2. EFICIÊNCIA DA GESTÃO DA INOVAÇÃO
2
DESMISTIFICANDO A INOVAÇÃO
Transformar a inovação em competência gerenciável é o paradigma contemporâneo para
empresas, governo e organizações sociais. Nesse contexto, o Congresso Internacional de
Inovação – promovido pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul – é um dos
principais fóruns de discussão e aprendizado sobre o tema no Brasil.
No ano de 2010, durante o 3° Congresso Internacional de Inovação, realizou‐se a
pesquisa Estágio da Gestão da Inovação no Brasil. Os resultados destacaram que havia
bom nível de satisfação com os retornos das iniciativas inovadoras, mas, por outro lado,
ainda era pequeno o número de empresas muito satisfeitas com os mesmos. Foi
possível, também, identificar claramente que a inovação estava se tornando prioridade
estratégica para as empresas, o que contribuiu para a geração de melhores resultados.
Em 2011, a pesquisa teve como objetivo avaliar o
desenvolvimento do cenário de inovação no ambiente
corporativo brasileiro, identificando a relevância do tema, as
práticas, barreiras e perspectivas futuras das empresas com a
gestão da inovação.
O relatório dos resultados, que também pode ser acessado por meio de apresentação
sintética em formato digital no site da Innoscience, está organizado a partir dos
principais insights encontrados. Em seguida, são apresentados os resultados dos
seguintes grandes temas: Curva de Maturidade, Estratégia, Inovação Aberta,
Formalização, Cultura e Perspectivas Futuras.
Os resultados da atual pesquisa evidenciam que as empresas descentralizam as fontes de
inovação; ampliam a formalização de suas práticas; consolidam investimentos em
pessoas, cultura e liderança; diversificam os tipos de inovação priorizados e incrementam
o volume de investimentos.
Ultrapassar o atual paradigma pode se constituir em importante fonte de vantagem
competitiva para toda a sociedade e colocar o Brasil e seus inovadores em posição de
destaque global. Os aprendizados da presente pesquisa são caminhos a serem seguidos e
lições a serem incorporadas na busca da inovação contínua.
Maximiliano Carlomagno
Sócio‐fundador da Innoscience
Felipe Scherer
Sócio‐fundador da Innoscience
3. EFICIÊNCIA DA GESTÃO DA INOVAÇÃO
3
SOBRE A PESQUISA
A pesquisa foi realizada em parceria pelo IEL/RS e empresa Innoscience – Consultoria em
Gestão da Inovação – durante o 4º Congresso Internacional de Inovação, em novembro
de 2011.
A pesquisa “A Evolução da Gestão da Inovação nas empresas brasileiras” tem como
objetivo avaliar o desenvolvimento da inovação no ambiente corporativo brasileiro,
identificando a relevância do tema, práticas, barreiras e perspectivas futuras.
A metodologia utilizada foi quantitativa e descritiva, considerada a mais adequada para
definir os comportamentos e tendências referentes à gestão da inovação nas
organizações. O questionário disponível para o levantamento de dados foi fundamentado
no Octógono da Inovação, modelo desenvolvido pela Innoscience, que apresenta oito
dimensões influenciadoras da performance da inovação nas empresas. As oito
dimensões são: liderança, pessoas, cultura, relacionamento, processo, estratégia,
estrutura e funding.
Os dados foram coletados a partir de questionário estruturado, composto de vinte e duas
questões, disponibilizado aos participantes em formato eletrônico no site do 4o
Congresso Internacional de Inovação, e presencialmente durante o evento.
novos negócios, etc.) e o grupo dos que atuam em outras áreas.
O cálculo dos percentuais foi baseado apenas no número de respostas válidas, sendo
descartados aqueles que não responderam ou que responderam de forma incorreta.
A amostra é composta de 244
respondentes, dos quais 47% atuam no
setor de serviços, 28% em indústrias, 16%
em outros setores (educação, órgão
público, associações, etc.) e 9% no
comércio. Dos respondentes, 45%
trabalham em micro e pequenas empresas,
40% em grandes empresas e 15% em
médias empresas. Mais de dois terços dos
participantes são funcionários, sendo os
demais empreendedores. Quanto aos
cargos ocupados, há predominância de
diretores (26%), coordenadores (22%) e
supervisores (14%). É importante, ainda,
destacar que 38% dos entrevistados
trabalham em departamentos ligados à
inovação.
