1. CORROSÃO
REVESTIMENTOS PROTETORES
FERNANDO BERNARDI
GUSTAVO POHLIG
NATHANAEL BERNIERI
OSVAIR CAVALESCI
INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - IFRS
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINAS: METODOLOGIA DA PESQUISA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS I.
PROFESSORES: DÁRIO LISSANDRO BEUTLER E
LUIZ GUSTAVO DE MOURA DA SILVA BARBOSA.
2. CORROSSÃO - REVESTIMENTOS
PROTETORES
O que são revestimentos protetores, como se
classificam, porque utilizar materiais protetores da
corrosão, como eles agem quando são aplicados e quais
suas vantagens na industrialização de produtos?
3. OBJETIVOS
Geral:
• O que é a corrosão e seus principais tipos;
• O que são os revestimentos protetores da corrosão.
Especifico:
• Como se desenvolve cada tipo de corrosão;
• Como ocorre a proteção pelos revestimento protetores;
• Qual o objetivo de cada revestimento.
4. Definição
• Deterioração de um material, geralmente metálico;
• Ação do meio ambiente de forma química ou
eletroquímica;
• Com ou sem esforços mecânicos;
• Pode ocorrer em materiais não metálicos, como
concreto e borracha.
5. Meios corrosivos
Os ambientes corrosivos incluem a atmosfera, águas
naturais, solo, produtos químicos, substancias fundidas e
solventes:
• ATMOSFERA
• ÁGUAS NATURAIS
• SOLO
• PRODUTOS QUÍMICOS
• SOLVENTES ORGÂNICOS
6. FORMAS DE CORROSÃO
Corrosão uniforme
• É a forma de corrosão mais comum principalmente nos
processos corrosivos de estruturas expostas a atmosfera.
7. Corrosão por pites
• É uma corrosão localizada, aparece na forma de pontos
com pequena extensão e razoável profundidade e pode
ser chamada de corrosão puntiforme.
8. Corrosão por placas
• A corrosão em placas ocorre em algumas regiões da
superfície metálica e não em toda sua extensão,
formando placas com escavações.
10. Corrosão alveolar
• A corrosão ocorre de maneira localizada e aparece na
forma de crateras.
11. Corrosão intergranular
• Ocorre no contorno de grão em uma direção
preferencial que é determinada pela diferença na
composição química entre a matriz e o material vizinho
ao contorno de grão.
18. Revestimento metálicos
Películas metálicas são colocadas na superfície do
material para a proteção do meio corrosivo.
• Eletrodeposição: o material a ser protegido é imerso em
uma solução iônica e é considerado o cátodo de uma pilha
eletrolítica. É comum revestir-se com cromo, níquel, ouro,
prata, cobre, estanho e, principalmente, cádmio, que, por
ser um metal muito tóxico, é aplicado por este processo
20. Revestimento metálicos
• Deposição por imersão a quente: o material a
ser protegido é imerso em um banho de metal fundido,
o zinco e o estanho são os mais utilizados como
revestimento nesse processo.
• Os banhos são mantidos a temperaturas entre 440 e
480ºC. O tempo de imersão define a espessura da
camada de Zinco, em geral é de 1 a 2 minutos,
películas de 600 a 700 g/m2.
21. Revestimento metálicos
• Cladização: o metal é revestido por uma chapa de
outro metal ou liga resistente a corrosão chamada de
“clad”. Esse processo é muito utilizado na indústria
petroquímica.
• Os metais mais usados no processo são o aço
inoxidável, titânio e alumínio.
22. Revestimentos não-metálicos
As películas protetoras aplicadas no material são de
origem não-metálica.
• Anodização: esse processo busca aumentar a
espessura da camada protetora já existente no material
através de banhos oxidantes ou processos eletrolíticos.
Um exemplo comum de anodização é o alumínio
anodizado.
• Cromatização: o revestimento é obtido em soluções
contendo cromatos ou ácido crômico e também é
conhecido por cromagem. A cromatização é mais usada
para alumínio, magnésio, zinco e cádmio, podendo, no
entanto,pode ser usada para outros materiais.
23. Revestimentos não-metálicos
• Fosfatização: consiste na aplicação de uma camada
de fosfato no metal, é uma excelente base para pintura,
muito utilizada na indústria moveleira e automobilística.
É largamente empregado nas indústrias
automobilísticas, móveis e de eletrodomésticos.
• Revestimento com argamassa de cimento: a
argamassa é colocada na maioria das vezes no interior
de tubulações para transporte de água. É utilizado em
tubulações para transporte de água.
24. Revestimentos orgânicos
Um material de origem orgânica é colocado entre o
material e o meio corrosivo. Para ser um bom
revestimento o material orgânico deve ser resistente a
absorção de água, vapor, produtos químicos e a
eletricidade, aderente, flexível.
