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Informe PED Especial - Jovens
Região Metropolitana de Porto Alegre
Setembro - 2016
• Aspectos Estruturais:
- dinâmica de crescimento da população juvenil;
- adiamento do ingresso dos jovens nas atividades laborais;
- movimento de estruturação do mercado de trabalho
da última década;
- tendência de redução nas desigualdades entre homens
e mulheres jovens.
• Aspectos Conjunturais:
- crise econômica de 2015 e deterioração dos indicadores
do mercado de trabalho .
Informe PED Especial - Jovens
• Redução da população juvenil: processo de transição
demográfica;
• Menor engajamento dos jovens no mercado de trabalho.
• Dados: Pesquisa de Emprego e Desemprego da Região
Metropolitana de Porto Alegre PED-RMPA
• Jovens: faixa etária de 16 a 24 anos, com base nos estudos da
Organização Internacional do Trabalho (Global Employment
Trends for Youth 2015), adaptado à idade mínima de ingresso
legal no mercado de trabalho brasileiro
• Adultos: faixa etária de 25 a 59 anos (referência comparativa)
Informe PED Especial - Jovens
Estrutura do trabalho
• Evolução demográfica e da força de trabalho jovem;
• Transição da escola para o mercado de trabalho;
• Inserção ocupacional e rendimentos dos jovens;
• Desemprego entre os jovens.
Informe PED Especial - Jovens
• Redução da população juvenil a partir de 2005, reduzindo o peso
relativo dos jovens na População em Idade (PIA), sendo que a partir
de 2011 a proporção deles passa a ser menor que a de idosos (60
anos e mais);
• A população jovem já diminuiu em 96 mil pessoas entre o ano de
2004 e 2015, enquanto a população adulta aumentou em 247 mil
pessoas no período;
Evolução demográfica e
da força de trabalho jovem
Tendências demográficas – 2000-2015
Evolução demográfica e
da força de trabalho jovem
12.6
8.6
20.1
15.0
55.3
55.7
12.0
20.7
0.0
10.0
20.0
30.0
40.0
50.0
60.0
2000 2005 2010 2015
10 a 15 anos 16 a 24 anos 25 a 59 anos 60 anos ou mais
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT.
Distribuição da População em Idade Ativa (PIA) na RMPA(%)
Evolução demográfica e
da força de trabalho jovem
12.6
12.0
8.6
20.1
16.2 15.0
12.0
12.4
17.2
20.7
5.0
7.0
9.0
11.0
13.0
15.0
17.0
19.0
21.0
23.0
25.0
2000 2005 2010 2015
10 a 15 anos 16 a 24 anos 60 anos ou mais
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT.
Distribuição da População em Idade Ativa (PIA) na RMPA(%)
• A força de trabalho jovem decresce no mesmo período (2005), o
que se reflete na redução da proporção de jovens na População
Economicamente Ativa (PEA), que passou de 24,5% em 2004 para
16,9% em 2015.
• O contingente de jovens que participa do mercado de trabalho já
diminuiu em 114 mil pessoas entre o ano de 2004 e 2015, enquanto
a população adulta aumentou em 202 mil pessoas no período;
Evolução demográfica e
da força de trabalho jovem
Tendências da força de trabalho – 2000-2015
Evolução demográfica e
da força de trabalho jovem
422
327 328
1235
1470 1490
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
2000 2005 2010 2015
Jovens Adultos
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT.
Estimativa da PEA, por faixa etária, na RMPA
Evolução demográfica e
da força de trabalho jovem
70.5
61.6 61.6
75.3
75.3 75.5
55.0
60.0
65.0
70.0
75.0
80.0
2000 2005 2010 2015
Jovens Adultos
Taxa de participação, por faixa etária, na RMPA
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT.
(%)
Evolução demográfica e
da força de trabalho jovem
Taxa de participação dos jovens, por sexo, na RMPA
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT.
