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•Comprimento – 48 a 55 cm
•Perímetro cefálico (PC) – 31 a 35,5 cm
•Perímetro torácico (PT) – 30,5 a 33 cm
•Perímetro abdominal (PA) – 30,5 a 33 cm
•Peso – média 3.400 g
Medições Gerais RN a termo
 Coloração
Os recém-nascidos de cor
branca são rosados e os de cor
preta tendem para o
avermelhado.
 Palidez
Sugere geralmente a
existência de anemia e/ou
vasoconstrição periférica.
 Os recém nascidos (RN) apresentam certa instabilidade
vasomotora e lentidão circulatória periférica
Estas alterações produzem uma cor vermelho-escura ou até
mesmo violácea durante o choro
 Pode ocorrer cianose de extremidades quando há
exposição ao frio.
 As manchas mongólicas, representadas por
pigmentação cinza-azulada no dorso e nas
nádegas, não possuem nenhuma importância
clínica
 O vérnix caseoso e hemangiomas capilares
maculares transitórios comuns em pálpebras e
pescoço, também são achados físicos
normais em recém-nascidos.
 Tufos de pêlos na coluna lombossacra sugerem
uma anomalia subjacente como espinha bífida
oculta, fístula ou tumor.
 A lanugem, que são pêlos finos, macios e
imaturos, são encontrados nos
prematuros, nos lactentes a termo ela é
substituída por pêlos
 Edema - Descrever a intensidade e a
localização.
Geralmente desaparece em 24 a 48
horas, podendo ser moderado, mole,
localizado em face ao nível dos olhos e no
dorso de mãos e membros inferiores.
RN perde até 10% do peso de
nascimento.
 É comum no RN o aparecimento de
um eritema, denominado de Eritema
tóxico.
 O eritema tóxico é descrito como
pápulas ou lesões vesicopustulosas
que surgem de 1 a 3 dias após o
nascimento, sendo localizado
na face, tronco e membros.
 É classificado como um exantema
benigno, desaparecendo em poucos
dias.
 Etiologia desconhecida -
Postula-se que a causa seja uma
reação ao ambiente extra-uterino.
 A pele do RN é mais fina e lisa quanto mais
prematura for a criança. A maior proporção de
água em sua constituição contribui para
consistência quase gelatinosa nos prematuros
extremos.
 Icterícia - a cor amarelada da pele e mucosas pode
ser considerada anormal e deverá ser esclarecida
a sua causa.
 Milium sebáceo - consiste em pequenos pontos
branco-amarelados localizados principalmente em
asas de nariz.
 Perímetro cefálico: deve ser tomado por
fita métrica inelástica passando pela
protuberância occipital e pela região mais
proeminente da fronte.
 È 1 a 2 cm maior que o perímetro torácico
 Investigar a presença de macro ou
microcefalia.
 Fontanelas: de dimensões variáveis:
anterior em formato de losango, com
variações de 1 a 5 cm. A posterior tem
formato triangular e é do tamanho
de uma polpa digital.
 Áreas amolecidas nos ossos parietais no vértice
próximo à sutura sagital são chamadas de
craniotabes (zona de tábua óssea depressível),
sendo comuns em prematuros e neonatos que
foram expostos à compressão uterina.
 Suturas: Após o parto, o afastamento
das suturas pode estar diminuído devido
ao cavalgamento dos ossos do crânio,
sem significado patológico, e deve ser
diferenciado da cranioestenose que é a
soldadura precoce de uma ou mais
suturas cranianas provocando
deformações do crânio com hipertensão
intracraniana.
Morfologia: pode apresentar
deformidades transitórias
dependentes da apresentação
cefálica e do próprio parto:
 Bossa serossangüínea: é uma
tumefação difusa, edematosa
(massa mole, mal delimitada,
edemaciada e equimótica),
localizando-se ao nível da
apresentação.
 Céfalo-hematoma: É um
hematoma (hemorragia) no
subperióstico que se distingue
da bossa pelo seu rebordo
periférico palpável, e pelo fato
de não ultrapassar a sutura.
A regressão espontânea com
calcificação ocorre em algumas
semanas a meses.
Pode ser bilateral ou
volumoso e apresentar
icterícia.
 Observar sobrancelhas, cílios, movimentos palpebrais,
edema, direção da comissura palpebral (transversal e
oblíqua), afastamento de pálpebras e epicanto.
