SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 96
EMPREENDEDORIS
MO
Conceito
Empreendedorismo – livre tradução da palavra
entrepreneurship, utilizado p/designar os estudos
relativos ao empreendedor.

Empreendedor – é aquele que destrói a ordem
econômica existente pela introdução de novos
produtos e serviços, pela criação de novas formas de
organização ou pela exploração de novos recursos e
materiais. (Joseph Schumpeter – 1949)

Empreender – pôr em execução. (dicionário)
O Velho Modelo Econômico
           (Manufatura)
 Dirigidos pelos modelos clássicos
 Recursos escassos eram os materiais raros
 Força de Trabalho (poder dos músculos)
 Retornos pequenos
 Econômia de escala
 Barreiras de entrada
 Ativos Físicos
 Sobrevivência dos Maiores
O “novo”modelo econômico
(a era da inovação empreendedora)
  Dirigido por novos modelos de negócios
  Recursos escassos são imaginação e
  conhecimento
  Retornos maiores
  Baixas barreiras de entrada
  Ativos intelectuais
  Poder do Conhecimento
  Sobrevivência dos Mais Rápidos
Porque
       empreendedorismo?
Reino Unido
   Em 1998 publicou um relatório a respeito do seu futuro competitivo, o
    qual enfatizava a necessidade de se desenvolver uma série de
    iniciativas para intensificar o empreendedorismo na região.
Alemanha
   Tem estabelecidos vários programas que destinam recursos
    financeiros e apoio na criação de novas empresas. Na década de 90,
    aproximadamente 200 centros de inovação foram criados, provendo
    espaço e outros recursos para empresas start-ups.
França
   Iniciativa para promover o ensino do empreendedorismo nas
    universidades, particularmente para engajar os estudantes.
   Incubadoras baseadas nas universidades estão sendo criadas; uma
    competição nacional para novas empresas de tecnologia foi lançada;
    e uma fundação de ensino de empreendedorismo foi estabelecida.
Início do Empreendedorismo
           no Brasil
1981 – FGV no Curso de Especialização em
Administração.

1984 – foi estendido para a Graduação.

1992 – a FEA/USP ofereceu o Programa de
Formação de Empreendedores.

1995 – UNB criou a Escola de
Empreendedores.

1997 – em MG e criado o Programa REUNE.
Iniciativas começam a
        aumentar…
Softex
Empretec
Brasil Empreendedor
Começa a haver a figura do capitalista de risco
Crescimento das incubadoras de empresas
Ensino de Empreendorismo nas Universidades
Entidades de apoio ( SEBRAE,Endeavor, Instituto
                 Empreendedor do Ano da Ernst Young, etc.)
Realidade Brasileira
Valor Negativo do Trabalho
Estigma do Fracasso
Sonho pouco vinculado ao Trabalho
Busca da Estabilidade
Aversão ao Risco
Cultura da Dependência
Imagem negativa do Empresário
Síndrome do Empregado.
Quem são os
        Empreendedores?
O empreendedor tem um “modelo” que o influencia.
Tem iniciativa, autonomia, autoconfiança, otimismo,
necessidade de realização.
O fracasso é visto como um resultado.
Energia
Luta contra padrões impostos. Diferencia-se. Tem a
capacidade de ocupar um intervalo não ocupado por
outros no mercado.
Tem forte intuição. Como no esporte, o que importa
não é o que se sabe, mas o que se faz.
Comprometimento. Ele crê no que faz. Orientado para
resultados.
Quem são os
         Empreendedores?
Trabalhador incansável.
Sonhador realista.
É racional, mas usa também a parte direita do cérebro.
Líder. Sistema próprio de relações com empregados.
“Líder de banda”.
Orientado para o futuro.
Dinheiro como uma das medidas de desempenho
Rede de relações moderadas. Rede interna é também
muito importante .
Conhecimento do negócio.
Cultiva a imaginação e aprende a definir visões
Quem é o empr eendedor ?
         “O empreendedor é alguém capaz de
                     identificar,
                       agarrar
                     e aproveitar
                    oportunidade,
  buscando e gerenciando recursos para transformar a
     oportunidade em negócio de sucesso (Timmons)




 “O empreendedor imagina, desenvolve e realiza visões”
                       (Filion)


“O empreendedor é alguém que sonha e tenta transformar
          o seu sonho em realidade” (Dolabela)
Em qualquer definição de empreendedorismo
encontra-se, pelo menos, os seguintes
aspectos referente ao empreendedor:

 Iniciativa   para criar / inovar e paixão pelo que faz

 Utilizaos recursos disponíveis de forma criativa
  transformando o ambiente social e econômico
  onde vive.

