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Manual de
Higienização das Mãos
Governador do Estado
Geraldo Alckmin
Secretário de Gestão Pública
Davi Zaia
Superintendente Iamspe
Latif Abrão Junior
Chefe de Gabinete Iamspe
Roberto Baviera
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Administração
Maria das Graças Bigal Barboza da Silva
HSPE - “FMO”
Roberto Dantas Queiroz
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Luciana Andrea Accorsi Berardi
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Miriam Matsura Shirassu
Elaboração:
Elaine Fernanda Irineu - Enfermeira - GE-CIH / HSPE-FMO
Revisão:
GE-CIH / HSPE-FMO
Aprovação:
Comissão Qualidade Ambiental HSPE-FMO
Coordenação Editorial - Gestão de Comunicação Corporativa
Projeto Gráfico: Ana Maria F. Marques e Fábio Kameoka
Fotografia: Elaine Gregorin
Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual
Av. Ibirapuera, 981 - Vila Clementino - 04029-000 - São Paulo - SP
Telefone: (011) 5088-8000 - www.iamspe.sp.gov.br
- Novembro de 2012 -
3
Introdução
As mãos são consideradas as principais vias de disseminação de
infecções no ambiente de assistência à saúde. Por esta razão,
a higienização eficaz das mãos é uma medida importante para
evitar essas infecções.
Objetivo
O objetivo deste manual é orientar os profissionais com relação à
técnica adequada para higienização das mãos e propiciar maior
adesão à prática em todos os níveis da assistência hospitalar.
Equipamento e insumos necessários para higienização
Lavatório/ pia de lavagem / lavabo cirúrgico
F	 Lavatório
	 Exclusivo para a higienização das mãos.
F	 Pia de lavagem
	 Destinada preferencialmente à lavagem de utensílios, pode
também ser usada para a higienização das mãos.
F	 Lavabo cirúrgico
	 Exclusivo para a escovação cirúrgica das mãos antes da
realização de cirurgias ou procedimentos invasivos.
Dispensadores de sabão e antissépticos
Devem permitir o gotejamento do sabão, ser de fácil limpeza e evitar
a contaminação do produto.
Sabão
F	 Líquido comum
	 Deve ser emoliente, possuir pH neutro, não ressecar a pele, não
ser alergênico ou irritante à pele, não possuir aroma e ter boa
aceitação dos usuários.
4
F	 Solução antisséptica
	 Deve ser líquido viscoso, neutro, biodegradável, com
emolientes que evitem o ressecamento da pele e conter em
sua composição ao menos um agente antisséptico (triclosan,
clorexidine ou PVPI).
Lixeira para descarte do papel toalha
Deve estar junto aos lavatórios e pias, ser de fácil limpeza, possuir
tampa articulada acionada por pedal e estar identificada como
resíduos comuns com saco preto.
Água
Deve ser livre de contaminantes químicos e biológicos, obedecendo
os dispositivos da Portaria GM/MS 05/08/2004.
Porta-papel toalha
Deve ser fabricado com materiais que não favoreçam a oxidação,
ser de fácil limpeza e sua instalação deve ser de tal forma que não
receba respingos de água e sabão.
Papel toalha
Deve ser suave, composto 100% de fibras celulósicas, sem
fragrância, impurezas ou furos, não liberar partículas e possuir boa
propriedade de secagem. Deve-se dar preferência aos papéis em
bloco ou rolo que possibilitem o uso individual. Não é permitido o
uso de toalhas de tecidos.
Álcool
Preparação alcoólica para higienização, contendo álcool no
intervalo entre 60% a 80% sob as formas gel, líquida ou
espuma, destinada à aplicação nas mãos para reduzir o número
de microorganismos viáveis. Pode conter emolientes em sua
formulação para evitar o ressecamento da pele.
5
Onde cada unidade deve solicitar serviços?
F	 Cabe ao Setor de Engenharia e ao GE-CIH adequar o número e
localização das pias de acordo com a RDC 50/02.
F	 Solicitar conserto/manutenção da pia ou dispensador sabão/
álcool gel à Conservação e Reparos (impresso ordem de serviço).