Com o objetivo de aprofundar o
entendimento dos resultados com relação
à gestão da inovação, realizamos quatro
grupos de cruzamentos.
Para uma análise que considera o grau de
satisfação com os resultados que as
empresas têm obtido através de suas ações
inovadoras, selecionamos o grupo de
satisfeitos (unificando aqueles que se
disseram satisfeitos ou muito satisfeitos) e
o de insatisfeitos (considerando os que se
dizem insatisfeitos ou muito insatisfeitos).
Analisou‐se também a visão sobre o tema
daqueles que atuam em departamentos
ligados à inovação em suas empresas. Para
tanto, fizemos a seguinte divisão: grupo de
atuação em áreas de inovação (incluindo
setor de pesquisa e desenvolvimento,
4. DIVERSIFICANDO OS TIPOS DE INOVAÇÃO
Cresce o enfoque em inovações que não sejam,
apenas, de produto ou serviço. Percebe‐se que
as empresas estão ampliando sua visão e
explorando outras alternativas.
O FENÔMENO É ORGANIZACIONAL
Investimentos em cultura, pessoas e lideranças são
iniciativas fundamentais das empresas que obtêm os
melhores resultados com inovação.
INVESTIMENTOS – A DIFERENÇA PODE
AUMENTAR
Com relação aos investimentos futuros, 69% das
organizações dizem que irão investir mais do que
investiram em 2011.
INOVAÇÃO MULTIPLATAFORMA
As empresas têm diversificado suas fontes de
inovação como forma de melhorar a produtividade
de seus investimentos.
OS MELHORES EM DESEMPENHO
FORMALIZAM SUAS PRÁTICAS
As organizações mais satisfeitas com os
resultados de suas práticas inovadoras
possuem estratégia, processo e incentivos
formalizados.
da Pesquisa
5. EFICIÊNCIA DA GESTÃO DA INOVAÇÃO
5
14%
18%
16% 16%
25%
12%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
Conhecendo o
tema
Entendendo as
ferramentas
Definindo a
estratégia
Estruturando o
processo
Criando o
ambiente
Consolidando a
gestão
Curva de Maturidade da Inovação
Em qual estágio da curva de
maturidade da inovação sua empresa
se encontra?
A transformação de uma empresa
eficiente operacionalmente em uma
inovadora serial não ocorre “da noite
para o dia”. Há estágios que devem ser
alcançados e que exigem diferentes
competências.
Destaques da pesquisa:
• De todas as empresas analisadas, apenas
12% estão em estágios mais avançados,
consolidando o processo de inovação.
• Das empresas de grande porte, 26% estão
trabalhando na criação de um ambiente
organizacional que fomente a inovação e
somente 8% estão tomando consciência da
importância de inovar.
• Entre as empresas de pequeno porte, 18%
estão criando um ambiente propício para
inovar. Também neste grupo, o mesmo
percentual está se conscientizando da
importância de inovar.
% de distribuição nos estágios da Curva
de Maturidade da Inovação
As empresas de maior porte estão em
estágios mais avançados com relação à
inovação. Já as empresas de menor porte
estão tomando consciência ou entendendo
como colocar a inovação em prática.
das empresas estão em fases
iniciais da curva de maturidade
da inovação.
33%
‐
Desenvolvido
+
Desenvolvido
6. EFICIÊNCIA DA GESTÃO DA INOVAÇÃO
6
35%
53%
8%
5%
0%
30%
47%
7% 7%
10%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Concordo
Totalmente
Concordo
Indiferente
Discordo
Discordo
Totalmente
Satisfeitos Insatisfeitos
Estratégia
As ações de inovação da sua empresa
estão alinhadas com a estratégia?
O impacto dos projetos inovadores na
performance da organização aumenta
conforme o alinhamento de tais
iniciativas com a estratégia de negócios
da empresa.