 Hemorragias conjuntivais são comuns, mas são
reabsorvidas sem qualquer procedimento.
 Secreções purulentas (conjuntivite ou oftalmia neonatal)
devem ser investigadas as causas.
 A presença de estrabismo é comum e pode persistir por
cerca de 3 a 6 meses, quando se desenvolve
a coordenação dos movimentos oculares.
 Os pavilhões, nos RN, são muito moles e moldáveis. No
prematuro, frequentemente permanece dobrado.
 Observar forma, tamanho, simetria, implantação.
 Uma anomalia do pavilhão pode estar associado a
malformação do trato urinário e anormalidades
cromossômicas.
 A acuidade auditiva pode ser pesquisada através da
emissão de ruído próximo ao ouvido e observar a resposta
do reflexo cócleo-palpebral, que é o piscar dos
olhos. (Teste da orelhinha).
 Observar a forma,
permeabilidade das coanas,
mediante a oclusão da boca e
de cada narina separadamente
e/ou à passagem de uma sonda
pelas narinas e a presença de
secreção serosanguinolenta.
 Cistos de retenção mucosa na linha média do
palato - pérolas de Epstein –, na gengiva –
cistos de Bohn – e no assoalho da boca –
rânulas - são comuns, desaparecendo
espontaneamente algumas semanas após o
nascimento.
 Presença de dentes;
 Conformação do palato (ogival); a
presença de fenda palatina; da fissura labial
(lábio leporino);
 O desvio da comissura labial;
 Posição da mandíbula (retrognatia);
 Visualizar a úvula;
 Avaliar tamanho da língua (glossoptose
representar risco de vida) e freio lingual.
 O pescoço do RN é grosso, curto e com pregas.
 Palpar a parte mediana para detectar a
presença de bócio, fístulas e cistos;
 Explorar a mobilidade e tônus.
 O tórax do recém-nascido é cilíndrico e o ângulo costal
é de 90º.
 Uma assimetria pode ser determinada por
malformações de coração, coluna ou arcabouço costal.
 O tipo respiratório é caracteristicamente abdominal.
 Palpar ambas as clavículas para detectar a presença
de fraturas.
 Observar o ingurgitamento das mamas e/ou presença
de leite que pode ocorrer em ambos os sexos, bem
como a presença de glândula supranumerária. A
hipertrofia de glândulas mamárias é comum em
ambos os sexos.
 A respiração é abdominal, silenciosa e não utiliza
musculatura acesória.
 A freqüência respiratória é de 40 a 60 movimentos,
com incursões intercaladas por pequenas pausas.
 Estertores bolhosos logo após o nascimento
normalmente são transitórios e desaparecem nas
primeiras horas de vida. Sua persistência obrigará a
verificar a ausência de patologias pulmonares, bem
como diminuição global e assimetria do murmúrio
vesicular.
 A freqüência cardíaca do RN é de 100 a 160 bpm.
 A PA sistólica ao nascer é de 70mmHg, sendo um
pouco menor nos RN pequenos para idade
gestacional (PIG <= 2,5 kg)
 A saturação arterial de O2 situa-se em torno de 90%
entre 30 e 180 min.
 Podemos auscultar sopros transitórios que, na
maioria dos casos, não representam cardiopatias
congênitas.
 A palpação dos pulsos femorais é obrigatória. Sua
ausência indica coarctação aórtica.
 Contorno normal do abdômen é cilíndrico,
geralmente proeminente e com veias visíveis.
 Observar ruídos abdominais.
 O fígado costuma ser palpável até 2 cm abaixo
do rebordo costal.
 O cordão umbilical é normalmente branco-gelatinoso.
Inspecionar cordão umbilical: 2 artérias e 1 veia.
 A presença de secreção fétida na base do coto umbilical,
edema e hiperemia de parede abdominal indica
onfalite.
 Uma ponta de baço pode ser palpável na primeira
semana.
 Os rins podem ser palpados principalmente o
esquerdo.
 Detectar a presença de massas abdominais.
 A musculatura lisa do tubo digestivo tem seu tônus
diminuído, facilitando a distensão abdominal.
 No entanto, a distensão quando significativa logo ao
nascimento, nos faz pensar em obstrução ou perfuração do
trato gastrointestinal (TGI), geralmente por íleo meconial.
 Uma distensão abdominal que se inicia mais tardiamente
pode representar obstrução intestinal, sepse ou peritonite.
