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Sistemas de gestão da qualidade revisão

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  1. 1. Sistemas de Gestão da Qualidade UAL - Licenciatura em Gestão – Controlo de Gestão Docentes: Professora Doutora Ana Lourenço Quaresma Professor Doutor Carlos Pereira Discente: Filipa Brandão nº 20130326 Lisboa, 6 Dezembro 2015
  2. 2. Controlo de Gestão Licenciatura em Gestão Filipa Brandão Página 1 de 12 Índice Introdução, Objetivo e Metodologia....................................................................................................... 2 Qualidade ................................................................................................................................................ 3 Gestão de Qualidade........................................................................................................................... 4 Sistemas de Gestão de Qualidade........................................................................................................... 5 Conformidade com os Requisitos........................................................................................................ 5 Boas Práticas ....................................................................................................................................... 5 HACCP.................................................................................................................................................. 5 Sistema de Gestão da Qualidade ........................................................................................................ 7 Normas ISO...................................................................................................................................... 7 Six Sigma.............................................................................................................................................. 8 Modelos de Excelência........................................................................................................................ 9 Excelência EFQM ............................................................................................................................. 9 Conclusão .............................................................................................................................................. 11 Bibliografia............................................................................................................................................. 12
  3. 3. Controlo de Gestão Licenciatura em Gestão Filipa Brandão Página 2 de 12 Introdução, Objetivo e Metodologia O presente trabalho foi elaborado para a cadeira de Controlo de Gestão, e teve como objetivo a elaboração de uma revisão bibliográfica sobre os diferentes métodos de gestão da qualidade. A Qualidade é um fator essencial de competitividade, devido à intensificação da concorrência, à diversificação da oferta disponível e o aumento da exigência por parte dos clientes. Consequentemente as organizações devem adaptar um sistema estruturado que identifique, coordene, documente e oriente os esforços para a qualidade. Existem diversos métodos de alcançar este objetivo: alguns baseados na deteção de fontes de erros e perigos – como HACCP e o Six Sigma - outros baseados na Certificação - liderados pelas normas ISO - e ainda outros baseados na atribuição de Prémios de Excelência – como o EFQM.
  4. 4. Controlo de Gestão Licenciatura em Gestão Filipa Brandão Página 3 de 12 Qualidade O conceito de qualidade é complexo, não havendo uma definição única e definitiva. Diferentes autores enfatizam diferentes dimensões. Assim há quem defenda que é mais fácil reconhece-la que defini-la. (Núcleo de Administração de Empresas da FEUC, 2004) Para Feigenbaum a qualidade está sempre associada a um conceito de valor e é pensada em termos relativos. Se para Juran significa adequação ao uso, para Crosby qualidade significa conformidade com os requisitos. Segundo as normas ISO (ISO 8402) qualidade é “a totalidade das características de uma entidade que lhe conferem a capacidade de satisfazer necessidades explícitas e implícitas”. Para muitos autores, qualidade é exceder as expectativas dos clientes. (Núcleo de Administração de Empresas da FEUC, 2004) Para outros é quantitativa: segundo Genichi Taguchi a qualidade é medida pelo desvio padrão a um valor alvo, para Drucker é medida pelo o que o cliente está disposto a pagar de um produto/serviço e ainda para a Sociedade Americana de Qualidade é um produto/serviço com zero defeitos. (Tóth & Jónás, 2014) Assim, a qualidade é um atributo multidimensional, subjetivo, condicional e relativo a um objeto ou processo específico: é uma avaliação da excelência. É a característica que faz com que os clientes voltem a comprar ou usar os produtos/ serviços de uma organização. (Tóth & Jónás, 2014) De notar que de nada adianta produzir um produto/ serviço de qualidade se não existirem clientes dispostos a adquiri-los. Figura 1: As diferentes dimensões da Qualidade, adaptado de (Núcleo de Administração de Empresas da FEUC, 2004). QUALIDADE baseada no PRODUTO (caracteristicas e atributos tangiveis) baseada no USO (adequação ao uso) baseada no PROCESSO (conformidade com as especificações) baseada no VALOR (satisfação relativamente ao preço) EXCELÊNCIA (qualidade absuluta e universalmente reconhecida)