 Aceita assumir riscos e a possibilidade de
  fracassar.
O que é o empreendedor
     ALTA

                 INVENTOR     EMPREENDEDOR

Criatividade e
inovação
                 A GRANDE    GERENTE,
                 MAIORIA     ADMINISTRADOR



       BAIXA                               ALTA
         Habilidades Gerenciais e know how em Business
“Quem escolhe o que faz tem 50 vezes mais chance de ficar
                      milionário”
Mark Albion, “Making a Life, Make a Living” (VOCÊ s.a.)
   Investigou 1.500 profissionais com diploma de MBA
    nas melhores escolas americanas, há 20 anos
   Primeira opção de emprego: 83% (1245) escolheram
    emprego por causa do salário, depois fariam o
    realmente desejavam;
   17% fariam o que lhes interessavam, não importa qual
    o montante de $$.
   20 anos depois: entre os 1500, encontrou 101
    multimilionários. Somente 1 pertencia ao primeiro
    grupo
Relatório da Global
 Entrepeneurship Monitor
           2002
Elaborado em 37 paises (incluindo o brasil)
Descreve e analisa processos
empreendedores
Classifica empreendedores como empresas
que estão nascendo ou tem menos de 42
meses de existencia
Síntese do Brasil - 2002
14,4 milhões de pessoas estavam
envolvidas com alguma atividade
empreendedora, ou seja, 1 em cada 7
brasileiros estava empreendedo.
Em 2000 era o Primeiro colocado
(20,4%), em 2001 quinto colocado
(14,2) e em 2002 o sétimo lugar no
mundo, com uma taxa (TAE) de 13,5%
Representa 5% dos 286 milhões de
empreendedores nos 37 paises.
Síntese do Brasil - 2002
Desse total, 42% o são por oportunidade e
55,6 por necessidade. É o país com o
maior índice de empreendedores por
necessidade.
Apenas 24% desses empreendedores
voltaram-se para novos mercados.
Mais de 50% são empresas familiares
(média mundial é um pouco mais de 1/3).
42% do total de empreendedores são
mulheres.
EMPREENDEDORES
NO MUNDO
Empreendedorismo por Regiões
         do Mundo
Distribuição Mundial
 Atividade Empreendedora e
Força de trabalho - por Região
Análise Regional do Brasil
Distribuição dos Empreendedores
     por segmentos - no Brasil
Distribuição dos Empreendedores
por segmentos e regiões no Brasil
Distribuição dos Empreendedores
 por Sexo e Faixa Etária no Brasil
Taxa de Atividade Empreendedora
              no Brasil
Análise dos Empreendedores por
   Classificação de Empresa
Oportunidades
      X
 Necessidade
Oportunidades X Necessidade
    Por Região do Brasil
Perspectivas
Aspectos Positivos do Brasil
As pessoas lembram-se
   As pessoas lembram-se
   de:
   de:

                     m
             u e lêe
       do q             m
10 %              ouve
         o  que
    %d                 m
 20              e vêe            m
         d o qu               ouve
  3 0%                ê em e
                 ue v
          do q           pete
                              m
     0%
    5              ue re         e
            do q            etem
      70%             e rep
              d o qu
       90%
        re fazem
Hoje onde podemos encontrar oportunidades
               de NEGÓCIOS ?




