Anúncio
Anúncio

Mais conteúdo relacionado

Anúncio
Anúncio

Último(20)

Texto dramático e teatro

  1. O Texto Dramático
  2. O que é o teatro? Uma das mais antigas expressões artísticas do Homem; Tem origem no verbo grego “theastai” (ver, contemplar, olhar) e no vocábulo grego “théatron” (o lugar onde se vê); Arte que consiste na representação do real, através da imitação.
  3. Onde nasceu o teatro?  Origem remota em rituais e danças;  Assume carácter literário na Grécia antiga, no séc. IV a.C.;  Representado em honra do deus Dionísio, em auditórios ao ar livre;  Parte integrante da educação de um grego;  Alguns autores gregos: Ésquilo, Sófocles e Eurípedes.
  4. O teatro  PALCO  CENÁRIO  BASTIDORES  CAMARINS  PLATEIA  BOCA DE CENA  CORTINA
  5. Intervenientes  Actor / Actriz  Encenador  Luminotécnico  Aderecista  Sonoplasta  Figurinista  Caracterizador  Contra-Regra
  6. Género Dramático  Texto que se destina à representação;  Define-se pela sua característica dialogal;  Tipologias do género dramático:  Comédia;  Tragédia;  Drama;  Teatro Épico;
  7. Características do Texto Dramático: Dois tipos de texto:  Texto principal (discurso dramático);  Texto secundário (didascálias ou indicações cénicas);
  8.  Tem como finalidade ser representado;  As falas ocorrem directamente sem narrador;  Apresenta personagens que interagem com outras na presença do público;  Refere-se normalmente a um curto espaço de tempo da vidadas personagens;
  9.  Tem pouca variedade de espaços e um espaço/tempo limitado;  Apresenta um universo de referência na base da intriga que ao evoluir cria a acção;  É escrito, geralmente, por um dramaturgo.
  10. O texto secundário é composto:  pela listagem inicial das personagens;  pela indicação do nome das personagens no início de cada fala;  pelas informações sobre a estrutura externa da peça (divisão em actos e cenas);  pelas indicações sobre o cenário e guarda roupa das personagens;  pelas indicações sobre a movimentação das personagens em palco, as atitudes que devem tomar, os gestos que devem fazer ou a entoação de voz com que devem proferir as palavras.
  11. O texto principal é composto:  predominantemente sob a forma de diálogo e, por vezes, monólogos e apartes;  Ausência de descrições, que são substituídas pelas informações contidas nas didascálias, quer sobre o cenário quer sobre os ambientes, quer sobre as personagens;
  12.  As personagens assumem o papel do narrador, dando progressão aos acontecimentos através do discurso directo;  O tempo verbal predominante é o presente, porque a acção é vivida e transmitida pelas personagens ao mesmo tempo.
  13. Estrutura Externa:  A T O – corresponde à divisão do próprio texto, altura em que se efectua a mudança de cenários;  C E N A – corresponde à mudança ou entrada e saída de personagens;
  14. Estrutura Interna:  Exposição ou situação inicial – apresentação das personagens e dos antecedentes da acção;  Conflito – conjunto de peripécias que fazem a acção progredir;  Desenlace – desfecho da acção dramática.
  15. Discurso:  Monólogo – uma personagem, falando consigo mesma, expõe perante o público os seus pensamentos e/ou sentimentos;  Diálogo – fala entre duas ou mais personagens;  Apartes – comentários de uma personagem que não são ouvidos pelo seu interlocutor.
  16. Personagens:  Planas ou personagens-tipo – não têm densidade psicológica, uma vez que não alteram o seu comportamento ao longo da acção. Representam um grupo social, profissional ou psicológico;  Modeladas ou Redondas – com densidade psicológica, que evoluem ao longo da acção e, por isso mesmo, podem surpreender o espectador pelas suas atitudes.
  17. Quanto ao relevo ou papel na obra:  Principal ou protagonista – o papel de maior importância;  Secundária – papel de menor relevo em relação ao protagonista;  Figurante – mera presença física, importante para a compreensão da acção.
  18. Caracterização das personagens:  Directa – a partir dos elementos presentes nas didascálias, da descrição de aspectos físicos e psicológicos, das palavras de outras personagens, das palavras da personagem a propósito de si própria;  Indirecta – a partir dos comportamentos, atitudes e gestos que levam o espectador a tirar as suas próprias conclusões sobre as características das personagens.
  19. Intenção do autor  Moralizadora;  Lúdica ou de evasão;  Crítica em relação à sociedade do seu tempo;  Didáctica.
  20. Texto Teatral Designação atribuída ao texto dramático no momento em que este passa a ser representado em palco, transformando-se, deste modo, em espectáculo.
  21. GLOSSÁRIO de alguns termos e expressões usados nos palcos portugueses de António Pedro, Pequeno tratado de encenação (adaptado).  Abertura do pano – o momento em que abre ou levanta o pano de boca.  Ato – parte de uma peça que corresponde a um ciclo da ação e é separada das outras por um intervalo.  Ator – o que representa um papel e assim atua visivelmente numa peça.