 O ar atinge o cólon no primeiro dia de
vida. Uma radiografia abdominal deve
revelar gás no reto em 24h.
 Visualizar sistematicamente o orifício
anal, em caso de dúvida quanto à
permeabilidade usar uma pequena
sonda.
 O mecônio pode ser eliminado logo
após o nascimento, mas o faz
geralmente entre 10 e 12 horas:
 Deve ser eliminado de 24 a 48 horas de
vida
 A taxa de filtração glomerular, que encontra-se
baixa no período fetal, aumenta com a idade
gestacional, assim como no período pós-natal
 A função renal tem início no período fetal. Ao
nascer o RN apresenta a bexiga contendo certa
quantidade de urina, que é eliminada nas
primeiras horas de vida.
 Observar a integridade e definição, isto é, se há
ambigüidade ou não.
 Os pequenos lábios e clítoris estão proeminentes
e os pequenos lábios podem apresentar pequenas
aderências (sinéquias).
 Pode-se perceber saída de secreção catarral, às
vezes sanguinolenta, pela vagina – estrógenos
maternos.
 A aderência do prepúcio à glande é
comum, raramente necessitando de
tratamento.
 Observar meato urinário.
 Palpação do escroto, observar presença de
testículos. (Criptorquidia)
 Pode ocorrer hidrocele não-comunicante
que desaparece após o 4° mês.
 A hiperreflexia cremastérica pode elevar os
testículos durante o choro ou no frio.
 A coluna será examinada, especialmente na
área sacrolombar, percorrendo com os dedos a
linha média em busca de espinha bífida,
mielomeningocele e outros defeitos.
 Os dedos devem ser examinados (polidactilia, sindactilia,
malformações ungueais).
 A presença de fraturas ou lesão nervosa (paralisias) será
avaliada pela atividade espontânea ou provocada dos
membros.
 Paralisia braquial e facial (assimetria facial durante o
choro).
 O bom estado das articulações coxo-femurais deve
ser pesquisado sistematicamente pela abdução das
coxas, tendo as pernas fletidas (manobra de
Ortolani), e pela pesquisa de assimetria de pregas da
face posterior das coxas e subglúteas.
 Uma moderada adução da parte anterior do pé,
de fácil redução, deve ser diferenciada do pé
torto congênito, onde a redução não ocorre.
 Caracterizar a maturação neurológica do RN.
 Moro:
 Com ruídos fortes ou movimentos bruscos o RN joga os
braços e pernas para a frente. Desaparece no 4° mês.
 Garra ou Preensão palmar:
 Flexão dos dedos das mãos e pés
quando a palma ou a planta é
estimulada com o dedo ou algum
objeto.
 Preensão plantar:
 Desaparece em torno do 3°mês de vida.
 Fuga
 Decúbito ventral, cabeça lateralizada,
simulando obstrução de vias aéreas
Tônico Cervical ou curvatura do
tronco:
 Extensão do membro
homolateral com a rotação
lateral da cabeça.
 Óculo motor:
 Encontra-se presente. Pode haver
dilatação pupilar secundária.
 Sucção e Deglutição:
 Presente exceto nos prematuros de baixo peso (<35
sem).
 Marcha:
 Seguro pelas axilas, em posição vertical e colocado sobre
uma superfície, o RN desenvolve movimentos de marcha
automática
 Pontos cardeais:
 Estímulos táteis aplicados na região peri-oral,
fazendo com que o RN procure, com
movimentos de sucção (lábios e língua a
direção dos quatro pontos cardeais, a criança
obedece onde há o estímulo.
 Voracidade:
 Mesma maneira que no reflexo
anterior, porém a cabeça do RN deve
estar segura. Em resposta ele dirige todo
aparelho bucal ao objeto, já que não
consegue virar a cabeça.
1ºO exame do RN é de fundamental
importância, pois ao contrário de
pacientes adultos, as únicas informações
que ele pode nos fornecer são seus sinais
e sintomas.
2ºO RN assim como crianças não são
adultos em miniatura, possuem suas
particularidades, principalmente nos
primeiros anos de vida.
3ºDevido as suas particularidades
principalmente no sistema hematológico
e alterações metabólicas, devemos ter
cuidado com a administração de certas
drogas.
 WHALEY; WONG. Enfermagem Pediátrica. 5
ed., Guanabara, 1999.
