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Como orar de modo correto

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Como orar de modo correto

  1. 1. Dizem que o católico reza; que o protestante ora, e que o espírita faz prece. Na realidade, prece, oração, reza, são palavras sinônimas, e que representam um pensamento endereçado ao Alto. Pode ter por objeto um pedido, um agradecimento, ou uma glorificação (louvação). Louvar é reconhecer e enaltecer a Deus por tudo o que Ele criou. Significa aceitar com alegria tudo o que nos rodeia, que, no tocante à participação do Senhor em nossa vida, é sempre justo, equilibrado e perfeito. No tocante à prece de pedido, eis algo que todos fazemos, mas são poucos, em verdade, os que sabemos fazê-lo, o que nos leva geralmente a pedir a Deus aquilo que não se deve. Não devemos pedir, por exemplo, o afastamento da dor, mas as forças e a compreensão para suportá-la.
  2. 2. É bom que nos lembremos de agradecer também a Deus a bênção da vida, a família que temos, os amigos que nos rodeiam, a saúde e as oportunidades que Ele nos concede todos os dias com a generosidade e a paciência de um verdadeiro Pai. Podemos orar por nós mesmos ou por outrem, pelos vivos ou pelos mortos. As preces feitas a Deus escutam- nas os Espíritos incumbidos da execução de suas vontades; as que se dirigem aos bons Espíritos são reportadas a Deus. A prece é o traço de união entre a Terra e o Céu. A oração é uma força em nossa vida. A principal obra da doutrina espírita, O Livro dos Espíritos, dedica um capítulo inteiro à prece, definindo esta como um legítimo ato de adoração ao Criador da vida, cuja importância para nós é muito grande e bem superior à que geralmente imaginamos.
  3. 3. “Orar a Deus, ensina o Espiritismo, é pensar n’Ele; é aproximar-se d’Ele; é pôr-se em comunicação com Ele.” (O Livro dos Espíritos, item 659.). Oração é emanação do pensamento bem direcionado, rico em conteúdos vibratórios que se expande até sincronizar-se com ondas semelhantes. A prece nos coloca, portanto, em relação mental com o ser a quem nos dirigimos. Também ensina-nos O Evangelho Segundo o Espiritismo que “a prece é uma invocação, mediante a qual o homem entra, pelo pensamento, em comunicação com o ser a quem se dirige”. Ensinada pelo Cristo e pelos instrutores espirituais, a prece é, em verdade, uma manifestação da alma em busca da Presença Divina, uma espécie de conversa com o Criador ou com seus prepostos, e por isso deve ser despida de todo e qualquer formalismo.
  4. 4. A prece deve ser o primeiro ato no nosso retorno às atividades de cada dia e, em face disso, cultivado diariamente. A oração fazia parte das rígidas disciplinas do culto judaico. Os judeus rezavam duas vezes por dia, mais ou menos às 9 e 13 horas, postados em direção a Jerusalém. Na cidade santa, voltavam-se para o Templo. Muitos faziam dessa prática um recurso de ostentação e religiosidade (é bem mais fácil aparentar contrição do que viver os princípios religiosos). Achavam que através do culto exterior se habilitariam ao recebimento das graças, divinas, esquecendo-se de que a religião visa principalmente à renovação moral do indivíduo. Jesus referia-se a eles como sepulcros caiados, brancos por fora e cheios de podridão por dentro! Uma imagem forte, mas real. Não há nada mais lamentável do que a falsa religiosidade!
  5. 5. Jesus também contou esta parábola a alguns que punham a sua confiança em si mesmos, como sendo justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu, publicano o outro. O fariseu, conservando-se de pé, orava assim, consigo mesmo: Meu Deus, rendo-vos graças por não ser como os outros homens, que são ladrões, injustos e adúlteros, nem mesmo como esse publicano. Jejuo duas vezes na semana; dou o dízimo de tudo o que possuo. O publicano, ao contrário, conservando-se afastado, não ousava, sequer, erguer os olhos ao céu; mas batia no peito, dizendo: Meu Deus, tem piedade de mim, que sou um pecador. Declaro-vos que este voltou para a sua casa, justificado, e o outro não; porquanto, aquele que se eleva será rebaixado e aquele que se humilha será elevado. ( LUCAS, cap. XVIII, vv. 9 a 14).
