1. Reflexão sobre o dia tecnológico<br />O meu dia começa às sete e meia com toque de despertar do telemóvel, no qual ainda demora um pouco a levantar da cama (cerca de uma hora). Ao levantar tomo um banho com água tépida aquecida pela caldeira. Após o banho, visto-me e vou até a cozinha onde preparo o pequeno-almoço, este é geralmente composto por: uma torrada ou tosta mista, chá ou café e um iogurte. A água para o chá normalmente é aquecida no micro-ondas e a torrada ou tosta mista é aquecida na torradeira.<br />Após o pequeno-almoço desloco-me ao instituto de formação de carro, embora pudesse ir de Comboio, seguido de Metro e por fim Autocarro, penso que seja mais rápido de carro. Ao chegar ao centro de formação, ligamos o computador e começa logo o dia de trabalho, entre a escrita de código, a pesquisa na Internet e a criação de novos documentos, destaca-se a criação dos algoritmos que tanta dor de cabeça dá! O dia prossegue até à hora de almoço e aí entram os dotes culinários que alguns amigos gabam. Uns vegetais salteados com uma posta de salmão seria o ideal mas como o salmão está caro, vamos a umas sardinhas panadas, isto tudo feito no fogão, que se não fosse por ele ainda hoje seria uma fogueira com uma panela com todos os ingredientes lá dentro. Segue-se o convívio com os meus colegas, vamos ao café da esquina, bebemos um café sem igual, bem tirado pela funcionária do estabelecimento numa máquina de café de marca “Cimbalino”. Após isto retornamos ao instituto, onde continuamos com a formação até as cinco e meia. Ao deslocar-me a casa, se o carro estiver com falta de combustível passo pelo posto de abastecimento e na bomba faço o devido abastecimento.<br />Ao chegar a casa ligo o computador e faço os trabalhos que necessitam de maior atenção. O término dos trabalhos normalmente coincide com a hora de jantar, e uso dos dons de cozinheiro novamente, fazendo sempre algo diferente do almoço. Começo logo a preparar um arroz, seguido de uns vegetais cozidos regados com um molho secreto (que não irei revelar) e acompanhado por um belo bife grelhado. No final do jantar a fatídica tarefa de lavar a louça, seria bem mais fácil com uma máquina de lavar louça, mas no entanto a pulso e com ajuda de uma bacia, esfregão e uma torneira tudo se resolve. <br />Antes de ir deitar, um bom momento de lazer em frente à televisão à procura de uma boa série de ficção ou acção (se for de ambos tanto melhor), um bom momento é sem dúvida proporcionado. Ao soltar um bocejo, olho para o relógio e ao ver que são onze e meia, começo a perceber que a hora de ir deitar esta próxima. <br />Ao chegar ao quarto uma última ida a casa de banho onde lavo os dentes e preparo o meu telemóvel para despertar novamente as sete e meia. Este é o meu dia-a-dia, como é o vosso?<br />O electrodoméstico que seleccionei para descrever foi a caldeira/esquentador… bem, o termo mais correcto é termoacumulador.<br />Este electrodoméstico tem como por objectivo aquecer a água, quer seja para tomar banho, lavar a louça, etc. Em países mais frios é impensável tomar banho de água fria.<br />Como funciona o termoacumulador?<br />right692785Basta acender a chama piloto para ter o depósito pronto a funcionar. Com o selector de temperatura pode regular a acumulação de água entre 35ºC e 75ºC.<br />A temperatura da água em reserva é controlada por uma sonda termostática, o que possibilita obter água quente sempre que necessita, de uma forma rápida e a uma pressão constante, mesmo que consuma água em vários pontos de tiragem simultaneamente.<br />O termoacumulador é um sistema de aquecimento de água que dispõe de um reservatório próprio para colocar a água. A capacidade desse reservatório geralmente pode variar entre os 30 litros e os 200 litros. O reservatório é coberto por uma camada isolante exterior, que ajuda a não perder calor. Contém duas saídas, uma conduta de saída de água quente e outra conduta de entrada que é de água fria, onde fica instalado o grupo de segurança que tem como objectivo libertar o excedente de pressão interna. Dentro do depósito existe uma resistência e um termóstato. O termóstato liga ou apaga a resistência, conforme a temperatura ambiente que queremos . É fundamental que o termóstato seja regulado para uma temperatura perto dos 60° C. Uma temperatura abaixo dos 55° C, ajuda ao desenvolvimento de bactérias. Por outro lado, se a temperatura for muito alta os depósitos de calcário, a corrosão, as perdas de calor e o risco de queimaduras aumentam. Se termoacumulador por dentro for de chapa esmaltada e não tiver um ânodo de magnésio, é aconselhável instalar um. Este tipo de dispositivo protege o interior do termoacumulador da corrosão e deve ser mudado quando já estiver muito usado. Geralmente quando a cor fica muito escura ou a espessura estiver muito fina é conveniente ser substituído por um novo.<br />Realizado por: Marco Silva<br />