F	 Solicitar ao almoxarifado toalheiro e dispensador de sabão
(impresso requisição de material).
F	 Solicitar instalação de toalheiro ao serviço de Conservação e
Reparos (impresso ordem de serviço).
F	 Solicitar lixeira por meio de comunicado (novas ou substituição
das quebradas) ao responsável pelo Plano de Gerenciamento
de Resíduos de Serviço de Saúde do HSPE.
Responsabilidade de solicitação dos insumos
F	 Unidades de internação e seus banheiros públicos: cabe a cada
unidade de internação solicitar ao serviço de almoxarifado sua
cota mensal, através do impresso requisição de material ao
almoxarifado. Obs: o saco de lixo é fornecido pelo serviço de
higiene conforme contrato com a instituição.
F	 Pronto-socorro, bloco F, ambulatórios e banheiros públicos:
cabe ao serviço de higiene solicitar ao serviço de almoxarifado,
através do impresso requisição de material ao almoxarifado
(exceto os banheiros públicos das unidades de internação).
Quemé responsávelpeloreabastecimentodosinsumos?
Cabe ao serviço de higiene a total responsabilidade do
reabastecimento dos insumos (sabões líquidos e papéis toalhas),
assim como a retirada dos resíduos e a troca dos sacos de lixo.
A identificação das lixeiras e dos sacos de lixo deverá respeitar a
legislação vigente e a padronização do PGRSS da Instituição.
6
O que fazer se, após 48 horas, a solicitação de
reposição, manutenção e/ou instalação de
equipamentos não for atendida
Cabe ao responsável pela unidade ou setor comunicar ao serviço
de Hotelaria, que providenciará juntamente com os serviços
envolvidos o atendimento à solicitação.
Técnica de higienização das mãos
A eficácia da higienização das mãos depende da duração e da
técnica empregada. É necessário retirar acessórios como anéis,
pulseiras e relógio, que podem acumular microorganismos.
Técnica de lavagem das mãos
F	 Finalidade:
	 Remover a sujeira e os microorganismos que colonizam as
camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade
e as células mortas.
Lave as mãos antes e após o contato direto
com o paciente, entre cada procedimento e
sempre que estiverem com sujidade.
Sem encostar na pia, abra a torneira, molhe as mãos com água
corrente e a seguir aplique na palma da mão a solução líquida,
conforme a sequência:
7
1
2
Palmas
das mãos
Ensaboar a palma das
mãos, friccionando-as
entre si
Dorso
das mãos
Esfregar a palma da
mão direita contra o
dorso da mão esquerda,
entrelaçando os
dedos e vice-versa
8
5 Unhas e
extremidade
dos dedos
Friccionar as polpas
digitais e unhas da mão
esquerda contra a palma
da mão direita, fechada
em concha, fazendo
movimento circular e
vice-versa
3
Espaço
entre os dedos
Entrelaçar os dedos e
friccionar os espaços
interdigitais
9
4
Articulações
Esfregar o dorso dos
dedos de uma mão com
a palma da mão oposta
6
Polegares
Esfregar o polegar
direito, com
auxílio da mão
esquerda, utilizando
movimento circular
e vice-versa
10
7
Punhos
Esfregar o punho
esquerdo, com o
auxílio da palma
da mão direita,
utilizando movimento
circular e vice-versa
F	 Enxaguar as mãos, retirando os resíduos da solução.
F	 Evitar contato direto das mãos ensaboadas com a torneira.
F	 Secar a mão com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos
e seguindo para os punhos. Utilizar papel toalha para fechar as
torneiras manuais.
Técnica de higienização das mãos com álcool
F	 Finalidade: reduzir a carga microbiana das mãos (não há remo-
ção de sujeira). A utilização de gel alcoólico preferencialmente a
70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina pode
substituir a higienização com água e sabão quando as mãos
não estiverem visivelmente sujas.
F	 Aplicar o produto em quantidade suficiente; friccionar no mínimo
por 15 segundos em toda a superfície das mãos e dedos como
na técnica da lavagem das mãos (seguir os passos de números
1 a 7). Deixar as mãos secarem naturalmente.