  6. 6. No cotidiano, encontramos muitas pessoas que dizem orar e não conseguirem êxito nas suas preces. Mas, isso tem explicação, e a explicação é muito simples. A oração é, antes de mais nada, uma concentração do pensamento. Certamente, essas criaturas que se queixam não costumam orar, não têm o hábito da oração. Elas só resolvem orar, quando a situação aperta, quando a coisa fica muito difícil. Por isso, fica evidente que o seu pensamento está concentrado nas suas dificuldades. O seu pensamento está concentrado, não naquilo que elas querem, mas, naquilo que elas não querem. Oração não é um amontoado de palavras que nós pronunciamos; a oração não é um passe de mágica; a oração tem que ser sentida, e não falada. Nós só devemos usar palavras na oração, para ajudar na concentração do pensamento.
  7. 7. Mas não são as palavras que determinam a eficácia de uma oração. Para tentar entender, vamos dar um exemplo muito simples de como funciona a oração. Tudo no Universo é vibração. Aqui na Terra nós temos vários níveis de vibração, desde aqueles muito densos, muito baixos, até aqueles mais sutis, mais elevados. Conforme o nosso padrão de pensamento, sentimento, e energia, nós sintonizamos com um determinado nível de vibração, mais alto ou mais baixo. Tudo que nós queremos na oração é nos elevar. Então, nós temos que nos desligar dos nossos problemas, das nossas aflições, das nossas preocupações, e perturbações. Quem sabe meditar, entra naturalmente num estado propício para a oração, um estado que facilita a oração. Quem não sabe meditar, mas tem o hábito da oração, poderá ter desenvolvido, com o tempo, um reflexo condicionado.
  8. 8. A pessoa se prepara para orar e já vai se elevando. Na metade da oração ele já se eleva automaticamente. Por que é preciso se elevar? Porque quanto mais alto, quanto mais afastado da matéria densa, mais leve nós nos sentimos, mais espitualizados; com pensamentos bons. Cada nível de vibração é ocupado pelo pensamento de milhões e milhões de Espíritos encarnados e desencarnados. Quando nós conseguimos elevar a nossa vibração nós entramos em contato com os pensamentos, sentimentos e energias dos Espíritos mais elevados, daí nós sermos automaticamente influenciados por eles, e podemos eventualmente ser ajudados por eles. Quando nós pedimos ajuda em oração, então é bom nós sabermos se ela será ouvida. A nossa oração só será ouvida, ou melhor, só será percebida pelos Espíritos que podem nos ajudar se nós nos elevarmos.
  9. 9. Se nós permanecermos preocupados, angustiados enquanto estamos orando, nós ficamos com o nível de vibração baixo, por isso, nós vamos nos sintonizar com a mente dos Espíritos encarnados e desencarnados que compartilham dessas preocupações. Como sair desse estado de preocupação e de angústia? Existem algumas técnicas. A técnica mais simples e que não exige nenhum conhecimento, é a respiração. No Oriente a respiração é levada a sério. Aqui, nós não temos a cultura de valorizar a respiração. É bom nós aprendermos a respirar corretamente; nós usamos apenas uma pequena parte da nossa capacidade respiratória. Como preparação para a oração basta respirar profundamente. É bom preenchermos primeiramente a região do abdome, a respiração diafragmática; isso dobra ou triplica a nossa capacidade de respiração.
  10. 10. Isso é muito bom de fazer antes de dormir, quando estamos naqueles momentos de preparação, para nos desligarmos parcialmente do plano físico. Respire bem profundamente, durante uns cinco segundos, e solte o ar bem lentamente, durante uns dez segundos. Se você repetir esse processo umas vinte vezes, você já estará o suficientemente relaxado para iniciar a oração. Por que é recomendado fazer esse exercício antes de dormir? Porque geralmente esse é o momento que nós temos de maior recolhimento. Concluída essa etapa da respiração, nós já estamos um pouco mais leve e podemos abrir o caminho para a oração. Como abrir o caminho? Agradecendo. Sempre, em qualquer circunstância, o meio mais eficaz de elevarmos o nosso pensamento, é agradecendo.