(%)
77.1
66.9
65.8
64.1
56.1
57.2
55.0
60.0
65.0
70.0
75.0
80.0
2000 2005 2010 2015
Homens Mulheres
Evolução demográfica e
da força de trabalho jovem
Taxa de participação dos jovens, por sexo, na RMPA
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT.
(%)
55.0
60.0
65.0
70.0
75.0
80.0
2000 2005 2010 2015
Homens Mulheres
Redução das desigualdades
13,0 p.p.
8,6 p.p.
Transição da escola para
o mercado de trabalho
• Aumento na proporção de jovens que só estudam de 18,4% para
26,8%;
• Redução dos jovens que estudam e trabalham e/ou procuram
trabalho de 27,6% para 19,4%;
• Relativa estabilidade na proporção de jovens que somente trabalham
e/ou procuram trabalho de 42,9% para 42,2%;
• Relativa estabilidade entre os jovens “nem-nem” (não estuda e não
trabalha) de 11,1% para 11,6%, estimativa de 62 mil jovens em 2015.
Aspectos Estruturais (2000 – 2015)
• Mantida tendência de aumento dos jovens que só estudam de 25,9%
para 26,8%;
• Mantida tendência de redução dos jovens que estudam e trabalham
e/ou procuram trabalho de 20,6% para 19,4%;
• Aumento na proporção de jovens que somente trabalham e/ou
procuram trabalho de 40,9% para 42,2%;
• Redução na proporção de jovens “nem-nem” (não estuda e não
trabalha) de 12,6% para 11,6%.
Aspectos Conjunturais (2014 – 2015)
Transição da escola para
o mercado de trabalho
43.3
64.3 65.3
11.0
14.8 16.818.4
25.9 26.8
0.0
10.0
20.0
30.0
40.0
50.0
60.0
70.0
2000 2005 2010 2014 2015
16 e 17 anos 18 a 24 anos 16 a 24 anos
(%)
Parcela relativa dos jovens que só estudam, na RMPA
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT.
Transição da escola para
o mercado de trabalho
Transição da escola para
o mercado de trabalho
(%)
Escolaridade dos jovens na RMPA
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT.
29.3
14.3 14.0
34.1
47.1 46.6
1.3 2.1 2.4
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
30.0
35.0
40.0
45.0
50.0
2000 2005 2010 2014 2015
Fund. Incompleto Médio completo Superior completo
Aspectos Conjunturais (2014 – 2015)
Ocupação e rendimentos dos
jovens se deterioram com a crise
• Trajetória de descenso na parcela relativa juvenil no total de ocupados foi
correlata à da população jovem. A proporção de jovens no total de ocupados
da RMPA diminuiu de 16,0% em 2014 para 14,9% em 2015;
• Queda no nível ocupacional foi mais intensa entre os jovens (-6,1%) do que
entre os adultos (-1,1%), tendo passado de 280 mil jovens ocupados em 2014
para 263 mil em 2015.
• A Taxa de ocupação dos jovens (controla o efeito demográfico) diminuiu em
3,2 pontos percentuais e a dos adultos em 1,6 ponto percentual;
• A crise não interrompeu a tendência de estreitamento do hiato entre a taxa
de ocupação de homens e de mulheres jovens.
Ocupação e rendimentos dos
jovens se deterioram com a crise
(%)
50.2
52.7
49.5
66.2
72.1
70.5
40.0
50.0
60.0
70.0
80.0
2000 2005 2010 2015
Jovens Adultos
Taxa de ocupação, por faixa etária, na RMPA
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT.
Ocupação e rendimentos dos
jovens se deterioram com a crise
(%)
58.4 58.3
53.5
42.2
46.9
45.3
30.0
35.0
40.0
45.0
50.0
55.0
60.0
65.0
2000 2005 2010 2015
Homens Mulheres
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT.