  22.  Aderecista – o que fabrica os adereços. Os contra-regras são ou deveriam ser contra- -regras aderecistas.  Adereço do ator (ou de representação) – objeto que o ator utiliza em cena e traz consigo.  Adereço de cena – objeto que decora a cena e é aposto no cenário, desde os cortinados e dos quadros e bibelots até aos tapetes. Os móveis, de qualquer modo, são também adereços de cena.  Adereço de representação – objeto previamente colocado em cena que se destina a ser usado pelo ator durante a representação.
  23.  Amador – o ator não profissional que trabalha sem remuneração por “amor à arte”.  Apurar – ensaiar em pormenor.  Artista – o ator ou atriz. Tem tratamento de senhoria. O contra-regra deve chamar os “senhores artistas” ao começo dos atos.  Bastidores – os fraldões laterais quando engradados e não suspensos do urdimento.  Bater o papel – repeti-lo muitas vezes para o decorar.  Camarim – o “quarto” do ator no teatro.
  24.  Canastrão – ator mau, exagerado, canhestro e sem talento.  Característico (a) – ator ou atriz que desempenha papéis de personagens típicas, fora do quadro dos galãs e dos centrais.  Caracterização – a pintura da cara do ator, com ou sem emprego de postiços ou cabeleiras. Em francês é a grimage. A expressão portuguesa, incorreta, regista-se por ser habitual. Caracterizar é impersonar as características de uma personagem que não são apenas exteriores e não se limita a ser o pintar ou deformar do rosto com essa intenção.
  25.  Cena – são múltiplos os significados desta palavra. Cena é o palco. Estar em cena é estar a representar ou a ensaiar dentro da área de representação. Cena pintada ou construída, é um cenário. Dar e tomar cena é deixar lugar ou ocupar o espaço livre do palco durante a representação. Uma cena é o momento da ação em que “estão em cena” os mesmos atores.  Cenário – conjunto de elementos que fecham o espaço cénico e o decoram.  Cenógrafo – o autor da maquette do cenário e, sobretudo, o seu executante, depois encarregado dos possíveis consertos necessários, após os engradamentos.
  26.  Centro ou central – ator de meia-idade ou mesmo velho cuja figura se presta para o desempenho das personagens de um certo peso ou de uma certa imponência.  Centro cómico – personagem cómica de meia-idade à volta da qual se desenvolve a ação ou nela intervém preponderantemente.  Centro dramático – personagem de meia- -idade que centraliza uma ação dramática ou tem nela uma importância capital.  Contracena – o jogo de cena de um ator com outro.
  27.  Contracenar – atuar em cena em simultaneidade com outro ou outros atores, dando-lhes ou não réplica.  Contra-regra s.f. – guião do movimento das entradas em cena dos atores com a indicação dos respectivos adereços; s.m. o encarregado da contra-regra e dos adereços, dos avisos ao público e aos atores para os começos dos atos, responsável pela disciplina do palco.  Dar cena – movimentar-se um ator de forma a deixar a outro a cena mais livre para a sua atuação. É o contrário de tomar cena.
  28.  Deixa – palavra ou palavras do final de uma fala que indicam a ocasião da réplica do ator ou de qualquer movimento dele, ou de qualquer intervenção por parte do contra- -regra da luz ou do som.  Deixa de preparação – a deixa que serve de aviso da proximidade da deixa de execução.  Deixa de execução – para os maquinistas, contra-regra, luz ou som, indica o momento exato da sua intervenção.
  29.  Elenco – diz-se de uma companhia ou de uma peça. Os atores contratados pela empresa ou que fazem parte da distribuição de uma peça.  Encenação – o complexo de atividades necessárias para que um espetáculo se realize.  Encenador – o que concebe, orienta ou dirige toda a encenação.  Ensaiador – o que dirige os ensaios, seja ou não o encenador da peça.
  30.  Ensaiar – levantar, repetir ou apurar uma cena com os atores. Acertar as luzes ou o som com a atuação deles em cena.  Ensaio com adereços – o ensaio em que os atores, embora sem a indumentária própria, já utilizam adereços de cena e de representação. O mesmo que ensaio de pertences.  Ensaios de apuro – o ensaio de cada cena em particular para final afinação dos diálogos e dos movimentos.
  31.  Ensaio geral – o ensaio em que, como no espetáculo, já dentro da cena armada, os atores têm a caracterização, a indumentária e os adereços todos, também intervindo, como no espectáculo, todo o pessoal da maquinaria, da contra-regra, da luz e do som.  Figuração – o pessoal que entra em cena caracterizado e vestido como convém, mas que nem fala nem canta.  Gag – incidente gracioso ou pequena anedota que depende mais do ator e dos seus talentos cómicos que do texto. O termo inglês deu lugar a uma expressão portuguesa de calão – parte gaga.
  32.  Intervalo – o tempo entre dois atos para descanso do espectáculo e arranjo da cena.  Naipe – o grupo ou espécie de atores ou atrizes de um determinado tipo.  Ponta – um pequeno papel.  Pontar – soprar as palavras aos atores em cena.  Ponto – o profissional que sopra as palavras aos atores em cena.
  33.  Postiço – adereço de cabelo que se mistura com o próprio.  Ribalta – rampa de luzes situada na sanca da boca de forma a iluminar o palco de baixo para cima.  Vedeta – a primeira figura feminina ou masculina de uma companhia, com nome de cartaz.
  34. FIM!
Anúncio