SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
Dicas Gerais Sobre Manutenção


                                                                   Gerisval Alves Pessoa

          Durante minhas visitas a empresas japonesas e quando acompanhei
   consultores japoneses, tais como Mitsunori Nakano e Masao Umeda, especialistas em
   controle da qualidade em suas visitas a empresas brasileiras para avaliar a qualidade
   e produtividade da função manutenção, fiz algumas notações sobre manutenção que
   gostaria de compartilhar com os leitores:

   1. Os pilares do gerenciamento diário da função manutenção são:
        a. 5S (base de toda a manutenção)
        b. Indicadores de desempenho / itens de controle
        c. Padronização
        d. Manutenção autônoma
        e. Análise e gestão de falhas

   2. Um dos objetivos da função manutenção é aumentar a disponibilidade dos
      equipamentos.

   3.   Aumentar a disponibilidade significa reduzir falhas:

           a. Disponibilidade + Falha = 1. Então, Disponibilidade = 1 – Falhas (eq. 1)
           b. Disponibilidade = R + F. Onde,
              R (Reliability) = Confiabilidade
              F (Failure)     = Falha ou inconfiabilidade

   4.   Para aumentar a confiabilidade temos que:

           a. Fazer manutenção preventiva ou
           b. Reformar o equipamento (restabelecer às condições iniciais)

   5.   Para reduzir as falhas ou inconfiabilidade temos que:

           a. Realizar treinamento de capacitação técnica
           b. Controlar estoque ( < tempo)
           c. Ter 5S

   6. É necessário realizar um trabalho contínuo de conscientização de todos,
      principalmente do corpo gerencial, pois a atividade produtiva não é só produção,
      engloba também a função manutenção!

   7. Muitas empresas implantaram a função operador mantenedor. É possível ter esta
      função, desde que a pessoa entenda de manutenção e operação.

   8. É possível terceirizar a manutenção? Digo que sim, porém, de forma mista: parte
      empresa e parte terceirizada.




Por: Prof. Msc. Gerisval Alves Pessoa         1
9.    Na terceirização a prioridade geralmente é o custo da mão-de-obra, portanto, o
         custo é bom, mas a parte técnica geralmente deixa a desejar. Para suprir essa
         deficiência, ale da tradicional fiscalização, precisa-se de uma inspeção mais
         rigorosa, ou seja, é necessária uma avaliação da qualidade dos serviços oferecidos
         pela terceirizada por meio de uma gestão eficiente de contratadas.


   10.    É necessário que os mantenedores, os engenheiros, os supervisores e os
         gerentes de manutenção saibam utilizar as Sete ferramentas do controle da
         qualidade para identificar as causas que estão gerando as falhas.

   11.    Dentre as sete ferramentas, as citadas abaixo são fundamentais para a
         manutenção:

            a.    Diagrama de causa e efeito (6M: Máquina, Matéria prima, Mão-de-obra,
                 Método, Meio ambiente e Medida).

                    i. É necessário identificar a(s) causa(s) fundamental (ais) por meio do
                       relatório de falhas

            b. Diagrama de Pareto

                     i. O Diagrama de Pareto deve ser elaborado em conjunto com o
                        diagrama de causa e efeito. Geralmente após a identificação das
                        causas.
                    ii. O Diagrama de Pareto tem que apresentar a distribuição (%), o
                        tamanho da amostra (n), a data, o responsável pelos dados e a curva
                        que tem de iniciar do 0 (zero).

            c. Elaboração do gráfico seqüencial

                    i. É necessário se fazer um acompanhamento diário da evolução dos
                       dados, ou seja, é necessário que se faça uma análise diária das
                       causas que estão fira do valor esperado (gerenciar quando este valor
                       estiver fora). Não adianta no final do mês coletar os dados e fazer os
                       gráficos (Final do mês já é tarde, já comprometeu a confiabilidade /
                       disponibilidade)

            d.   Somente com o uso do Diagrama de Pareto não conseguiremos enxergar o
                 tamanho do problema, não conseguimos pensar em freqüência e em
                 dispersão. Portanto, é necessário o uso de histogramas. No histograma
                 podemos analisar o grau de importância do problema, não só pela média e
                 sim pela dispersão. (è necessário controlar o desvio (dispersão).

