SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 33
Biologia

Imunidade e controlo
        de doenças
1.2 Mecanismos de defesa
específicos/imunidade adquirida
Assenta nos linfócitos que são dirigidos de forma especifica
      contra um determinado tipo de agente agressor.

              Existem dois tipos de linfócitos:

                 Linfócitos B e linfócitos T.
Os linfócitos B são responsáveis pela imunidade humoral –
mediada por anticorpos.

Os linfócitos T são responsáveis pela imunidade celular –
mediada por células.
Maturação dos linfócitos:

- Adquirem moléculas específicas – receptores de antigénios
  (molécula que se encontra na superfície dos organismos
  patogénicos que desencadeia uma resposta de um linfócitos) –
  que permite reconhecê-los, tornando-se imunocompetentes.

- Adquirem capacidade de distinguir o que é próprio do que é
  estranho ao organismo.
Imunidade Humoral
1. Ligação do antigénio ao receptor existente à superfície
   dos linfócitos e lhe é complementar.


                   Activação dos linfócitos

2. Clonagem – após serem activados os linfócitos
   multiplicam-se originando dois grupos diferentes de
   clones.
              Plasmócitos
              Células - Memória
Plasmócitos:
- Possuem um retículo endoplasmático muito desenvolvido
  responsável pela síntese de anticorpos


                                           Interagem com os antigénios
                                           de modo a neutralizá-los.



Células-Memória:
- Não actuam durante a resposta mas permanecem vivas e
  assim estão prontas para responder caso o organismo volte a
  reconhecer o mesmo antigénio novamente.
Anticorpo


Cada molécula de anticorpo tem uma estrutura única que
permite com que ela se ligue especificamente a um antigénio.
Mas todos os anticorpos possuem a mesma estrutura geral,
sendo também conhecidos como imunoglobulinas.
Estrutura dos anticorpos:


  Têm a forma de um Y que o
  faz ter dois locais de ligação
  ao antigénio.
São formados por:

 Quatro cadeias polipeptídicas que se encontram ligadas por
  pontes de dissulfito (duas cadeias longas, cadeias pesadas, e
  duas cadeias curtas, cadeias leves);
 Uma região constante que não só interage com outros
  elementos do sistema imunitário como determina a classe a
  que pertence a imunoglobulina;
 Uma região variável na porção terminal das cadeias leves e
  pesadas. Esta confere a especificidade que caracteriza os
  anticorpos.
Antigénio


- São constituídos por determinantes antigénicos ou építopos
  onde se ligam os anticorpos. A um antigénio podem ligar-se
  vários tipos de anticorpos diferentes, conforme os diferentes
  tipos de determinantes antigénicos que possui.
Complexo Antigénio - Anticorpo


  Formam-se quando as
  imunoglobulinas e os
  antigénios se ligam.

  Este complexo vai conduzir à
  destruição dos agentes
  estranhos ao organismo.
Actuação dos anticorpos/ inactivação dos antigénios
 Neutralização – ligação dos antigénios ao anticorpo.
  Nos vírus: resulta da ligação das imunoglobulinas a moléculas
  indispensáveis à infecção das células pelo mesmo.
  Nas bactérias: cobrem a sua superfície até que sejam
  eliminadas por células fagocitárias.

 Aglutinação – Formação de complexos de grandes dimensões
  que são posteriormente fagocitados por macrófagos.

 Precipitação – difere da aglutinação apenas no facto de se
  realizar com moléculas dissolvidas. Quando as
  imunoglobulinas se ligam formam complexos insolúveis que
  são fagocitados.
 Activação do sistema complemento – após a activação da 1ª
  proteína do complemento pelo complexo é iniciada a
  activação sequencial das outras proteínas. Algumas dessas
  proteínas conduzem à lise da célula uma vez que aumenta a
  porosidade da sua membrana.

 Estimulação da fagocitose – os macrófagos possuem
  receptores capazes de identificar anticorpos ligados a
  antigénios e são estimulados a realizar a fagocitose.
Imunidade Celular
 A imunidade celular, para além de ser importante no combate
  a agentes infecciosos tem ainda um papel importante em:

 Reconhecimento e eliminação de células cancerosas;
 Rejeição de implantes;
 Transplante de órgãos (antigénios diferentes).
Memória imunitária
 A resposta imunitária primária traduz-se pelo aumento da produção
  de anticorpos para um determinado antigénio até atingir um valor
  máximo, começando de seguida a baixar gradualmente.