Taxa de ocupação dos jovens, por sexo, na RMPA
Ocupação e rendimentos dos
jovens se deterioram com a crise
(%)
30.0
35.0
40.0
45.0
50.0
55.0
60.0
65.0
2000 2005 2010 2015
Homens Mulheres
8,2 p.p.16,2 p.p. Redução das desigualdades
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT.
Taxa de ocupação dos jovens, por sexo, na RMPA
Setor de atividade
• Avanços das parcelas relativas de jovens ocupados na construção e na
indústria de transformação e retrações nas atividades do terciário.
Aspectos Conjunturais (2014 – 2015)
Ocupação e rendimentos dos
jovens se deterioram com a crise
Ocupação e rendimentos dos
jovens se deterioram com a crise
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT.
Distribuição dos ocupados, por faixa etária, na RMPA
(%)
Setor de Atividade
Jovens Adultos Jovens Adultos
Total de ocupados 100,0 100,0 100,0 100,0
Indústria de transformação 18,0 17,0 19,1 16,4
Construção 6,0 7,1 6,8 6,7
Comércio; reparação de veículos 26,8 18,3 26,3 17,4
Serviços 48,5 56,4 47,2 58,2
Outros (1)- 1,2 (1)- 1,3
2014 2015
Nota: (1) amostra não comporta a desagregação.
Aspectos Conjunturais (2014 – 2015)
Posição ocupacional
• O assalariamento é decisivo nas perspectivas ocupacionais dos jovens,
90,0% em 2015.
• Os assalariados jovens estão muito mais presentes no setor privado
do que no público, em relação aos adultos.
• Jovens: maior proporção de trabalhadores com e sem carteira de
trabalho assinada, o que sugere a existência de desigualdades
consideráveis no seu padrão de inserção no mercado de trabalho.
Ocupação e rendimentos dos
jovens se deterioram com a crise
Ocupação e rendimentos dos
jovens se deterioram com a crise
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT.
Distribuição dos ocupados, por faixa etária, na RMPA
Nota: (1) amostra não comporta a desagregação.
(%)
Posição na Ocupação
Jovens Adultos Jovens Adultos
Total 100,0 100,0 100,0 100,0
Assalariados 90,0 69,4 90,0 70,3
Setor privado 80,6 56,3 81,8 57,4
Com carteira assinada 67,5 52,1 70,2 53,7
Sem carteira assinada 13,1 4,2 11,6 3,7
Setor público 9,3 13,1 8,2 12,9
Autônomo 5,5 14,6 5,3 13,4
Para o público 3,3 10,6 3,6 9,8
Para empresas (1)- 4,0 (1)- 3,6
Empregado doméstico (1)- 5,4 (1)- 5,6
Outros 3,9 10,6 3,8 10,7
2014 2015
Aspectos Conjunturais (2014 – 2015)
Rendimento médio real
• Forte queda no rendimento dos jovens (-4,0%), mas a redução entre
os adultos foi ainda mais intensa (-8,8%);
• O contexto de recessão interrompeu a trajetória de elevação do
rendimento médio real verificada desde 2004;
• O rendimento médio real dos jovens correspondeu a 58,5% ao dos
adultos em 2015, a maior proporção desde o ano 2000.
Ocupação e rendimentos dos
jovens se deterioram com a crise
Ocupação e rendimentos dos
jovens se deterioram com a crise
1078
1259 1209
2250 2267
2068
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
2200
2400
2000 2005 2010 2015
Jovens Adultos
(Reais)
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT.
Rendimento médio real dos ocupados na RMPA
Ocupação e rendimentos dos
jovens se deterioram com a crise
(%)
1167
1347
1281
959
1149
1115
800
900
1000
1100
1200
1300
1400
2000 2005 2010 2015
(Reais)
Homem Mulher
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT.
Rendimento médio real dos jovens, por sexo, na RMPA
Ocupação e rendimentos dos
jovens se deterioram com a crise
(%)
800
900
1000
1100
1200
1300
1400
2000 2005 2010 2015
(Reais)
Homem Mulher
87,0%
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT.