INFELIZMENTE, MUITAS VEZES NOS ENGANAMOS
Há três coisas que
    nunca voltam atrás: a
      flecha lançada, a
   palavra pronunciada e
   a oportunidade perdida
                                É melhor estar
                             preparado para uma
                            oportunidade e não ter
                             nenhuma do que ter
 Um otimista vê uma          uma oportunidade e
oportunidade em cada         não estar preparado
   calamidade. Um
  pessimista vê uma
 calamidade em cada
     oportunidade
Idéia e oportunidade
   Idéias não são necessariamente oportunidades
   A oportunidade deve se ajustar ao empreendedor
   Características da oportunidade:
                 atraente,
              
                  durável,
              
                  tem uma hora certa,
              
                  é ancorada em um produto ou serviço que cria ou
                  adiciona valor para o seu comprador
   É um alvo móvel. Se alguém a vê, ainda há tempo de aproveitá-la.
   Um empreendedor habilidoso dá forma a uma oportunidade onde
    outros nada vêem, ou vêem muito cedo ou tarde.
   Não é questão de usar técnicas, checklists e outro métodos
Fontes de idéias

   Pesquisa universitária
   Olhar nas ruas
   Idéias que deram certo em outros lugares
   Experiência enquanto consumidores
   Experiência no emprego
   Mudanças demográficas e sociais
   Caos econômico, crises, atrasos
   Como usar as capacidades e habilidades pessoais
   Franquias
Frases para Pensar
Esta “geringonça” tem inconvenientes demais para ser
levada a sério como meio de comunicação. Ela não tem
nenhum valor para nós. (Memorando interno da Western Union
sobre o telefone em 1876)
Quem pagaria para ouvir uma mensagem enviada a
ninguém em particular? (Sócios de David Sarnof, fundador da RCA,
em resposta a sua consulta urgente sobre investimentos em rádio nos
anos 20)
O conceito é interessante e bem estruturado, mas, para
merecer uma nota melhor do que 5, a idéia deveria ser
viável. (Examinador da Univ.de Yale sobre tese de Fred Smith
propondo um serviço confiável de malote. – Smith viria a ser o fundador
da Federal Express)
Frases para Pensar
Quem se interessaria em ouvir os atores? (H.M.Warner, da
Waner Brothers, no auge do cinema mudo em 1927)


Se eu tivesse pensado a respeito disso, não teria feito a
experiência. A literatura está cheia de exemplos mostrando
que isso não pode ser feito. (Spencer Silver, sobre seu projeto
que resultou nos adesivos Post-It da 3M)


Tudo que poderia ser inventado já o foi. (Charles H. Duell,
diretor do Departamento de Patentes dos EUA em 1899, ao propor o
fechamento da seção de registro de novas patentes)
Conjunto de Realização
Busca de Oportunidades e iniciativa:
 Faz as coisas antes de solicitado ou forçado
  pelas circunstâncias;
 Age para expandir o negócio a novas áreas,
  produtos ou serviços;
 Aproveita oportunidades fora do comum para
  começar um negócio, obter financiamento,
  equipamentos, terrenos, local de trabalho ou
  assistência.
Conjunto de Realização
   Persistência:
    Age diante de um obstáculo significativo;

     Age repetidamente ou muda de estratégia, a
    fim de enfrentar um desafio ou superar um
    obstáculo;

    Assume responsabilidade pessoal pelo
    desempenho necessário ao atingimento de
    metas e objetivos.
Conjunto de Realização
Correr riscos calculados:
 Avalia alternativas e calcula riscos
  deliberadamente;
 Age para reduzir os riscos ou controlar os
  resultados;
 Coloca-se  em situações que implicam desafios
  ou riscos moderados.
Conjunto de Realização
Exigência de qualidade e eficiência:
 Encontra  maneiras de fazer as coisas melhor,
  mais rápido, ou mais barato;
 Age de maneira a fazer coisas que satisfazem
  ou excedem padrões de excelência;
 Desenvolve  ou utiliza procedimentos para
  assegurar que o trabalho seja terminado a
  tempo ou que o trabalho atenda padrões de
  qualidade previamente combinados.
Conjunto de Realização
Comprometimento:
 Faz um sacrifício pessoal ou despende um
 esforço extraordinário para completar uma
 tarefa;
 Colabora com os empregados ou se coloca no
 lugar deles se necessário para terminar um
 trabalho.
 Seesmera em manter os clientes satisfeitos e
 coloca em primeiro lugar a boa vontade a
 longo prazo, acima do lucro a curto prazo.
Conjunto de Planejamento
 Busca de Informações:
  Dedica-se pessoalmente a obter informações
  de clientes, fornecedores e concorrentes;
  Investiga
           pessoalmente, como fabricar um
  produto ou fornecer um serviço;
  Consulta especialistas para obter assessoria
  técnica ou comercial.
Conjunto de Planejamento
 Estabelecimento de Metas:
   Estabelecemetas e objetivos que são
   desafiantes e que têm significado pessoal;
   Definemetas de longo prazo, claras e
   específicas;
   Estabelece
             objetivos de curto prazo
   mensuráveis.
Conjunto de Planejamento
 Planejamento e monitoramento
 sistemático:
   Planejadividindo tarefas de grande porte em
   subtarefas com prazos definidos;
   Constantemente  revisa seus planos levando
   em conta os resultados obtidos e mudanças
   circunstanciais;
   Mantém registros financeiros e utiliza-os para
   tomar decisões.
Conjunto de Poder
Persuasão e rede de contatos:
 Utiliza
        estratégias deliberadas para influenciar
  ou persuadir os outros;
 Utiliza pessoas-chave como agentes para
  atingir seus próprios objetivos;
 Agepara desenvolver e manter relações
  comerciais.
Conjunto de Poder
Independência e autoconfiança:
 Busca autonomia em relação a normas e
 controles de outros;

