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Este estudo tem por objetivo maior destacar alguns daqueles que prepararam
a vinda de figuras ou o aparecimento de algo que modificaram a
Humanidade.Que Jesus, a eterna fonte das nossas esperanças, possa envolver-
nos, agora e para sempre; multiplicando as oportunidades de aprender e
servir, na proporção dos nossos esforços e de nossos merecimentos. Na época
de Jesus, temos a figura de João, o Batista. João, aquele que batizava. João foi
um grande precursor de Jesus. E, antes de mais nada, podemos lembrar que as
figuras de precursores são figuras que não devem falhar, porque a elas é dada
a tarefa de preparar o caminho, o terreno. Ao precursor é dada a tarefa de
abrir o espaço; a ele é dada a tarefa de efetivamente enfrentar as primeiras
dificuldades, a fim de que aqueles que venham após ele, possam realizar as
suas tarefas sem os enfrentamentos da primeira hora.
Os precursores, em geral, são Espíritos mais marcantes; são Espíritos mais
positivos; são Espíritos que já chegam dizendo para que vieram. João, o
Batista, fez isso. “Arrependei-vos!” “Arrependei-vos porque Ele vem”! “E
Ele é o machado que corta os galhos das árvores”. E, em determinado
momento, João, o Batista, disse: Ele está entre nós. Quando recebe Jesus para
ser batizado, no rio, ele diz: Eu é que preciso ser batizado por Ti, e Tu vens a
mim para ser batizado? Quando na verdade eu não sou sequer digno de
amarrar as Suas alparcatas. E Jesus diz para João: faze o que é necessário,
porque é importante que se cumpra a Escritura. Então, João, o Batista,
concluiu a sua tarefa, ao chegar ao palácio de Herodes e contrapô-lo com a
sua relação com a cunhada. Então é levado ao cárcere e, pela vontade de
Salomé, tem a sua cabeça cortada.
Então, o precursor, aquele que apresentou a Jesus as melhores condições pra
que Ele trabalhasse, inclusive entregasse ao Mestre os seus seguidores. No
livro de João, o Evangelista, nós temos a narrativa bastante detalhada de
quando Jesus aparece para falar com João, o Batista. Então, o precursor
preparou o terreno; o evento aconteceu; e Jesus, durante três anos, fala de um
novo mundo que virá. Daí, vamos dar um salto para o século XII. Este século
estava no período da Idade das Trevas. Esta expressão para se referir à Idade
Média, foi muito utilizada no passado. Alguns historiadores usaram esta
expressão, pois tinham como referência a cultura greco-romana e da época do
Renascimento. De acordo com estes historiadores, a Idade Média foi uma
época com pouco desenvolvimento cultural, pois a cultura foi controlada pela
Igreja Católica.
Afirmavam também que praticamente não ocorreu desenvolvimento
científico e técnico, pois a Igreja impedia esses avanços ao colocar a fé como
único caminho a seguir. Dizem os Espíritos benfeitores, que Jesus convocou
alguém a sua afeição pessoal para retornar à Terra, a fim de trazer luzes às
trevas. E, Ele convoca João, o Evangelista, que se intitula o apóstolo amado.
Então, ele nasce e se desenvolve em Assis, sendo conhecido como Giovanni
di Pietro di Bernardone, o nosso Francisco de Assis, que surge naquele
momento de trevas, reacendendo a essência do cristianismo, falando de um
Jesus puro. Uma luz no tempo das trevas. Agora, vamos dar um salto para a
Reforma Protestante, que foi um movimento reformista cristão, culminado no
início do século XVI, por Martinho Lutero.
Lutero protestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica
Romana. Mas, antes, temos a obrigação de lembrar de John Huss, que foi um
dos mais importantes precursores da Reforma. Huss foi um padre e teólogo
tcheco, que criticou as doutrinas católicas; iniciou um movimento religioso,
propondo a reforma da Igreja Romana, na Boêmia, ensinando que o papado
não tinha nenhuma autoridade de oferecer a remissão dos pecados, através da
venda de indulgências, como também questionou a legitimidade dos dois
papas rivais Gregório XII e Alexandrev. Iniciou um movimento religioso.
Conseguiu levantar questões de tal ordem que a Igreja Católica não perdoou
tais rebeliões. Jan Huss foi excomungado e obrigado a deixar Praga. No ano
de 1414, os líderes da Igreja Romana se reuniram para um Concílio em
Constança, e John Huss foi convocado a comparecer ...
... a fim de esclarecer seus ensinos controvertidos com o da Igreja. O
imperador Boêmio, Sigismund, prometeu salvo-conduto, mas, após um mês
em Constança, os seguidores do Papa João XXIII o prenderam, e ele foi
impelido pelo Concílio de se retratar. Huss permaneceu preso durante os sete
meses de seu julgamento, e pouca oportunidade foi-lhe dada de se defender.
Por não voltar atrás, Jan Huss foi condenado como herege, despido e
queimado na estaca fora da cidade. Huss morreu cantando o hino em grego
“Kyrie eleeson” (Senhor, tem misericórdia). O local de sua morte é marcado
até hoje com uma pedra memorial. Huss lutou pela reforma da Igreja pagando
o preço com sua vida. Os perseguidores destruíram o corpo, mas não os
ensinos de Huss, que foi espalhado por toda a Europa por seus discípulos
mais radicais.