Rendimento médio real dos jovens, por sexo, na RMPA
82,2%
Redução das desigualdades
Baixos salários
• Leve diminuição da parcela relativa de trabalhadores de baixos
salários, passado de 26,0% em 2014 para 25,7% em 2015.
• Os baixos salários caracterizam o padrão de inserção dos jovens no
mercado de trabalho;
• Tendência de queda na incidência de baixos salários entre os jovens
ao longo dos anos 2000 (mais do que entre os adultos).
Aspectos Conjunturais (2014 – 2015)
Ocupação e rendimentos dos
jovens se deterioram com a crise
Ocupação e rendimentos dos
jovens se deterioram com a crise
(%)
40.7
26.0 25.7
18.8
11.8 11.9
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
30.0
35.0
40.0
45.0
2000 2005 2010 2015
(%)
Jovens Adultos
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT.
Parcela relativa de empregos de baixo salário na RMPA
• A crise econômica atingiu com severidade os jovens;
• Aumento de 36,8% na taxa de desemprego, maior elevação para
médias anuais desde o ano 2000. A elevação do desemprego entre os
adultos foi ainda mais intensa (53,5%);
• A recessão interrompeu a trajetória de redução da taxa de desemprego
dos jovens verificada desde o ano de 2010;
• Contingente de jovens desempregados aumentou em 18 mil jovens (17
mil pela redução na ocupação e 1 mil ingressaram no mercado de
trabalho)
Aspectos Conjunturais (2014 – 2015)
Aumenta o desemprego
entre os jovens
Aumenta o desemprego
entre os jovens
(%)
28.8
14.4
19.7
12.0
4.3
6.6
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
30.0
35.0
2000 2005 2010 2015
(%)
Jovens Adultos
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT.
Taxa de desemprego, por faixa etária, na RMPA
Aumenta o desemprego
entre os jovens
(%)
122 114 112 129 130 114 114 102 92 90 70 59 60 52 47 65
0
50
100
150
200
250
300
350
2000 2005 2010 2015
Jovens Adultos
(em mil pessoas)
+ 18 mil
Jovens
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT.
Contingente de desempregado, por faixa etária, na RMPA
Taxas de desemprego dos jovens por sexo
• Crescimento mais intenso entre os homens (46,1%) do que entre as
mulheres (28,2%) entre 2014 e 2015;
• A crise não interrompeu a tendência de estreitamento do hiato entre
a taxa de desemprego de homens e de mulheres jovens.
Aspectos Conjunturais (2014 – 2015)
Aumenta o desemprego
entre os jovens
Aumenta o desemprego
entre os jovens
(%)
24.3
12.8
18.7
34.1
16.3
20.9
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
30.0
35.0
40.0
2000 2005 2010 2015
(%)
Homens Mulheres
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT.
Taxa de desemprego dos jovens, por sexo, na RMPA
Aumenta o desemprego
entre os jovens
(%)
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
30.0
35.0
40.0
2000 2005 2010 2015
(%)
Homens Mulheres
Redução das desigualdades
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT.
Taxa de desemprego dos jovens, por sexo, na RMPA
9,8 p.p.
2,2 p.p.
Desemprego dos jovens por faixas etárias
• Maior incidência do desemprego entre os adolescentes (16 e 17 anos);
• Segmento de 18 a 24 anos representava 84,6% dos jovens
desempregados em 2015.
Aspectos Conjunturais (2014 – 2015)
Aumenta o desemprego
entre os jovens
Aumenta o desemprego
entre os jovens
(%)
46.9
27.5
31.6
25.3
12.9
18.5
0.0
10.0
20.0
30.0
40.0
50.0
60.0
2000 2005 2010 2015
16 e 17 anos 18 a 24 anos
(%)
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT.