   12.    Na execução das tarefas diárias da função manutenção é necessário se avaliar
         sempre o Padrão utilizado. Gerenciamento diário da manutenção também implicar
         em Revisão dos Padrões existentes.

   13. É necessário analisar sempre as paradas, analisando o “tamanho e grau de
      importância”.


Por: Prof. Msc. Gerisval Alves Pessoa          2
Parada |-----------------------------------------------------------------| Disponibilidade
                                  DT(Down Time) ou indisponibilidade

                          t1       t2       t3       t4        t5       t6       t7
             Parada |----------|---------|--------|--------|---------|--------|---------| Operando
                                   DT(Down Time) ou indisponibilidade

            a.    t1 = Comunicação
            b.    t2 = Mobilização
            c.    t3 = Inspeção
            d.    t4 = Provisão de Peça
            e.    t5 = Reparo
            f.    t6 = Inspeção e teste
            g.    t7 = Entrega a operação

   14. Todas estas etapas já têm padrões definidos, portanto resta-nos trabalhar dentro
         destas paradas.

   15.                 t1              t2              t3              t4
                 ------------- F1------------- F2------------- F3------------- Fn
                 operando           operando       operando           operando

Onde,

         F(n) = Tempo de Falha
         t(n) = Tempo de Operação

         Para se ter disponibilidade 100% os tempos de falha F1 a F3 tem que ser 0(zero)

   16. É necessário se medir e analisar os tempos de falha

         F1 + F2 + F3
         ---------------- = MTTR (Tempo médio para reparar)
                 3

         t1 + t2 + t3 + t4
         ------------------- = MTBF (Tempo médio entre falhas)
                    4

   17. É necessário manter a qualidade das peças estocadas

   18. Tem que existir padrão (elaborado pela Engenharia) especificando o prazo limite e
         as condições de estocagem das peças (Por exemplo: rolamentos com o tempo
         pode perder a graxa original)

   19. É necessário verificar a quantidade de graxa dos equipamentos. Geralmente se
         utilizam graxas em excesso. É necessário um controle da quantidade de graxa
         (gerenciar o tipo e a quantidade). No Procedimento de manutenção (lubrificação) é
         necessário constar a retirada do excesso de graxa.


Por: Prof. Msc. Gerisval Alves Pessoa                 3
20.    Para se eliminar as falhas de manutenção existem a Técnica Intrínseca (TI) e a
         Técnica Gerencial (TG). Como na luta de Box, TI é o golpe fatal e TG é o efeito
         gradativo (soco no baço).

            a.   Geralmente os técnicos e engenheiros de manutenção já têm a TI, portanto
                 não há segredo, é só analisar a situação existente (exaustivamente),
                 desenhar Diagrama de Pareto e atacar os maiores.

            b.    Girando o ciclo PDCA. De início, Checa(C) - Analisa (A)  C/A  C/A
                 várias vezes até reduzir o número de falhas, só depois se faz o P
                 (procedimento / Padrão).


            c.   Como fazer o Check (é papel das consultorias especializadas ensinarem)

            d.   Como tomar ações (é papel da Gerência), pois são técnicas intrínsecas.

       Com estas 20 dicas esperamos que a função manutenção seja mais valorizada por
todos nas organizações e que tenhamos sempre os equipamentos disponíveis e
confiáveis para a produção.

   * Gerisval Alves Pessoa é Mestre em Gestão Empresarial pela FGV / EBAPE.
Especialista em Engenharia da Qualidade. Químico Industrial. Professor de graduação e
pós-graduação. Consultor e auditor de Sistema de Gestão da Qualidade.




Por: Prof. Msc. Gerisval Alves Pessoa         4

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Graficos de controle e aperfeicoamento do processo
Graficos de controle e aperfeicoamento do processoGraficos de controle e aperfeicoamento do processo
Graficos de controle e aperfeicoamento do processonigr0 s
 
Graficos de controle e Brainstorm
Graficos de controle e BrainstormGraficos de controle e Brainstorm
Graficos de controle e BrainstormGabriel Xavier
 
Sistematica de implementação mcc conceitos
Sistematica de implementação mcc conceitosSistematica de implementação mcc conceitos
Sistematica de implementação mcc conceitosEdinhoguerra
 