  11. 11. Isso é muito bom de fazer antes de dormir, quando estamos naqueles momentos de preparação, para nos desligarmos parcialmente do plano físico. Respire bem profundamente, durante uns cinco segundos, e solte o ar bem lentamente, durante uns dez segundos. Se você repetir esse processo umas vinte vezes, você já estará o suficientemente relaxado para iniciar a oração. Por que é recomendado fazer esse exercício antes de dormir? Porque geralmente esse é o momento que nós temos de maior recolhimento. Concluída essa etapa da respiração, nós já estamos um pouco mais leve e podemos abrir o caminho para a oração. Como abrir o caminho? Agradecendo. Sempre, em qualquer circunstância, o meio mais eficaz de elevarmos o nosso pensamento, é agradecendo.
  12. 12. Faça cada qual a sua prece de acordo com as suas convicções e da maneira que mais lhe agradar, pois um bom pensamento vale mais do que numerosas palavras que não tocam o coração”. O pensamento, sendo um fluido, é elemento condutor que, quando se expande, atua concretizando ideias e materializando expectativas. Entendo que a prece é uma necessidade universal, independente de seitas ou de religiões, e, que, na atualidade, é uma atividade esquecida por grande parte das pessoas. A prece é uma projeção do pensamento, a partir do qual irá se estabelecer uma corrente fluidica, cuja intensidade dependerá do teor vibratório de quem ora, e nisto reside o seu poder e o seu alcance. Pela prece, o homem eleva sua alma, entra em comunhão com Deus, e sente- se mais forte.
  13. 13. Ela é o seu sustento moral na adversidade, é o orvalho divino que tranquiliza o calor excessivo das aflições. A prece nada mais é do que a elevação do nosso pensamento à divindade. Vale dizer que a prece nunca é inútil, quando bem feita. Mas, às vezes, a nossa prece não passa do telhado da casa. Para ela chegar até o pensamento divino, nós temos que aumentar a nossa vibração. Nós temos que sentir aquilo que estamos fazendo. Por isso, é que a prece é um momento especial na nossa vida. A prece não é simplesmente um movimento dos lábios, de frases decoradas, onde as palavras mirabolantes perdem o sentido, perdendo-se, também, o pensamento. Muitos não compreendem que o valor e a eficácia da prece estão na qualidade do sentimento.
  14. 14. A prece eficaz não tem nada a ver com aquela ideia desgastada de que basta rogar a Deus para algo acontecer, nem tampouco com uma negociação onde trocamos graças por promessas. O essencial não é orar muito, mas orar bem. Pois, não é pela multiplicidade das palavras que seremos ouvidos, mas pela sinceridade com que fazemos a prece. Quando oramos com disposição, boa intenção e sinceridade nos ligamos às esferas superiores, recebendo delas inspiração e a força necessária para suportarmos nossas provas. A prece é a expressão de um sentimento que sempre alcança a Deus, quando ditada pelo coração de quem ora. Ela afasta os pensamentos opressivos, suaviza a angústia, alivia o sofrimento da alma. A prece que fazemos para aliviar nossas provas é um impulso natural.
  15. 15. Porém, temos que ter consciência de que Deus não irá modificar a natureza das nossas provas, e nem desviar-lhes o curso, pois, essas provas são necessárias para o progresso do Espírito, e devem ser suportadas até o fim. Nem sempre o que pedimos é o que realmente nos convém para a nossa evolução. Muitas pessoas que se dizem religiosas, adormecem e se levantam sem erguerem seu pensamento a Deus, como acontece com os animais, que vivem apenas a vida material. Conosco, seres humanos, isso não deveria acontecer. A razão deveria nos conduzir a uma atitude de reverência para com o nosso Pai Criador. A prece deve ser cultivada sempre, e não de vez em quando. Se você procede assim, não custa nada modificar o seu hábito. Muita Paz!
  16. 16. Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados, cujo objetivo é levar as pessoas a uma reflexão sobre a vida. Leia Kardec! Estude Kardec! Pratique Kardec! Divulgue Kardec! O amanhã é sempre um dia a ser conquistado! Pense nisso!

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