 Mantém seu ponto de vista mesmo diante da
 oposição ou de resultados desanimadores;
 Expressa   confiança na sua própria
 capacidade de complementar uma tarefa
 difícil ou de enfrentar um desafio.
O que o futuro empreendedor acha...




                  Que vai ser?




Que é?
Mas na verdade
tem que estabelecer
relações com...
Então ele passa
  de César...




a rezar
Na verdade, o empreendedor emergente tem que conseguir a
interdependência com cada um destes grupos em condições de incerteza
O processo de aprendizagem do empreendedor na
               pequena empresa

   Solucionando problemas
   Fazendo sob pressão
   Interação com os pares e outras pessoas
   Trocas com o ambiente
   Aproveitando oportunidades
   Copiando outros empreendedores
   Pelos próprios erros: é uma área em que se podem
    cometer erros (pequenos) porque há liberdade.
   Através do feedback dos clientes
Peculiaridades da pequena empresa
                               (Allan Gibb )


   Dominada pelo líder.
   Papeis multifuncionais para os gerentes
   Equipe de gerenciamento muito pequena.
   Sistemas de controle informais.
   Controle limitado do meio ambiente e poucos recursos para
    pesquisá-lo.
   Capacidade limitada de obtenção de capital
   Processo tecnológico limitado, em escala de produção.
   Faixa de produtos limitada, embora grande flexibilidade dentro da
    faixa.
   Mercado limitado e, freqüentemente, parte pequena deste mercado
Fases do empreendimento

                                                                        Do         Empre-
                                           Do Plano       Da         produto       endedo-
                    Da           Da                                    Da
     Da                                    à nego-      decisão         ao          rismo
                  moti-         idéia                             perplexidade
perplexidade                                ciação        ao          nasci-
                  vação           ao                              à motivação
à motivação                                              pro-
                     à         Plano                                  mento
                                                        duto/se
                   ideía                                 rviço                    Empre-
                                                                                  endedo-
                                                                                   rismo
       Do nasci mento à sobrevivência                                                 +
                                                                                  Gerência



                                                                                    Gerência
                                                                                        +
                                                                                Da
             Da              Crescimento       Crescimento        Crescimento       Empre-
                                                                          sobrevivência
       sobrevivência          Estágio I         Estágio II                          endedo-
                                                                   Estágioao crescimento
                                                                           n
       ao crescimento                                                                rismo
ADMINISTRAÇÃO DO
        TEMPO
FATORES MAIS COMUNS DE PERDA DE TEMPO:
  Interrupções por outras pessoas;

 Interrupções telefônicas;
 Fazer o serviço de outros empregados;

 Reuniões desnecessárias;

 Protelação dos trabalhos;

 Espera pelos outros p/tomar medidas;

 Falta de objetivos, prioridades e prazos finais;

 Administração de crises – preocupa-se com o urgente,
  ao invés de com o que é importante.
ADMINISTRAÇÃO DO
        TEMPO
COMO VOCÊ ELIMINA:
 Enumere    itens por ordem de importância;
 Não Protele; Seja Pontual

 Identifique e concentre-se em poucos itens – cerca de
  20%, representam 80% de importância;
 Defina prazos finais;

 Defina políticas e procedimentos

 Faça as tarefas desagradáveis primeiro;

