3. O reconhecimento do shiatsu no Japão como um tipo confiável de
terapia manipulativa começou há cerca de setenta anos e tornou-se popular
junto ao público há cinqüenta. A anma, ou massagem japonesa, jê era
regulamentada pelo governo, e seus praticantes eram obrigados a se licenciar
junto aos órgãos competentes.
Para fugir a esses regulamentos, muitos terapeutas já praticantes
mudaram o nome do tipo de tratamento que faziam. Assim nasceu o termo
“shiatsu”. Como esta forma de tratamento tornou-se popular graças às suas
técnicas simples mas eficazes, ela foi reconhecida como forma legítima de
terapia.
No Japão as três formas legalmente reconhecidas de terapia
manipulativa são a anma, a massagem ocidental e o shiatsu. No Japão, as
pessoas se referem ao shiatsu como a uma forma de tratamento médico e o
distinguem, desse modo, da anma. Isso não se deve às técnicas envolvidas,
mas ao fato de a anma ser considerada mais uma massagem para o prazer
do que para a saúde; além disso, ela pode ser efetuada por cegos.
É importante observar que a eficácia de qualquer tratamento depende
da atuação conjunta do praticante e do método. Por essa razão, a eficácia de
qualquer tratamento varia muito de praticante para praticante.
A HISTÓRIA DO SHIATSU NO JAPÃO
4. No conceito ocidental, o ser humano
começou de um ponto escuro e progrediu para
um futuro brilhante, essa teoria pode ser
designada como “teoria da linha reta”. No
pensamento oriental, ao contrário, a humanidade
começou de um mundo ideal e santificado,
caminhou para uma existência corrupta, infeliz e
desastrosa e aí recuperou algo da felicidade
original, no intuito de criar um futuro melhor. Esta
é uma teoria cíclica.
COMPARAÇÃO ENTRE A MEDICINA
ORIENTAL E A OCIDENTAL
5. Na medicina oriental, não procuramos uma
doença específica, mas, ao contrário, tentamos
diagnosticar o fenômeno doentio que ocorre em
determinado indivíduo. Ao examinar o paciente,
partimos do princípio de que seu corpo é diferente de
qualquer outro e levamos em consideração sua
constituição básica. Principalmente, tentamos
descobrir por que a doença se desenvolveu e
trabalhamos a partir disso, em vez de buscarmos uma
cura.
O verdadeiro sentido da medicina preventiva é
conduzir as pessoas à meta da saúde, incorporando
os cuidados adequados e a calma à nossa vida diária.
MEDICINA PREVENTIVA
6. Saúde é não apenas a ausência de doença – mas o total
bem-estar físico, mental e emocional. Essa definição da
Organização Mundial da Saúde (OMS) é a mesma da medicina
tradicional chinesa e também das massagens orientais - apenas
em outras palavras. Enquanto o ocidente prefere falar em bem-
estar, o Oriente define saúde como a união harmoniosa entre
corpo, mente e espírito.
Duas técnicas orientais de massagem se destacam hoje:
o Shiatsu, aplicado por massoterapeutas, e o Do-in, que é uma
espécie de Shiatsu auto-aplicável. As duas têm em comum o
entendimento de que existe uma energia vital chamada Ki - o
sopro de vida, a energia que anima tudo o que é vivo, chamada
Ch'i pelos chineses. Independentemente do nome, o Oriente
ensina que essa energia se manifesta sob duas formas opostas
e complementares: o Yin e o Yang. Um contém em si a semente
do outro, como o símbolo abaixo mostra.
CONEXÃO ORIENTE
7. No ser humano, a energia vital circula por canais
chamados de meridianos* (keiraku). O fluxo desimpedido e
equilibrado de Yin e Yang é essencial para a saúde física,
intelectual e emocional. Quando ocorre uma alteração
nesse fluxo, um desequilíbrio entre o Yin e o Yang,
excesso ou falta de Ki em determinadas partes do corpo,
sintomas de doença são produzidos interna ou
externamente.
Considerando o ser humano como um todo que
interage com o ambiente, o Shiatsu e o Do-in são capazes
de reequilibrar os desajustes energéticos no organismo,
criando as condições para que nosso corpo se recupere
por meio de seus próprios recursos naturais.
É dessa forma que essas modalidades de massagem
previnem doenças e auxiliam na cura.