11
Equipamento
Limpeza / Frequência
Concorrente
Face externa
Terminal
Face interna e externa
Lavatórios, torneiras
(anexo 1)
1 vez ao dia / Sempre
que necessário
Semanal
Dispensadores de
sabão e álcool gel
1 vez ao dia / Sempre
que necessário
Sempre ao término
do produto
Toalheiro
1 vez ao dia / Sempre
que necessário
Sempre ao término
do papel
Lixeira
1 vez ao dia / Sempre
que necessário
Semanal / Sempre
que necessário
Anexo 1
Tipos de torneiras para utilização nas unidades do HSPE
Rotina de limpeza e reabastecimento dos insumos
Produto: 	 Água e detergente neutro
Como: 	 Limpeza mecânica e enxágue
Tipo de Torneira Indicações
acionamento por
sensor ou pedal
- Pias de escovação cirúrgica
- Salas de pequena cirurgia
acionamento por
cotovelo
- Sala de preparo de medicação
- Posto de enfermagem
- Salas de coleta
- Salas de exames
fechamento
automático
- Banheiros
- Corredores da unidade de internação
- Ante-salas
- Pias para lavagem das mãos
- Consultórios
fechamento manual
- Expurgo
- Copas
- DML
12
And. Clínica Tipo de sabão
15 Moléstias Infecciosas Solução antisséptica
14 C. Vascular/Hospital Dia/Biblioteca Sabão comum
13 Nefrologia/Hematologia/Oncologia Solução antisséptica
13 Urologia Sabão comum
12 UNAR Solução antisséptica
12 Neurocirurgia Sabão comum
12 Neuroclínica/Cuidados Paliativos Sabão comum
11 Gastro Clínica e Gastrocirurgia Sabão comum
11 Sala de Hemorragia Digestiva Solução antisséptica
11 Otorrinolaringologia/Plástica/Odontologia Sabão comum
10 DAR/Clínica Médica Sabão comum
9 Ortopedia/Endocrinologia/Reumatologia Sabão comum
8 Cardiologia/Geriatria Sabão comum
8 Unidade Coronariana Solução antisséptica
7 Central de Material/UTI/Unidade Crítica/CRIN Solução antisséptica
7 Cirurgia Geral Sabão comum
6 Hemodinâmica/UTI./C.C. Solução antisséptica
5 C.C./Parto Humanizado/Queimaduras Solução antisséptica
4 Neonatologia/Banco de Leite/Nascer Feliz Solução antisséptica
4 Ginecologia Sabão comum
3 Oncologia Pediátrica/ UTI Pediátrica Solução antisséptica
3 Cirurgia Pediátrica/Pediatria Sabão comum
3 Ala Administrativa Bloco Central Sabão comum
2 Psiquiatria Sabão comum
2 Endoscopia Solução antisséptica
1 Radiologia/PS Infantil/PS Adulto Sabão comum
1 Emergência/Unidade Trombólise Solução antisséptica
1 Serviço de Nutrição e Dietética/Lactário Solução antisséptica
Anexo 2
Solução para lavagem das mãos nas áreas do HSPE
13
Observações
F	 Nas unidades com isolamento de contato por microorganismos
multirresistentes deverá ser disponibilizada solução antisséptica
para a higienização das mãos.
F	 Para a passagem de cateter venoso central deverá ser disponibi-
lizada solução antisséptica.
F	 O GE-CIH recomenda a utilização de dispensador único de pare-
de ou almotolias individuais descartáveis de 100 ml. As escovas
impregnadas com solução antisséptica deverão ser utilizadas em
procedimentos cirúrgicos e descartadas após o uso.
Referências
1.	 Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Higienização
das mãos em serviço de saúde / Agência Nacional de Vigilância
Sanitária, Brasília: Anvisa, 2007.
2.	 Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Regulamento
Técnico para planejamento, elaboração e avaliação de projetos
físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde /Resolução-
RDC n° 50, de 21 de fevereiro de 2002.
