O documento discute a história do conceito de saúde e doença ao longo dos tempos, desde a Grécia Antiga até o século XX. Aborda como as visões sobre saúde foram influenciadas pelo contexto histórico e evoluíram de uma perspectiva sobrenatural para o modelo biomédico moderno. Também apresenta os níveis de prevenção e a história natural das doenças.
3. Grécia
deus Asclépio, pai de Panacéia e Higéia;
Saúde: agrado aos deuses;
Primeiros médicos que também eram filósofos.
Compilação de alguns estudos observacionais
(epidemias e endemias)
Noções de saúde tal como a conhecemos
(equlíbrio entre o homem e o meio ambiente).
4. Roma
“Todos os caminhos levam a Roma”...
Construções sanitárias;
Organização da administração pública
Práticas médicas herdadas dos gregos
Médico da família e depois da comunidade
6. Binômio Saúde – Doença:
desafio ao entendimento humano
momentos históricos estão intimamente ligadas ao contexto so
Antiguidade: Hipócratis René Descartes Pasteur (séc. XVIII):
Origem sobrenatural (400 a.C.): (séc XVII): Advento da microbiologia
Corpo
Visão mecanicista- Corpo como máquina
Mente
Meio Ambiente
Modelo Biomédico
7. Binômio Saúde – Doença:
desafio ao entendimento humano
Moderno – Séc. XX:
usência de doença
mal funcionamento de parte da máquina (corpo individual)
lamento social e psicológico
e atenção hospitalocêntrico, utilizando tecnologias cada vez mais sofisticad
de impacto significativo na melhoria das condições de saúde
8. Binômio Saúde – Doença:
desafio ao entendimento humano
derno – Séc. XX:
Conceito ampliado de saúde
“Completo estado de bem-estar físico, mental e social”
ONU Amplo demais / Pouco concreto
Avanço
70: Discussões a cerca dos componentes sociais que pudessem interferir n
35. Os números do fracasso
Estado de calamidade pública encontrado em
hospitais sob intervenção no Rio abala a fama
de bom administrador do prefeito Cesar Maia
36. do às condições existentes no capitalismo, uma ideologia que e
37.
38. pessoas acredita e aceita a proposição que uma situação causad
(NAVARRO, 1977
40. inâmico satisfatório às forças que tendem a pertubá-lo. Não é um interelacio
(Perkins, 2000)
DINÂMICO PROCESSO
PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
Impossibilidade de saber onde acaba ou começa a saúde
Impossibilidade de quantificá-la
41. PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
odo de adoecimento de ocorrências mais comuns entre os indivíduos (sinais
e essenciais para se iniciar a construção de quadros clínicos
das pessoas ou grupos sociais, bem como descrever e ordenar acontecimen
42. HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS
s do agente, do hospedeiro suscetível e do meio ambiente que a
Leavell & Clark, 1976).
43. HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS
Relação existente entre três elementos:
Agente causador da doença
Meio interno
Corpo ou organismo vivo, no qual a doença encontrará ou não condições para se
desenvolver
Meio Ambiente
Dois períodos seqüenciados:
Período pré-patogênico
Período patogênico
(LEAVELL & CLARK, 1976)
44. HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS
PERÍODO PRÉ- PATOGÊNICE
É a fase que antecede a doença, ou seja o período de interação entre:
ja ausência ou presença possa desencadear ou perpetuar um processo patológico
a, dependendo da intensidade da agressão do agente e do meio ambiente, mas tamb
externas ao homem que interferem na sua saúde física e mental
45. HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS
PERÍODO PRÉ- PATOGÊNICE
Hospedeiro
Agente Patológico:
Biológicos (microrganismos)
•Químicos (mercúrio, álcool, medicamentos)
•Físicos (trauma, calor, radiação)
•Nutricionais (carência, excesso)
Agente Ambiente
Ambiente
Hospedeiro humano:
•Determinantes físico-químicos (temperatura, umidade, poluiçã
Idade
•Determinantes biológicos (acidentes, infecções)
Sexo;
•Determinantes sociais (comportamentos, organização social)
Hábitos e costumes
Econômicos
Estado civil;
(renda, condições de habitação)
Ocupação;
Escolaridade
Características genéticas
História patológica pregressa
Estado imunológico
Estado emocional
46. Determinantes das Doenças Coronarianas
Fatores do Hospedeiro Agente Ambiente
Sexo (M>F) Alta LDL-colesterol Disponibilidade de
cigarros
Idade Baixa HDL-colesterol Tabaco
Sedentarismo Tabagismo Menor acesso a comidas
saudáveis
Obesidade Hipertensão arterial
Szklo, 2004
47. HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS
o estabelecimento de ações de ordem preventiva, deve considera
48. HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS
PERÍODO DE PATOGÊNICE
presenta como resposta inicial uma mudança nos tecidos ou uma reação alterada; a
49. HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS
Inter-relação entre:
Morte
Agente Defeito, invalidez
Hospedeiro
Horizonte clínico Sinais e sintomas
Ambiente
Alteração dos tecidos
Estímulo à doença
Interação Susceptível Estímulo/ Reação
RECUPERAÇÂO
Pré-patogênese Patogênese
50.
51. NÍVEIS DE PREVENÇÃO
dência precoce, baseada no conhecimento da História Natural da Doença
características do hospedeiro, do agente e do meio ambiente e da facilidade
Período pré-patogênico
Prevenção primária através da promoção da saúde e proteção específica
Período patogênico
enção secundária por meio de diagnósticos e tratamentos precoces e limitação da invalid
enção terciária realiza-se através da reabilitação
52. NÍVEIS DE PREVENÇÃO
Prevenção primária
antecede a ocorrência da doença
nças ou desordens. Objetivam melhorar o bem estar geral
ão, moradia adequada, desenvolvimento da personalidade, recreação, lazer, condições de trabal
de doenças específicas
ntra riscos ocupacionais, contra substâncias carcinogênicas e alérgonos, cloração das ág
53. NÍVEIS DE PREVENÇÃO
Prevenção
rocesso evolutivo da moléstia, evitar complicações ou seqüelas e encurtar o período de inva
pêuticas voltadas para o homem
Medidas terapêuticas para interromper o processo mórbido , evitar f
54. NÍVEIS DE PREVENÇÃO
Prevenção Terciária
a Reabilitação do indivíduo após a cura ou controle da doença, a fim de r
s, mentais e sociais
acional, colocação de próteses, valorização do reabilitado, emprego com