 Mantenha a perspectiva – relacione a tarefa de hoje
  com o objetivo de amanhã;
 Mantenha os projetos visíveis
PLANO DE NEGÓCIOS
O que é um Plano de
      Negócios ?
 É antes de tudo, o processo de validação de
    uma idéia, que o empreendedor realiza
    através do planejamento detalhado da
                  empresa.
  É um documento usado para descrever um
empreendimento e o modelo de negócios que
    sustentam a empresa. Sua elaboração
   envolve um processo de aprendizagem e
   auto-conhecimento, e, ainda, permite ao
 empreendedor situar-se no seu ambiente de
                  negócios.
A importância do Plano
      de Negócios
É uma ferramenta para o
empreendedor expor suas idéias e,
principalmente, que mostre viabilidade
e probabilidade de sucesso em seu
mercado.
É uma ferramenta dinâmica, que deve
ser atualizada constantemente, pois o
ato de planejar é dinâmico e
corresponde a um processo cíclico.
Através do Plano é
        possível:
Entender e estabelecer diretrizes para o seu
negócio;
Gerenciar de forma mais eficaz a empresa e
tomar decisões acertadas;
Monitorar o dia-a-dia da empresa e tomar
ações corretivas quando necessário;
Conseguir financiamentos e recursos junto a
bancos, governo, Sebrae, investidores, etc.
Identificar oportunidades e transformá-las em
diferencial competitivo para a empresa; etc.
A quem se destina o Plano ?
  Mantenedores das incubadoras (Sebrae,
  Universidades, Prefeituras, Governo, etc.)
  Parceiros: para definição de estratégias e discussão de
  formas de interação entre as partes.
  Bancos: para outorgar financiamentos para
  equipamentos, capital de giro, imóveis, etc.
  Investidores: empresas de capital de risco, pessoas
  jurídicas, BNDES, etc.
  Fornecedores: para negociação na compra de
  mercadorias, formas de pagamento.
  A Empresa Internamente: para comunicação da
  gerência com os empregados.
  Os Clientes: para venda do produto/serviço e
  publicidade da empresa.
  Sócios: para convencimento em participar do
  empreendimento.
Estrutura do Plano de Negócios

      Não existe uma estrutura rígida e
    específica para se escrever um plano
     de negócios, pois cada negócio tem
   particularidades e semelhanças, sendo
    impossível definir um modelo padrão,
       que seja universal e aplicado a
               qualquer negócio.
Estrutura do Plano de
        Negócios
CAPA: apesar de não parecer, é uma
das partes mais importantes do PN,
pois é a 1a parte que é visualizada,
devendo portanto ser feita de maneira
limpa e com informações necessárias e
pertinentes.
Estrutura do Plano de
        Negócios
SUMÁRIO: deve conter o título de cada
seção e a página respectiva onde se
encontra, bem como os principais
assuntos relacionados em cada seção.
Estrutura do Plano de
        Negócios
SUMÁRIO EXECUTIVO: principal
seção, fará o leitor decidir se continuará
ou não a ler o PN. Deve conter uma
síntese das principais informações que
constam no PN.
Estrutura do Plano de
        Negócios
ANÁLISE ESTRATÉGICA: são
definidos os rumos da empresa, sua
visão e missão, sua situação atual, as
potencialidades e ameaças externas,
suas forças e fraquezas, suas metas e
objetivos de negócio.
Estrutura do Plano de
        Negócios
DESCRIÇÃO DA EMPRESA:
descreve-se a empresa, seu histórico,
crescimento, faturamento dos últimos
anos, sua razão social, impostos,
estrutura organizacional e legal,
localização, parcerias, certificações de
qualidade, serviços terceirizados, etc.
Estrutura do Plano de
        Negócios
PRODUTOS E SERVIÇOS: como são
produzidos, quais os recursos
utilizados, o ciclo de vida, os fatores
tecnológicos envolvidos, o processo de
P&D, se a empresa possui marca e/ou
patente de algum produto, etc.
Estrutura do Plano de
        Negócios
PLANO OPERACIONAL: apresentar
as ações que a empresa esta
planejando em seu sistema produtivo e
o processo de produção; deve conter
informações operacionais atuais e
previstas de fatores como: percentual
de entregas a tempo, rotatividade do
inventário, índice de refugo, etc.
Estrutura do Plano de
        Negócios
PLANO DE RECURSOS HUMANOS:
apresentar os planos de
desenvolvimento e treinamento de
pessoal, o nível educacional e a
experiência dos executivos, gerentes e
funcionários operacionais, etc.
Estrutura do Plano de
      Negócios
ANÁLISE DO MERCADO: deve mostrar
o quanto os executivos conhecem do
mercado consumidor do seu
produto/serviço, como está segmentado,
o crescimento do mercado, as
características do consumidor e sua
localização, se há sazonalidade e como
agir nesse caso, etc.
Estrutura do Plano de
      Negócios
ESTRATÉGIA DE MARKETING: deve-se
mostrar como a empresa pretende vender
seu produto/serviço e conquistar seus
clientes. Deve-se abordar métodos de
comercialização, diferenciais do
produto/serviço, política de preços,
principais clientes, canais de distribuição,
estratégias de promoção, etc.
Estrutura do Plano de
        Negócios
PLANO FINANCEIRO: deve
apresentar em números todas as ações
planejadas para a empresa e as
comprovações, através de projeções
futuras de sucesso do negócio. Deve
conter demonstrativo de fluxo de caixa;
balanço patrimonial; análise do ponto
de equilíbrio; necessidade de
investimentos; faturamento previsto,etc
Estrutura do Plano de
        Negócios
ANEXOS: deve conter informações
adicionais julgadas relevantes para
melhor entendimento do PN. Ex.:
Curriculum vitae dos sócios, fotos de
produtos, material de divulgação,
contrato social, planilhas financeiras,
etc.
Estrutura do Plano de
        Negócios
Sumário Executivo
 Declaração  de Missão
 Declaração de Visão
 Propósitos Gerais e Específicos
 Estratégia de Marketing
 Processo de Produção
 Equipe Gerencial
 Investimentos e Retornos Financeiros
Produtos e Serviços
 Descrição   dos Produtos ou Serviços
   Características   e Benefícios
 Previsão de Lançamentos de Novos
  Produtos e Serviços
Análise do Negócio
 Análise do Setor
 Diferenciais Competitivos

