O impacto dos termos de troca no crescimento econômico - Clarissa Black
1. O IMPACTO DOS TERMOS DE TROCA
NO CRESCIMENTO ECONÔMICO
Clarissa Black
NEPE
11/09/2014
2. Média dos preços nominais de
commodities durante e após o boom
Fonte dos dados brutos: FMI
0.00
50.00
100.00
150.00
200.00
250.00
300.00
2003M01
2003M05
2003M09
2004M01
2004M05
2004M09
2005M01
2005M05
2005M09
2006M01
2006M05
2006M09
2007M01
2007M05
2007M09
2008M01
2008M05
2008M09
2009M01
2009M05
2009M09
2010M01
2010M05
2010M09
2011M01
2011M05
2011M09
2012M01
2012M05
2012M09
2013M01
2013M05
2013M09
2014M01
2014M05
Índice total
Média
Índice sem
combustíveis
Alimentos e
Bebidas
Metais
Energia
3. Crescimento do PIB x Nível dos termos
de troca, Brasil 1996-2014
10.00%
8.00%
6.00%
4.00%
2.00%
0.00%
-2.00%
PIB TRI ANO ANTERIOR
Fonte dos dados brutos: IBGE e FUNCEX
y = -8E-05x + 0.0385
R² = 0.0012
-4.00%
- 20.00 40.00 60.00 80.00 100.00 120.00 140.00
PIB TRI ANO ANTERIOR
Linear (PIB TRI ANO ANTERIOR)
4. Crescimento do PIB x Variação dos
termos de troca, Brasil 1996-2014
PIB trimestre ano anterior
10.00%
8.00%
6.00%
4.00%
2.00%
0.00%
-20.00% -15.00% -10.00% -5.00% 0.00% 5.00% 10.00% 15.00% 20.00% 25.00%
-2.00%
Fonte dos dados brutos: IBGE e FUNCEX
y = 0.2489x + 0.027
R² = 0.3625
-4.00%
PIB trimestre ano anterior
Linear (PIB trimestre ano
anterior)
5. Crescimento dos termos de troca e do
PIB Brasil
20.00%
15.00%
10.00%
5.00%
0.00%
-5.00%
-10.00%
-15.00%
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Crescimento PIB Crescimento dos termos de troca
Fonte dos dados brutos: Funcex e Banco Mundial
7. “Canal direto”
* Medida de dependência-vulnerabilidade do
crescimento econômico ao comportamento
dos preços internacionais de commodities;
* Indicador: Exportações de commodities/PIB;
* Efeitos multiplicadores em geral são
temporários.
8. “Canal direto”
PARTICIPAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DE COMMODITIES SOBRE O PIB
BRASIL AMÉRICA DO SUL
1999 3,62% 9,21%
2000 3,40% 11,15%
2001 4,61% 10,48%
2002 5,44% 15,30%
2003 6,20% 16,32%
2004 6,62% 18,35%
2005 6,12% 19,37%
2006 6,06% 20,67%
2007 5,89% 19,53%
2008 6,38% 19,45%
2009 5,57% 14,94%
2010 5,82% 15,28%
2011 6,63% 18,20%
2012 6,76% 16,75%
2013 6,65% 15,39%
Fonte: OMC e Banco Mundial
9. “Canal indireto”
250.00
200.00
150.00
100.00
50.00
-
Índice Exportações Brasileiras para América do Sul
(2005=100)
Fonte dos dados brutos: Comtrade
Índice Exportações Brasileiras para
América do Sul (2005=100)
10. “Canal subordinado”
Denominamos este canal de subordinado, pois o impacto
positivo no crescimento econômico de um choque favorável
nos termos de troca dependerá da decisão governamental
do que será feito com a melhora no balanço de
pagamentos:
Estimular a demanda interna (consumo e investimento)?
Relaxar as restrições de crédito?
Melhorar a posição externa? (conta corrente, reservas,
dívida externa);
Usar o câmbio para controlar a inflação e estimular a
demanda?
11. Índice dos termos de troca brasileiro
Fonte dos dados brutos: Funcex
12. Média Termos de Troca Média Crescimento PIB
GEISEL: 1974-78 109,88 6,34%
FIGUEIREDO: 1979-84 78,25 2,19%
SARNEY: 1985-89 81,84 4,50%
COLLOR-ITAMAR: 1990-94 81,60 1,29%
FHC: 1995-2002 100,32 2,30%
LULA: 2003-10 101,68 4,03%
DILMA: 2011-2013 123,08 2,08%
Fonte dos dados brutos: Funcex e Banco Mundial