Outros
Ambulatórios Consultas/Banheiros Públicos e
Áreas Administrativas /Farmácia/Psiquiatria
(HD)/ Almoxarifado/Prédio da Administração
Sabão comum
Ambulatórios com procedimentos/Centro
Cirúrgico da Oftalmologia/Banco de Sangue/
Laboratório/Necrotério/Cirurgia Experimental/
Quimioterapia
Solução antisséptica
Anotações
____________________________________________________
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____________________________________________________
____________________________________________________
Manual
Hospital do Servidor Público Estadual
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
Rua Pedro de Toledo, 1800 - 15º andar
email: ccih.hspe@iamspe.sp.gov.br
Telefone: 5088-8285
www.iamspe.sp.gov.br
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  • 2. Governador do Estado Geraldo Alckmin Secretário de Gestão Pública Davi Zaia Superintendente Iamspe Latif Abrão Junior Chefe de Gabinete Iamspe Roberto Baviera Diretoria Iamspe Administração Maria das Graças Bigal Barboza da Silva HSPE - “FMO” Roberto Dantas Queiroz Decam Luciana Andrea Accorsi Berardi Cedep Abrão Elias Abdalla Prevenir Miriam Matsura Shirassu Elaboração: Elaine Fernanda Irineu - Enfermeira - GE-CIH / HSPE-FMO Revisão: GE-CIH / HSPE-FMO Aprovação: Comissão Qualidade Ambiental HSPE-FMO Coordenação Editorial - Gestão de Comunicação Corporativa Projeto Gráfico: Ana Maria F. Marques e Fábio Kameoka Fotografia: Elaine Gregorin Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual Av. Ibirapuera, 981 - Vila Clementino - 04029-000 - São Paulo - SP Telefone: (011) 5088-8000 - www.iamspe.sp.gov.br - Novembro de 2012 -
  • 3. 3 Introdução As mãos são consideradas as principais vias de disseminação de infecções no ambiente de assistência à saúde. Por esta razão, a higienização eficaz das mãos é uma medida importante para evitar essas infecções. Objetivo O objetivo deste manual é orientar os profissionais com relação à técnica adequada para higienização das mãos e propiciar maior adesão à prática em todos os níveis da assistência hospitalar. Equipamento e insumos necessários para higienização Lavatório/ pia de lavagem / lavabo cirúrgico F Lavatório Exclusivo para a higienização das mãos. F Pia de lavagem Destinada preferencialmente à lavagem de utensílios, pode também ser usada para a higienização das mãos. F Lavabo cirúrgico Exclusivo para a escovação cirúrgica das mãos antes da realização de cirurgias ou procedimentos invasivos. Dispensadores de sabão e antissépticos Devem permitir o gotejamento do sabão, ser de fácil limpeza e evitar a contaminação do produto. Sabão F Líquido comum Deve ser emoliente, possuir pH neutro, não ressecar a pele, não ser alergênico ou irritante à pele, não possuir aroma e ter boa aceitação dos usuários.
  • 4. 4 F Solução antisséptica Deve ser líquido viscoso, neutro, biodegradável, com emolientes que evitem o ressecamento da pele e conter em sua composição ao menos um agente antisséptico (triclosan, clorexidine ou PVPI). Lixeira para descarte do papel toalha Deve estar junto aos lavatórios e pias, ser de fácil limpeza, possuir tampa articulada acionada por pedal e estar identificada como resíduos comuns com saco preto. Água Deve ser livre de contaminantes químicos e biológicos, obedecendo os dispositivos da Portaria GM/MS 05/08/2004. Porta-papel toalha Deve ser fabricado com materiais que não favoreçam a oxidação, ser de fácil limpeza e sua instalação deve ser de tal forma que não receba respingos de água e sabão. Papel toalha Deve ser suave, composto 100% de fibras celulósicas, sem fragrância, impurezas ou furos, não liberar partículas e possuir boa propriedade de secagem. Deve-se dar preferência aos papéis em bloco ou rolo que possibilitem o uso individual. Não é permitido o uso de toalhas de tecidos. Álcool Preparação alcoólica para higienização, contendo álcool no intervalo entre 60% a 80% sob as formas gel, líquida ou espuma, destinada à aplicação nas mãos para reduzir o número de microorganismos viáveis. Pode conter emolientes em sua formulação para evitar o ressecamento da pele.