  5. 5. Controlo de Gestão Licenciatura em Gestão Filipa Brandão Página 4 de 12 Gestão de Qualidade A qualidade é um aspeto presente desde sempre na civilização, mas enquanto filosofia de gestão afirmou-se no Japão, após a 2ª Grande Guerra, com a empresa Toyota. (Núcleo de Administração de Empresas da FEUC, 2004) De acordo com Juran a passagem da produção artesanal e manual para a produção em massa na Revolução Industrial tornou evidente a necessidade de controlar a produtividade e a eficácia dos produtos, o que era da responsabilidade de um supervisor. Eram realizadas inspeções a todos os produtos, por não se conhecer os atuais conceitos probabilísticos de amostragem e variabilidade. A partir de 1949 passaram-se a utilizar planos de amostragem, quando surgiu o controlo estatístico de qualidade. (Martins, 2013) (Tóth & Jónás, 2014) Esse controlo era apenas realizado no produto final, após todos os diferentes processos de fabrico. Este método de avaliação acarreta diversos inconvenientes, tanto em custos como em prazos. Os defeitos apenas eram detetados quando já existiam diversos produtos fabricados nas mesmas condições, e os prazos de entrega não eram cumpridos. Os defeitos devem ser detetados o mais cedo possível, de modo a implementar medidas para os minimizar. (Magalhães, 2012) Seguidamente, o controlo passou a ser realizado ao longo das fases de produção, em vez de no produto final. O controlo dos processos enfatiza a prevenção de defeitos, em vez da sua correção. Eliminando a causa dos defeitos, a inspeção final intensiva do produto passa a ser desnecessária. Assim aumentou-se a qualidade, reduziu-se custos e cumpriram-se prazos de entrega. (Magalhães, 2012) Feigenbaum definiu a qualidade total como um sistema de integração da qualidade nos diversos sectores da empresa - desde a compra de matérias-primas, as linhas de produção e passando pelos próprios colaboradores - com os objetivos de criar produtos/ serviços eficientemente e a plena satisfação dos clientes. (Martins, 2013) A gestão da qualidade total propõe a incorporação de boas práticas de gestão, e assenta no princípio que a qualidade dos produtos/ serviços decorre da excelência da organização e da gestão. (Magalhães, 2012)
  6. 6. Controlo de Gestão Licenciatura em Gestão Filipa Brandão Página 5 de 12 Sistemas de Gestão de Qualidade Conformidade com os Requisitos A Conformidade com os Requisitos foi o primeiro sistema de gestão de qualidade implementado, e assenta no cumprimento dos requisitos legais e parâmetros e características do produto/ serviço, muitas vezes explicitados nos contratos compra-venda. (Tóth & Jónás, 2014) Boas Práticas As Boas Práticas são um conjunto de procedimentos e testes que visam assegurar a qualidade do produto/ serviço. Em muitos países estas práticas encontram-se legisladas, criando-se guias próprios de boas práticas (conjunto de princípios gerais a observar), especialmente nos sectores Farmacêutico e Medicina, com o objetivo último de salvaguardar a saúde de pacientes, pela condução de protocolos de tratamento eficazes e pela produção de medicamentos e dispositivos médicos seguros. Estes regulamentos abordam diferentes dimensões como a manutenção de registros, a limpeza e desinfeção, a manutenção e validação de equipamentos e o tratamento das reclamações. (Tóth & Jónás, 2014) HACCP Hazard analysis and critical control points (HACCP), ou análise de perigos e controlo de pontos críticos é um sistema de abordagem à segurança e qualidade no sector Alimentar, (mas também é utilizado nos sectores da Cosmética e Farmacêutico), que tem por base uma filosofia preventiva, com o objetivo de poder evitar potenciais riscos (alergénios, biológicos, químicos e físicos) que podem causar danos aos consumidores, através da eliminação ou redução de perigos, de forma a garantir que não estejam colocados à disposição do consumidor alimentos ou outros produtos não seguros. O sistema HACCP foi concebido pela NASA nos anos 60, para a produção de alimentos para as viagens espaciais, e baseou-se na aplicação de princípios técnicos e científicos na produção e manipulação dos géneros alimentícios desde "o prado até ao prato", envolvendo todas as fases de produção e distribuição, e é passível de implementar em todos os segmentos do sector. (Tóth & Jónás, 2014) Na Europa, a sua aplicação ficou regulamentada oficialmente pela Diretiva 93/43/CEE, e transposta para o território nacional pelo Decreto de Lei nº67/98. As suas atualizações também foram refletidas nos sistemas Jurídicos Europeu e Português. Atualmente (desde 2005), e
