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A Epistemologia Naturalizada
1. Willard Van Orman Quine
Sobre sua vida
 Willard Van Orman Quine nasceu no dia 25 de junho de 1906 na cidade norte-
americana Akron. É conhecido na comunidade científica como Quine. Sua formação se
deu nos Estados Unidos, país de origem.Sempre dedicou seus estudos em lógica. Foi
condecorado com o título de Doutor de Harvard, onde durante toda sua vida licenciou
filosofia e matemática sendo titular da cadeira de filosofia de Edgar Pierce durante 22
anos.
 Aperfeiçoou-se em lógica em Varsóvia e encontrou-se com Carnap em Praga. Visitou
vários países, proferindo cursos em São Paulo, Adelaide, Tóquio e Oxford. No Brasil foi
quem realizou pela primeira vez um curso de lógica matemática. Deste evento resultou
o livro “O sentido da nova Lógica”, publicado originalmente em língua portuguesa, em
1944.
 Faleceu em Boston, 25 de dezembro de 200, sendo reconhecido como um dos mais
influentes filósofos e lógicos do século XX.
Sua Obra
 A obra de Quine liga-se à filosofia da lógica, à epistemologia e à filosofia da linguagem.
 No campo da Lógica: introduziu algumas soluções técnicas na demonstração de
teoremas da teoria dos conjuntos;
 No campo da Filosofia Lógica: um dos seus argumentos mais famosos é na recusa
da distinção entre “analítico” e “sintético”. Partindo da distinção tradicional de
Leibniz “verdade de razão’ e “verdade de fato”.
2. A Epistemologia Clássica
 A Epistemologia se interessa pelos fundamentos da ciência;
 Ela tenta dar uma afirmação lógica ao conhecimento de mundo. Sob duas
perspectivas, uma conceitual e outra doutrinária. Procurava-se esclarecer o significado
dos conceitos e o estabelecimento de leis para que fossem geradas suas verdades.
 Tentava reconstruir para depois reorganizar o pensamento, o que fez com que os
filósofos elaborassem avançadas teorias para dar conta do mundo. Carnap (Aufbau) e
Wittgenstein (Tractatus), por exemplo, queriam dar uma firmeza lógica ao nosso
conhecimento de mundo.
 Carnap recusava todo o enunciado que não pudesse ser verificado na experiência
material, tais como a metafísica e a psicologia.
 Acredita que há um fundo experimental para cada um dos pensamentos/axiomas e que
cada um tem seu fim nos fatos, a partir da linguagem.
 Sua grande motivação é a busca da certeza cartesiana: reducionista, e fundacionista.
 Tenta conter em si a ciência natural a partir dos dados advindos dos sentidos.
3. A Epistemologia Naturalizada
 Vê que a Epistemologia clássica falha em tentar reduzir o pensamento à lógica
matemática, teoria dos conjuntos e observação e se preocupa, portanto, na construção
do pensamento, ou melhor, como chegamos ao pensamento que temos.
 Para isso recorre à psicologia, onde ela terá o papel de explicar como funciona nossa
cognição. Diz, portanto que a Epistemologia esta contida na ciência natural como um
capítulo da psicologia.
 A epistemologia e a psicologia têm finalidades comuns: compreender como chegamos
a ter o conhecimento do mundo.
 A epistemologia naturalizada tem suas bases sem duas teses: naturalismo e
empirismo;
 O naturalismo funciona segundo dois aspectos:
1. O único modo de investigação do mundo é através da investigação dos
processos físicos manifestados na natureza.
2. A filosofia não ocupa um lugar privilegiado no estudo do conhecimento do
mundo (esse é o ponto em comum com os outros tipos de naturalismo).
“O naturalismo retira a epistemologia da base e a coloca como mais uma ciência, com
o mesmo objetivo de estudar o ‘fenômeno humano’ que a ciência estuda
empiricamente.
 O empirismo possui dois motes:
1. Toda evidência que a ciência dispõe é a evidência sensorial;
2. Qualquer processo de inculcar significados de palavras terá que repousar, em
ultima análise, na evidência sensorial.
 É levantada, portanto uma nova discussão que é a respeito da evidência, essa,
portanto que é dada por meio da experiência, e, não pode ser dada isoladamente.
 Outra questão para se discutir, segundo Quine, diz respeito à Teoria da
Verificação. Essa teoria nasceu no Círculo de Viena, asseverava que para que uma
questão possa ser feita ela devera poder, pelo menos em princípio, ser respondida
experimentalmente.