NA CORDA BAMBA
8. O princípio básico do Shiatsu e do Do-in é a aplicação de pressão
gradual no corpo, em pontos específicos (tsubôs) que ficam localizados
ao longo dos canais de energia. O objetivo é manter ou restabelecer a
circulação normal de Ki.
Os meridianos percorrem o corpo humano da cabeça aos pés,
apresentando uma distribuição sistemática orientada por estruturas
anatômicas. O mapa desses canais energéticos e a localização dos
tsubôs são conhecidos há mais de 5000 anos, inicialmente por meio da
experiência prática, de forma empírica, e, mais tarde, confirmados por
pesquisas científicas. Hoje se sabe que os tsubôs têm boa condutibilidade
elétrica, o que significa que são indicados para irradiar a pressão para
todo o meridiano.
O Shiatsu: e o Do-in, assim como a medicina tradicional chinesa,
consideram um conjunto básico de 12 meridianos distribuídos
simetricamente nos dois lados do corpo. Cada canal de energia está
relacionado a determinadas funções orgânicas, características
psicológicas e emocionais. A maioria recebe o nome do órgão ou da
víscera que mais se sobressai naquele conjunto.
DIREITO AOS PONTOS
9. Palavra de origem japonesa, Shiatsu significa
pressão dos dedos: shi é dedo, atsu quer dizer
pressão. A técnica pode ser comparada a uma
acupuntura sem agulha, feita apenas com os dedos.
Essa terapia tradicional japonesa foi
desenvolvida a partir dos conhecimentos milenares
da medicina tradicional chinesa, cujas origens
remontam a mais de 5000 anos. No início do século
XX, o Shiatsu foi reconhecido pelo Ministério da
Saúde do Japão como uma técnica de manipulação
capaz de promover e manter a saúde, além de tratar
doenças específicas.
SHIATSU
10. Trabalhando na musculatura para desfazer contraturas, o
Shiatsu facilita a circulação do sangue e da energia por todo o corpo.
Uma contratura pode ser resultado de tensão ou de um erro
postural causado por vícios de movimento. Seja qual for a origem do
problema, a técnica do Shiatsu é pressionar e alongar cada centímetro
dos músculos. Por isso mesmo essa não é uma massagem isenta de
dor. Em um ou outro ponto, o toque pode doer - e ali mesmo é que
você precisa trabalhar. Ao final, você vai ver, a sensação é de
relaxamento e alívio.
A aplicação da técnica é firme e com intensidade graduada ao
longo dos meridianos, de acordo com a sensibilidade do paciente e do
efeito desejado; que pode ser estimular ou inibir o fluxo da energia
naquele canal. A estimulação é provoca da aplicando-se uma pressão
mais superficial, de pouca duração, entre 2 e 5 segundos, e com uma
freqüência maior. A inibição é produzida aplicando-se uma pressão
mais profunda, de duração maior, superior a 5 segundos, e com uma
freqüência menor.
APERTA E ALONGA, UFA!
11. Um grande aliado para combater a tensão, a sensação de peso nos
ombros e o cansaço que acabam comprometendo a qualidade de
vida, o Shiatsu tem indicações extensas. Entre as queixas mais
comuns de quem procura a terapia estão:
· estresse;
· dores nas costas e nas articulações;
· insônia
· dormência nos braços;
· inchaço nos pés e nas mãos;
· TPM e cólicas menstruais;
· intestino preso;
· dores musculares;
· ansiedade;
· dor de cabeça;
· dor no pescoço;
· sinusite;
· cansaço físico e mental.
XÔ, COISA RUIM
12. O ideal para manter a saúde e
retardar o envelhecimento é
submeter-se a uma sessão de
Shiatsu, feita por um profissional
competente, uma vez por semana.
13. O efeito imediato dessa terapia é uma sensação de bem-
estar e de relaxamento. Além de trabalharem a massa muscular, os
movimentos de pressão agem também sobre os sistemas
reprodutivo, digestivo, respiratório, circulatório e nervoso, ativando
o funcionamento dos órgãos internos e a circulação sanguínea.
A técnica faz bem a todas as pessoas, de ambos os sexos e
de qualquer idade: bebês, crianças, jovens, adultos e idosos
podem receber a massagem. Os benefícios proporcionados são
muitos: bebês podem ficar mais calmos e sem cólicas; jovens em
fase de crescimento podem se livrar das dores decorrentes da
alteração postural proveniente do rápido crescimento;
Adultos podem relaxar, diminuir o estresse e aliviar as dores
no corpo; idosos podem se sentir revigorados e mais dispostos, o
que conseqüentemente os leva a uma vida mais ativa.
