dividimos o intervalo [a, b] em n subintervalos de amplitude n ab h − = de tal forma que x0 = a e xn = b e em cada subintervalo [xj, xj+1], j = 0, 1, ..., n–1 aplicamos a Regra do Trapézio. Assim obtemos: 2 h dx)x(f n 0 x x ≅∫ [f(x0) + f(x1)] + 2 h [f(x1) + f(x2)] + ... + 2 h [f(xn–1) + f(xn)] = = 2 h [f(x0) + 2(f(x1) + f(x2) + ... + f(xn–1)) + f(xn)] Esta é a fórmula do Trapézio Generalizada.
  • 4. 112 Exemplo 5.2.1: Calcular pela regra do Trapézio ∫ + 4 0 dx)x1(nl usando 5 pontos e sabendo-se que: x 0 1 2 3 4 nl (1 + x) 0 0.693 1.1 1.387 1.61 Temos: ≅+∫ 4 0 dx)x1(nl 2 h [f(x0) + 2(f(x1) + f(x2) + f(x3)) + f(x4)] = 2 1 [0 + 2(0.693 + 1.1 + 1.387) + 1.61] = 2 1 [2(3.180) + 1.61] = 2 1 [7.970] = 3.985. 4.2.2- 2º Caso: Regra 1/3 de Simpson Para n = 2; isto é, queremos obter uma fórmula para integrar f(x) entre três pontos consecutivos x0, x1 e x2, usando polinômio de 2º grau. Temos de (4.5) que: ∑∫ = ≅ 2 0k 2 kk x x hCfdx)x(f 2 0 onde 3 1 du)2u3u( 2 1 du )20)(10( )2u)(1u( du)u(C 2 0 2 2 0 2 0 0 2 0 =+−= −− −− =λ= ∫∫∫ 3 4 du)u2u(du )21)(01( )2u)(0u( du)u(C 2 0 2 2 0 2 0 1 2 1 =−−= −− −− =λ= ∫∫∫ e pelo exercício [4.1] temos 3 1 CC 2 0 2 2 == . Então: )]x(f 3 1 )x(f 3 4 )x(f 3 1 [hdx)x(f 21 x x 0 2 0 ++≅∫ Esta fórmula é conhecida como Regra 3 1 de Simpson.
  • 5. 113 De maneira análoga à regra do Trapézio, a generalização da regra 3 1 de Simpson para integração ao longo de um intervalo [a, b], é feita dividindo-se [a, b] num número par 2n (por que?) de subintervalos de amplitude h = n2 ab − de tal forma que x0 = a e x2n = b. Usando a regra 3 1 de Simpson ao longo do intervalo [xj, xj+2], j = 0, 2, ..., 2n–2, temos: )]x(f)x(f4)x(f2...)x(f2)x(f4)x(f2)x(f4)x(f[ 3 h dx)x(f n21n22n243210 x x n2 0 ++++++++≅ −−∫ Esta é a fórmula 3 1 de Simpson Generalizada. Exemplo 5.2.2: Calcular ∫ 3 2 2 x dxxe pela regra 3 1 de Simpson, dada a tabela: x 2 2.25 2.5 2.75 3.0 2 x e 2.71 3.08 3.49 3.96 4.48 Assim, temos ∫ 3 2 2 x dxxe )]x(f)x(f4)x(f2)x(f4)x(f[ 3 h 43210 ++++≅ = 3 25.0 [5.42 + 4(6.93 + 10.89) + 2(8.725) + 13.44] = 3 25.0 [5.42 + 71.28 + 17.45 + 13.44] = 3 25.0 [107.59] = 8.965833 4.2.3- 3º Caso: Regra 3/8 de Simpson Para n = 3; isto é, queremos obter uma fórmula para integrar f(x) entre 4 pontos consecutivos x0, x1, x2 e x3, usando polinômio do 3º grau. Temos ∑∫ = ≅ 3 0k 3 kk x x hCfdx)x(f 3 0 onde
  • 6. 114 8 3 du)6u11u6u( 6 1 du)u(C 3 0 23 3 0 0 3 0 =−+−−=λ= ∫∫ 8 9 du)u6u5u( 2 1 du)u(C 3 0 23 3 0 1 3 1 =+−=λ= ∫∫ Pelo exercício [4.1], temos: 8 3 CC 3 0 3 3 == e 8 9 CC 3 1 3 2 == Assim )]x(f))x(f)x(f(3)x(f[h 8 3 dx)x(f 3210 x x 3 0 +++≅∫ Essa fórmula é conhecida como Regra 8 3 de Simpson. Para generalizar a regra 8 3 de Simpson devemos dividir o intervalo [a, b] em um número conveniente de subintervalos, de amplitude h de tal forma que x0 = a e x3n = b. Usando a regra 8 3 de Simpson ao longo do intervalo [xj, xj+3], j = 0, 3, 6, ..., 3n–3, obtemos: )]x(f))x(f)x(f(3)x(f2... )x(f2))x(f)x(f(3)x(f2))x(f)x(f(3)x(f[h 8 3 dx)x(f n31n32n33n3 6543210 x x n3 0 +++++ +++++++≅ −−− ∫ Esta é a fórmula 8 3 de Simpson Generalizada. Exemplo 5.2.3: Calcular ∫ + 6.0 0 x1 dx pela regra 8 3 de Simpson e h = 0.1. Solução: Construímos a tabela de f(x) = x1 1 + x 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 f(x) 1 0.9091 0.8333 0.7692 0.7143 0.6666 0.625
