O documento resume os principais conceitos e pensadores da filosofia pré-socrática, incluindo suas explicações iniciais sobre a natureza, a vida e a morte. Aborda os primeiros filósofos gregos como Tales de Mileto, Anaximandro e Pitágoras e suas ideias sobre os elementos fundamentais. Também discute os desenvolvimentos na subjetividade com os sofistas e as contribuições de Sócrates ao método dialético e ao conhecimento de si mesmo.
2. De onde vem o conhecimento humano?
• Experiência
• Desenvolvimento
• Memória
• Autoconsciência
• Respostas
• Experiência
3. Condições para a autoconsciência:
• Fazer sentido das coisas
• O sentido se faz pela linguagem
• A linguagem narra o sentido
• O sentido narrado em linguagem
transforma-se em crenças para o
autor e o ouvinte.
4. Quais os desafios a serem explicados?
• A vida
• A morte
• A sorte
• O fracasso
• O mundo
• Todas as coisas
6. Quais os três termos básicos?
• Consciência
– A intuição imediata que os humanos possuem dos
seus estados físicos e mentais, e dos seus atos.
• Animismo
– O termo animismo procede do latim anima que
quer dizer respiração ou alma.
• Psique
– Alma como sopro (respiração),
– Alma como fogo (calor vital que se apaga com a
morte),
– Alma como sombra, duplo, ou simulacro – que
pode sair à noite, como ocorre nos sonhos; que
pode aparecer aos vivos, como ocorre depois da
morte; e que pode reencarnar-se em outros seres.
7. • Os Mitos
explicavam:
– A origem do mundo
– A origem dos seres
vivos
– As relações entre a
terra e o céu
– O que vem depois
da morte.
O animismo
Os primeiros sentidos
9. Relações entre animismo e cultura
• Encontrar crenças que dê sentido aos atos da
vida;
• Encontrar meios de justificar sucessos e
fracassos
• Encontrar meios que auxiliem a transposição
de obstáculos.
• Encontrar explicações para os fatos da vida.
• Os mitos são as primeiras teorias e
explicações legadas pelos povos antigos.
10. Como explicar a relação entre vida e morte?
• Através da psique ou alma
• O termo alma relaciona-se com vida
– Alma como sopro ou fôlego vivente
– Alma como diferente do corpo -
imortalidade
• A alma explica todos os processos dos
organismos vivos.
15. Explicar o quê?
• Qual a natureza das coisas?
• Como as coisas se transformam?
• Qual a natureza do ser humano?
• Qual a verdade do conhecimento?
• Como confiar na verdade?
• O que é a verdade?
16. Perguntas levam a outras perguntas:
• O que são as coisas?
• Como eu sei que as coisas
são o que são?
• Por que eu sei que o que
eu sei é o que eu sei?
• Para que serve o
conhecimento?
17. Como responder as perguntas?
Tomar o sensível como ponto de partida?
Tomar a idéia como ponto de partida?
Figura 3: Sensível versus Idéia
18. Os primeiros sábios
Filósofo Cidade Período Princípio
Tales Mileto 624-546 Água
Anaximandro Mileto 610-547 Apeiron
Anaxímenes Mileto 588-524 Ar
Heráclito Éfeso 544-504 Fogo
Pitágoras Samo 588-500 Limite, número
Parmênidess Eléia 540-470 Racionalidade
Empédocles Eléia 483-430 Elementos
Demócrito Abdera 460-370 Materialista
Anaxágoras Atenas 500-420 Nous
21. Essência Exterior
Permanência, coisa, ser
Variação
Movimento
Percepção
Devir
Essência Interior
Conceito, Forma
Presentação
Representação
Permanência versus Mudança
22. Medicina Grega – Alcmeão.
Alcmeão
- Dessecação de Animais
- Relação entre alma e cérebro
- Alma em três partes:
intelecto
consciência
paixão
24. Sofistas e Subjetividade
• Interesse pelo bem estar do
homem;
• Interesse pela competência da
razão humana
• Protágoras - o homem como
medida de todas as coisas;
• Gorgias - existe verdade?
Do interesse cosmológico para o interesse antropológico;
Sofistas - o homem como espelho da realidade.
25. Vida Virtuosa Sócrates (469-399)
• Do subjetivismo dos sofistas para
uma verdade além da experiência
individual.
• Como aferir as opiniões?
• Resposta: Método dialético –
depuração dos conceitos.
• Explicação: Conceitos puros =
conceitos morais apoiados na razão
da consciência moral.
26. Sócrates: Conhece-te a ti mesmo mesmo
• Como trazer os princípios morais
inatos na razão prática?
27. Contribuições para a Psicologia
• Contribuições marginais para
uma filosofia da vida moral;
• Análise do impulso humano
para a felicidade e o bem;
• Estudo das relações entre
razão e paixões;
• Indagações sobre a motivação
das ações humanas.
• (Rosenfeltd, 1993)