Taxa de desemprego dos jovens, por faixa etária, na RMPA

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Informe PED Especial - Jovens

  • 1. Informe PED Especial - Jovens Região Metropolitana de Porto Alegre Setembro - 2016
  • 2. • Aspectos Estruturais: - dinâmica de crescimento da população juvenil; - adiamento do ingresso dos jovens nas atividades laborais; - movimento de estruturação do mercado de trabalho da última década; - tendência de redução nas desigualdades entre homens e mulheres jovens. • Aspectos Conjunturais: - crise econômica de 2015 e deterioração dos indicadores do mercado de trabalho . Informe PED Especial - Jovens
  • 3. • Redução da população juvenil: processo de transição demográfica; • Menor engajamento dos jovens no mercado de trabalho. • Dados: Pesquisa de Emprego e Desemprego da Região Metropolitana de Porto Alegre PED-RMPA • Jovens: faixa etária de 16 a 24 anos, com base nos estudos da Organização Internacional do Trabalho (Global Employment Trends for Youth 2015), adaptado à idade mínima de ingresso legal no mercado de trabalho brasileiro • Adultos: faixa etária de 25 a 59 anos (referência comparativa) Informe PED Especial - Jovens
  • 4. Estrutura do trabalho • Evolução demográfica e da força de trabalho jovem; • Transição da escola para o mercado de trabalho; • Inserção ocupacional e rendimentos dos jovens; • Desemprego entre os jovens. Informe PED Especial - Jovens
  • 5. • Redução da população juvenil a partir de 2005, reduzindo o peso relativo dos jovens na População em Idade (PIA), sendo que a partir de 2011 a proporção deles passa a ser menor que a de idosos (60 anos e mais); • A população jovem já diminuiu em 96 mil pessoas entre o ano de 2004 e 2015, enquanto a população adulta aumentou em 247 mil pessoas no período; Evolução demográfica e da força de trabalho jovem Tendências demográficas – 2000-2015
  • 6. Evolução demográfica e da força de trabalho jovem 12.6 8.6 20.1 15.0 55.3 55.7 12.0 20.7 0.0 10.0 20.0 30.0 40.0 50.0 60.0 2000 2005 2010 2015 10 a 15 anos 16 a 24 anos 25 a 59 anos 60 anos ou mais FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT. Distribuição da População em Idade Ativa (PIA) na RMPA(%)
  • 7. Evolução demográfica e da força de trabalho jovem 12.6 12.0 8.6 20.1 16.2 15.0 12.0 12.4 17.2 20.7 5.0 7.0 9.0 11.0 13.0 15.0 17.0 19.0 21.0 23.0 25.0 2000 2005 2010 2015 10 a 15 anos 16 a 24 anos 60 anos ou mais FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT. Distribuição da População em Idade Ativa (PIA) na RMPA(%)
  • 8. • A força de trabalho jovem decresce no mesmo período (2005), o que se reflete na redução da proporção de jovens na População Economicamente Ativa (PEA), que passou de 24,5% em 2004 para 16,9% em 2015. • O contingente de jovens que participa do mercado de trabalho já diminuiu em 114 mil pessoas entre o ano de 2004 e 2015, enquanto a população adulta aumentou em 202 mil pessoas no período; Evolução demográfica e da força de trabalho jovem Tendências da força de trabalho – 2000-2015
  • 9. Evolução demográfica e da força de trabalho jovem 422 327 328 1235 1470 1490 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 2000 2005 2010 2015 Jovens Adultos FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT. Estimativa da PEA, por faixa etária, na RMPA
  • 10. Evolução demográfica e da força de trabalho jovem 70.5 61.6 61.6 75.3 75.3 75.5 55.0 60.0 65.0 70.0 75.0 80.0 2000 2005 2010 2015 Jovens Adultos Taxa de participação, por faixa etária, na RMPA FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT. (%)
  • 11. Evolução demográfica e da força de trabalho jovem Taxa de participação dos jovens, por sexo, na RMPA FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT. (%) 77.1 66.9 65.8 64.1 56.1 57.2 55.0 60.0 65.0 70.0 75.0 80.0 2000 2005 2010 2015 Homens Mulheres
  • 12. Evolução demográfica e da força de trabalho jovem Taxa de participação dos jovens, por sexo, na RMPA FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT. (%) 55.0 60.0 65.0 70.0 75.0 80.0 2000 2005 2010 2015 Homens Mulheres Redução das desigualdades 13,0 p.p. 8,6 p.p.
