Este documento discute a psicologia positiva e o otimismo aprendido. A psicologia positiva foca-se nas qualidades e forças das pessoas para promover o seu bem-estar. Estudos mostram que a felicidade está mais ligada a fatores como sociabilidade e flexibilidade do que dinheiro ou saúde. A terapia cognitivo-comportamental pode ajudar a desenvolver pensamentos e atitudes mais positivas.
1. 10/06/2017 Psicologia Positiva e o Optimismo Aprendido. Fernando Lima Magalhães, Psicólogo Clínico no Porto
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19h, de segunda a sexta)
Psicologia Positiva
Uma Psicologia que se centra no melhor de cada pessoa
Depois de décadas em que a Psicologia apenas se centrou em
patologias ou no comportamento "anormal", chegou a altura de
pensar nas coisas que fazem com que a vida valha a pena. A
Psicologia positiva centra‐se na descoberta das qualidades das
pessoas e na promoção do seu funcionamento positivo. O autor
pioneiro deste campo é Martin Seligman, chamando a atenção deste
tema quando foi presidente da Associação Americana de Psicologia.
Partilha a crença que as pessoas querem levar uma vida satisfatória e
significativa.
A Psicologia Positiva tem 3 preocupações centrais: emoções positivas,
traços individuais positivos e as instituições positivas. Para
percebermos as emoções positivas, é necessário estudar a satisfação
com o passado, a felicidade no presente e a esperança no futuro. A
compreensão positiva dos traços individuais implica estudar as forças
e virtudes como a capacidade de amar e trabalhar, coragem,
compaixão, flexibilidade, autocontrole, curiosidade, integridade,
auto‐ conhecimento e sabedoria. Compreender as instituições
positivas implica o estudo das forças que promovem melhores
comunidades, como a justiça, educação saúde, ética no trabalho e
tolerância.
A felicidade, ou melhor, os estados de felicidade, já que não é
realista viver continuamente num estado felicidade, mas mais num
estado de "satisfação", podem ser em larga medida, aumentados e
até controlados por nós. Por exemplo, fazer exercício físico ou estar
com amigos recompensadores, aumenta a satisfação. A inactividade
ou estar a pensar durante muito tempo num assunto, aumenta a
insatisfação.
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E‐mail:
psicologoporto@gmail.com
Mais informações
Algumas descobertas acerca da felicidade:
‐ O dinheiro não tem relação com felicidade (desde que as
necessidades básicas estejam satisfeitas), a saúde tem pouca relação
e os prazeres físicos não produzem uma felicidade duradoura. As
pessoas em países democráticos tendem a ser ligeiramente mais
felizes do que em países totalitários, mas mesmo na extrema pobreza
encontra‐se pouca relação com a infelicidade. As pessoas que têm
como objectivo principal o dinheiro tendem a ser muito infelizes.
‐ Sociabilidade: as pessoas mais sociáveis tendem a ser mais felizes.
Pessoas muito felizes tendem a passar mais tempo com as outras.
‐ Juventude: Ser mais jovem não se correlaciona com a felicidade. As
pessoas mais velhas tendem a ser mais satisfeitas com a vida do que
as pessoas mais novas.
‐ Saúde: Mesmo as pessoas em estados terminais de doença têm
praticamente a mesma satisfação com a vida do que as pessoas
saudáveis.
‐ Educação, clima, género: Estes factores têm apenas uma ligeira
correlação com a felicidade.
As pessoas tendem a adaptar‐se às circunstâncias externas, pelo que
boas notícias (ex: ganhar a lotaria) ou más notícias têm pouco efeito
na felicidade a longo‐termo.
‐ Pessimismo: As pessoas que desistem facilmente acreditam que as
causas dos maus acontecimentos são permanentes‐ as coisas más vão
persistir e persistem neste estado negativo, não agindo como que
paralisadas pelo pensamento negativo irracional. As pessoas
optimistas dão explicações temporárias e específicas aos maus
acontecimentos, o que as leva a agir e a mudar de forma construtiva
o presente. Os optimistas como acreditam que há mais opções de
êxito, continuam a tentar, o que aumenta as suas probabilidades de
sucesso. Entretanto, o optimista já agiu e sente‐se melhor porque
pelo menos tentou, em comparação com o pessimista que fica parado
envolto de ideias auto‐ desmoralizantes e infeliz, dando muita
importância ao seu pensamento. Ser racional e rigoroso não serve
para nada se conduzir ao pessimismo.