Manutenção de sistemas de climatização aula 1
Manutenção de sistemas de climatização   aula 1Manutenção de sistemas de climatização   aula 1
Manutenção de sistemas de climatização aula 1izaudaMonteiro
 
Quando construir uma carta de controle por variáveis
Quando construir uma carta de controle por variáveisQuando construir uma carta de controle por variáveis
Quando construir uma carta de controle por variáveisCassiano Augusto
 
Controle de Processo
Controle de ProcessoControle de Processo
Controle de ProcessoEuler Silva
 
1 introdução à manutenção
1  introdução à manutenção1  introdução à manutenção
1 introdução à manutençãoJosé Oscar Sousa
 
Software RCM2Web
Software RCM2WebSoftware RCM2Web
Software RCM2Websqlbrasil
 
Nilo Antonio de Souza Sampaio - Controle estatístico de processos
Nilo Antonio de Souza Sampaio - Controle estatístico de processos Nilo Antonio de Souza Sampaio - Controle estatístico de processos
Nilo Antonio de Souza Sampaio - Controle estatístico de processos Nilo Sampaio
 
Trabalho fmea final
Trabalho fmea finalTrabalho fmea final
Trabalho fmea finalemc5714
 
Controle estatístico de processo - CEP
Controle estatístico de processo - CEPControle estatístico de processo - CEP
Controle estatístico de processo - CEPDavid Marcus Mápelli
 
checklist-roteiro.pdf
checklist-roteiro.pdfchecklist-roteiro.pdf
checklist-roteiro.pdfMrciaJorge5
 
Gerenciamento da qualidade total 6sigma marcus vinicius carina
Gerenciamento da qualidade total 6sigma marcus vinicius carinaGerenciamento da qualidade total 6sigma marcus vinicius carina
Gerenciamento da qualidade total 6sigma marcus vinicius carinaMarcus Vinicius Carina
 
Introdução a Manutenção de Máquinas e Equipamentos
Introdução a Manutenção de Máquinas e EquipamentosIntrodução a Manutenção de Máquinas e Equipamentos
Introdução a Manutenção de Máquinas e EquipamentosAnderson Pontes
 
Troca Rápida de Ferramentas
Troca Rápida de FerramentasTroca Rápida de Ferramentas
Troca Rápida de FerramentasMarcel Gois
 

Mais procurados (19)

Poster 2009 09 24
Poster 2009 09 24Poster 2009 09 24
Poster 2009 09 24
 
Graficos de controle e aperfeicoamento do processo
Graficos de controle e aperfeicoamento do processoGraficos de controle e aperfeicoamento do processo
Graficos de controle e aperfeicoamento do processo
 
Graficos de controle e Brainstorm
Graficos de controle e BrainstormGraficos de controle e Brainstorm
Graficos de controle e Brainstorm
 
Sistematica de implementação mcc conceitos
Sistematica de implementação mcc conceitosSistematica de implementação mcc conceitos
Sistematica de implementação mcc conceitos
 
Manutenção de sistemas de climatização aula 1
Manutenção de sistemas de climatização   aula 1Manutenção de sistemas de climatização   aula 1
Manutenção de sistemas de climatização aula 1
 
Quando construir uma carta de controle por variáveis
Quando construir uma carta de controle por variáveisQuando construir uma carta de controle por variáveis
Quando construir uma carta de controle por variáveis
 
Controle de Processo
Controle de ProcessoControle de Processo
Controle de Processo
 
1 introdução à manutenção
1  introdução à manutenção1  introdução à manutenção
1 introdução à manutenção
 
Software RCM2Web
Software RCM2WebSoftware RCM2Web
Software RCM2Web
 
Gerenciamento quali total 6sigma
Gerenciamento quali total 6sigmaGerenciamento quali total 6sigma
Gerenciamento quali total 6sigma
 
01manu
01manu01manu
01manu
 
Nilo Antonio de Souza Sampaio - Controle estatístico de processos
Nilo Antonio de Souza Sampaio - Controle estatístico de processos Nilo Antonio de Souza Sampaio - Controle estatístico de processos
Nilo Antonio de Souza Sampaio - Controle estatístico de processos
 