  • 13. Transição da escola para o mercado de trabalho • Aumento na proporção de jovens que só estudam de 18,4% para 26,8%; • Redução dos jovens que estudam e trabalham e/ou procuram trabalho de 27,6% para 19,4%; • Relativa estabilidade na proporção de jovens que somente trabalham e/ou procuram trabalho de 42,9% para 42,2%; • Relativa estabilidade entre os jovens “nem-nem” (não estuda e não trabalha) de 11,1% para 11,6%, estimativa de 62 mil jovens em 2015. Aspectos Estruturais (2000 – 2015)
  • 14. • Mantida tendência de aumento dos jovens que só estudam de 25,9% para 26,8%; • Mantida tendência de redução dos jovens que estudam e trabalham e/ou procuram trabalho de 20,6% para 19,4%; • Aumento na proporção de jovens que somente trabalham e/ou procuram trabalho de 40,9% para 42,2%; • Redução na proporção de jovens “nem-nem” (não estuda e não trabalha) de 12,6% para 11,6%. Aspectos Conjunturais (2014 – 2015) Transição da escola para o mercado de trabalho
  • 15. 43.3 64.3 65.3 11.0 14.8 16.818.4 25.9 26.8 0.0 10.0 20.0 30.0 40.0 50.0 60.0 70.0 2000 2005 2010 2014 2015 16 e 17 anos 18 a 24 anos 16 a 24 anos (%) Parcela relativa dos jovens que só estudam, na RMPA FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT. Transição da escola para o mercado de trabalho
  • 16. Transição da escola para o mercado de trabalho (%) Escolaridade dos jovens na RMPA FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT. 29.3 14.3 14.0 34.1 47.1 46.6 1.3 2.1 2.4 0.0 5.0 10.0 15.0 20.0 25.0 30.0 35.0 40.0 45.0 50.0 2000 2005 2010 2014 2015 Fund. Incompleto Médio completo Superior completo
  • 17. Aspectos Conjunturais (2014 – 2015) Ocupação e rendimentos dos jovens se deterioram com a crise • Trajetória de descenso na parcela relativa juvenil no total de ocupados foi correlata à da população jovem. A proporção de jovens no total de ocupados da RMPA diminuiu de 16,0% em 2014 para 14,9% em 2015; • Queda no nível ocupacional foi mais intensa entre os jovens (-6,1%) do que entre os adultos (-1,1%), tendo passado de 280 mil jovens ocupados em 2014 para 263 mil em 2015. • A Taxa de ocupação dos jovens (controla o efeito demográfico) diminuiu em 3,2 pontos percentuais e a dos adultos em 1,6 ponto percentual; • A crise não interrompeu a tendência de estreitamento do hiato entre a taxa de ocupação de homens e de mulheres jovens.
  • 18. Ocupação e rendimentos dos jovens se deterioram com a crise (%) 50.2 52.7 49.5 66.2 72.1 70.5 40.0 50.0 60.0 70.0 80.0 2000 2005 2010 2015 Jovens Adultos Taxa de ocupação, por faixa etária, na RMPA FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT.