  7. 7. Controlo de Gestão Licenciatura em Gestão Filipa Brandão Página 6 de 12 quando aplicado ao sector Alimentar e em conjunto com o ciclo PDCA, pode ser certificado pela ISO 22000. A sua implementação requer um conjunto de pré-requisitos que permitem a criação de condições favoráveis para a implementação. O Sistema HACCP baseia-se em sete princípios: 1. Identificar perigos e riscos que devem ser prevenidos, eliminados ou reduzidos para níveis aceitáveis; 2. Identificar os pontos críticos de controlo (PCC) na fase ou fases em que o controlo é essencial para evitar ou eliminar um risco ou para reduzir para níveis aceitáveis; 3. Estabelecer limites críticos em pontos críticos de controlo, que separem a aceitabilidade da não aceitabilidade com vista à prevenção, eliminação ou redução dos riscos identificados; 4. Estabelecer e aplicar processos eficazes de vigilância em pontos críticos de controlo; 5. Estabelecer medidas corretivas quando a vigilância indicar que um ponto crítico não se encontra sob controlo; 6. Estabelecer processos, a efetuar regularmente, para verificar que as medidas referidas nos princípios de 1 a 5 funcionam eficazmente; 7. Elaboração de documentos e registos adequados à natureza e dimensão das empresas, a fim de demonstrar a aplicação eficaz das medidas referidas nos princípios 1 a 6. (MasterLink, 2015) (Tóth & Jónás, 2014) Ciclo PDCA O ciclo PDCA refere-se a uma abordagem por processos. Neste ciclo, prevê-se, pelo estudo das necessidades dos clientes e a seleção dos recursos existentes, a formulação dum plano de ação - estabelecer objetivos e o caminho a tomar para que os objetivos sejam atingidos (Plan), atuar nas atividades em causa, (Do) verificar e analisar os resultados obtidos e ainda detetar erros (Check) e por fim tomar ações corretivas nas falhas encontradas no passo anterior (Act). Quando uma passagem por estes quatro passos não resulta no objetivo pretendido, retoma-se o ciclo, e o plano aplicado pode ser refinado com maiores detalhe na iteração seguinte do ciclo, ou a atenção deve ser colocada de uma forma diferente em alguma fase do processo. (Martins, 2013) (Portal Gestão, 2012)
  8. 8. Controlo de Gestão Licenciatura em Gestão Filipa Brandão Página 7 de 12 Sistema de Gestão da Qualidade O Sistema de Gestão de Qualidade, com origem no fim dos anos 70, é o conjunto de planos, procedimentos e pessoas que em conjunto - envolvendo a organização como um todo e não focada por produto/serviço - asseguram as atividades de gestão de qualidade, melhoria continua e a utilização eficiente dos recursos. A sua implementação é uma decisão estratégica, de responsabilidade da gestão corporativa, e dependente dos objetivos, necessidades, processos, produtos/ serviços, tamanho e estrutura da organização. (Magalhães, 2012) (Tóth & Jónás, 2014) Existem diversas formas de implementar este tipo de sistemas, sendo o mais comum o assente na certificação pelas Normas ISO, que servem de manuais de conduta, e propõem metas a alcançar. Normas ISO A Organização Internacional de Normalização (International Organization for Standardization), ou ISO é uma entidade que congrega as associações de padronização/normalização de vários países. Fundada na Suíça em 1947 aprova as normas internacionais em todos os campos técnicos (desde a padronização de unidades de medida, a linguagens de programação, codificação de caracteres em fontes, gestão ambiental, gestão segurança alimentar, sistema de qualidade e muitas mais) e tem como função promover a normatização de produtos e serviços. São genéricas e de aplicação universal, sendo complementadas por normas específicas por sector de atividade ou sistema de gestão. As normas foram elaboradas por meio de um consenso internacional de peritos nas áreas em questão. (ISO - International Organization for Standardization, 2015) A adoção das normas ISO é vantajosa para as organizações uma vez que lhes confere maior organização, produtividade e credibilidade - elementos facilmente identificáveis pelos clientes - aumentando a sua competitividade nos mercados nacional e internacional. Os processos organizacionais necessitam ser verificados através de auditorias externas independentes, para que a certificação seja atribuída. Esta certificação não é feita diretamente pela ISO, mas sim por entidades próprias para o efeito. Desta forma, a certificação é igual em todo o mundo, facilitando a interpretação dos resultados e evitando erros.