Trabalho fmea final
Trabalho fmea finalTrabalho fmea final
Trabalho fmea final
 
Controle estatístico de processo - CEP
Controle estatístico de processo - CEPControle estatístico de processo - CEP
Controle estatístico de processo - CEP
 
checklist-roteiro.pdf
checklist-roteiro.pdfchecklist-roteiro.pdf
checklist-roteiro.pdf
 
Gerenciamento da qualidade total 6sigma marcus vinicius carina
Gerenciamento da qualidade total 6sigma marcus vinicius carinaGerenciamento da qualidade total 6sigma marcus vinicius carina
Gerenciamento da qualidade total 6sigma marcus vinicius carina
 
Slides (2)
 Slides (2) Slides (2)
Slides (2)
 
Introdução a Manutenção de Máquinas e Equipamentos
Introdução a Manutenção de Máquinas e EquipamentosIntrodução a Manutenção de Máquinas e Equipamentos
Introdução a Manutenção de Máquinas e Equipamentos
 
Troca Rápida de Ferramentas
Troca Rápida de FerramentasTroca Rápida de Ferramentas
Troca Rápida de Ferramentas
 

Semelhante a Dicas para melhorar a manutenção

Indicadores_de_Manutenção.pdf
Indicadores_de_Manutenção.pdfIndicadores_de_Manutenção.pdf
Indicadores_de_Manutenção.pdfProfLeonardoReis
 
A_Introducao_a_manutencao.ppt aula sobre tipos de manutenção e como e subdiv...
A_Introducao_a_manutencao.ppt aula  sobre tipos de manutenção e como e subdiv...A_Introducao_a_manutencao.ppt aula  sobre tipos de manutenção e como e subdiv...
A_Introducao_a_manutencao.ppt aula sobre tipos de manutenção e como e subdiv...JOOPAULOTEIXEIRA15
 
Indicadores de Manutenção: Saiba quais são e como implementá-los
Indicadores de Manutenção: Saiba quais são e como implementá-losIndicadores de Manutenção: Saiba quais são e como implementá-los
Indicadores de Manutenção: Saiba quais são e como implementá-losThiagoSalesRocha1
 
Manutencao Centrada na Confiabilidade
Manutencao Centrada na ConfiabilidadeManutencao Centrada na Confiabilidade
Manutencao Centrada na ConfiabilidadeAnderson Silvestre
 
Atividade dirigida04planejammanut1s20145 9
Atividade dirigida04planejammanut1s20145 9Atividade dirigida04planejammanut1s20145 9
Atividade dirigida04planejammanut1s20145 9Fernando Alcantara
 
00_e-book-tpm-engeman.pdf
00_e-book-tpm-engeman.pdf00_e-book-tpm-engeman.pdf
00_e-book-tpm-engeman.pdfAlvanirBarros1
 
TPM - manutenção produtiva total
TPM -  manutenção produtiva totalTPM -  manutenção produtiva total
TPM - manutenção produtiva totalSérgio Rocha
 
Visualização de Dados - Aula 1
Visualização de Dados - Aula 1Visualização de Dados - Aula 1
Visualização de Dados - Aula 1VicenteTino
 
Aula_Organização_Gestão.pptx
Aula_Organização_Gestão.pptxAula_Organização_Gestão.pptx
Aula_Organização_Gestão.pptxAndrMoreira730687
 
1516111059 e book-tpm
1516111059 e book-tpm1516111059 e book-tpm
1516111059 e book-tpmWilkeAmrico
 
Aula 01 - Tipos de manutenção.pptx
Aula 01 - Tipos de manutenção.pptxAula 01 - Tipos de manutenção.pptx
Aula 01 - Tipos de manutenção.pptxArlanFN2
 

Semelhante a Dicas para melhorar a manutenção (20)

Indicadores_de_Manutenção.pdf
Indicadores_de_Manutenção.pdfIndicadores_de_Manutenção.pdf
Indicadores_de_Manutenção.pdf
 
Estudo de tempo
Estudo de tempoEstudo de tempo
Estudo de tempo
 
A introducao a_manutencao
A introducao a_manutencaoA introducao a_manutencao
A introducao a_manutencao
 
A_Introducao_a_manutencao.ppt aula sobre tipos de manutenção e como e subdiv...
A_Introducao_a_manutencao.ppt aula  sobre tipos de manutenção e como e subdiv...A_Introducao_a_manutencao.ppt aula  sobre tipos de manutenção e como e subdiv...
A_Introducao_a_manutencao.ppt aula sobre tipos de manutenção e como e subdiv...
 