  • 19. Ocupação e rendimentos dos jovens se deterioram com a crise (%) 58.4 58.3 53.5 42.2 46.9 45.3 30.0 35.0 40.0 45.0 50.0 55.0 60.0 65.0 2000 2005 2010 2015 Homens Mulheres FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT. Taxa de ocupação dos jovens, por sexo, na RMPA
  • 20. Ocupação e rendimentos dos jovens se deterioram com a crise (%) 30.0 35.0 40.0 45.0 50.0 55.0 60.0 65.0 2000 2005 2010 2015 Homens Mulheres 8,2 p.p.16,2 p.p. Redução das desigualdades FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT. Taxa de ocupação dos jovens, por sexo, na RMPA
  • 21. Setor de atividade • Avanços das parcelas relativas de jovens ocupados na construção e na indústria de transformação e retrações nas atividades do terciário. Aspectos Conjunturais (2014 – 2015) Ocupação e rendimentos dos jovens se deterioram com a crise
  • 22. Ocupação e rendimentos dos jovens se deterioram com a crise FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT. Distribuição dos ocupados, por faixa etária, na RMPA (%) Setor de Atividade Jovens Adultos Jovens Adultos Total de ocupados 100,0 100,0 100,0 100,0 Indústria de transformação 18,0 17,0 19,1 16,4 Construção 6,0 7,1 6,8 6,7 Comércio; reparação de veículos 26,8 18,3 26,3 17,4 Serviços 48,5 56,4 47,2 58,2 Outros (1)- 1,2 (1)- 1,3 2014 2015 Nota: (1) amostra não comporta a desagregação.
  • 23. Aspectos Conjunturais (2014 – 2015) Posição ocupacional • O assalariamento é decisivo nas perspectivas ocupacionais dos jovens, 90,0% em 2015. • Os assalariados jovens estão muito mais presentes no setor privado do que no público, em relação aos adultos. • Jovens: maior proporção de trabalhadores com e sem carteira de trabalho assinada, o que sugere a existência de desigualdades consideráveis no seu padrão de inserção no mercado de trabalho. Ocupação e rendimentos dos jovens se deterioram com a crise
  • 24. Ocupação e rendimentos dos jovens se deterioram com a crise FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT. Distribuição dos ocupados, por faixa etária, na RMPA Nota: (1) amostra não comporta a desagregação. (%) Posição na Ocupação Jovens Adultos Jovens Adultos Total 100,0 100,0 100,0 100,0 Assalariados 90,0 69,4 90,0 70,3 Setor privado 80,6 56,3 81,8 57,4 Com carteira assinada 67,5 52,1 70,2 53,7 Sem carteira assinada 13,1 4,2 11,6 3,7 Setor público 9,3 13,1 8,2 12,9 Autônomo 5,5 14,6 5,3 13,4 Para o público 3,3 10,6 3,6 9,8 Para empresas (1)- 4,0 (1)- 3,6 Empregado doméstico (1)- 5,4 (1)- 5,6 Outros 3,9 10,6 3,8 10,7 2014 2015
  • 25. Aspectos Conjunturais (2014 – 2015) Rendimento médio real • Forte queda no rendimento dos jovens (-4,0%), mas a redução entre os adultos foi ainda mais intensa (-8,8%); • O contexto de recessão interrompeu a trajetória de elevação do rendimento médio real verificada desde 2004; • O rendimento médio real dos jovens correspondeu a 58,5% ao dos adultos em 2015, a maior proporção desde o ano 2000. Ocupação e rendimentos dos jovens se deterioram com a crise
  • 26. Ocupação e rendimentos dos jovens se deterioram com a crise 1078 1259 1209 2250 2267 2068 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2000 2005 2010 2015 Jovens Adultos (Reais) FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT. Rendimento médio real dos ocupados na RMPA
  • 27. Ocupação e rendimentos dos jovens se deterioram com a crise (%) 1167 1347 1281 959 1149 1115 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 2000 2005 2010 2015 (Reais) Homem Mulher FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT. Rendimento médio real dos jovens, por sexo, na RMPA