 O primeiro contacto com o antigénio provoca a proliferação e
  diferenciação de células efectoras (Linfócitos T auxiliares, Linfócitos T
  citolíticos, Linfócitos T supressores) e de células-memória.

 As células – memória são responsáveis pela resposta imunitária
  secundária mais rápida, de maior intensidade e de duração mais
  longa, dado que o antigénio específico é reconhecido e há maior
  eficácia na proliferação de células efectoras para o seu combate e
  produção de mais células – memória.

 As células efectoras duram apenas alguns dias enquanto as células –
  memória podem viver muito tempo, ou até toda a vida, armazenadas
  no baço e nos gânglios linfáticos, ficando o organismo hospedeiro
  imune a esse agente patogénico.
Imunização
 A imunização é definida como a aquisição de protecção
 imunológica contra uma doença infecciosa. Prática que
 tem como objectivo aumentar a resistência de um
 indivíduo contra infecções.

 A imunidade pode desenvolver-se naturalmente, ou pode
 ser induzida. Esta pode ser induzida através de vacinas
 (imunidade activa) ou através da administração directa de
 anticorpos específicos (imunidade passiva).
Vacinas
 Uma vacina é uma substância derivada, ou quimicamente semelhante, a
  um agente infeccioso particular, causador de doença. Esta substância é
  reconhecida pelo sistema imunitário do indivíduo vacinado e suscita da
  parte deste uma resposta que o protege de uma doença associada ao
  agente. A vacina, portanto, induz o sistema imunitário a reagir como se
  tivesse realmente sido infectado pelo agente.

 Não são 100% seguras

 Actualmente, recorrendo á engenharia genética, é possível produzir
  proteínas de alguns microrganismos que, por terem actividade antigénica,
  funcionam como vacinas mais seguras.

 Alem disso estão a ser desenvolvidos alimentos transgénicos capazes de
  produzir moléculas que funcionam como vacinas.
Soros
Os soros promovem uma imunização passageira. Isto porque
os anticorpos contidos nos soros combatem as toxinas antes
que elas activem o sistema imunitário da pessoa; com o
tempo, o nível de anticorpos reduz-se no organismo até
desaparecer. O soro não estimula a produção de anticorpos, e
sua acção é preventiva, diferente da vacina que estimula a
produção de anticorpos pois é inoculado no anticorpo um
antigénio atenuado ou morto e sua acção é preventiva e
duradoura.
1.3 Desequilíbrios e Doenças

Resultam do rompimento do equilíbrio dos mecanismos de
regulação do funcionamento do sistema imunitário.

São traduzidos de forma mais violenta devido a uma
hipersensibilidade do  sistema   imunitário  ou  a
imunodeficiências.
Alergias
São respostas exageradas a determinados antigénios do
meio    ambiente,      alergénios,   devido a    uma
hipersensibilidade do sistema imunitário.
Doenças Auto-Imunes
As doenças auto-imunes ocorrem quando o sistema imunitário
se torna hipersensível a antigénios específicos das suas
próprias células ou tecido.

Exemplos:
Diabetes insulino-dependente, esclerose múltipla, lupús,
artrite reumatóide.
Imunideficiência
Redução da capacidade imunitária para combater agentes
                      patogénicos

                Inata                   Adquirida
            (Ausência de        (Destrói os linfócitos TH e
          linfócitos B e T)           macrófagos)


        Sobrevive em condições           Enfraquece o sistema imunitário
      completamente esterilizadas                Exemplos: SIDA
HIV
 André Pereira
 Higino Vieira
 Leonor Soares
  Rui Queirós


     12º D

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Imunitario Pdf
Imunitario PdfImunitario Pdf
Imunitario Pdfbridges
 
Mecanismos De Defesa EspecíFicos (ApresentaçãO Nr. 7 Imunidade Activa, Imu...
Mecanismos De Defesa EspecíFicos  (ApresentaçãO Nr. 7   Imunidade Activa, Imu...Mecanismos De Defesa EspecíFicos  (ApresentaçãO Nr. 7   Imunidade Activa, Imu...
Mecanismos De Defesa EspecíFicos (ApresentaçãO Nr. 7 Imunidade Activa, Imu...Nuno Correia
 