A sua morte, na fogueira, ilumina a Europa daquela época. O resultado do
trabalho de Huss e de tantos outros foi visto um século depois, na pessoa de
Lutero. Aí, chegamos ao movimento espírita. Quem foram os seus
precursores? De início, vamos falar de Emanuel Swedenborg, que foi um
espiritualista sueco, com diversas ocorrências marcantes de habilidade
mediúnica, como, por exemplo, ele, excitadamente, contou aos presentes às
seis horas da tarde que estava havendo um incêndio em Estocolmo (a 405 km
de onde estavam) e que ele consumia a casa de um vizinho seu, estando a
ameaçar a sua própria. Duas horas mais tarde, ele exclamou, com alívio, que
o fogo tinha parado a três portas da sua casa. Dois dias mais tarde, relatórios
confirmaram cada declaração que ele tinha feito a ponto de coincidir com
exatidão quanto à hora ...
... em que Swedenborg tinha recebido sua primeira impressão. Outra foi
quando ele visitou a Rainha Louisa Ulrika da Suécia, que lhe pediu que
contasse a ela algo sobre seu irmão falecido, o Príncipe Augustus William da
Prússia. No dia seguinte, Swedenborg cochichou algo em seu ouvido, o que
fez a Rainha ficar pálida, tendo ela explicado tratar-se de algo de que somente
ela e seu irmão podiam ter conhecimento. Estes acontecimentos são
qualificáveis como sendo o que o Espiritismo chama de acontecimentos
mediúnicos. Outros relatos apontam que conversava com os espíritos, como
mostram dois relatos seus reproduzidos por Conan Doyle. Desde o dia da sua
primeira visão até a sua morte, vinte e sete anos depois, esteve ele em
contínuo contato com o outro mundo (Doyle). Então, ele começa a preparar a
Europa para os fenômenos mediúnicos.
Nos Estados Unidos, surgem as irmãs Fox com seus diálogos com o caixeiro
viajante desencarnado, através de batidas na parede. Temos também uma
outra figura pouco conhecida do movimento espírita como precursor, que foi
Johann Lavater. Pastor protestante, médium poderoso, que dentro do seio da
Igreja Protestante daquela época, testou, com segurança, os fenômenos
espíritas. E tantos outros médiuns que contribuíram para que Kardec pudesse
brindar o mundo com a sua codificação.
Muita Paz!
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  • 1.
  • 2. Este estudo tem por objetivo maior destacar alguns daqueles que prepararam a vinda de figuras ou o aparecimento de algo que modificaram a Humanidade.Que Jesus, a eterna fonte das nossas esperanças, possa envolver- nos, agora e para sempre; multiplicando as oportunidades de aprender e servir, na proporção dos nossos esforços e de nossos merecimentos. Na época de Jesus, temos a figura de João, o Batista. João, aquele que batizava. João foi um grande precursor de Jesus. E, antes de mais nada, podemos lembrar que as figuras de precursores são figuras que não devem falhar, porque a elas é dada a tarefa de preparar o caminho, o terreno. Ao precursor é dada a tarefa de abrir o espaço; a ele é dada a tarefa de efetivamente enfrentar as primeiras dificuldades, a fim de que aqueles que venham após ele, possam realizar as suas tarefas sem os enfrentamentos da primeira hora.
  • 3. Os precursores, em geral, são Espíritos mais marcantes; são Espíritos mais positivos; são Espíritos que já chegam dizendo para que vieram. João, o Batista, fez isso. “Arrependei-vos!” “Arrependei-vos porque Ele vem”! “E Ele é o machado que corta os galhos das árvores”. E, em determinado momento, João, o Batista, disse: Ele está entre nós. Quando recebe Jesus para ser batizado, no rio, ele diz: Eu é que preciso ser batizado por Ti, e Tu vens a mim para ser batizado? Quando na verdade eu não sou sequer digno de amarrar as Suas alparcatas. E Jesus diz para João: faze o que é necessário, porque é importante que se cumpra a Escritura. Então, João, o Batista, concluiu a sua tarefa, ao chegar ao palácio de Herodes e contrapô-lo com a sua relação com a cunhada. Então é levado ao cárcere e, pela vontade de Salomé, tem a sua cabeça cortada.
  • 4. Então, o precursor, aquele que apresentou a Jesus as melhores condições pra que Ele trabalhasse, inclusive entregasse ao Mestre os seus seguidores. No livro de João, o Evangelista, nós temos a narrativa bastante detalhada de quando Jesus aparece para falar com João, o Batista. Então, o precursor preparou o terreno; o evento aconteceu; e Jesus, durante três anos, fala de um novo mundo que virá. Daí, vamos dar um salto para o século XII. Este século estava no período da Idade das Trevas. Esta expressão para se referir à Idade Média, foi muito utilizada no passado. Alguns historiadores usaram esta expressão, pois tinham como referência a cultura greco-romana e da época do Renascimento. De acordo com estes historiadores, a Idade Média foi uma época com pouco desenvolvimento cultural, pois a cultura foi controlada pela Igreja Católica.