TUDO DE BOM
14. Há poucas contra-indicações:
febre;
infecções e inflamações;
doenças contagiosas;
fraturas, machucados, varizes e grávidas antes de 3
meses.
A técnica é segura desde que realizada por
profissionais qualificados. Gestantes, por exemplo - que
podem se beneficiar muito do Shiatsu para reduzir
inchaços, dores nas costas e nas pernas, precisam estar
nas mãos de um massoterapeuta muito competente
porque alguns pontos são abortivos.
15. Uma sessão de Shiatsu pode durar de 15 minutos (a
popular versão Express, que não tem efeito curativo, mas
serve como prevenção) a uma hora e meia (a versão
completa). Fora a versão rápida, em geral a massagem
começa com um escalda-pés. Por quê? Simples:
pés quentes, cabeça fria, segundo ensinam os japoneses.
Em outras palavras, o escalda-pés é um jeito ótimo de
iniciar o relaxamento.
Essa é uma lição que se pode levar para o dia-a-dia:
para ter uma boa noite de sono, faça um escalda-pés antes
de dormir. O ideal mergulhar na água quente, a uma
temperatura de 40 graus Celsius, não só os pés, mas toda
a barriga da perna, até a altura dos joelhos.
PÉ QUENTE, CUCA FRESCA
16. SE QUISER, VOCÊ PODE ACRESCENTAR À ÁGUA:
cascas de laranja seca, que têm vitamina C e são
hidratantes. Basta descascar a laranja e deixar secar à
sombra, no varal. Depois, é só colocar na água que você
estiver esquentando para o escalda-pés;
chá de folhas de nabo seco ou de cabelo de milho
(muito bom para os rins);
sal grosso ou sais de banho (indicado para quando se
tem unha encravada).
O ritual do escalda-pés é uma delícia. Os
japoneses fazem-no diariamente.
28. 1 – Tonificar: encontramos
no corpo pontos reflexos ou
dores que gostam de ser
tocados. Há deficiência de
energia na área. Devemos
pressionar o ponto com força
e girar no sentido horário.
29. 2 – Sedação: encontramos
áreas com dores insuportáveis,
que rejeitam o toque. Há um
excesso de energia na área.
Devemos pressionar com
leveza e girar o ponto no
sentido anti-horário.
31. 1 – O toque deve ser individual; cada
cliente tem uma pele, uma história e
sensibilidade diferente. Por isso, devemos
observar e determinar a maneira de receber
e tratar o cliente.
2 – O cliente deve participar: o mesmo tem
o desejo de relaxar e de sair sem dor. É
importante que ele participe ativamente das
sessões, que manifeste suas preferências
antes e dê suas impressões depois.
32. 3 – O trabalho deve ser lento, progressivo
e gradual: o profissional deve atuar de
forma progressiva, alargando seus gestos
à medida que o relaxamento se dá e
evitando sempre movimentos precipitados
e bruscos. Devemos passar o óleo
apenas na área que será trabalhada.
4 – Em busca da harmonia: devemos
reconstruir o esquema corporal. Ele chega
com o corpo como se fosse um quebra-
cabeça.
33. 5 – O equilíbrio através do toque e
aceitação do seu corpo: o profissional
deve ajudar o cliente a aceitar o seu
corpo. Alguns não gostam de seus
quadris, das pernas, por exemplo. Com
nossas mãos, podemos trazer ternura e
confiança. O cliente relaxa, aceita e
passa a se amar mais.
39. PONTOS ENERGÉTICOSPONTOS ENERGÉTICOS
Atrofia Muscular: IG4 Membros superiores
TR5
B6O Membros inferiores
E36
Cãibra: P9 – CS7
B6O - 67
F3
Cansaço: C7 Desmaio: TR6
Dores: dos 4 membros: IG4
Corpo Dolorido: B6O
Ponto aspirina
Energizante: VC3 – (Masculina)
BP6 – (Feminina)
Joelho: F2
BP3
Flacidez Muscular: F3
C7 Ossos: P7 IG4
Torcicolo: E36
ID3
47. Ansiedade, asma, insônia, enxaqueca... A
lista de problemas que podem ser tratados pelo
Do-in é muito vasta. Veja aqui alguns dos
desconfortos mais comuns, e como lidar com
eles, segundo essa técnica.
ALÍVIO IMEDIATO E PREVENÇÃO
78. O paciente deita-se de
costas, mantendo os
músculos bem relaxados.