Sistema imunitário Biologia 12ºano
Sistema imunitário Biologia 12ºanoSistema imunitário Biologia 12ºano
Sistema imunitário Biologia 12ºanoCátia Teixeira
 
Sistema imunologico
Sistema imunologicoSistema imunologico
Sistema imunologicoIsrael Lima
 
Constituintes Do Sistema ImunitáRio (ApresentaçãO Nr. 2)
Constituintes Do Sistema ImunitáRio (ApresentaçãO Nr. 2)Constituintes Do Sistema ImunitáRio (ApresentaçãO Nr. 2)
Constituintes Do Sistema ImunitáRio (ApresentaçãO Nr. 2)Nuno Correia
 
Sistema imunitário ppt
Sistema imunitário pptSistema imunitário ppt
Sistema imunitário pptanabela
 
Aula 4 imunidade adquirida
Aula 4 imunidade adquiridaAula 4 imunidade adquirida
Aula 4 imunidade adquiridaAdila Trubat
 
Mecanismos De Defesa EspecíFicos (ApresentaçãO Nr. 5)
Mecanismos De Defesa EspecíFicos  (ApresentaçãO Nr. 5)Mecanismos De Defesa EspecíFicos  (ApresentaçãO Nr. 5)
Mecanismos De Defesa EspecíFicos (ApresentaçãO Nr. 5)Nuno Correia
 
Sistema imunológico
Sistema imunológicoSistema imunológico
Sistema imunológicoErnesto Silva
 
Mecanismos De Defesa NãO EspecíFicos (ApresentaçãO Nr. 3)
Mecanismos De Defesa NãO EspecíFicos  (ApresentaçãO Nr. 3)Mecanismos De Defesa NãO EspecíFicos  (ApresentaçãO Nr. 3)
Mecanismos De Defesa NãO EspecíFicos (ApresentaçãO Nr. 3)Nuno Correia
 
Sistema Imunitário II
Sistema Imunitário IISistema Imunitário II
Sistema Imunitário IIArtur Melo
 
Sistema imunitario
Sistema imunitarioSistema imunitario
Sistema imunitariobridges
 

Mais procurados (20)

Imunitario Pdf
Imunitario PdfImunitario Pdf
Imunitario Pdf
 
IMUNIDADE II
IMUNIDADE IIIMUNIDADE II
IMUNIDADE II
 
Mecanismos De Defesa EspecíFicos (ApresentaçãO Nr. 7 Imunidade Activa, Imu...
Mecanismos De Defesa EspecíFicos  (ApresentaçãO Nr. 7   Imunidade Activa, Imu...Mecanismos De Defesa EspecíFicos  (ApresentaçãO Nr. 7   Imunidade Activa, Imu...
Mecanismos De Defesa EspecíFicos (ApresentaçãO Nr. 7 Imunidade Activa, Imu...
 
Sistema imunitário Biologia 12ºano
Sistema imunitário Biologia 12ºanoSistema imunitário Biologia 12ºano
Sistema imunitário Biologia 12ºano
 
Sistema imunologico
Sistema imunologicoSistema imunologico
Sistema imunologico
 
Constituintes Do Sistema ImunitáRio (ApresentaçãO Nr. 2)
Constituintes Do Sistema ImunitáRio (ApresentaçãO Nr. 2)Constituintes Do Sistema ImunitáRio (ApresentaçãO Nr. 2)
Constituintes Do Sistema ImunitáRio (ApresentaçãO Nr. 2)
 
Sistema imunológico
Sistema imunológicoSistema imunológico
Sistema imunológico
 
Sistema imunitário ppt
Sistema imunitário pptSistema imunitário ppt
Sistema imunitário ppt
 
Sistema Imunitário
Sistema ImunitárioSistema Imunitário
Sistema Imunitário
 
16 Imun Esp.B T
16 Imun Esp.B T16 Imun Esp.B T
16 Imun Esp.B T
 
Aula 4 imunidade adquirida
Aula 4 imunidade adquiridaAula 4 imunidade adquirida
Aula 4 imunidade adquirida
 
Mecanismos De Defesa EspecíFicos (ApresentaçãO Nr. 5)
Mecanismos De Defesa EspecíFicos  (ApresentaçãO Nr. 5)Mecanismos De Defesa EspecíFicos  (ApresentaçãO Nr. 5)
Mecanismos De Defesa EspecíFicos (ApresentaçãO Nr. 5)
 
