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Determinantes do
processo saúde –
     doença
O que é saúde?




        Quem é
Grécia

deus Asclépio, pai de Panacéia e Higéia;
Saúde: agrado aos deuses;
Primeiros médicos que também eram filósofos.
 Compilação de alguns estudos observacionais
  (epidemias e endemias)
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(equlíbrio entre o homem e o meio ambiente).
Roma

“Todos os caminhos levam a Roma”...
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Organização da administração pública
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Idade média
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Influência dos princípios cristão na saúde;
A saúde como castigo de Divino
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“A noite que durou mil anos”...
Binômio Saúde – Doença:
      desafio ao entendimento humano

momentos históricos estão intimamente ligadas ao contexto so




Antiguidade:        Hipócratis       René Descartes         Pasteur (séc. XVIII):
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                       Corpo
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                       Mente
                   Meio Ambiente


                                               Modelo Biomédico
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 70: Discussões a cerca dos componentes sociais que pudessem interferir n
?
    DOENÇA
encialmente biológica
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undo 100 mil pessoas, entre as quais 30 mil c
e pessoas miseráveis. Isso torna inexplicável a pobreza extrema

                                       Ricardo Mendonça
Um sexto do planeta vive sem acesso a
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brasileiras, em muitos casos devido a diarréias e o
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Estado de calamidade pública encontrado em
hospitais sob intervenção no Rio abala a fama
de bom administrador do prefeito Cesar Maia
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pessoas acredita e aceita a proposição que uma situação causad




                                                    (NAVARRO, 1977
mas de organização social da produção. Pois é produzida dentro
inâmico satisfatório às forças que tendem a pertubá-lo. Não é um interelacio

               (Perkins, 2000)




           DINÂMICO                          PROCESSO

                  PROCESSO SAÚDE-DOENÇA

              Impossibilidade de saber onde acaba ou começa a saúde
              Impossibilidade de quantificá-la
PROCESSO SAÚDE-DOENÇA


odo de adoecimento de ocorrências mais comuns entre os indivíduos (sinais


e essenciais para se iniciar a construção de quadros clínicos


das pessoas ou grupos sociais, bem como descrever e ordenar acontecimen
HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS

s do agente, do hospedeiro suscetível e do meio ambiente que a


Leavell & Clark, 1976).
HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS
Relação existente entre três elementos:
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                                                          (LEAVELL & CLARK, 1976)
HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS
                    PERÍODO PRÉ- PATOGÊNICE
      É a fase que antecede a doença, ou seja o período de interação entre:



ja ausência ou presença possa desencadear ou perpetuar um processo patológico



a, dependendo da intensidade da agressão do agente e do meio ambiente, mas tamb



externas ao homem que interferem na sua saúde física e mental
HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS
            PERÍODO PRÉ- PATOGÊNICE
                                                 Hospedeiro
    Agente Patológico:
    Biológicos (microrganismos)
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                                        Agente                 Ambiente


        Ambiente
    Hospedeiro humano:
        •Determinantes físico-químicos (temperatura, umidade, poluiçã
    Idade
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Determinantes das Doenças Coronarianas

Fatores do Hospedeiro            Agente                 Ambiente


Sexo (M>F)              Alta LDL-colesterol    Disponibilidade de
                                               cigarros

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                                               saudáveis

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                                                                   Szklo, 2004
HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS




o estabelecimento de ações de ordem preventiva, deve considera
HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS

                                     PERÍODO DE PATOGÊNICE

presenta como resposta inicial uma mudança nos tecidos ou uma reação alterada; a
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                                                                                       Morte

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                                                   Alteração dos tecidos
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                   Interação         Susceptível           Estímulo/ Reação

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Pré-patogênese                       Patogênese
NÍVEIS DE PREVENÇÃO
dência precoce, baseada no conhecimento da História Natural da Doença

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           Período pré-patogênico
           Prevenção primária através da promoção da saúde e proteção específica