  • 5. 5 Onde cada unidade deve solicitar serviços? F Cabe ao Setor de Engenharia e ao GE-CIH adequar o número e localização das pias de acordo com a RDC 50/02. F Solicitar conserto/manutenção da pia ou dispensador sabão/ álcool gel à Conservação e Reparos (impresso ordem de serviço). F Solicitar ao almoxarifado toalheiro e dispensador de sabão (impresso requisição de material). F Solicitar instalação de toalheiro ao serviço de Conservação e Reparos (impresso ordem de serviço). F Solicitar lixeira por meio de comunicado (novas ou substituição das quebradas) ao responsável pelo Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde do HSPE. Responsabilidade de solicitação dos insumos F Unidades de internação e seus banheiros públicos: cabe a cada unidade de internação solicitar ao serviço de almoxarifado sua cota mensal, através do impresso requisição de material ao almoxarifado. Obs: o saco de lixo é fornecido pelo serviço de higiene conforme contrato com a instituição. F Pronto-socorro, bloco F, ambulatórios e banheiros públicos: cabe ao serviço de higiene solicitar ao serviço de almoxarifado, através do impresso requisição de material ao almoxarifado (exceto os banheiros públicos das unidades de internação). Quemé responsávelpeloreabastecimentodosinsumos? Cabe ao serviço de higiene a total responsabilidade do reabastecimento dos insumos (sabões líquidos e papéis toalhas), assim como a retirada dos resíduos e a troca dos sacos de lixo. A identificação das lixeiras e dos sacos de lixo deverá respeitar a legislação vigente e a padronização do PGRSS da Instituição.
  • 6. 6 O que fazer se, após 48 horas, a solicitação de reposição, manutenção e/ou instalação de equipamentos não for atendida Cabe ao responsável pela unidade ou setor comunicar ao serviço de Hotelaria, que providenciará juntamente com os serviços envolvidos o atendimento à solicitação. Técnica de higienização das mãos A eficácia da higienização das mãos depende da duração e da técnica empregada. É necessário retirar acessórios como anéis, pulseiras e relógio, que podem acumular microorganismos. Técnica de lavagem das mãos F Finalidade: Remover a sujeira e os microorganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas. Lave as mãos antes e após o contato direto com o paciente, entre cada procedimento e sempre que estiverem com sujidade. Sem encostar na pia, abra a torneira, molhe as mãos com água corrente e a seguir aplique na palma da mão a solução líquida, conforme a sequência:
  • 7. 7 1 2 Palmas das mãos Ensaboar a palma das mãos, friccionando-as entre si Dorso das mãos Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos e vice-versa
  • 8. 8 5 Unhas e extremidade dos dedos Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa 3 Espaço entre os dedos Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais
  • 9. 9 4 Articulações Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta 6 Polegares Esfregar o polegar direito, com auxílio da mão esquerda, utilizando movimento circular e vice-versa
  • 10. 10 7 Punhos Esfregar o punho esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita, utilizando movimento circular e vice-versa F Enxaguar as mãos, retirando os resíduos da solução. F Evitar contato direto das mãos ensaboadas com a torneira. F Secar a mão com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo para os punhos. Utilizar papel toalha para fechar as torneiras manuais. Técnica de higienização das mãos com álcool F Finalidade: reduzir a carga microbiana das mãos (não há remo- ção de sujeira). A utilização de gel alcoólico preferencialmente a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina pode substituir a higienização com água e sabão quando as mãos não estiverem visivelmente sujas. F Aplicar o produto em quantidade suficiente; friccionar no mínimo por 15 segundos em toda a superfície das mãos e dedos como na técnica da lavagem das mãos (seguir os passos de números 1 a 7). Deixar as mãos secarem naturalmente.