Destaques da pesquisa:
• Para os mais satisfeitos com os resultados de
suas iniciativas inovadoras, 88% acreditam
que a estratégia de inovação está alinhada
com a estratégia da empresa.
• 77% dos menos satisfeitos com seus
resultados acreditam que a estratégia de
inovação está alinhada com a estratégia da
empresa.
• No grupo de insatisfeitos, 17% acreditam
que inovação e estratégia não estão
alinhadas, contra apenas 5% dos satisfeitos.
Grau de concordância do alinhamento
Inovação com Estratégia
acreditam que há alinhamento
entre as ações de inovação e a
estratégia da empresa
81%
O alinhamento entre estratégia e inovação
tem sido realizado amplamente por todas
as empresas, independente do seu grau de
satisfação com os retornos obtidos através
da inovação.
7. EFICIÊNCIA DA GESTÃO DA INOVAÇÃO
7
82%
43%
27%
17%
9%
3%
66%
53%
28%
25%
6%
9%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
Produto ou
Serviço
Processo
Modelo de
Negócio
Mercados
Canais de
distribuição
Não sei
responder
Satisfeitos Insatisfeitos
Estratégia
Que tipos de inovação sua empresa
tem priorizado?
Inovar não envolve unicamente o
desenvolvimento de novos produtos.
As empresas podem melhorar sua
performance por meio de inovações de
processos, clientes, canais e modelos
de negócio.
Destaques da pesquisa:
•Produto ou serviço permanece como o tipo
de inovação priorizado, essa intensidade
cresceu 19 p.p. em comparação a 2010.
• 43% das empresas focam inovações em
processo, o segundo tipo de inovação
priorizado.
• Não há variação significativa entre mais e
menos satisfeitos quanto às prioridades de
inovação. No entanto, 9% dos insatisfeitos
demonstraram não possuir entendimento
sobre os direcionamentos de inovação de sua
empresa.
• Entre micro e grandes empresas, produto ou
serviço é o tipo de inovação priorizado,
atingindo, respectivamente, 77% e 79%.
Inovação em processo é o segundo tipo
priorizado, sendo 33% para as micro e 52%
para as grandes empresas.
Tipos de Inovação Priorizados
das empresas priorizam
inovações de produtos ou
serviços.
75%
As empresas mantêm o foco de inovação
em produto ou serviço, porém, percebe‐se
o entendimento de uma visão ampliada de
inovação a partir do crescimento de outras
alternativas.
8. EFICIÊNCIA DA GESTÃO DA INOVAÇÃO
8
Cultura
Como sua empresa fomenta a criação
de uma cultura para inovar?
A cultura de uma organização é o
padrão de comportamento, consciente
ou não, que guia as ações e decisões
de seus integrantes.
Com o passar do tempo, emergem
regras que, se não renovadas, podem
ser inibidores da inovação.
Destaques da pesquisa:
• Para as empresas que estão mais satisfeitas
com o retorno obtido através de iniciativas
inovadoras, 74% afirmam que as lideranças
compreendem a importância e dedicam
tempo para a inovação.
• No grupo de mais satisfeitos, 74% acreditam
que há um ambiente favorável à proposição
de ideias, baixa aversão ao risco e incentivos
para inovar. Por outro lado, apenas 53% dos
insatisfeitos concordam com esta afirmativa.
• 79% daqueles que trabalham em empresas
mais satisfeitas com seus resultados
acreditam que há uma equipe diversificada e
que entende a importância da inovação, seus
conceitos e ferramentas, contra somente 57%
dos insatisfeitos.
Suporte da liderança, cultura e
pessoas
afirmam que sua equipe possui
diferentes pontos de vista e
entendimento claro sobre a
relevância do tema inovação
52%
É visível a maior ênfase nos aspectos
organizacionais dos mais satisfeitos em
relação aos menos satisfeitos.
53%
52%
57%
74%
74%
79%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Cultura
Liderança
Pessoas
Satisfeitos Insatisfeitos
9. EFICIÊNCIA DA GESTÃO DA INOVAÇÃO
9
Barreiras para Inovar
Que barreiras impedem a inovação em
sua empresa?