Firmando-se ambos
os polegares junto ao
esterno do paciente,
como indica a figura,
fazer pressão para os
lados, acompanhando a
direção das costelas,
uma a uma. Os demais
dedos de ambas as
mãos, estendidos,
servem de apoio para o
trabalho dos polegares.
79. Na posição indicada pela
figura, firma-se a polpa
dos dedos de ambas as
mãos junto à base do
pescoço do paciente,
descreve-se, com as duas
mãos, simultaneamente,
um movimento de zigue-
zague para baixo, até
alcançar a cintura. Os
dedos exercem a mesma
pressão durante toda a
trajetória. Este
movimento deve ser
repetido várias vezes,
sempre de cima para
baixo.
80. O paciente deita-se de costas, relaxando completamente o
corpo.
A massagem se inicia com fricção profunda dos músculos da
parte superior do abdômen do paciente a polpa dos dedos da
mão direita, exceto o polegar. A mão esquerda é colocada sobre
o dorso da mão direita, a fim de aumentar a pressão da polpa
dos dedos quando se iniciarem os movimentos, como indica a
figura. A partir do centro da região a ser manipulada, faz-se
com a mão direita um movimento espiralado, descrevendo a
polpa dos dedos da mão direita círculos sempre maiores,
voltando-se depois, com o mesmo movimento espiralando feito
em sentido contrário, ao ponto de partida.
81. Juntando-se as
pontas dos dedos de
ambas as mãos,
desferem-se
pancadas rápidas e
ritmadas sobre os
músculos
abdominais, como
mostra a figura. Esta
percussão é feita
com as duas mãos,
alternadamente.
82. Cerrando-se o
punho da mão
direita,
comprime-se o
abdômen do
paciente com o
nó dos dedos,
como na figura,
num movimento
contínuo
iniciado no
flanco direito do
abdômen e
terminado no
flanco esquerdo.
84. Colocando-se o dorso de ambas as mãos pouco abaixo do
umbigo do paciente, de sorte que as pontas dos dedos da
mão direita toquem as pontas dos dedos da mão esquerda,
fazer a fricção na direção indicada pelas setas, como
mostra a figura. Nesse movimento, as mãos permanecem
para dentro.
Assentando a palma de ambas as mãos no ponto em
que se terminou a fricção anterior, fazer o movimento de
retorno, até que as mãos se encontrem pouco abaixo do
umbigo, completando-se assim as manipulações.
86. O paciente deve
manter o braço estendido.
Apoiando a mão numa
base firme, obtendo-se
assim relaxamento
perfeito do tríceps
(músculos localizado na
parte posterior do braço) e
do bíceps.
Unindo e estendendo
os dedos da mão direita, o
massagista desfere
pancadas firmes e rápidas
com a polpa dos dedos,
primeiramente sobre o
tríceps e, depois, sobre o
bíceps, como indica a
figura.
87. Firmando os
polegares sobre a região
em que se unem o tríceps
e o deltóide, e usando os
demais dedos de ambas
as mãos como apoio, o
massagista fricciona com
os polegares,
descrevendo pequenos
círculos, como indica a
figura, de baixo para
cima, permanecendo
descansadamente
apoiado sobre uma mesa,
a fim de relaxar os
músculos da região
manipulada.
88. O paciente
mantém-se na posição
da manipulação
anterior, descansando
o braço sobre uma
mesa de altura
normal. Com o
polegar, o massagista
exerce pressão
profunda sobre o
tríceps, na região
situada junto ao
cotovelo, como indica
afigura.
89. Envolvendo o
braço do paciente, na
altura do tríceps, com
os demais dedos de
ambas as mãos, o
massagista fixa os
polegares, um junto do
outro, sobre os
músculos distensores
do braço, junto ao
cotovelo, exercendo
fricção sobre a
articulação, em
pequenos círculos,
descrevendo os
polegares um trajeto
circular, como indica a
figura.
90. Enquanto
firma o pulso do
paciente com uma
das mãos, o
massagista exerce
pressão sobre a
articulação do
cotovelo, no ponto
indicado pela
figura, usando para
isso o polegar,
tendo os demais
dedos como apoio.
92. O paciente deita-se, inicialmente, de bruços, deixando o tranco à
vontade e relaxando completamente os músculos da perna. Para
acomodar melhor o paciente e facilitar as manipulações, deve-se
usar sob os pés do paciente, dois pequenos travesseiros ou
almofada cilíndrica de que falamos anteriormente, de sorte que
os músculos se relaxam com mais facilidade e o paciente não seja
obrigado a manter os pés abertos contra a mesa.