  • 7. 115 Assim, temos )]x(f))x(f)x(f(3)x(f2))x(f)x(f(3)x(f[h 8 3 x1 dx 6543210 6.0 0 ++++++≅ +∫ = 8 )1.0(3 [1 + 3(0.9091 + 0.8333 + 0.7143 + 0.6666) + 2(0.7692) + 0.625] = 8 3.0 [12.5333] = 0.469999 Obs.: Calcule diretamente ∫ + 6.0 0 x1 dx e compare os resultados. As fórmulas vistas são chamadas fórmulas de Newton-Cotes. 5.3 – ERRO NA INTERPOLAÇÃO E NA INTEGRAÇÃO NUMÉRICA 5.3.1 – Erro na Interpolação Quando aproximamos a função f por Pn, ou seja, f(x) ≅ Pn(x), existe um erro cometido na interpolação expresso por Rn(x), assim, é válida a seguinte relação; f(x) = Pn(x) + Rn(x), Rn(x) é definido pelo fórmula do Resto de Lagrange, expresso por: Teorema 5.3.1.1 - fórmula do Resto de Lagrange Rn(x) = )!1n( )xx)(xx)(xx( n10 + −−− f(n + 1) (ξ) ≤ ≤ )!1n( )xx)(xx)(xx( n10 + −−− )t(f )1n( ]x,...,x[t maxn0 + ∈ ; A fórmula dada é válida quando conhecemos a lei de f. Se não conhecemos esta lei, Rn(x) pode ser estimado por : Teorema 5.3.1.2 – Lei de f desconhecida ( )( ) ( )n10 xxxxxx −−−≈ L(x)Rn (maxj | f[x0 ,x1 ,...,xj ]|/((n+1)!) ). Se os pontos são igualmente espaçados, vale também que: Teorema 5.3.1.3 – Lei de f desconhecida e pontos igualmente espaçados. Rn(x) ≤ ( )1n4 Mh j 1n + + , onde Mj = maxj | ∆j f[x0 ]|.
  • 8. 116 5.3.2 – Erro na Integração Numérica Integrando-se ambos os lados de f(x) = Pn(x) + Rn(x), obtemos: ∫∫∫ += b a n b a n b a dx)x(Rdx)x(Pdx)x(f Seja Tn = ∫ b a n dx)x(R , o termo complementar. Enunciaremos dois teoremas, cujas demonstrações aqui serão omitidas. Teorema 5.3.2.1 – Se os pontos xj = x0 + jh, j = 0, 1, ..., n dividem [a, b] em um número ímpar de intervalos iguais e f(x) tem derivada de ordem (n + 1) contínua em [a, b], então a expressão do erro para as fórmulas de Newton-Cotes com n ímpar é dada por: Tn = ∫ −− + ξ++ n 0 )1n(2n du)nu)...(1u(u )!1n( )(fh para algum ponto ξ ∈ [a, b]. Teorema 5.3.2.2 – Se os pontos xj = x0 + jh, j = 0, 1, ..., n dividem [a, b] em um número par de intervalos iguais e f(x) tem derivada de ordem (n + 2) contínua em [a, b], então a expressão do erro para as fórmulas de Newton-Cotes com n par é dada por: Tn = ∫ −−− + ξ++ n 0 )2n(3n du)nu)...(1u(u) 2 n u(u )!2n( )(fh para algum ponto ξ ∈ [a, b]. Exemplo 5.3.1: Determinar o menor número de intervalos em que podemos dividir [1, 2] para obter ∫ 2 1 dx)x(nl pela regra do Trapézio com erro ≤ 10–4 . Solução: T1 ≤ )t´´(fmax 12 nh 2t1 3 ≤≤ Temos que f(t) = nl t, f´(t) = t 1 , f´´(t) = 2 t 1 − ∴ 1)t´´(fmax 2t1 = ≤≤ ∴ T1 ≤ 4 3 101 12 nh − ≤ Mas h = n ab − ⇒ h = n 12− ⇒ h = n 1
  • 9. 117 ∴ n 4 3 10 12n 1 − ≤ ∴ 4 2 10 n12 1 − ≤ ⇒ n2 ≥ 12 104 ⇒ n2 = 834 ∴ nmin = 29 Assim devemos dividir o intervalo [1, 2] em 29 subintervalos iguais para obter ∫ 2 1 dx)x(nl pela regra do trapézio com erro ≤ 10–4 . 5.4- Exercícios: 5.4.1) Provar que: n kn n k CC −= (Sugestão: Faça a mudança de variável: u = n – v em n kC ) 5.4.2) Determine h de modo que a regra do trapézio forneça o valor de I = ∫ − 1 0 x dxe 2 , com erro inferior a 0.5 6 10− × . 5.4.3) Achar o número mínimo de intervalos que se pode usar para, utilizando a regra 3 1 de Simpson, obter ∫ π − 2 0 x xdxcose com erro inferior a 10–3 . 5.4.4) Nos exercícios [4.2] e [4.3], resolva as integrais numericamente pelas regras citadas de modo a satisfazer os limites de erros impostos. 5.4.5) Calcular ∫ 3 2 2 x dxxe pela regra 8 3 de Simpson, sobre 07 pontos e dar um limitante para o erro cometido.