  • 28. Ocupação e rendimentos dos jovens se deterioram com a crise (%) 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 2000 2005 2010 2015 (Reais) Homem Mulher 87,0% FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT. Rendimento médio real dos jovens, por sexo, na RMPA 82,2% Redução das desigualdades
  • 29. Baixos salários • Leve diminuição da parcela relativa de trabalhadores de baixos salários, passado de 26,0% em 2014 para 25,7% em 2015. • Os baixos salários caracterizam o padrão de inserção dos jovens no mercado de trabalho; • Tendência de queda na incidência de baixos salários entre os jovens ao longo dos anos 2000 (mais do que entre os adultos). Aspectos Conjunturais (2014 – 2015) Ocupação e rendimentos dos jovens se deterioram com a crise
  • 30. Ocupação e rendimentos dos jovens se deterioram com a crise (%) 40.7 26.0 25.7 18.8 11.8 11.9 0.0 5.0 10.0 15.0 20.0 25.0 30.0 35.0 40.0 45.0 2000 2005 2010 2015 (%) Jovens Adultos FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT. Parcela relativa de empregos de baixo salário na RMPA
  • 31. • A crise econômica atingiu com severidade os jovens; • Aumento de 36,8% na taxa de desemprego, maior elevação para médias anuais desde o ano 2000. A elevação do desemprego entre os adultos foi ainda mais intensa (53,5%); • A recessão interrompeu a trajetória de redução da taxa de desemprego dos jovens verificada desde o ano de 2010; • Contingente de jovens desempregados aumentou em 18 mil jovens (17 mil pela redução na ocupação e 1 mil ingressaram no mercado de trabalho) Aspectos Conjunturais (2014 – 2015) Aumenta o desemprego entre os jovens
  • 32. Aumenta o desemprego entre os jovens (%) 28.8 14.4 19.7 12.0 4.3 6.6 0.0 5.0 10.0 15.0 20.0 25.0 30.0 35.0 2000 2005 2010 2015 (%) Jovens Adultos FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT. Taxa de desemprego, por faixa etária, na RMPA
  • 33. Aumenta o desemprego entre os jovens (%) 122 114 112 129 130 114 114 102 92 90 70 59 60 52 47 65 0 50 100 150 200 250 300 350 2000 2005 2010 2015 Jovens Adultos (em mil pessoas) + 18 mil Jovens FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT. Contingente de desempregado, por faixa etária, na RMPA
  • 34. Taxas de desemprego dos jovens por sexo • Crescimento mais intenso entre os homens (46,1%) do que entre as mulheres (28,2%) entre 2014 e 2015; • A crise não interrompeu a tendência de estreitamento do hiato entre a taxa de desemprego de homens e de mulheres jovens. Aspectos Conjunturais (2014 – 2015) Aumenta o desemprego entre os jovens
  • 35. Aumenta o desemprego entre os jovens (%) 24.3 12.8 18.7 34.1 16.3 20.9 0.0 5.0 10.0 15.0 20.0 25.0 30.0 35.0 40.0 2000 2005 2010 2015 (%) Homens Mulheres FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT. Taxa de desemprego dos jovens, por sexo, na RMPA
  • 36. Aumenta o desemprego entre os jovens (%) 0.0 5.0 10.0 15.0 20.0 25.0 30.0 35.0 40.0 2000 2005 2010 2015 (%) Homens Mulheres Redução das desigualdades FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT. Taxa de desemprego dos jovens, por sexo, na RMPA 9,8 p.p. 2,2 p.p.
  • 37. Desemprego dos jovens por faixas etárias • Maior incidência do desemprego entre os adolescentes (16 e 17 anos); • Segmento de 18 a 24 anos representava 84,6% dos jovens desempregados em 2015. Aspectos Conjunturais (2014 – 2015) Aumenta o desemprego entre os jovens
  • 38. Aumenta o desemprego entre os jovens (%) 46.9 27.5 31.6 25.3 12.9 18.5 0.0 10.0 20.0 30.0 40.0 50.0 60.0 2000 2005 2010 2015 16 e 17 anos 18 a 24 anos (%) FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT. Taxa de desemprego dos jovens, por faixa etária, na RMPA