 MARCONDES, E. Pediatria Básica – 9ª edição –
São Paulo: Sarvier, reimpressão, 2003.

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Semiologia neonatal

  • 1.
  • 2. •Comprimento – 48 a 55 cm •Perímetro cefálico (PC) – 31 a 35,5 cm •Perímetro torácico (PT) – 30,5 a 33 cm •Perímetro abdominal (PA) – 30,5 a 33 cm •Peso – média 3.400 g Medições Gerais RN a termo
  • 3.  Coloração Os recém-nascidos de cor branca são rosados e os de cor preta tendem para o avermelhado.  Palidez Sugere geralmente a existência de anemia e/ou vasoconstrição periférica.
  • 4.  Os recém nascidos (RN) apresentam certa instabilidade vasomotora e lentidão circulatória periférica Estas alterações produzem uma cor vermelho-escura ou até mesmo violácea durante o choro  Pode ocorrer cianose de extremidades quando há exposição ao frio.
  • 5.  As manchas mongólicas, representadas por pigmentação cinza-azulada no dorso e nas nádegas, não possuem nenhuma importância clínica
  • 6.  O vérnix caseoso e hemangiomas capilares maculares transitórios comuns em pálpebras e pescoço, também são achados físicos normais em recém-nascidos.  Tufos de pêlos na coluna lombossacra sugerem uma anomalia subjacente como espinha bífida oculta, fístula ou tumor.
  • 7.  A lanugem, que são pêlos finos, macios e imaturos, são encontrados nos prematuros, nos lactentes a termo ela é substituída por pêlos  Edema - Descrever a intensidade e a localização. Geralmente desaparece em 24 a 48 horas, podendo ser moderado, mole, localizado em face ao nível dos olhos e no dorso de mãos e membros inferiores. RN perde até 10% do peso de nascimento.
  • 8.  É comum no RN o aparecimento de um eritema, denominado de Eritema tóxico.  O eritema tóxico é descrito como pápulas ou lesões vesicopustulosas que surgem de 1 a 3 dias após o nascimento, sendo localizado na face, tronco e membros.  É classificado como um exantema benigno, desaparecendo em poucos dias.  Etiologia desconhecida - Postula-se que a causa seja uma reação ao ambiente extra-uterino.
  • 9.  A pele do RN é mais fina e lisa quanto mais prematura for a criança. A maior proporção de água em sua constituição contribui para consistência quase gelatinosa nos prematuros extremos.  Icterícia - a cor amarelada da pele e mucosas pode ser considerada anormal e deverá ser esclarecida a sua causa.  Milium sebáceo - consiste em pequenos pontos branco-amarelados localizados principalmente em asas de nariz.
  • 10.  Perímetro cefálico: deve ser tomado por fita métrica inelástica passando pela protuberância occipital e pela região mais proeminente da fronte.  È 1 a 2 cm maior que o perímetro torácico  Investigar a presença de macro ou microcefalia.  Fontanelas: de dimensões variáveis: anterior em formato de losango, com variações de 1 a 5 cm. A posterior tem formato triangular e é do tamanho de uma polpa digital.
  • 11.  Áreas amolecidas nos ossos parietais no vértice próximo à sutura sagital são chamadas de craniotabes (zona de tábua óssea depressível), sendo comuns em prematuros e neonatos que foram expostos à compressão uterina.
  • 12.  Suturas: Após o parto, o afastamento das suturas pode estar diminuído devido ao cavalgamento dos ossos do crânio, sem significado patológico, e deve ser diferenciado da cranioestenose que é a soldadura precoce de uma ou mais suturas cranianas provocando deformações do crânio com hipertensão intracraniana.
  • 13. Morfologia: pode apresentar deformidades transitórias dependentes da apresentação cefálica e do próprio parto:  Bossa serossangüínea: é uma tumefação difusa, edematosa (massa mole, mal delimitada, edemaciada e equimótica), localizando-se ao nível da apresentação.
  • 14.  Céfalo-hematoma: É um hematoma (hemorragia) no subperióstico que se distingue da bossa pelo seu rebordo periférico palpável, e pelo fato de não ultrapassar a sutura. A regressão espontânea com calcificação ocorre em algumas semanas a meses. Pode ser bilateral ou volumoso e apresentar icterícia.