A massagem inicia-se com pressão exercida sobre a
barriga da perna, no ponto em que se forma o tendão de Aquiles.
As duas mãos são colocadas juntas, como se vê na figura,
agarrando a parte inferior da barriga da perna e, num movimento
de vaivém, para dentro e para fora, pressionam os músculos da
barriga da perna.
93. Abarcando com ambas
as mãos os músculos
da barriga da perna e
os músculos
extensores dos dedos
do pé, situados na
parte anterior da
perna, faz-se a fricção,
como mostra a figura,
trabalhando as duas
mãos,
alternadamente, num
movimento de ida e
volta sobre os
músculos que estão
sendo manipulados.
94. Alojando ambas as
mãos sobre a parte
superior da barriga
da perna, fricciona-
se num movimento
contínuo e
alternado das duas
mãos que vão e
voltam, em torno da
perna, na posição
que a figura mostra.
95. Numa pressão do
polegar contra
todos os demais
dedos unidos,
amassar (barriga
da perna) com as
duas mãos, como
mostra a figura.
97. Colocando-se o
paciente deitado de
costas, desferem-se
pancadas firmes e
ritmadas com a parte
lateral dos dedos na
parte anterior da coxa
e o grande externo, tal
como nos mostra a
figura.
98. Voltando ao
paciente a
colocar-se de
bruços,
pressiona-se
fortemente o
bíceps da perna,
cerrando o punho
de uma das
mãos, como
mostra a figura.
99. Mantendo unidos
e rígidos os
dedos de uma
das mãos
(exceto o
polegar), exercer
pressão
profunda sobre o
bíceps da perna,
como indica a
figura.
101. A primeira parte das massagens no pé devem visar, em
particular, os músculos distensores dos artelhos. Os quatros
artelhos maiores são comandados pelo músculo que se situa no
peito do pé e que se divide em quatro tensões, cada um quais
determinando os movimentos de cada um dos artelhos.
A massagem do pé inicia-se com a fricção desse músculo.
Como o polegar de ambas as mãos, friccionam-se os
quatros tendões desse músculo, em pequenos ziguezagues, como
indicam as setas na figura.
102. Friccionam-se então
os três músculos
motores do
pequeno artelho,
localizados na parte
inferior do pé, como
mostra a figura:
com o polegar de
uma das mãos,
fazem-se fricções
profundas na região
indicada,
descrevendo-se
pequenos
semicírculos.
103. Cerrando-se o
punho, faz-se
pressão profunda
sobre a sola dos
pés, usando-se
para isso o nó dos
dedos, que devem
deslizar, forte e
lentamente, sobre
os músculos
motores do grande
artelho, aí
localizados, como
mostra a figura.
104. Com o polegar
de uma das
mãos,
fricciona-se o
calcanhar,
descrevendo o
dedo
pequenos
círculos, ao
mesmo tempo
em que segue
uma trajetória
semicircular,
como se vê na
figura.
105. Na sola do pé junto
ao grande artelho, na
região indicada pela
figura, faz-se uma
fricção forte com a
polpa do dedo médio,
descrevendo
também, como na
manipulação anterior,
pequenos círculos,
numa trajetória
semicircular.
106. Fazendo-se, com o
polegar, pressão
contra os demais
dedos de uma das
mãos, amassar os
músculos da região
externa do peito do
pé, como se
estivesse dando
beliscões, tal qual
nos mostra a figura.
107. A massagem termina
com manipulações sobre
as articulações dos
artelhos (exceto o grande
artelho), da seguinte
maneira: o massagista
firma sua mão direita
sobre o peito do pé do
paciente e, com o polegar
dessa mão aperta os nós
dos artelhos, fazendo-os
flexionar; enquanto isso,
com os dedos médio e
anular da mão esquerda, o
massagista exerce
pressões profundas sobre
o pé, na região indicada
pela figura.
109. O paciente deita-se de bruços a mesa. Seus
braços descansarão à vontade e a cabeça poderá
estar apoiada sobre um pequeno travesseiro.
Para seu maior conforto, poderá ter, sob seus
pés, na posição que lhe fique mais cômoda, uma
almofada cilíndrica. Isto evita que, ao deitar-se
de bruços, o paciente se veja obrigado a manter
os pés abertos numa posição que, sendo
prolongada, se torna terrivelmente incômoda.
