O documento discute a indústria de laticínios no Agreste Meridional de Pernambuco, abordando a produção de leite no estado, os desafios da qualidade e gestão, e as perspectivas para o setor, incluindo a importância da indicação geográfica para o queijo de coalho da região.
Table Grape Export from Sao Francisco Valley - What Itep is doing
Visão Futuro Laticínios Agreste PE
1. Uma visão de futuro para o setor de
laticínios do Agreste Meridional
Geraldo Eugênio
Garanhuns, PE – 26 Outubro 2016
2. Do que trataremos!
• SNCTI
• O leite em Pernambuco
• As secas a pecuária de leite
• A indústria de laticínios
Gestão
Qualidade
• Desafios
Indicação geográfica
• Perspectivas
3. O leite em Pernambuco
• A pecuária de leite é a principal atividade agropecuária do semiárido
de Pernambuco.
• São identificados ao menos três polos principais de produção: Agreste
Meridional, Chapado do Araripe, Sertão do São Francisco.
• O setor tem sentido os anos seguidos de seca, entretanto, demonstra
uma capacidade de recuperação invejável.
• Pernambuco é o segundo estado mais importante do Nordeste em
termos de produção de leite e lácteos.
4. Custo operacional total, preço líquido e margens de lucro em MG
MilkPoint – Walter Galan – Agrinordeste , Ago 2016
5.
6. Quantidade de leite cru adquirido pela indústria no Nordeste (mil litros)
2º. semestre 2015 – 2º. semestre 2016
Fonte: MAPA, Ago 2016
Unidade da Federação 2º. Semestre 2015 2º. Semestre 2016 Variação %
Maranhão 19.700 13.634 -30,8
Piauí 4.246 3.708 -12,7
Ceará 63.539 56.560 -11,0
Rio Grande do Norte 11.390 11.321 -0,8
Paraíba 13.808 12.515 -9,3
Pernambuco 60.267 59.382 -1,5
Alagoas 15.366 12.057 -21,5
Sergipe 39.552 41.704 5,4
Bahia 82.817 65.837 -20,50
Total
7. Quantidade de leite industrializado no Nordeste (mil litros)
2º. semestre 2015 – 2º. semestre 2016
Fonte: MAPA, Ago 2016
Unidade da Federação 2º. Semestre 2015 2º. Semestre 2016 Variação %
Maranhão 19.700 13.634 -30,8
Piauí 4.232 3.707 -12,4
Ceará 63.539 55.533 -12,6
Rio Grande do Norte 11.306 11.250 -0,5
Paraíba 13.799 12.515 -9,3
Pernambuco 60.242 59.269 -1,6
Alagoas 15.366 12.061 -21,5
Sergipe 39.544 41.659 -5,3
Bahia 82.925 65.836 -20,6
Total 310.653 276.464
8. Produção anual de leite em Pernambuco, Bahia e Ceará – 2013 – 2015
(mil litros)
Fonte: Indicadores de Leite e Derivados, Intelactus – Embrapa Gado de Leite, outubro 2016
Unidade da federação 2013 2014 2015 Var. 2015/2014
Pernambuco 561.829 656.673 855.102 30,2 %
Bahia 1.162.598 1.212.091 1.170.953 -3,4 %
Ceará 55.452 498.133 489;257 -1,8 %
9. Número de vacas ordenhadas em Pernambuco, Bahia e Ceará
2013 – 2015 (mil litros)
Fonte: Indicadores de Leite e Derivados, Intelactus – Embrapa Gado de Leite, outubro 2016
Unidade da federação 2013 2014 2015 V ar. 2015/2014
Pernambuco 411.969 470.478 491.188 4,4 %
Bahia 2.081.959 2.068.800 1.585.941 -23,3 %
Ceará 561.325 580.949 548.158 -5,6 %
10. Produtividade (litros/vaca/ano) em Pernambuco, Bahia, Ceará, Alagoas e
Sergipe - 2013 – 2015
Fonte: Indicadores de Leite e Derivados, Intelactus – Embrapa Gado de Leite, outubro 2016
Unidade da federação 2013 2014 2015 Var. 2015/2014
Pernambuco 1.364 1.396 1.741 24,7 %
Bahia 558 586 738 26,0 %
Ceará 811 857 893 4,1 %
Alagoas 1.642 1.867 1.810 -4,1 %
Sergipe 1.414 1.466 1.648 12,4 %
11. Índice de crescimento da produção de leite (janeiro 1997 = 100)
Milk Point – Walter Galan – Agrinordeste 2016
12. Gestão do negócio
• Administrativa
Recursos humanos
Estoques
Alimentação
Disponibilidade de água
• Recursos humanos
Capacitação dos dirigentes
Capacitação dos colaboradores
Sucessão empresarial
13. Gestão do negócio
• Comercial
Os registros
Os estoques
Os compromissos
O balanço
O uso do instrumento de crédito
• Marketing
Saber fazer
Saber apresentar
Saber vender
• Novos mercados
O mercado do queijo de coalho vai além de
Recife
Conquista dos mercados do Centro Oeste e
Sudeste
Inocuidade, design e logística
14. Qualidade. O que as instituições podem fazer?
• UFRPE – Laboratório de Qualidade do Leite - PROGENE.
• SEBRAE – Programa a indústria de lácteos e indicação geográfica.
• ITEP – Centro Tecnológico de Laticínios e uso dos recursos do PRO APL.
• IPA – Programa de melhoramento da palma forrageira e Programa de
melhoramento das raças leiteiras para o Agreste e Sertão.
• ADAGRO – Legislação e supervisão visando a produção de lácteos com qualidade
e inocuidade.
• CEPLEITE – Liderar as discussões estratégicas do setor e responder aos desafios
técnicos e legais.
• CPQ – Associação do Queijo de Coalho de Pernambuco – Certificação.
• BNB –Crédito para modernização das queijarias e laticínios.
15. A indicação geográfica do queijo de coalho do Agreste é fundamental
Lei 9279/96
• Vejamos o que foi realizado em outros países: França e Portugal.
• Os avanços e dificuldades encontradas em outras regiões: Serra da Canastra, Serra do
Salitre, Colonial do RS, Caicó, Tauá.
• O Sebrae como instituição líder para este projeto.
• Aproveitar da melhor forma o que foi feito.
• Conscientizar produtores e indústria sobre a responsabilidade para com a iniciativa. Isto
não é um assunto de governo.
• Estabelecer uma agenda para se obter o reconhecimento da Indicação Geográfica do
Queijo de Coalho do Agreste.
• http://www.milkpoint.com.br/industria/cadeia-do-leite/giro-de-noticias/ausencia-da-
denominacao-de-origem-impacta-expansao-do-mercado-de-queijo-de-coalho-em-
pernambuco-99511n.aspx - 30.03.2016
16. Perspectivas
• Mercado em expansão.
• Qualidade e higiene serão
requisitos exigidos pelo
consumidor.
• Demanda de água – obras em
andamento.
• Investir na educação dos jovens
queijeiros é fundamental.
• Lembrem-se: A pecuária de leite é
a principal atividade do semiárido
de Pernambuco.
17. Muito obrigado!
• Mercado público do Núcleo
Bandeirante, DF
– Vendedor de queijo e manteiga
• Denominação de origem: Este
queijo é de Tauá, CE