Sistema imunológico 2o b
Sistema imunológico 2o bSistema imunológico 2o b
Sistema imunológico 2o b
 
Sistema imunológico
Sistema imunológicoSistema imunológico
Sistema imunológico
 
Sistema imunológico 2o a
Sistema imunológico 2o aSistema imunológico 2o a
Sistema imunológico 2o a
 
Mecanismos De Defesa NãO EspecíFicos (ApresentaçãO Nr. 3)
Mecanismos De Defesa NãO EspecíFicos  (ApresentaçãO Nr. 3)Mecanismos De Defesa NãO EspecíFicos  (ApresentaçãO Nr. 3)
Mecanismos De Defesa NãO EspecíFicos (ApresentaçãO Nr. 3)
 
Biologia
BiologiaBiologia
Biologia
 
Sistema imune
Sistema imuneSistema imune
Sistema imune
 
Sistema Imunitário II
Sistema Imunitário IISistema Imunitário II
Sistema Imunitário II
 
Sistema imunitario
Sistema imunitarioSistema imunitario
Sistema imunitario
 

Semelhante a Imunidade e controlo de doenças

S imun3-110203112621-phpapp01
S imun3-110203112621-phpapp01S imun3-110203112621-phpapp01
S imun3-110203112621-phpapp01Pelo Siro
 
Aula Imunologia Geral Conceitos história
Aula Imunologia Geral Conceitos históriaAula Imunologia Geral Conceitos história
Aula Imunologia Geral Conceitos históriaEmiliaCassia2
 
6 – imunologia anticorpos1
6 – imunologia   anticorpos16 – imunologia   anticorpos1
6 – imunologia anticorpos1Nuno Lemos
 
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdfImunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdfvitorepalmeida1
 
Imuno introdução-ao-sistema-imunológico-zago
Imuno introdução-ao-sistema-imunológico-zagoImuno introdução-ao-sistema-imunológico-zago
Imuno introdução-ao-sistema-imunológico-zagonuria522
 
AULA_IMUNOLOGIA 1 e 2.pptx
AULA_IMUNOLOGIA 1 e 2.pptxAULA_IMUNOLOGIA 1 e 2.pptx
AULA_IMUNOLOGIA 1 e 2.pptxJulianeAmorim11
 
Imunologia microbiologia
Imunologia   microbiologiaImunologia   microbiologia
Imunologia microbiologiaCrismontalvao
 
Noções Gerais de Imunologia.pptx
Noções Gerais de Imunologia.pptxNoções Gerais de Imunologia.pptx
Noções Gerais de Imunologia.pptxAlefySantos2
 
Tecido sanguineo e seu papel na imunidade
Tecido sanguineo e seu papel na imunidadeTecido sanguineo e seu papel na imunidade
Tecido sanguineo e seu papel na imunidadewhybells
 
Imunidade adaptativa
Imunidade adaptativaImunidade adaptativa
Imunidade adaptativaSilas Gouveia
 
Doenças Auto-Imunes, Transplantes e Alergias
Doenças Auto-Imunes, Transplantes e AlergiasDoenças Auto-Imunes, Transplantes e Alergias
Doenças Auto-Imunes, Transplantes e AlergiasIsabel Lopes
 
Introdução à imunologia
Introdução à imunologiaIntrodução à imunologia
Introdução à imunologiaMessias Miranda
 
Imunidade celular
Imunidade celularImunidade celular
Imunidade celularAlex Lino
 
Apresentação geral (1).pptx (1).pdf
Apresentação geral (1).pptx (1).pdfApresentação geral (1).pptx (1).pdf
Apresentação geral (1).pptx (1).pdfKAMILADESAFAGUNDESBR
 
S imun2-110203111126-phpapp02
S imun2-110203111126-phpapp02S imun2-110203111126-phpapp02
S imun2-110203111126-phpapp02Pelo Siro
 

Semelhante a Imunidade e controlo de doenças (20)

S imun3-110203112621-phpapp01
S imun3-110203112621-phpapp01S imun3-110203112621-phpapp01
S imun3-110203112621-phpapp01
 
Aula Imunologia Geral Conceitos história
Aula Imunologia Geral Conceitos históriaAula Imunologia Geral Conceitos história
Aula Imunologia Geral Conceitos história
 