  • 11. 11 Equipamento Limpeza / Frequência Concorrente Face externa Terminal Face interna e externa Lavatórios, torneiras (anexo 1) 1 vez ao dia / Sempre que necessário Semanal Dispensadores de sabão e álcool gel 1 vez ao dia / Sempre que necessário Sempre ao término do produto Toalheiro 1 vez ao dia / Sempre que necessário Sempre ao término do papel Lixeira 1 vez ao dia / Sempre que necessário Semanal / Sempre que necessário Anexo 1 Tipos de torneiras para utilização nas unidades do HSPE Rotina de limpeza e reabastecimento dos insumos Produto: Água e detergente neutro Como: Limpeza mecânica e enxágue Tipo de Torneira Indicações acionamento por sensor ou pedal - Pias de escovação cirúrgica - Salas de pequena cirurgia acionamento por cotovelo - Sala de preparo de medicação - Posto de enfermagem - Salas de coleta - Salas de exames fechamento automático - Banheiros - Corredores da unidade de internação - Ante-salas - Pias para lavagem das mãos - Consultórios fechamento manual - Expurgo - Copas - DML
  • 12. 12 And. Clínica Tipo de sabão 15 Moléstias Infecciosas Solução antisséptica 14 C. Vascular/Hospital Dia/Biblioteca Sabão comum 13 Nefrologia/Hematologia/Oncologia Solução antisséptica 13 Urologia Sabão comum 12 UNAR Solução antisséptica 12 Neurocirurgia Sabão comum 12 Neuroclínica/Cuidados Paliativos Sabão comum 11 Gastro Clínica e Gastrocirurgia Sabão comum 11 Sala de Hemorragia Digestiva Solução antisséptica 11 Otorrinolaringologia/Plástica/Odontologia Sabão comum 10 DAR/Clínica Médica Sabão comum 9 Ortopedia/Endocrinologia/Reumatologia Sabão comum 8 Cardiologia/Geriatria Sabão comum 8 Unidade Coronariana Solução antisséptica 7 Central de Material/UTI/Unidade Crítica/CRIN Solução antisséptica 7 Cirurgia Geral Sabão comum 6 Hemodinâmica/UTI./C.C. Solução antisséptica 5 C.C./Parto Humanizado/Queimaduras Solução antisséptica 4 Neonatologia/Banco de Leite/Nascer Feliz Solução antisséptica 4 Ginecologia Sabão comum 3 Oncologia Pediátrica/ UTI Pediátrica Solução antisséptica 3 Cirurgia Pediátrica/Pediatria Sabão comum 3 Ala Administrativa Bloco Central Sabão comum 2 Psiquiatria Sabão comum 2 Endoscopia Solução antisséptica 1 Radiologia/PS Infantil/PS Adulto Sabão comum 1 Emergência/Unidade Trombólise Solução antisséptica 1 Serviço de Nutrição e Dietética/Lactário Solução antisséptica Anexo 2 Solução para lavagem das mãos nas áreas do HSPE
  • 13. 13 Observações F Nas unidades com isolamento de contato por microorganismos multirresistentes deverá ser disponibilizada solução antisséptica para a higienização das mãos. F Para a passagem de cateter venoso central deverá ser disponibi- lizada solução antisséptica. F O GE-CIH recomenda a utilização de dispensador único de pare- de ou almotolias individuais descartáveis de 100 ml. As escovas impregnadas com solução antisséptica deverão ser utilizadas em procedimentos cirúrgicos e descartadas após o uso. Referências 1. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Higienização das mãos em serviço de saúde / Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Brasília: Anvisa, 2007. 2. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Regulamento Técnico para planejamento, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde /Resolução- RDC n° 50, de 21 de fevereiro de 2002. Outros Ambulatórios Consultas/Banheiros Públicos e Áreas Administrativas /Farmácia/Psiquiatria (HD)/ Almoxarifado/Prédio da Administração Sabão comum Ambulatórios com procedimentos/Centro Cirúrgico da Oftalmologia/Banco de Sangue/ Laboratório/Necrotério/Cirurgia Experimental/ Quimioterapia Solução antisséptica
  • 14. Anotações ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________
  • 16. Hospital do Servidor Público Estadual Comissão de Controle de Infecção Hospitalar Rua Pedro de Toledo, 1800 - 15º andar email: ccih.hspe@iamspe.sp.gov.br Telefone: 5088-8285 www.iamspe.sp.gov.br GestãodeComunicaçãoCorporativa-Novembrode2012