Indicadores de Manutenção: Saiba quais são e como implementá-los
Indicadores de Manutenção: Saiba quais são e como implementá-losIndicadores de Manutenção: Saiba quais são e como implementá-los
Indicadores de Manutenção: Saiba quais são e como implementá-los
 
Manutencao Centrada na Confiabilidade
Manutencao Centrada na ConfiabilidadeManutencao Centrada na Confiabilidade
Manutencao Centrada na Confiabilidade
 
Apostila CRONOANÁLISE
Apostila CRONOANÁLISEApostila CRONOANÁLISE
Apostila CRONOANÁLISE
 
Atividade dirigida04planejammanut1s20145 9
Atividade dirigida04planejammanut1s20145 9Atividade dirigida04planejammanut1s20145 9
Atividade dirigida04planejammanut1s20145 9
 
00_e-book-tpm-engeman.pdf
00_e-book-tpm-engeman.pdf00_e-book-tpm-engeman.pdf
00_e-book-tpm-engeman.pdf
 
TPM Lean Maintenance 2015
TPM Lean Maintenance 2015TPM Lean Maintenance 2015
TPM Lean Maintenance 2015
 
TPM - manutenção produtiva total
TPM -  manutenção produtiva totalTPM -  manutenção produtiva total
TPM - manutenção produtiva total
 
Visualização de Dados - Aula 1
Visualização de Dados - Aula 1Visualização de Dados - Aula 1
Visualização de Dados - Aula 1
 
Aula_Organização_Gestão.pptx
Aula_Organização_Gestão.pptxAula_Organização_Gestão.pptx
Aula_Organização_Gestão.pptx
 
Análise de falhas
Análise de falhasAnálise de falhas
Análise de falhas
 
Análise de falhas
Análise de falhasAnálise de falhas
Análise de falhas
 
1 introdução à manutenção
1  introdução à manutenção1  introdução à manutenção
1 introdução à manutenção
 
Apresentação 5S.pdf
Apresentação 5S.pdfApresentação 5S.pdf
Apresentação 5S.pdf
 
1516111059 e book-tpm
1516111059 e book-tpm1516111059 e book-tpm
1516111059 e book-tpm
 
Análise de falhas
Análise de falhasAnálise de falhas
Análise de falhas
 
Aula 01 - Tipos de manutenção.pptx
Aula 01 - Tipos de manutenção.pptxAula 01 - Tipos de manutenção.pptx
Aula 01 - Tipos de manutenção.pptx
 

Último

A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?Michael Rada
 
Despertar SEBRAE [PROFESSOR] (1).pdfccss
Despertar SEBRAE [PROFESSOR] (1).pdfccssDespertar SEBRAE [PROFESSOR] (1).pdfccss
Despertar SEBRAE [PROFESSOR] (1).pdfccssGuilhermeMelo381677
 
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Conferência SC 24 | O custo real de uma operação
Conferência SC 24 | O custo real de uma operaçãoConferência SC 24 | O custo real de uma operação
Conferência SC 24 | O custo real de uma operaçãoE-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de vendaConferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de vendaE-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceConferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceE-Commerce Brasil
 
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensEP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensLuizPauloFerreira11
 
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 2024 | De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
Conferência SC 2024 |  De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendasConferência SC 2024 |  De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
Conferência SC 2024 | De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendasE-Commerce Brasil
 
Desenvolvendo uma Abordagem Estratégica para a Gestão de Portfólio.pptx
Desenvolvendo uma Abordagem Estratégica para a Gestão de Portfólio.pptxDesenvolvendo uma Abordagem Estratégica para a Gestão de Portfólio.pptx
Desenvolvendo uma Abordagem Estratégica para a Gestão de Portfólio.pptxCoca Pitzer
 
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelizaçãoConferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelizaçãoE-Commerce Brasil
 
Questionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
QuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnQuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
QuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnGustavo144776
 
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?E-Commerce Brasil
 

Último (20)