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Quine Epistemologia Naturalizada

  • 1. A Epistemologia Naturalizada 1. Willard Van Orman Quine Sobre sua vida  Willard Van Orman Quine nasceu no dia 25 de junho de 1906 na cidade norte- americana Akron. É conhecido na comunidade científica como Quine. Sua formação se deu nos Estados Unidos, país de origem.Sempre dedicou seus estudos em lógica. Foi condecorado com o título de Doutor de Harvard, onde durante toda sua vida licenciou filosofia e matemática sendo titular da cadeira de filosofia de Edgar Pierce durante 22 anos.  Aperfeiçoou-se em lógica em Varsóvia e encontrou-se com Carnap em Praga. Visitou vários países, proferindo cursos em São Paulo, Adelaide, Tóquio e Oxford. No Brasil foi quem realizou pela primeira vez um curso de lógica matemática. Deste evento resultou o livro “O sentido da nova Lógica”, publicado originalmente em língua portuguesa, em 1944.  Faleceu em Boston, 25 de dezembro de 200, sendo reconhecido como um dos mais influentes filósofos e lógicos do século XX. Sua Obra  A obra de Quine liga-se à filosofia da lógica, à epistemologia e à filosofia da linguagem.  No campo da Lógica: introduziu algumas soluções técnicas na demonstração de teoremas da teoria dos conjuntos;  No campo da Filosofia Lógica: um dos seus argumentos mais famosos é na recusa da distinção entre “analítico” e “sintético”. Partindo da distinção tradicional de Leibniz “verdade de razão’ e “verdade de fato”. 2. A Epistemologia Clássica  A Epistemologia se interessa pelos fundamentos da ciência;  Ela tenta dar uma afirmação lógica ao conhecimento de mundo. Sob duas perspectivas, uma conceitual e outra doutrinária. Procurava-se esclarecer o significado dos conceitos e o estabelecimento de leis para que fossem geradas suas verdades.  Tentava reconstruir para depois reorganizar o pensamento, o que fez com que os filósofos elaborassem avançadas teorias para dar conta do mundo. Carnap (Aufbau) e Wittgenstein (Tractatus), por exemplo, queriam dar uma firmeza lógica ao nosso conhecimento de mundo.  Carnap recusava todo o enunciado que não pudesse ser verificado na experiência material, tais como a metafísica e a psicologia.
  • 2.  Acredita que há um fundo experimental para cada um dos pensamentos/axiomas e que cada um tem seu fim nos fatos, a partir da linguagem.  Sua grande motivação é a busca da certeza cartesiana: reducionista, e fundacionista.  Tenta conter em si a ciência natural a partir dos dados advindos dos sentidos. 3. A Epistemologia Naturalizada  Vê que a Epistemologia clássica falha em tentar reduzir o pensamento à lógica matemática, teoria dos conjuntos e observação e se preocupa, portanto, na construção do pensamento, ou melhor, como chegamos ao pensamento que temos.  Para isso recorre à psicologia, onde ela terá o papel de explicar como funciona nossa cognição. Diz, portanto que a Epistemologia esta contida na ciência natural como um capítulo da psicologia.  A epistemologia e a psicologia têm finalidades comuns: compreender como chegamos a ter o conhecimento do mundo.  A epistemologia naturalizada tem suas bases sem duas teses: naturalismo e empirismo;  O naturalismo funciona segundo dois aspectos: 1. O único modo de investigação do mundo é através da investigação dos processos físicos manifestados na natureza. 2. A filosofia não ocupa um lugar privilegiado no estudo do conhecimento do mundo (esse é o ponto em comum com os outros tipos de naturalismo). “O naturalismo retira a epistemologia da base e a coloca como mais uma ciência, com o mesmo objetivo de estudar o ‘fenômeno humano’ que a ciência estuda empiricamente.  O empirismo possui dois motes: 1. Toda evidência que a ciência dispõe é a evidência sensorial; 2. Qualquer processo de inculcar significados de palavras terá que repousar, em ultima análise, na evidência sensorial.  É levantada, portanto uma nova discussão que é a respeito da evidência, essa, portanto que é dada por meio da experiência, e, não pode ser dada isoladamente.  Outra questão para se discutir, segundo Quine, diz respeito à Teoria da Verificação. Essa teoria nasceu no Círculo de Viena, asseverava que para que uma questão possa ser feita ela devera poder, pelo menos em princípio, ser respondida experimentalmente.