  9. 9. Controlo de Gestão Licenciatura em Gestão Filipa Brandão Página 8 de 12 ISO 9000 Este conjunto de normas certifica a gestão da qualidade e estabelece os requisitos que auxiliam a melhoria dos processos internos, a melhor formação dos colaboradores, a monitorização do ambiente de trabalho, a verificação da satisfação dos clientes, colaboradores e fornecedores, e têm como base a prevenção de problemas e a procura sistemática da melhoria contínua. Uma organização deve seguir alguns passos e atender a alguns requisitos para ser certificada. Dentre esses podem-se citar: 1. Padronização de todos os processos-chave da organização, processos que afetam o produto e consequentemente o cliente; 2. Monitorização e medição dos processos de fabrico para assegurar a qualidade do produto/serviço, através de indicadores de performance e desvios; 3. Treino e formação dos Recursos Humanos e a Saúde e Segurança dentro do trabalho; 4. Implementar e manter os registros adequados e necessários para garantir a rastreabilidade do processo; 5. Inspeção de qualidade e meios apropriados de ações corretivas quando necessário; 6. Revisão sistemática dos processos e do sistema da qualidade para garantir sua eficácia. (Magalhães, 2012) (Tóth & Jónás, 2014) (Martins, 2013) (ISO - International Organization for Standardization, 2015) Six Sigma O Six Sigma é um conjunto de ferramentas e procedimentos de melhoria de processos, desenvolvida pela Motorola nos anos 80. Procura melhorar a qualidade dos outputs através da identificação, minimização e eliminação de fontes de erro na produção. Utiliza um conjunto de ferramentas (incluindo a estatística) e uma estrutura interna de colaboradores peritos no sistema, organizados por cores. Cada projeto tem objetivos quantitativos, (como a redução de erros ou aumento da satisfação dos clientes) desta forma o projeto é possível de monitorizar e classificar. As organizações determinam o nível sigma que pretendem alcançar para cada projeto, priorizando as áreas a melhorar, e implementam processos para alcançar essa meta. A grande vantagem deste método é a quantificação do progresso, a possibilidade de tomar decisões com suporte racional quantitativo e um envolvimento dos colaboradores e lideres no alcance das metas. Este processo também tem uma norma ISO de certificação (ISO 13053:2011). (Tóth & Jónás, 2014)
  10. 10. Controlo de Gestão Licenciatura em Gestão Filipa Brandão Página 9 de 12 Modelos de Excelência São implementados pelas organizações que pretendem atingir a excelência empresarial. Os modelos de excelência surgem como ferramentas que permitem às empresas diferenciarem-se e salientarem-se em relação à concorrência, promovendo a qualidade. Estes modelos constituem ferramentas de autoavaliação que possibilitam às empresas medirem o seu nível de desempenho, permitindo também a avaliação comparativa. Mas são, acima de tudo, ferramentas e referenciais de excelência. São possíveis de aplicar em qualquer setor de atividade, maturidade ou tamanho da empresa. (Magalhães, 2012) (Tóth & Jónás, 2014) (Martins, 2013) Excelência EFQM Em 1988 foi fundada a Fundação Europeia para a Gestão da Qualidade que, em 1991, lançou o prémio Europeu de Qualidade. Desde 2005, este prémio toma o nome de Prémio de Excelência EFQM. O Prémio baseia-se num modelo de Gestão pela Qualidade Total e aplica-se tanto a grandes como a pequenas organizações, do setor público e privado. A organização EFQM avalia o desempenho dos membros, fornece networking e experiências de aprendizagem mútua, oferece oportunidades de educação e formação, e ajuda as organizações a alcançarem a excelência sustentável. (Martins, 2013) O modelo fornece uma série de ferramentas que capacitam as organizações de alcançar e melhorar continuadamente a excelência, por explicitar as relações causa-efeito entre as ações da organização e o resultado que alcança. (Tóth & Jónás, 2014) É constituído por 9 critérios (Liderança, Pessoas, Politica e Estratégia, Parcerias e Recursos, Processos, Resultados Pessoas, Resultados Clientes, Resultados Sociedade e Resultados Chave de Desempenho), divididos em duas grandes categorias de critérios Meios e Resultados. Os Meios referem-se à forma como as organizações executam as suas principais atividades, enquanto os Resultados refletem o modo como estes estão a ser alcançados. O modelo deve ser implementado de forma dinâmica, ou seja, os Meios devem estar constantemente a serem melhorados através da inovação e da aprendizagem, o que proporciona melhores resultados. (Magalhães, 2012) (Tóth & Jónás, 2014) A lógica RADAR (derivada do ciclo da melhoria continua PDCA) encontra-se subjacente ao Modelo EFQM, esta é um instrumento dinâmico de avaliação que possibilita às organizações