6 – imunologia anticorpos1
6 – imunologia   anticorpos16 – imunologia   anticorpos1
6 – imunologia anticorpos1
 
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdfImunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
 
Imuno introdução-ao-sistema-imunológico-zago
Imuno introdução-ao-sistema-imunológico-zagoImuno introdução-ao-sistema-imunológico-zago
Imuno introdução-ao-sistema-imunológico-zago
 
AULA_IMUNOLOGIA 1 e 2.pptx
AULA_IMUNOLOGIA 1 e 2.pptxAULA_IMUNOLOGIA 1 e 2.pptx
AULA_IMUNOLOGIA 1 e 2.pptx
 
Imunologia microbiologia
Imunologia   microbiologiaImunologia   microbiologia
Imunologia microbiologia
 
Imunologia
ImunologiaImunologia
Imunologia
 
IMUNIDADE III
IMUNIDADE IIIIMUNIDADE III
IMUNIDADE III
 
Noções Gerais de Imunologia.pptx
Noções Gerais de Imunologia.pptxNoções Gerais de Imunologia.pptx
Noções Gerais de Imunologia.pptx
 
Tecido sanguineo e seu papel na imunidade
Tecido sanguineo e seu papel na imunidadeTecido sanguineo e seu papel na imunidade
Tecido sanguineo e seu papel na imunidade
 
Imunidade adaptativa
Imunidade adaptativaImunidade adaptativa
Imunidade adaptativa
 
Doenças Auto-Imunes, Transplantes e Alergias
Doenças Auto-Imunes, Transplantes e AlergiasDoenças Auto-Imunes, Transplantes e Alergias
Doenças Auto-Imunes, Transplantes e Alergias
 
Slide imuno
Slide imunoSlide imuno
Slide imuno
 
Introdução à imunologia
Introdução à imunologiaIntrodução à imunologia
Introdução à imunologia
 
Imunidade celular
Imunidade celularImunidade celular
Imunidade celular
 
Revisão
Revisão Revisão
Revisão
 
Apresentação geral (1).pptx (1).pdf
Apresentação geral (1).pptx (1).pdfApresentação geral (1).pptx (1).pdf
Apresentação geral (1).pptx (1).pdf
 
S imun2-110203111126-phpapp02
S imun2-110203111126-phpapp02S imun2-110203111126-phpapp02
S imun2-110203111126-phpapp02
 
Imunidade 1
Imunidade 1Imunidade 1
Imunidade 1
 

Último

AVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZA
AVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZAAVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZA
AVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZAEdioFnaf
 
A população Brasileira e diferença de populoso e povoado
A população Brasileira e diferença de populoso e povoadoA população Brasileira e diferença de populoso e povoado
A população Brasileira e diferença de populoso e povoadodanieligomes4
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdfTIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdfmarialuciadasilva17
 
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptxQUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptxAntonioVieira539017
 
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptxPOETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptxJMTCS
 
Revolução Industrial - Revolução Industrial .pptx
Revolução Industrial - Revolução Industrial .pptxRevolução Industrial - Revolução Industrial .pptx
Revolução Industrial - Revolução Industrial .pptxHlioMachado1
 
Sistema de Bibliotecas UCS - A descoberta da terra
Sistema de Bibliotecas UCS  - A descoberta da terraSistema de Bibliotecas UCS  - A descoberta da terra
Sistema de Bibliotecas UCS - A descoberta da terraBiblioteca UCS
 
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdfLinguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdfLaseVasconcelos1
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira partecoletivoddois
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...LuizHenriquedeAlmeid6
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdfProfGleide
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxFree-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxkarinasantiago54
 
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptxSlides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
atividades diversas 1° ano alfabetização
atividades diversas 1° ano alfabetizaçãoatividades diversas 1° ano alfabetização
atividades diversas 1° ano alfabetizaçãodanielagracia9
 

Último (20)

AVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZA
AVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZAAVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZA
AVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZA
 
A população Brasileira e diferença de populoso e povoado
A população Brasileira e diferença de populoso e povoadoA população Brasileira e diferença de populoso e povoado
A população Brasileira e diferença de populoso e povoado
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdfTIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
 
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptxQUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
 
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptxPOETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
 