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NÍVEIS DE PREVENÇÃO
                                 Prevenção primária
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  • 2. O que é saúde? Quem é
  • 3. Grécia deus Asclépio, pai de Panacéia e Higéia; Saúde: agrado aos deuses; Primeiros médicos que também eram filósofos. Compilação de alguns estudos observacionais (epidemias e endemias) Noções de saúde tal como a conhecemos (equlíbrio entre o homem e o meio ambiente).
  • 4. Roma “Todos os caminhos levam a Roma”... Construções sanitárias; Organização da administração pública Práticas médicas herdadas dos gregos Médico da família e depois da comunidade
  • 5. Idade média Cristianismo primitivo Influência dos princípios cristão na saúde; A saúde como castigo de Divino Criação dos primeiros hospitais “A noite que durou mil anos”...
  • 6. Binômio Saúde – Doença: desafio ao entendimento humano momentos históricos estão intimamente ligadas ao contexto so Antiguidade: Hipócratis René Descartes Pasteur (séc. XVIII): Origem sobrenatural (400 a.C.): (séc XVII): Advento da microbiologia Corpo Visão mecanicista- Corpo como máquina Mente Meio Ambiente Modelo Biomédico
  • 7. Binômio Saúde – Doença: desafio ao entendimento humano Moderno – Séc. XX: usência de doença mal funcionamento de parte da máquina (corpo individual) lamento social e psicológico e atenção hospitalocêntrico, utilizando tecnologias cada vez mais sofisticad de impacto significativo na melhoria das condições de saúde
  • 8. Binômio Saúde – Doença: desafio ao entendimento humano derno – Séc. XX: Conceito ampliado de saúde “Completo estado de bem-estar físico, mental e social” ONU Amplo demais / Pouco concreto Avanço 70: Discussões a cerca dos componentes sociais que pudessem interferir n
  • 9. ? DOENÇA encialmente biológica ou social
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16. undo 100 mil pessoas, entre as quais 30 mil c
  • 17. e pessoas miseráveis. Isso torna inexplicável a pobreza extrema Ricardo Mendonça
  • 18.
  • 19. Um sexto do planeta vive sem acesso a
  • 20. Uma criança morre a cada 19 segundos
  • 21.
  • 22. brasileiras, em muitos casos devido a diarréias e o
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35. Os números do fracasso Estado de calamidade pública encontrado em hospitais sob intervenção no Rio abala a fama de bom administrador do prefeito Cesar Maia
  • 36. do às condições existentes no capitalismo, uma ideologia que e
  • 37.
  • 38. pessoas acredita e aceita a proposição que uma situação causad (NAVARRO, 1977
  • 39. mas de organização social da produção. Pois é produzida dentro
  • 40. inâmico satisfatório às forças que tendem a pertubá-lo. Não é um interelacio (Perkins, 2000) DINÂMICO PROCESSO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA Impossibilidade de saber onde acaba ou começa a saúde Impossibilidade de quantificá-la
  • 41. PROCESSO SAÚDE-DOENÇA odo de adoecimento de ocorrências mais comuns entre os indivíduos (sinais e essenciais para se iniciar a construção de quadros clínicos das pessoas ou grupos sociais, bem como descrever e ordenar acontecimen
  • 42. HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS s do agente, do hospedeiro suscetível e do meio ambiente que a Leavell & Clark, 1976).
  • 43. HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS Relação existente entre três elementos: Agente causador da doença Meio interno Corpo ou organismo vivo, no qual a doença encontrará ou não condições para se desenvolver Meio Ambiente Dois períodos seqüenciados: Período pré-patogênico Período patogênico (LEAVELL & CLARK, 1976)
  • 44. HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS PERÍODO PRÉ- PATOGÊNICE É a fase que antecede a doença, ou seja o período de interação entre: ja ausência ou presença possa desencadear ou perpetuar um processo patológico a, dependendo da intensidade da agressão do agente e do meio ambiente, mas tamb externas ao homem que interferem na sua saúde física e mental
  • 45. HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS PERÍODO PRÉ- PATOGÊNICE Hospedeiro Agente Patológico: Biológicos (microrganismos) •Químicos (mercúrio, álcool, medicamentos) •Físicos (trauma, calor, radiação) •Nutricionais (carência, excesso) Agente Ambiente Ambiente Hospedeiro humano: •Determinantes físico-químicos (temperatura, umidade, poluiçã Idade •Determinantes biológicos (acidentes, infecções) Sexo; •Determinantes sociais (comportamentos, organização social) Hábitos e costumes Econômicos Estado civil; (renda, condições de habitação) Ocupação; Escolaridade Características genéticas História patológica pregressa Estado imunológico Estado emocional
  • 46. Determinantes das Doenças Coronarianas Fatores do Hospedeiro Agente Ambiente Sexo (M>F) Alta LDL-colesterol Disponibilidade de cigarros Idade Baixa HDL-colesterol Tabaco Sedentarismo Tabagismo Menor acesso a comidas saudáveis Obesidade Hipertensão arterial Szklo, 2004
  • 47. HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS o estabelecimento de ações de ordem preventiva, deve considera
  • 48. HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS PERÍODO DE PATOGÊNICE presenta como resposta inicial uma mudança nos tecidos ou uma reação alterada; a
  • 49. HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS Inter-relação entre: Morte Agente Defeito, invalidez Hospedeiro Horizonte clínico Sinais e sintomas Ambiente Alteração dos tecidos Estímulo à doença Interação Susceptível Estímulo/ Reação RECUPERAÇÂO Pré-patogênese Patogênese
  • 50.
  • 51. NÍVEIS DE PREVENÇÃO dência precoce, baseada no conhecimento da História Natural da Doença características do hospedeiro, do agente e do meio ambiente e da facilidade Período pré-patogênico Prevenção primária através da promoção da saúde e proteção específica Período patogênico enção secundária por meio de diagnósticos e tratamentos precoces e limitação da invalid enção terciária realiza-se através da reabilitação
  • 52. NÍVEIS DE PREVENÇÃO Prevenção primária antecede a ocorrência da doença nças ou desordens. Objetivam melhorar o bem estar geral ão, moradia adequada, desenvolvimento da personalidade, recreação, lazer, condições de trabal de doenças específicas ntra riscos ocupacionais, contra substâncias carcinogênicas e alérgonos, cloração das ág
  • 53. NÍVEIS DE PREVENÇÃO Prevenção rocesso evolutivo da moléstia, evitar complicações ou seqüelas e encurtar o período de inva pêuticas voltadas para o homem Medidas terapêuticas para interromper o processo mórbido , evitar f
  • 54. NÍVEIS DE PREVENÇÃO Prevenção Terciária a Reabilitação do indivíduo após a cura ou controle da doença, a fim de r s, mentais e sociais acional, colocação de próteses, valorização do reabilitado, emprego com