A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
 
Despertar SEBRAE [PROFESSOR] (1).pdfccss
Despertar SEBRAE [PROFESSOR] (1).pdfccssDespertar SEBRAE [PROFESSOR] (1).pdfccss
Despertar SEBRAE [PROFESSOR] (1).pdfccss
 
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
 
Conferência SC 24 | O custo real de uma operação
Conferência SC 24 | O custo real de uma operaçãoConferência SC 24 | O custo real de uma operação
Conferência SC 24 | O custo real de uma operação
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de vendaConferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceConferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
 
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensEP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
 
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
 
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
 
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
 
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
 
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
 
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
 
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
 
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
 
Conferência SC 2024 | De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
Conferência SC 2024 |  De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendasConferência SC 2024 |  De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
Conferência SC 2024 | De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
 
Desenvolvendo uma Abordagem Estratégica para a Gestão de Portfólio.pptx
Desenvolvendo uma Abordagem Estratégica para a Gestão de Portfólio.pptxDesenvolvendo uma Abordagem Estratégica para a Gestão de Portfólio.pptx
Desenvolvendo uma Abordagem Estratégica para a Gestão de Portfólio.pptx
 
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelizaçãoConferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
 
Questionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
QuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnQuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
Questionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
 
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
 

Dicas para melhorar a manutenção

  • 1. Dicas Gerais Sobre Manutenção Gerisval Alves Pessoa Durante minhas visitas a empresas japonesas e quando acompanhei consultores japoneses, tais como Mitsunori Nakano e Masao Umeda, especialistas em controle da qualidade em suas visitas a empresas brasileiras para avaliar a qualidade e produtividade da função manutenção, fiz algumas notações sobre manutenção que gostaria de compartilhar com os leitores: 1. Os pilares do gerenciamento diário da função manutenção são: a. 5S (base de toda a manutenção) b. Indicadores de desempenho / itens de controle c. Padronização d. Manutenção autônoma e. Análise e gestão de falhas 2. Um dos objetivos da função manutenção é aumentar a disponibilidade dos equipamentos. 3. Aumentar a disponibilidade significa reduzir falhas: a. Disponibilidade + Falha = 1. Então, Disponibilidade = 1 – Falhas (eq. 1) b. Disponibilidade = R + F. Onde, R (Reliability) = Confiabilidade F (Failure) = Falha ou inconfiabilidade 4. Para aumentar a confiabilidade temos que: a. Fazer manutenção preventiva ou b. Reformar o equipamento (restabelecer às condições iniciais) 5. Para reduzir as falhas ou inconfiabilidade temos que: a. Realizar treinamento de capacitação técnica b. Controlar estoque ( < tempo) c. Ter 5S 6. É necessário realizar um trabalho contínuo de conscientização de todos, principalmente do corpo gerencial, pois a atividade produtiva não é só produção, engloba também a função manutenção! 7. Muitas empresas implantaram a função operador mantenedor. É possível ter esta função, desde que a pessoa entenda de manutenção e operação. 8. É possível terceirizar a manutenção? Digo que sim, porém, de forma mista: parte empresa e parte terceirizada. Por: Prof. Msc. Gerisval Alves Pessoa 1