A inovação é um fenômeno
organizacional. Algumas das práticas
que foram fundamentais para tornar as
empresas mais eficientes constituem‐
se em barreiras para inovar.
Destaques da pesquisa:
• Comparando‐se 2011 e 2010, houve
redução de 6 p.p. na avaliação daqueles
que destacavam, como principal barreira, a
falta de mecanismos de incentivo e
reconhecimento.
• Em 2011, a cultura de aversão ao risco foi
considerada uma importante restrição para
inovar segundo 20% dos entrevistados,
uma redução de 18 p.p. em comparação a
2010.
Principais barreiras e restrições à inovação
40% 40%
38% 38%
33%
20%
40%
46%
41%
48%
41%
38%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Falta de
coordenação e
direcionamento
da inovação
Falta de
macanismos de
incentivo e
reconhecimento
Limitação de
recursos
financeiros
Pressão por
resultados
imediatos
Despreparo das
lideranças quanto
à inovação
Cultura de aversão
ao risco
2011 2010
dos pesquisados destacam a
falta de coordenação e
direcionamento da inovação como
principal barreira para inovar.
40%
10. EFICIÊNCIA DA GESTÃO DA INOVAÇÃO
10
19%
22%
34%
38%
54%
64%
0% 20% 40% 60% 80%
Incentivos
Processo
Estratégia
Satisfeitos Insatisfeitos
Formalização
dos entrevistados afirmam que
suas empresas não possuem
incentivos à inovação
formalizados.
Sua empresa tem políticas formais de
gestão da inovação?
A evolução dos resultados das
iniciativas inovadoras depende do
estabelecimento de políticas,
processos e procedimentos de
gerenciamento da inovação. A
formalização de tais mecanismos
facilita seu entendimento, adoção e
replicação em larga escala em toda
organização.
Destaques da pesquisa:
• 64% das empresas mais satisfeitas com seus
resultados afirmam que sua estratégia de
inovação está formalizada, contra apenas 34%
dos insatisfeitos.
• Nas empresas que se declaram mais
satisfeitas com suas iniciativas inovadoras,
54% têm processos de inovação formalizados,
enquanto que no grupo de não satisfeitos,
este número cai para 22%.
• 38% dos mais satisfeitos com seus
resultados entendem que há incentivos
formalizados na empresa. Já para os
insatisfeitos, 81% afirmam não haver
incentivos formais.
Nível de formalização da estratégia,
processo e Incentivos
62%
Percebe‐se que entre os mais satisfeitos
com os resultados de suas iniciativas
inovadoras há maior grau de formalização
de estratégia, processo e incentivos para
inovar.
11. EFICIÊNCIA DA GESTÃO DA INOVAÇÃO
11
16%
39%
55%
61%
19%
32%
54%
60%
0% 20% 40% 60% 80%
Fornecedores
Universidades
Clientes/
Consumidores
Funcionários
Satisfeitos Insatisfeitos
Inovação Aberta
Sua empresa utiliza clientes,
fornecedores, universidades e
colaboradores para inovar?
Ampliar as fronteiras da inovação além
da própria organização pode reduzir
riscos, prover acesso a novos
conhecimentos e ampliar a qualidade
de ideias e projetos. Colaborar, para
inovar de forma aberta, consolida‐se
como importante estratégia.
Destaques da pesquisa:
• Houve um incremento de 17 p.p. na
utilização de inovação aberta nas empresas,
se comparado aos resultados de 2010.
• Analisando os resultados dos mais e menos
satisfeitos com suas práticas inovadoras,
ambos os grupos destacaram os funcionários
como a principal fonte de novas ideias em
suas empresas, com 60% e 61%,
respectivamente.
• 58% dos respondentes acreditam que os
funcionários são a principal fonte de ideias
dentro das organizações.
• Clientes, fornecedores e universidades são
outras fontes priorizadas pelas empresas e
que apresentaram um expressivo aumento
sobre 2010.
Principais fontes de ideias inovadoras
na empresa
das empresas pretendem
intensificar sua participação em
redes de inovação.
33%
Há nítida descentralização das principais
fontes de ideias, consolidando o conceito
de inovação multiplataforma.