  • 15.  Observar sobrancelhas, cílios, movimentos palpebrais, edema, direção da comissura palpebral (transversal e oblíqua), afastamento de pálpebras e epicanto.  Hemorragias conjuntivais são comuns, mas são reabsorvidas sem qualquer procedimento.  Secreções purulentas (conjuntivite ou oftalmia neonatal) devem ser investigadas as causas.  A presença de estrabismo é comum e pode persistir por cerca de 3 a 6 meses, quando se desenvolve a coordenação dos movimentos oculares.
  • 16.  Os pavilhões, nos RN, são muito moles e moldáveis. No prematuro, frequentemente permanece dobrado.  Observar forma, tamanho, simetria, implantação.  Uma anomalia do pavilhão pode estar associado a malformação do trato urinário e anormalidades cromossômicas.  A acuidade auditiva pode ser pesquisada através da emissão de ruído próximo ao ouvido e observar a resposta do reflexo cócleo-palpebral, que é o piscar dos olhos. (Teste da orelhinha).
  • 17.  Observar a forma, permeabilidade das coanas, mediante a oclusão da boca e de cada narina separadamente e/ou à passagem de uma sonda pelas narinas e a presença de secreção serosanguinolenta.
  • 18.  Cistos de retenção mucosa na linha média do palato - pérolas de Epstein –, na gengiva – cistos de Bohn – e no assoalho da boca – rânulas - são comuns, desaparecendo espontaneamente algumas semanas após o nascimento.
  • 19.  Presença de dentes;  Conformação do palato (ogival); a presença de fenda palatina; da fissura labial (lábio leporino);  O desvio da comissura labial;  Posição da mandíbula (retrognatia);  Visualizar a úvula;  Avaliar tamanho da língua (glossoptose representar risco de vida) e freio lingual.
  • 20.  O pescoço do RN é grosso, curto e com pregas.  Palpar a parte mediana para detectar a presença de bócio, fístulas e cistos;  Explorar a mobilidade e tônus.
  • 21.  O tórax do recém-nascido é cilíndrico e o ângulo costal é de 90º.  Uma assimetria pode ser determinada por malformações de coração, coluna ou arcabouço costal.  O tipo respiratório é caracteristicamente abdominal.  Palpar ambas as clavículas para detectar a presença de fraturas.  Observar o ingurgitamento das mamas e/ou presença de leite que pode ocorrer em ambos os sexos, bem como a presença de glândula supranumerária. A hipertrofia de glândulas mamárias é comum em ambos os sexos.
  • 22.  A respiração é abdominal, silenciosa e não utiliza musculatura acesória.  A freqüência respiratória é de 40 a 60 movimentos, com incursões intercaladas por pequenas pausas.  Estertores bolhosos logo após o nascimento normalmente são transitórios e desaparecem nas primeiras horas de vida. Sua persistência obrigará a verificar a ausência de patologias pulmonares, bem como diminuição global e assimetria do murmúrio vesicular.
  • 23.  A freqüência cardíaca do RN é de 100 a 160 bpm.  A PA sistólica ao nascer é de 70mmHg, sendo um pouco menor nos RN pequenos para idade gestacional (PIG <= 2,5 kg)  A saturação arterial de O2 situa-se em torno de 90% entre 30 e 180 min.  Podemos auscultar sopros transitórios que, na maioria dos casos, não representam cardiopatias congênitas.  A palpação dos pulsos femorais é obrigatória. Sua ausência indica coarctação aórtica.
  • 24.  Contorno normal do abdômen é cilíndrico, geralmente proeminente e com veias visíveis.  Observar ruídos abdominais.  O fígado costuma ser palpável até 2 cm abaixo do rebordo costal.
  • 25.  O cordão umbilical é normalmente branco-gelatinoso. Inspecionar cordão umbilical: 2 artérias e 1 veia.  A presença de secreção fétida na base do coto umbilical, edema e hiperemia de parede abdominal indica onfalite.
  • 26.  Uma ponta de baço pode ser palpável na primeira semana.  Os rins podem ser palpados principalmente o esquerdo.  Detectar a presença de massas abdominais.
  • 27.  A musculatura lisa do tubo digestivo tem seu tônus diminuído, facilitando a distensão abdominal.  No entanto, a distensão quando significativa logo ao nascimento, nos faz pensar em obstrução ou perfuração do trato gastrointestinal (TGI), geralmente por íleo meconial.  Uma distensão abdominal que se inicia mais tardiamente pode representar obstrução intestinal, sepse ou peritonite.