  • 2. 9. Na terceirização a prioridade geralmente é o custo da mão-de-obra, portanto, o custo é bom, mas a parte técnica geralmente deixa a desejar. Para suprir essa deficiência, ale da tradicional fiscalização, precisa-se de uma inspeção mais rigorosa, ou seja, é necessária uma avaliação da qualidade dos serviços oferecidos pela terceirizada por meio de uma gestão eficiente de contratadas. 10. É necessário que os mantenedores, os engenheiros, os supervisores e os gerentes de manutenção saibam utilizar as Sete ferramentas do controle da qualidade para identificar as causas que estão gerando as falhas. 11. Dentre as sete ferramentas, as citadas abaixo são fundamentais para a manutenção: a. Diagrama de causa e efeito (6M: Máquina, Matéria prima, Mão-de-obra, Método, Meio ambiente e Medida). i. É necessário identificar a(s) causa(s) fundamental (ais) por meio do relatório de falhas b. Diagrama de Pareto i. O Diagrama de Pareto deve ser elaborado em conjunto com o diagrama de causa e efeito. Geralmente após a identificação das causas. ii. O Diagrama de Pareto tem que apresentar a distribuição (%), o tamanho da amostra (n), a data, o responsável pelos dados e a curva que tem de iniciar do 0 (zero). c. Elaboração do gráfico seqüencial i. É necessário se fazer um acompanhamento diário da evolução dos dados, ou seja, é necessário que se faça uma análise diária das causas que estão fira do valor esperado (gerenciar quando este valor estiver fora). Não adianta no final do mês coletar os dados e fazer os gráficos (Final do mês já é tarde, já comprometeu a confiabilidade / disponibilidade) d. Somente com o uso do Diagrama de Pareto não conseguiremos enxergar o tamanho do problema, não conseguimos pensar em freqüência e em dispersão. Portanto, é necessário o uso de histogramas. No histograma podemos analisar o grau de importância do problema, não só pela média e sim pela dispersão. (è necessário controlar o desvio (dispersão). 12. Na execução das tarefas diárias da função manutenção é necessário se avaliar sempre o Padrão utilizado. Gerenciamento diário da manutenção também implicar em Revisão dos Padrões existentes. 13. É necessário analisar sempre as paradas, analisando o “tamanho e grau de importância”. Por: Prof. Msc. Gerisval Alves Pessoa 2
  • 3. Parada |-----------------------------------------------------------------| Disponibilidade DT(Down Time) ou indisponibilidade t1 t2 t3 t4 t5 t6 t7 Parada |----------|---------|--------|--------|---------|--------|---------| Operando DT(Down Time) ou indisponibilidade a. t1 = Comunicação b. t2 = Mobilização c. t3 = Inspeção d. t4 = Provisão de Peça e. t5 = Reparo f. t6 = Inspeção e teste g. t7 = Entrega a operação 14. Todas estas etapas já têm padrões definidos, portanto resta-nos trabalhar dentro destas paradas. 15. t1 t2 t3 t4 ------------- F1------------- F2------------- F3------------- Fn operando operando operando operando Onde, F(n) = Tempo de Falha t(n) = Tempo de Operação Para se ter disponibilidade 100% os tempos de falha F1 a F3 tem que ser 0(zero) 16. É necessário se medir e analisar os tempos de falha F1 + F2 + F3 ---------------- = MTTR (Tempo médio para reparar) 3 t1 + t2 + t3 + t4 ------------------- = MTBF (Tempo médio entre falhas) 4 17. É necessário manter a qualidade das peças estocadas 18. Tem que existir padrão (elaborado pela Engenharia) especificando o prazo limite e as condições de estocagem das peças (Por exemplo: rolamentos com o tempo pode perder a graxa original) 19. É necessário verificar a quantidade de graxa dos equipamentos. Geralmente se utilizam graxas em excesso. É necessário um controle da quantidade de graxa (gerenciar o tipo e a quantidade). No Procedimento de manutenção (lubrificação) é necessário constar a retirada do excesso de graxa. Por: Prof. Msc. Gerisval Alves Pessoa 3
  • 4. 20. Para se eliminar as falhas de manutenção existem a Técnica Intrínseca (TI) e a Técnica Gerencial (TG). Como na luta de Box, TI é o golpe fatal e TG é o efeito gradativo (soco no baço). a. Geralmente os técnicos e engenheiros de manutenção já têm a TI, portanto não há segredo, é só analisar a situação existente (exaustivamente), desenhar Diagrama de Pareto e atacar os maiores. b. Girando o ciclo PDCA. De início, Checa(C) - Analisa (A)  C/A  C/A várias vezes até reduzir o número de falhas, só depois se faz o P (procedimento / Padrão). c. Como fazer o Check (é papel das consultorias especializadas ensinarem) d. Como tomar ações (é papel da Gerência), pois são técnicas intrínsecas. Com estas 20 dicas esperamos que a função manutenção seja mais valorizada por todos nas organizações e que tenhamos sempre os equipamentos disponíveis e confiáveis para a produção. * Gerisval Alves Pessoa é Mestre em Gestão Empresarial pela FGV / EBAPE. Especialista em Engenharia da Qualidade. Químico Industrial. Professor de graduação e pós-graduação. Consultor e auditor de Sistema de Gestão da Qualidade. Por: Prof. Msc. Gerisval Alves Pessoa 4