 Análise da Concorrência

 Diferenciais Competitivos
Plano de Marketing
 Estratégiade Marketing (preço, produto,
  praça e promoção)
 Canais de Venda e Distribuição

 Projeções de Venda

Plano Operacional
 Análise das Instalações
 Equipamentos e Máquinas Necessárias

 Funcionários e Insumos Necessários

 Processo de Produção

 Terceirização
Estrutura da Empresa
 EstruturaOrganizacional
 Assessorias Externas (jurídica, contábil)

 Equipe de Gestão

Plano Financeiro
 Investimentos Necessários (Descrição)
 Fluxo de Caixa

 Demonstrativo de Resultados

Anexos
Bibliografia
Empreendedorismo –Jose Carlos Assis Dornelas – Ed.
Campus
Boa Idéia! E Agora – Fernando Dolabela/Jacques Filion –
Ed. Cultura
O Segredo de Luísa – Fernando Dolabela – Ed. Cultura
O Fenômeno do Empreendedorismo – Emanuel Leite –
Ed. Bagaço
Criação de Novos Negócios – Takeshy e Marília – Ed.
FGV
Porque os Empreendedores Falham – James W.
Halloran – Ed. Makron Books
Desafios do Empreendedor – Sue Birley/Daniel Muzyka
– Ed. Makron Books
INTRA-EMPREENDEDORISMO
          OU
   EMPREENDEDORISMO
      CORPORATIVO
Conceito
Intra-empreendedores são os sonhadores
que fazem acontecer. Aqueles que
assumem a responsabilidade de criar e
inovar dentro de qualquer tipo de
organização. Eles podem ser os criadores
ou inventores, mas são sempre os
sonhadores que entendem com
transformar uma idéia em algo real e
lucrativo.
Síndrome do Empregado
 É dependente, no sentido de que necessita de alguém para
 se tornar produtivo; para trabalhar.
 Descuida de outros conhecimentos que não sejam voltados
 à sua especialidade.
 Domina somente parte do processo.
 Não é auto-suficiente; exige supervisão e espera que
 alguém lhe forneça o caminho.
 Não busca conhecer o negócio como um todo: a cadeia
 produtiva, a dinâmica dos mercados, a evolução do setor.
 Não se preocupa com o que não existe ou não é feito; tenta
 entender, especializar-se e melhorar somente o que existe.
 Não se preocupa em transformar as necessidades dos
 clientes em produtos/serviços.
Síndrome do Empregado
Não sabe ler o meio ambiente externo: ameaças,
oportunidades;
Não é pró-ativo;
Raramente é agente de inovações, não é criativo, não gera
mudanças e não muda a si mesmo;
Faz mais do que aprende;
Não se preocupa em formar a sua rede de relações,
estabelece baixo nível de comunicações;
Tem medo do erro, (que é punido em nosso sistema de
ensino e em nossa sociedade) e não o toma como fonte de
aprendizagem.
Prioriza o que se passa dentro da organização, em
detrimento do que acontece fora.
Gerente
     X
Empreendedor
Gerente x empreendedor
                 Diferenças nos sistemas de atividades