  11. 11. Controlo de Gestão Licenciatura em Gestão Filipa Brandão Página 10 de 12 uma ponderação do seu desempenho de forma estruturada. (Tóth & Jónás, 2014) (Magalhães, 2012) Para além da lógica RADAR, existe ainda subjacente ao modelo da EFQM (assim como a outros modelos de excelência) um grupo de conceitos fundamentais que servem de alicerces para o alcance da excelência: 1. Liderar com visão, inspiração e integridade; 2. Gerir por processos; 3. Ter êxito com as pessoas; 4. Estimular a criatividade e a inovação; 5. Construir parcerias; 6. Assumir a responsabilidade por um futuro sustentável; 7. Alcançar resultados equilibrados; 8. Acrescentar valor para os clientes. (Martins, 2013) (Tóth & Jónás, 2014) Lógica Radar Em RADAR o R é a abreviatura de Results (Resultados), A de Approach (Abordagem), D de Deployment (Implantação), A de Assessment (Avaliação) e R de Review (Revisão): A Organização determina os resultados que deseja alcançar para poder definir a sua política e estratégia; cria abordagens adequadas para os resultados serem atingidos; implementa as abordagens de uma forma contínua; avalia as abordagens implementadas de acordo com os resultados obtidos e a partir desta avaliação identifica e implementa as melhorias necessárias. (Magalhães, 2012) (Martins, 2013) (Tóth & Jónás, 2014)
  12. 12. Controlo de Gestão Licenciatura em Gestão Filipa Brandão Página 11 de 12 Conclusão Ao longo do tempo o campo de ação da qualidade deixou de estar ancorada a um produto/ serviço e passou a incorporar a organização como um todo. Assim a qualidade passou qualificar todos os colaboradores, processos e atividades, para além do produto/ serviço. A organização que se pretende diferenciar deve implementar um sistema de gestão de qualidade para que possa estrategicamente orientar os esforços desenvolvidos, avaliar o desempenho e transmitir confiança e responsabilidade a todos os interessados. Neste sentido existem diversos métodos que podem ser aplicados, não havendo porém um que seja modelo que possa ser utilizado independentemente dos objetivos, valores, tamanho, estrutura, área de atuação ou enquadramento legal. É também possível a combinação das diferentes metodologias, com o objetivo de uma qualidade acrescentada. A gestão da qualidade, através da procura da eficiência dos processos, evita erros e resultados negativos e resulta numa maior rendibilidade. Desta forma uma organização com um sistema de gestão da qualidade tem maiores probabilidades de sobrevivência a médio e longo prazo.
  13. 13. Controlo de Gestão Licenciatura em Gestão Filipa Brandão Página 12 de 12 Bibliografia ISO - International Organization for Standardization. (2015). Obtido em 4 de Dezembro de 2015, de ISO - International Organization for Standardization: http://www.iso.org/iso/home.htm Magalhês, I. C. (2012). Abordagem integrada entre boas praticas e desempenhos no sector da construção. Dissertação de Mestrado. Porto: Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Obtido em 2 de Dezembro de 2015 Martins, J. I. (2013). Gestão da qualidade em autarquias locais: Um estudo de caso comparativo entre a ISO 9001 e o EFQM. Dissertação de Mestrado. Viana do Castelo: Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Obtido em 2 de Dezembro de 2015 MasterLink. (2015). HACCP. Obtido em 4 de Dezembro de 2015, de ASAE - Autoridade de Segurança Alimentar e Economica: http://www.asae.pt/pagina.aspx?back=1&codigono=54105579AAAAAAAAAAAAAAAA Núcleo de Administração de Empresas da FEUC. (2004). Introdução à Gestão de Organizações. Barcelos: Grupo Editorial Vida Económica. Obtido em 1 de Dezembro de 2015 Portal Gestão. (2012). https://www.portal-gestao.com/artigos/6687-o-que-%C3%A9-o-ciclo- pdca.html. Obtido em 5 de Dezembro de 2015, de Portal Gestão: https://www.portal- gestao.com/artigos/6687-o-que-%C3%A9-o-ciclo-pdca.html Tóth, Z. E., & Jónás, T. (2014). Quality Management - teaching material. Budapeste: Budapest University of Technology and Economics. Obtido em 1 de Dezembro de 2015

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