25. Pintura industrial
• É um revestimento, geralmente orgânico;
• Largamente empregado em estruturas aéreas e para
navios, embarcações e boias que possam sofrer
manutenção periódica em dique seco;
• Só em casos especiais é empregado em estruturas
enterradas, pela dificuldade de manutenção
apresentada nestes casos.
26. Revestimentos com plásticos e
plásticos reforçados
São obtidos através da aplicação de diversos tipos de
plásticos sobre materiais metálicos, por meio de
colagem, deposição ou extrusão. Basicamente, todos os
plásticos podem ser usados como revestimentos,
podendo-se, ainda, em alguns deles usar reforçastes
como véu de fibra de vidro, escamas de vidro, entre
outros.
28. Revestimentos com
borrachas
• Consiste em recobrir a superfície metálica com uma
camada de borracha, utilizando-se o processo de
vulcanização.
• Pode assumir diversas durezas dependendo do tipo de
borracha e do processo.
• É mais usado na indústria química em equipamentos e
tubulações que trabalham com meios altamente
corrosivos, especialmente ácidos.
• O tipo de borracha é selecionado em função destas
características de agressividade.
30. Revestimentos para tubulações
enterradas ou submersas
As tubulações enterradas ou submersas, oleodutos,
gasodutos e adutoras. São, em geral, protegidas contra
a corrosão por revestimentos de alta espessura. O
mecanismo básico de proteção é por barreira entre o
metal e o meio corrosivo. Por melhor que seja o
revestimento, a eficiência é sempre inferior a 100%
surgindo, então, a necessidade de complementação com
o uso de proteção catódica.
32. GRAFENO:
um revestimento a parte
Engenheiros da Universidade de Buffalo, nos Estados
Unidos, criaram uma espécie de verniz negro, um
compósito cujo componente principal é o grafeno,
conhecido como material-maravilha.
33. Ajustando a concentração e a dispersão do grafeno
no interior do compósito, os engenheiros conseguiram
proteger da corrosão chapas de aço mergulhadas em
salmoura, um dos ambientes mais agressivos que se
conhece. O verniz de grafeno só deixou que a salmoura
começasse a atacar o aço depois de um mês, o que
significa que, mesmo no ambiente marinho, o açoassim
protegido poderia ter uma vida útil de vários anos.
GRAFENO
34. Eles verificaram que o revestimento pode ser
transparente, não afetando a aparência da peça
metálica. Isso permiti a proteção não apenas do aço,
mas também de outros metais usados em funções
estruturais e na arquitetura, como o cobre e a prata, por
exemplo. Além disso, o revestimento transparente de
grafeno mostrou-se 100 vezes mais resistente à
corrosão, batendo de longe os melhores revestimentos
disponíveis hoje.
GRAFENO
36. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho tratou sobre a corrosão, que é a
deterioração do material, bem como sobre os
revestimentos anticorrosivos, que tem por função,
proteger o material dos meios que favorecem a formação
da corrosão. Apresentou ainda o conceito de materiais
protetores, além dos tipos e da forma que os mesmos
são utiliados.
37. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os revestimentos protetores, são películas ou
camadas, que visam proteger o material da corrosão,
classificando-se em metálicos, não metálicos inorgânicos
ou orgânicos. Utiliza-se materiais protetores da corrosão,
para aumentar a vida útil do material, evitar perda de
suas propriedades e podendo utiliza-los em locais com
altas taxas de corrosão. Visto que, os revestimentos
protetores agem formando uma barreira de proteção,
permitindo a utilização de um material pela indústria,
para locais onde sem proteção anticorrosiva seria
impossível a utilização.
38. REFERENCIAS
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Materiais. Ceará, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Ceará, 2010, p.3-25.
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introdução. 7.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
• COELHO, Pedro. Diferentes tipos e formas de corrosão. Disponível
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• GENTIL, Vicente. Corrosão. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
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http://www.aaende.org.ar/ingles/sitio/biblioteca/material/PDF/COTE059.PD
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39. REFERENCIAS
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São José dos Campos, Unip, 2007.
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• MERÇON, Fábio; CANESSO, Pedro Ivo; MAINIER, Fernando Benedito.
Corrosão: Um exemplo usual de fenômeno químico. Disponível em:
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• NORTON, Robert Lloyd. Projeto de Maquinas: uma abordagem
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2008. < http://iope.com.br/3i_corrosao.php >. Acesso em: 27 nov. 2015.
40. REFERENCIAS
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• RAMAN, Singh R.K. et al. Protecting copper from electrochemical
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2009. 79 f. Monografia (Graduação em Engenharia Metalúrgica) –
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• SILVA, Silvio Domingos da. Pintura Industrial com Tintas Líquidas. 3.
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• STEPHANE, Bruna. Corrosão. Meios Corrosivos. 2012. Disponível em
<http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Meios-Corrosivos/163605.html>.
Acesso em: 19 nov. 2015.