12. EFICIÊNCIA DA GESTÃO DA INOVAÇÃO
12
57%
55%
63%
69%
73%
74%
0% 20% 40% 60% 80%
Cultura
Liderança
Pessoas
Área de Inovação Outras áreas
Área de Inovação
dos entrevistados atuam em
áreas relacionadas à inovação,
como P&D e novos negócios.
Há alinhamento de visão entre quem
trabalha em áreas relacionadas à
inovação e os demais colaboradores?
À medida que a inovação se consolida
como uma prática continuada, cresce o
número de profissionais atuando
diretamente com o tema em centros
de P&D, áreas de novos negócios ou de
inovação.
Destaques da pesquisa:
• 73% dos respondentes que trabalham em
áreas relacionadas a inovação acreditam que
suas lideranças compreendem a importância,
dedicam tempo e são avaliadas pela inovação.
Por outro lado, daqueles que trabalham em
outras áreas, apenas 55% concordam com
esta afirmativa.
• 74% dos entrevistados que atuam nas áreas
de inovação acreditam que contam com uma
equipe diversificada e que compreende a
importância, os conceitos e as ferramentas
para inovar. No grupo das demais áreas, 63%
acreditam que sua equipe possui
características inovadoras.
• 69% daqueles que atuam na área de
inovação entendem que há um ambiente
favorável à proposição de novas ideias.
Grau de concordância – Liderança,
Cultura e Pessoas
38%
Os entrevistados que atuam em
departamentos ligados à inovação
entendem que suas empresas estão mais
estruturadas para inovar do que os que
trabalham em outros departamentos.
14. EFICIÊNCIA DA GESTÃO DA INOVAÇÃO
14
Perspectivas Futuras
das empresas afirmam que
seus investimentos em inovação
devem crescer em 2012.
Quais as perspectivas de
investimentos em inovação para
2012?
A produtividade da inovação depende
de fatores organizacionais, entre eles,
os recursos investidos. Para melhorar
seus resultados, as empresas podem
ampliar os investimentos e aprimorar
sua gestão.
Destaques da pesquisa:
• Apenas 29% dos entrevistados entendem
que suas empresas manterão o nível de
investimentos em 2012.
• Em relação a 2010, a proporção das
empresas que irão ampliar seus investimentos
diminuiu 5 p.p.
• 77% dos mais satisfeitos com os resultados
pretendem aumentar os investimentos em
inovação neste ano.
• No grupo dos menos satisfeitos com seus
resultados, 62% aumentarão seus
investimentos em inovação contra 38% que
manterão os mesmos investimentos em 2012.
Investimentos Futuros
69%
As empresas menos satisfeitas com seus
resultados tendem a manter o mesmo
nível de investimentos em inovação de
2011, enquanto que as mais satisfeitas
legitimam‐se a seguir investindo.
18%
51%
29%
2%
0%
19%
55%
25%
1% 0%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Significativamente
maiores
Maiores
Permanecerão
iguais
Menores
Significativamente
menores
2011 2010
15. EFICIÊNCIA DA GESTÃO DA INOVAÇÃO
15
O Congresso
O Congresso Internacional de Inovação é uma realização do Sistema FIERGS por meio do
Sesi, Senai e Instituto Euvaldo Lodi (IEL‐RS). A 4ª Edição ocorreu no dias 16 e 17 de
novembro de 2011, em Porto Alegre/RS. Juntamente com os palestrantes especialistas
brasileiros e estrangeiros, vários fatores ajudaram a tornar o Congresso um grande
sucesso: o público (mais de 1800 participantes), a grande cobertura da mídia na internet,
televisão, jornais e rádios, os temas, etc.
A 4ª Edição
Os desafios da inovação em mercados emergentes foi o tema abordado durante a 4ª
edição do Congresso Internacional de Inovação. Nesta edição realizou‐se uma ampla
discussão acerca de modelos de inovação mais adequados para os mercados
emergentes. Também ocorreram sessões plenárias, cases, painéis, mesas de debate,
mostras com experiências já implementadas em outros países. Durante a 4ª edição
participaram 1.871 congressistas nos dois dias; 38 palestrantes (14 estrangeiros); 1.521
profissionais, empreendedores, executivos, professores e pesquisadores; e 300
estudantes (universidade, técnico, e pós‐graduação).