  • 28.  O ar atinge o cólon no primeiro dia de vida. Uma radiografia abdominal deve revelar gás no reto em 24h.  Visualizar sistematicamente o orifício anal, em caso de dúvida quanto à permeabilidade usar uma pequena sonda.  O mecônio pode ser eliminado logo após o nascimento, mas o faz geralmente entre 10 e 12 horas:  Deve ser eliminado de 24 a 48 horas de vida
  • 29.  A taxa de filtração glomerular, que encontra-se baixa no período fetal, aumenta com a idade gestacional, assim como no período pós-natal  A função renal tem início no período fetal. Ao nascer o RN apresenta a bexiga contendo certa quantidade de urina, que é eliminada nas primeiras horas de vida.
  • 30.  Observar a integridade e definição, isto é, se há ambigüidade ou não.
  • 31.  Os pequenos lábios e clítoris estão proeminentes e os pequenos lábios podem apresentar pequenas aderências (sinéquias).  Pode-se perceber saída de secreção catarral, às vezes sanguinolenta, pela vagina – estrógenos maternos.
  • 32.  A aderência do prepúcio à glande é comum, raramente necessitando de tratamento.  Observar meato urinário.  Palpação do escroto, observar presença de testículos. (Criptorquidia)  Pode ocorrer hidrocele não-comunicante que desaparece após o 4° mês.  A hiperreflexia cremastérica pode elevar os testículos durante o choro ou no frio.
  • 33.  A coluna será examinada, especialmente na área sacrolombar, percorrendo com os dedos a linha média em busca de espinha bífida, mielomeningocele e outros defeitos.
  • 34.  Os dedos devem ser examinados (polidactilia, sindactilia, malformações ungueais).  A presença de fraturas ou lesão nervosa (paralisias) será avaliada pela atividade espontânea ou provocada dos membros.  Paralisia braquial e facial (assimetria facial durante o choro).
  • 35.  O bom estado das articulações coxo-femurais deve ser pesquisado sistematicamente pela abdução das coxas, tendo as pernas fletidas (manobra de Ortolani), e pela pesquisa de assimetria de pregas da face posterior das coxas e subglúteas.
  • 36.  Uma moderada adução da parte anterior do pé, de fácil redução, deve ser diferenciada do pé torto congênito, onde a redução não ocorre.
  • 37.  Caracterizar a maturação neurológica do RN.
  • 38.  Moro:  Com ruídos fortes ou movimentos bruscos o RN joga os braços e pernas para a frente. Desaparece no 4° mês.
  • 39.  Garra ou Preensão palmar:  Flexão dos dedos das mãos e pés quando a palma ou a planta é estimulada com o dedo ou algum objeto.  Preensão plantar:  Desaparece em torno do 3°mês de vida.  Fuga  Decúbito ventral, cabeça lateralizada, simulando obstrução de vias aéreas
  • 40. Tônico Cervical ou curvatura do tronco:  Extensão do membro homolateral com a rotação lateral da cabeça.  Óculo motor:  Encontra-se presente. Pode haver dilatação pupilar secundária.
  • 41.  Sucção e Deglutição:  Presente exceto nos prematuros de baixo peso (<35 sem).
  • 42.  Marcha:  Seguro pelas axilas, em posição vertical e colocado sobre uma superfície, o RN desenvolve movimentos de marcha automática
  • 43.  Pontos cardeais:  Estímulos táteis aplicados na região peri-oral, fazendo com que o RN procure, com movimentos de sucção (lábios e língua a direção dos quatro pontos cardeais, a criança obedece onde há o estímulo.  Voracidade:  Mesma maneira que no reflexo anterior, porém a cabeça do RN deve estar segura. Em resposta ele dirige todo aparelho bucal ao objeto, já que não consegue virar a cabeça.
  • 44. 1ºO exame do RN é de fundamental importância, pois ao contrário de pacientes adultos, as únicas informações que ele pode nos fornecer são seus sinais e sintomas. 2ºO RN assim como crianças não são adultos em miniatura, possuem suas particularidades, principalmente nos primeiros anos de vida. 3ºDevido as suas particularidades principalmente no sistema hematológico e alterações metabólicas, devemos ter cuidado com a administração de certas drogas.  WHALEY; WONG. Enfermagem Pediátrica. 5 ed., Guanabara, 1999.  MARCONDES, E. Pediatria Básica – 9ª edição – São Paulo: Sarvier, reimpressão, 2003.