Revolução Industrial - Revolução Industrial .pptx
Revolução Industrial - Revolução Industrial .pptxRevolução Industrial - Revolução Industrial .pptx
Revolução Industrial - Revolução Industrial .pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - A descoberta da terra
Sistema de Bibliotecas UCS  - A descoberta da terraSistema de Bibliotecas UCS  - A descoberta da terra
Sistema de Bibliotecas UCS - A descoberta da terra
 
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdfLinguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdf
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxFree-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
 
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptxSlides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
 
atividades diversas 1° ano alfabetização
atividades diversas 1° ano alfabetizaçãoatividades diversas 1° ano alfabetização
atividades diversas 1° ano alfabetização
 
“O AMANHÃ EXIGE O MELHOR DE HOJE” _
“O AMANHÃ EXIGE O MELHOR DE HOJE”       _“O AMANHÃ EXIGE O MELHOR DE HOJE”       _
“O AMANHÃ EXIGE O MELHOR DE HOJE” _
 

Imunidade e controlo de doenças

  • 2. 1.2 Mecanismos de defesa específicos/imunidade adquirida Assenta nos linfócitos que são dirigidos de forma especifica contra um determinado tipo de agente agressor. Existem dois tipos de linfócitos: Linfócitos B e linfócitos T.
  • 3.
  • 4. Os linfócitos B são responsáveis pela imunidade humoral – mediada por anticorpos. Os linfócitos T são responsáveis pela imunidade celular – mediada por células.
  • 5. Maturação dos linfócitos: - Adquirem moléculas específicas – receptores de antigénios (molécula que se encontra na superfície dos organismos patogénicos que desencadeia uma resposta de um linfócitos) – que permite reconhecê-los, tornando-se imunocompetentes. - Adquirem capacidade de distinguir o que é próprio do que é estranho ao organismo.
  • 7. 1. Ligação do antigénio ao receptor existente à superfície dos linfócitos e lhe é complementar. Activação dos linfócitos 2. Clonagem – após serem activados os linfócitos multiplicam-se originando dois grupos diferentes de clones. Plasmócitos Células - Memória
  • 8. Plasmócitos: - Possuem um retículo endoplasmático muito desenvolvido responsável pela síntese de anticorpos Interagem com os antigénios de modo a neutralizá-los. Células-Memória: - Não actuam durante a resposta mas permanecem vivas e assim estão prontas para responder caso o organismo volte a reconhecer o mesmo antigénio novamente.
  • 9. Anticorpo Cada molécula de anticorpo tem uma estrutura única que permite com que ela se ligue especificamente a um antigénio. Mas todos os anticorpos possuem a mesma estrutura geral, sendo também conhecidos como imunoglobulinas.
  • 10. Estrutura dos anticorpos: Têm a forma de um Y que o faz ter dois locais de ligação ao antigénio.
  • 11. São formados por:  Quatro cadeias polipeptídicas que se encontram ligadas por pontes de dissulfito (duas cadeias longas, cadeias pesadas, e duas cadeias curtas, cadeias leves);  Uma região constante que não só interage com outros elementos do sistema imunitário como determina a classe a que pertence a imunoglobulina;  Uma região variável na porção terminal das cadeias leves e pesadas. Esta confere a especificidade que caracteriza os anticorpos.
  • 12.
  • 13. Antigénio - São constituídos por determinantes antigénicos ou építopos onde se ligam os anticorpos. A um antigénio podem ligar-se vários tipos de anticorpos diferentes, conforme os diferentes tipos de determinantes antigénicos que possui.
  • 14. Complexo Antigénio - Anticorpo Formam-se quando as imunoglobulinas e os antigénios se ligam. Este complexo vai conduzir à destruição dos agentes estranhos ao organismo.
  • 15. Actuação dos anticorpos/ inactivação dos antigénios  Neutralização – ligação dos antigénios ao anticorpo. Nos vírus: resulta da ligação das imunoglobulinas a moléculas indispensáveis à infecção das células pelo mesmo. Nas bactérias: cobrem a sua superfície até que sejam eliminadas por células fagocitárias.  Aglutinação – Formação de complexos de grandes dimensões que são posteriormente fagocitados por macrófagos.  Precipitação – difere da aglutinação apenas no facto de se realizar com moléculas dissolvidas. Quando as imunoglobulinas se ligam formam complexos insolúveis que são fagocitados.
