1. APOSEMATISMO
Animais não-palatatáveis, tóxicos ou
venenosos frequentemente anunciam sua
impalatabilidade através de coloração de alerta,
conhecida como coloração aposemática.
Espécies que possuem este display incluem
muitas rãs venenosas (Dendrobatidae),
salamandras (Salamandridae), o venenoso
Mostro de Gila (Helodermatidae) e as
serpentes coral e marinha (Elapidae).
2.
3. Aposematismo e Mimetismo
As espécies aposemáticas são, com
freqüência, modelos em sistemas de
mimetismo por convergência a um padrão de
coloração comum em espécies que, de resto,
não são semelhantes.
Os predadores que são visualmente orientados
podem ser responsáveis pela origem e a
manutenção de polimorfismo balanceado
produzido por seleção aposemática,
polimorfismo para a camuflagem, polimorfismo
mimético do tipo batesiano ou mulleriano e
polimorfismo de animais aposemáticos.
4. MIMETISMO
Consiste na presença, por parte de
determinados organismos denominados
mímicos, de características que os
confundem com um outro grupo de
organismos, os modelos.
Essa semelhança pode se dar principalmente
no padrão de coloração, textura, forma do
corpo, comportamento e características
químicas, e deve conferir ao mímico uma
vantagem adaptativa
5. MIMETISMO
O mimetismo é comumente confundido com
a camuflagem.
No entanto, a distinção entre esses processos
se dá pelo fato de que o mimetismo consiste
na semelhança com um organismo em
específico, enquanto a camuflagem ocorre
quando determinado organismo possui um
padrão de coloração semelhante ao seu
entorno, dificultando sua detecção.
6. MIMETISMO DEFENSIVO
Tem como alvo os predadores do mímico.
Quando um organismo (perigoso ou não)
mimetiza outro organismo perigoso. Como o
mimetismo batesiano, onde uma espécie
inofensiva mimetiza uma espécie perigosa
Pseudoautomeris hubneri (Boisduval, 1875)
Asas posteriores miméricas com os olhos de pássaros.
7. Mimetismo Batesiano
O mímico compartilha
caracterísiticas similares
ao modelo, mas não
possui as habilidades
que conferem defesa
contra os predadores
Mímicos da vespa – possuem o mesmo
padrão de cor, mas são incapazes de ferroar
8. Mimetismo de diversas espécies de borboleta em relação às espécies modelo
do gênero Dismorphia
9. Mimetismo da cobra Naja pela espécie Malpolon moilensis, que apesar de
possuir um veneno moderado não é peçonhenta
10. Mimetismo da cobra Coral pela espécie Lampropeltis triangulum, que ao
contrário da espécie modelo não é peçonhenta
11. Mimetismo Mülleriano
Duas ou mais espécies
compartilham
caracterísiticas similares
e possuem as
habilidades que
conferem defesa contra
os predadores
Borboletas Monarcas (Danaus plexippus) e Borboletas Vice-rei (Limenitis
archippus) compartilham semelhanças e impalatabilidade
12. MIMETISMO AGRESSIVO
Tem como alvo a presa do mímico.
Organismos perigosos que imitam situações
inofensivas
Myrmarachne plataleoides - Fêmea da espécie de
aranha que mimetiza formigas.
13. MIMETISMO AGRESSIVO
Humpback anglerfish usa uma espinha dorsal
modificada como uma “isca” bioluminescente para
capturar suas presas
14. MIMETISMO REPRODUTIVO
Muito comum em plantas, que mimetizam a
fêmea de algumas espécies de inseto e se
beneficiam da tentativa de cópula do macho
para sua polinização.
15. Ophrys insectifera - Espécie de orquídea que depende
da polinização de machos de moscas e abelhas que a
confundem com a fêmea.
16. CAMUFLAGEM
Conjunto de técnicas e métodos que
permitem a um dado organismo ou objeto
permanecer indistinto do ambiente que o
cerca.
Têm-se como exemplos desde as cores
amadeiradas do bicho-pau até as manchas
verdes-marrons nos uniformes dos soldados
modernos.
18. CAMUFLAGEM
A camuflagem pode ocorrer pela cor, forma ou
tipo de cobertura do animal.
Como o objetivo final da camuflagem é
esconder o animal de outros, a fisiologia e o
comportamento de seus predadores ou de
suas presas é altamente significante.
Por exemplo, não há sentido em um animal
replicar a cor de seu meio ambiente se o seu
principal predador for insensível às cores. O
fator mais importante é o meio ambiente.
23. Camaleão é o nome dado a todos
os animais pertencentes à família
Chamaeleonidae, uma das mais
conhecidas famílias de lagartos.
Há cerca de 80 espécies de
camaleões, a maior parte delas na
África, ao sul do Saara, estando
também presentes em Portugal e
em Espanha.
Os camaleões distinguem-se de
outros lagartos pela habilidade de
algumas espécies em trocar de
cor, por sua língua rápida e
alongada, por seus olhos, que
podem ser movidos
independentemente um do outro,
tendo alguns membros da família
cauda preênsil. A família teve
origem há mais de 100 milhões de
anos, quando se separou da
família Agamidae, de acordo com o
registo fóssil.