         Gerente                                 Empreendedor

Tenta otimizar os recursos              Estabelece uma visão e objetivos
para atingir metas                      e depois localiza os recursos


A chave é adaptar às mudanças           A chave é iniciar a mudanças


Opera dentro de uma estrutura           Define tarefa e papéis que criam
existente                               uma estrutura de organização


Ênfase no hemisfério esquerdo           Ênfase no dois hemisférios
Gerente x empreendedor
                   Diferenças nos sistemas de atividades


          Gerente                                  Empreendedor

Busca aquisição de conhecimentos         Apóia-se na auto-imagem geradora
gerenciais e técnicos.                   de visão, inovação. Aquisição de
                                         know how e know who

Padrão de trabalho implica análise       Padrão de trabalho implica
racional.                                imaginação e criatividade


Trabalho centrado em processos           Trabalho centrado no planejamento
que levam em conta o meio em             de processos que resultam de uma
que ele se desenvolve                    visão diferenciada do meio


Apoiado na cultura da afiliação          Apoiado na cultura da liderança
Exercício
Analise o Estudo de Caso e identifique
de acordo com as caracteristicas do
Empreendedor, quais se destacam
neste estudo justificando-as
Desenvolvendo seu
 Plano Empreendedor
1 – Faça uma auto-análise
 Com   base na definição de
  empreendedorismo, analise suas
  habilidades empreendedoras mais
  marcantes. Destaque as principais
 O que você precisa fazer para aprimorar
  ou desenvolver um cmportamento
  empreendedor?
Desenvolvendo seu
 Plano Empreendedor
2 – Olhe o seu local de trabalho
 Quão empreendedor é sua organização e sua
  equipe de trabalho? Com que ênfase sua
  organização e sua equipe assumem riscos e
  buscam recompensar a inovação? Quanto de
  autonomia você tem em seu local de trabalho
 Que mudanças você pode exercer pessoalmente
  buscando criar um ambiente mais empreendedor
  em sua organização?
Desenvolvendo seu
 Plano Empreendedor
Crie seu Plano de Ação
 Escreva um plano de ação para que você
  adquira um comportamento mais
  empreendedor e para que sua organização
  possua um ambiente mais empreendedor.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Direitos e deveres do trabalhador
Direitos e deveres do trabalhadorDireitos e deveres do trabalhador
Direitos e deveres do trabalhadorFillipe Lobo
 
Empreendedorismo social é para você?
Empreendedorismo social é para você?Empreendedorismo social é para você?
Empreendedorismo social é para você?Criativa EaD
 
Aula 01 empreendedorismo
Aula 01 empreendedorismoAula 01 empreendedorismo
Aula 01 empreendedorismoNJS Consultoria
 
Gestão Financeira
Gestão FinanceiraGestão Financeira
Gestão FinanceiraPBNP_
 
Aula 01 - INTRODUCAO - EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO.ppt
Aula 01 - INTRODUCAO - EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO.pptAula 01 - INTRODUCAO - EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO.ppt
Aula 01 - INTRODUCAO - EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO.pptFAP
 
Palestra sobre Empreendedorismo: motivação para mudar de vida, se Realizar e ...
Palestra sobre Empreendedorismo: motivação para mudar de vida, se Realizar e ...Palestra sobre Empreendedorismo: motivação para mudar de vida, se Realizar e ...
Palestra sobre Empreendedorismo: motivação para mudar de vida, se Realizar e ...Rodrigo Ramos
 