  • 16.  Activação do sistema complemento – após a activação da 1ª proteína do complemento pelo complexo é iniciada a activação sequencial das outras proteínas. Algumas dessas proteínas conduzem à lise da célula uma vez que aumenta a porosidade da sua membrana.  Estimulação da fagocitose – os macrófagos possuem receptores capazes de identificar anticorpos ligados a antigénios e são estimulados a realizar a fagocitose.
  • 18.
  • 19.
  • 20.  A imunidade celular, para além de ser importante no combate a agentes infecciosos tem ainda um papel importante em:  Reconhecimento e eliminação de células cancerosas;  Rejeição de implantes;  Transplante de órgãos (antigénios diferentes).
  • 21. Memória imunitária  A resposta imunitária primária traduz-se pelo aumento da produção de anticorpos para um determinado antigénio até atingir um valor máximo, começando de seguida a baixar gradualmente.  O primeiro contacto com o antigénio provoca a proliferação e diferenciação de células efectoras (Linfócitos T auxiliares, Linfócitos T citolíticos, Linfócitos T supressores) e de células-memória.  As células – memória são responsáveis pela resposta imunitária secundária mais rápida, de maior intensidade e de duração mais longa, dado que o antigénio específico é reconhecido e há maior eficácia na proliferação de células efectoras para o seu combate e produção de mais células – memória.  As células efectoras duram apenas alguns dias enquanto as células – memória podem viver muito tempo, ou até toda a vida, armazenadas no baço e nos gânglios linfáticos, ficando o organismo hospedeiro imune a esse agente patogénico.
  • 22.
  • 23. Imunização  A imunização é definida como a aquisição de protecção imunológica contra uma doença infecciosa. Prática que tem como objectivo aumentar a resistência de um indivíduo contra infecções.  A imunidade pode desenvolver-se naturalmente, ou pode ser induzida. Esta pode ser induzida através de vacinas (imunidade activa) ou através da administração directa de anticorpos específicos (imunidade passiva).
  • 24. Vacinas  Uma vacina é uma substância derivada, ou quimicamente semelhante, a um agente infeccioso particular, causador de doença. Esta substância é reconhecida pelo sistema imunitário do indivíduo vacinado e suscita da parte deste uma resposta que o protege de uma doença associada ao agente. A vacina, portanto, induz o sistema imunitário a reagir como se tivesse realmente sido infectado pelo agente.  Não são 100% seguras  Actualmente, recorrendo á engenharia genética, é possível produzir proteínas de alguns microrganismos que, por terem actividade antigénica, funcionam como vacinas mais seguras.  Alem disso estão a ser desenvolvidos alimentos transgénicos capazes de produzir moléculas que funcionam como vacinas.
  • 25. Soros Os soros promovem uma imunização passageira. Isto porque os anticorpos contidos nos soros combatem as toxinas antes que elas activem o sistema imunitário da pessoa; com o tempo, o nível de anticorpos reduz-se no organismo até desaparecer. O soro não estimula a produção de anticorpos, e sua acção é preventiva, diferente da vacina que estimula a produção de anticorpos pois é inoculado no anticorpo um antigénio atenuado ou morto e sua acção é preventiva e duradoura.
  • 26.
  • 27. 1.3 Desequilíbrios e Doenças Resultam do rompimento do equilíbrio dos mecanismos de regulação do funcionamento do sistema imunitário. São traduzidos de forma mais violenta devido a uma hipersensibilidade do sistema imunitário ou a imunodeficiências.
  • 28. Alergias São respostas exageradas a determinados antigénios do meio ambiente, alergénios, devido a uma hipersensibilidade do sistema imunitário.
  • 29.
  • 30. Doenças Auto-Imunes As doenças auto-imunes ocorrem quando o sistema imunitário se torna hipersensível a antigénios específicos das suas próprias células ou tecido. Exemplos: Diabetes insulino-dependente, esclerose múltipla, lupús, artrite reumatóide.
  • 31. Imunideficiência Redução da capacidade imunitária para combater agentes patogénicos Inata Adquirida (Ausência de (Destrói os linfócitos TH e linfócitos B e T) macrófagos) Sobrevive em condições Enfraquece o sistema imunitário completamente esterilizadas Exemplos: SIDA
  • 32. HIV
  • 33.  André Pereira  Higino Vieira  Leonor Soares  Rui Queirós 12º D