  • 5. Afirmavam também que praticamente não ocorreu desenvolvimento científico e técnico, pois a Igreja impedia esses avanços ao colocar a fé como único caminho a seguir. Dizem os Espíritos benfeitores, que Jesus convocou alguém a sua afeição pessoal para retornar à Terra, a fim de trazer luzes às trevas. E, Ele convoca João, o Evangelista, que se intitula o apóstolo amado. Então, ele nasce e se desenvolve em Assis, sendo conhecido como Giovanni di Pietro di Bernardone, o nosso Francisco de Assis, que surge naquele momento de trevas, reacendendo a essência do cristianismo, falando de um Jesus puro. Uma luz no tempo das trevas. Agora, vamos dar um salto para a Reforma Protestante, que foi um movimento reformista cristão, culminado no início do século XVI, por Martinho Lutero.
  • 6. Lutero protestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica Romana. Mas, antes, temos a obrigação de lembrar de John Huss, que foi um dos mais importantes precursores da Reforma. Huss foi um padre e teólogo tcheco, que criticou as doutrinas católicas; iniciou um movimento religioso, propondo a reforma da Igreja Romana, na Boêmia, ensinando que o papado não tinha nenhuma autoridade de oferecer a remissão dos pecados, através da venda de indulgências, como também questionou a legitimidade dos dois papas rivais Gregório XII e Alexandrev. Iniciou um movimento religioso. Conseguiu levantar questões de tal ordem que a Igreja Católica não perdoou tais rebeliões. Jan Huss foi excomungado e obrigado a deixar Praga. No ano de 1414, os líderes da Igreja Romana se reuniram para um Concílio em Constança, e John Huss foi convocado a comparecer ...
  • 7. ... a fim de esclarecer seus ensinos controvertidos com o da Igreja. O imperador Boêmio, Sigismund, prometeu salvo-conduto, mas, após um mês em Constança, os seguidores do Papa João XXIII o prenderam, e ele foi impelido pelo Concílio de se retratar. Huss permaneceu preso durante os sete meses de seu julgamento, e pouca oportunidade foi-lhe dada de se defender. Por não voltar atrás, Jan Huss foi condenado como herege, despido e queimado na estaca fora da cidade. Huss morreu cantando o hino em grego “Kyrie eleeson” (Senhor, tem misericórdia). O local de sua morte é marcado até hoje com uma pedra memorial. Huss lutou pela reforma da Igreja pagando o preço com sua vida. Os perseguidores destruíram o corpo, mas não os ensinos de Huss, que foi espalhado por toda a Europa por seus discípulos mais radicais.
  • 8. A sua morte, na fogueira, ilumina a Europa daquela época. O resultado do trabalho de Huss e de tantos outros foi visto um século depois, na pessoa de Lutero. Aí, chegamos ao movimento espírita. Quem foram os seus precursores? De início, vamos falar de Emanuel Swedenborg, que foi um espiritualista sueco, com diversas ocorrências marcantes de habilidade mediúnica, como, por exemplo, ele, excitadamente, contou aos presentes às seis horas da tarde que estava havendo um incêndio em Estocolmo (a 405 km de onde estavam) e que ele consumia a casa de um vizinho seu, estando a ameaçar a sua própria. Duas horas mais tarde, ele exclamou, com alívio, que o fogo tinha parado a três portas da sua casa. Dois dias mais tarde, relatórios confirmaram cada declaração que ele tinha feito a ponto de coincidir com exatidão quanto à hora ...
  • 9. ... em que Swedenborg tinha recebido sua primeira impressão. Outra foi quando ele visitou a Rainha Louisa Ulrika da Suécia, que lhe pediu que contasse a ela algo sobre seu irmão falecido, o Príncipe Augustus William da Prússia. No dia seguinte, Swedenborg cochichou algo em seu ouvido, o que fez a Rainha ficar pálida, tendo ela explicado tratar-se de algo de que somente ela e seu irmão podiam ter conhecimento. Estes acontecimentos são qualificáveis como sendo o que o Espiritismo chama de acontecimentos mediúnicos. Outros relatos apontam que conversava com os espíritos, como mostram dois relatos seus reproduzidos por Conan Doyle. Desde o dia da sua primeira visão até a sua morte, vinte e sete anos depois, esteve ele em contínuo contato com o outro mundo (Doyle). Então, ele começa a preparar a Europa para os fenômenos mediúnicos.
  • 10. Nos Estados Unidos, surgem as irmãs Fox com seus diálogos com o caixeiro viajante desencarnado, através de batidas na parede. Temos também uma outra figura pouco conhecida do movimento espírita como precursor, que foi Johann Lavater. Pastor protestante, médium poderoso, que dentro do seio da Igreja Protestante daquela época, testou, com segurança, os fenômenos espíritas. E tantos outros médiuns que contribuíram para que Kardec pudesse brindar o mundo com a sua codificação. Muita Paz! Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados. Leia Kardec! Estude Kardec! Pratique Kardec! Divulgue Kardec!