110. Ao alcançar a
cintura, dobram-se
as mãos como indica
a figura ao lado, e,
fazendo pressão bem
forte sobre as costas,
executa-se o
movimento de
retorno, até a altura
dos ombros, subindo
com as mãos
simultaneamante.
111. Colocando-se as duas
mãos com o dorso
voltado para o paciente,
na altura dos ombros, de
sorte que as pontas dos
dedos do massagista
fiquem postas umas
diante das outras, junto
à coluna vertebral do
paciente. Os
movimentos são feitos
para os lados, isto é, de
dentro para fora,
simultaneamente, como
indica a figura,
começando na altura dos
ombros e descendo
pelas costas até
alcançar-se a cintura.
112. Faz-se então o
retorno, da cintura
para os ombros, da
seguinte maneira:
estendendo as duas
mãos de modo a
empalmares os flancos
do paciente, fazer
pressão de fora para
dentro, isto é, dos
flancos para a coluna
vertebral, na direção
das setas, como indica
a figura. Esse
movimento é repetido
desde a cintura até os
ombros.
113. Agarrando o músculo
grande dorsal com uma
pressão do polegar
contra todos os demais
dedos unidos, amassar o
músculo, com as duas
mãos, alternadamente,
na direção indicada pelas
setas, como vemos na
figura. O movimento é
repetido em toda a
extensão do grande
dorsal.
114. Tomando a mesma
posição inicial do
movimento
demonstrando, isto
é, colocando-se a
polpa dos dedos na
altura dos ombros,
fazer a fricção, de
cima para baixo,
descrevendo
pequenos círculos
como indica a
figura.
115. Com as mãos
postas na posição
indicada pela
figura, faz-se a
percussão, ou
aplicação de
pancadas firmes e
rápidas, no
músculo grande
dorsal, em toda a
sua extensão, de
cima para baixo. O
movimento deve
ser executado
muito
rapidamente.
116. Cerrando-se os punhos,
na posição de quem dá
socos, firmar ambas as
mãos, uma ao lado da
outra, na altura dos
ombros do paciente,
como mostra a figura,
exercendo-se a pressão
com o nó dos dedos num
movimento
descendente, até
alcançar a cintura, onde
se faz uma pressão
profunda, para terminar
o movimento.
117. Manter ainda os
braços cruzados, a
mão direita sobre as
ultimas torácicas, e a
mão esquerda
posicionada
transversalmente
sobre a região sacra.
Executar o
movimento de forma
suave e em direções
opostas.
118. Manter-se ao lado do
cliente, aplicando
pontos de pressão
sobre o plexo
branquial, localizado
entre a borda lateral
da escápula e a
tuberosidade
deltóide do úmero.
Manter esse ponto
de pressão por 3
minutos
aproximadamente,
após fazer um
massageamento com
os polegares.
119. O deslocamento de pele é realizado para favorecer a melhor
circulação periférica diminuir a tensão e aumentar sua
elasticidade. Esse deslocamento deve ser feito
simetricamente em cada lado do corpo, para que ocorra a
frouxidão normal da pele e da fáscia subcutânea. Durante o
processo de deslocamento de pele, pode-se perceber alguns
nódulos abaixo dela, mas não pressione, pois pode ser
alterações da inervação dermatonal devido a disfunções no
nível do eixo vertebral. Se necessário, procure fazer uma
avaliação mais profunda. Fazer os movimentos em três
linhas longitudinais paralelas á coluna vertebral, repetindo
três vezes cada linha.
120. Colocar a mão esquerda
no ombro esquerdo do
cliente, mantendo-o
apoiado sobre os dedos. A
mão direita com o dorso
voltado para baixo e os
dedos próximos à borda
medial da escápula. Com
movimentos suaves da
mão esquerda, elevar o
ombro da mesa, e com a
mão direita, colocar os
dedos entre a escápula e
as costelas. Repetir a
mesma manobra no lado
oposto.
121. Manter a mão
esquerda de forma
transversa sobre a
direita e comprimir
suavemente a
região, no sentido
sacrocranial.
Sempre acompanhar
as expirações.
123. Para obter o necessário
relaxamento dos músculos do
pescoço, coloca-se o paciente
sentado diante de uma mesa,
na qual ele apóia os cotovelos,
de sorte que possa descansar
a cabeça sobre os
antebraços, como se vê na
figura.