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Como a terapia Cognitva‐ Comportamental o pode ajudar:
Um processo de terapia implica algum tempo e tolerância, no sentido
em que ninguém muda crenças antigas numa hora. Pela teoria
Cognitiva, os problemas ou sofrimento emocional são devidos a
pensamentos e atitudes disfuncionais que se devem modificar para
conseguir novas atitudes mais eficazes:
‐ Flexibilidade: Um indivíduo feliz tem ideias flexíveis e pluralistas,
está aberto à mudança e não adopta atitudes rígidas. Por exemplo
poderá pensar em " tenho sempre algo a aprender se errar; posso
sempre ganhar em ver as coisas de outra forma; se há pessoas mais
felizes do que eu, o que poderei aprender com elas? ; a terapia pode‐
me dar novas perspectivas que desconhecia até agora; estamos
sempre a aprender toda a vida; aceito que outras pessoas podem
contribuir com o seu saber e experiência para melhorar a vida de
outras"
Em contraste, o indivíduo rígido fica aprisionado pela sua voz crítica
e autoritária: "é uma fraqueza receber ajuda; se pedir ajuda é porque
falhei e sou um fracasso; já soube lidar com dificuldades na minha
vida por isso não preciso de ajuda; os outros não têm nada para me
ajudar"
‐ Tolerância à frustração: assumir os erros sem sofrer e conceder o
direito a errar. Não sente culpa, mas sente responsabilidade.
‐ Interesse pelos outros: é alguém que não é muito centrado em si
próprio. As pessoas demasiado conscientes das suas atitudes e
comportamentos criticam‐se demasiado e censuram‐se ao mínimo
erro, ao invés das pessoas que se deixam ir nas situações, vivendo os
acontecimentos como parte normal da vida e não como um teste
permanente às suas aptidões. Pensam em si próprias, mas não estão
apenas centradas em si pois sentem empatia e interesse genuíno
pelos outros, o que as leva a desviar o pensamento para as outras
pessoas.
‐ Aprender a auto‐aceitação. Aprender a gostar de si sem condições.
As pessoas mais infelizes estão a comparar‐se com as outras, muitas
vezes de forma irrealista, como se a vida fosse um concurso e
estivessem sempre à prova, perante juízes (vendo as outras pessoas
como juízes implacáveis que a estão sempre a julgar).
‐ Assumir riscos: não ter medo de arriscar coisas novas, porque vêm
o fracasso como uma experiência e não como um teste à auto‐estima.
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‐ Tolerar a incerteza e a imperfeição: As pessoas mais satisfeitas
preocupam‐se em fazer as coisas bem feitas, mas não se sentem
pressionadas em atingir constantemente um patamar de perfeição,
como se este fosse uma autorização para a felicidade. Aceitam que
uma grande parte das coisas não são constroladas por nós e que ser
bem sucedido passa por ser eficaz e não por ter padrões
irrealisticamente elevados.
Estes são alguns dos objectivos globais que frequentemente são
trabalhados em terapia, que podem aumentar o sentimento de
satisfação com a vida. Na terapia, ao longo das consultas pretende‐se
identificar padrões de pensamento irracionais, identificar as
armadilhas de pensamento que aumentam as emoções negativas,
construir novas formas de pensar e atitudes mais eficazes, aprender a
gerir as emoções negativas e aplicar gradualmente as aprendizagens
às situações de vida. Todo o processo de terapia é gradual !
Leituras Recomendadas:
Felicidade Autêntica, de Martin Seligman (2008). Editora: Pergaminho
Positiva‐ Mente, de Helena Marujo e Catarina Rivero (2011). Editora:
Esfera dos livros
Última Actualização
06‐mai‐2016
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