Alguns dos temas debatidos
Caracterização do mercado emergente − base para inovação; Processos de inovação para
atender as demandas destes mercados; Inovação em mercados emergentes: o desafio da
indústria brasileira para lidar com os riscos e obstáculos à inovação; A política industrial
do governo brasileiro; Transferência de tecnologia na indústria. Foco também na
mobilidade e geração de conhecimento, os desafios da educação para geração de
talentos e onde as empresas estão buscando os talentos? O que os governos estão
fazendo? Que tipo de profissional as universidades estão formando? Serão citados cases
de processos e políticas educacionais bem sucedidas; a experiência da China, Índia e
Coréia sobre a ambiência, cultura inovadora, o marco institucional, e as políticas de
fomento, assim como o contraponto com o Brasil.
Contato
Telefone: (51) 3347‐8555 |
Site: www.fiergs.org.br/inovacao/ |
SOBRE O CONGRESSO
16. EFICIÊNCIA DA GESTÃO DA INOVAÇÃO
16
Natália Alquati
Consultora da Innoscience. Graduanda em Administração de Empresas pela FGV‐RS.
Possui experiência em projetos com setores de cosméticos, farmacêutico e de gases
industriais.
Maximiliano Selistre Carlomagno
Sócio‐fundador da Innoscience. Mestre em Administração com ênfase em Estratégia e
inovação – PUCRS. Professor de graduação e MBA. Autor do livro Gestão da Inovação na
Prática pela Ed. Atlas, reconhecimento com o Troféu Cultura Econômica de melhor livro
de Administração em 2011. Colunista do Jornal Brasil Econômico e blogueiro do portal
3Minovacao.com.br
Felipe Ost Scherer
Sócio‐fundador da Innoscience. Mestre em Administração com ênfase em Ciência e
Tecnologia – UFRGS. Professor de graduação e MBA na ESPM‐RS. Autor do livro Gestão
da Inovação na Prática pela Ed. Atlas, reconhecimento com o Troféu Cultura Econômica
de melhor livro de Administração em 2011. Colunista do Jornal Brasil Econômico e
blogueiro do portal Exame.com.br.
Márcio Harter
Consultor da Innoscience. Graduando em Administração de Empresas pela ESPM‐SUL.
Possui experiência em projetos com setores de papel e celulose, farmacêutico e
construção civil.
A pesquisa “Evolução da Gestão da Inovação nas empresas brasileiras” foi coordenada
pela equipe da Innoscience com o apoio da equipe técnica do IEL/RS.
EQUIPE RESPONSÁVEL
17. EFICIÊNCIA DA GESTÃO DA INOVAÇÃO
17
Quem somos
A Innoscience foi criada por um grupo de consultores seniores da área de estratégia com
a premissa de que as empresas mais inovadoras apresentam melhores resultados do que
seus concorrentes.
Com quem trabalhamos
Nossos clientes são algumas das empresas mais inovadoras do Brasil atuantes em
diferentes setores que querem crescer e melhorar sua performance por meio da
inovação.
O que fazemos
Assessoramos a alta gestão das empresas a gerar e manter vantagem competitiva e
desempenho superior a partir da aceleração de suas iniciativas de potencial inovador e
da criação de uma cultura adequada à atividade inovadora. Atuamos indicando caminhos
e soluções e, quando necessário, auxiliando a implementação.
Como fazemos
Sabemos que a transformação de uma empresa em uma inovadora‐serial não é um
trabalho fácil. Trabalhamos aportando conhecimento, experiências, ferramentas e
metodologias, lado‐a‐lado com a equipe das empresas clientes, para gerar mudanças
significativas e impactos duradouros.
Contato
Telefone: (51) 3335.1099 |
E‐mail: innoscience@innoscience.com.br |
Sites: www.innoscience.com.br |
www.inovacapnapratica.com.br |
www.softwaredeinovacao.com.br |
SOBRE A INNOSCIENCE