Pós Marketing Competitivo, Criatividade e Inovação
Pós Marketing Competitivo, Criatividade e InovaçãoPós Marketing Competitivo, Criatividade e Inovação
Pós Marketing Competitivo, Criatividade e InovaçãoMilton Henrique do Couto Neto
 
Casos práticos de Empreendedorismo e Novos Negócios
Casos práticos de Empreendedorismo e Novos NegóciosCasos práticos de Empreendedorismo e Novos Negócios
Casos práticos de Empreendedorismo e Novos NegóciosNei Grando
 
Moral e ética
Moral e éticaMoral e ética
Moral e éticaOver Lane
 
A Escolha de uma Profissão
A Escolha de uma ProfissãoA Escolha de uma Profissão
A Escolha de uma ProfissãoCassia Dias
 

Mais procurados (20)

Aula empreendedorismo
Aula empreendedorismoAula empreendedorismo
Aula empreendedorismo
 
Empreendedorismo
EmpreendedorismoEmpreendedorismo
Empreendedorismo
 
Direitos e deveres do trabalhador
Direitos e deveres do trabalhadorDireitos e deveres do trabalhador
Direitos e deveres do trabalhador
 
Aula 001 marketing conceitos
Aula 001   marketing conceitosAula 001   marketing conceitos
Aula 001 marketing conceitos
 
Empreendedorismo social é para você?
Empreendedorismo social é para você?Empreendedorismo social é para você?
Empreendedorismo social é para você?
 
Aula Empreendedorismo
Aula EmpreendedorismoAula Empreendedorismo
Aula Empreendedorismo
 
Aula 01 empreendedorismo
Aula 01 empreendedorismoAula 01 empreendedorismo
Aula 01 empreendedorismo
 
Tecnicas de Vendas
Tecnicas de VendasTecnicas de Vendas
Tecnicas de Vendas
 
Gestão Financeira
Gestão FinanceiraGestão Financeira
Gestão Financeira
 
Aula 01 - INTRODUCAO - EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO.ppt
Aula 01 - INTRODUCAO - EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO.pptAula 01 - INTRODUCAO - EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO.ppt
Aula 01 - INTRODUCAO - EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO.ppt
 
Palestra sobre Empreendedorismo: motivação para mudar de vida, se Realizar e ...
Palestra sobre Empreendedorismo: motivação para mudar de vida, se Realizar e ...Palestra sobre Empreendedorismo: motivação para mudar de vida, se Realizar e ...
Palestra sobre Empreendedorismo: motivação para mudar de vida, se Realizar e ...
 
Pós Marketing Competitivo, Criatividade e Inovação
Pós Marketing Competitivo, Criatividade e InovaçãoPós Marketing Competitivo, Criatividade e Inovação
Pós Marketing Competitivo, Criatividade e Inovação
 
Gestão empreendedorismo
Gestão empreendedorismoGestão empreendedorismo
Gestão empreendedorismo
 
Empreendedorismo slides
Empreendedorismo   slidesEmpreendedorismo   slides
Empreendedorismo slides
 
Mudança e inovacao
Mudança e inovacaoMudança e inovacao
Mudança e inovacao
 
Casos práticos de Empreendedorismo e Novos Negócios
Casos práticos de Empreendedorismo e Novos NegóciosCasos práticos de Empreendedorismo e Novos Negócios
Casos práticos de Empreendedorismo e Novos Negócios
 
Moral e ética
Moral e éticaMoral e ética
Moral e ética
 
A Escolha de uma Profissão
A Escolha de uma ProfissãoA Escolha de uma Profissão
A Escolha de uma Profissão
 
Plano de Negócios
Plano de NegóciosPlano de Negócios
Plano de Negócios
 
Atitude Empreendedora
Atitude EmpreendedoraAtitude Empreendedora
Atitude Empreendedora
 

Semelhante a EMPREENDEDORISMO EM DESTAQUE

Palestra Empreendedorismo 2009
Palestra Empreendedorismo 2009Palestra Empreendedorismo 2009
Palestra Empreendedorismo 2009SEBRAE MS
 
emprendedorismo & inovação
emprendedorismo & inovaçãoemprendedorismo & inovação
emprendedorismo & inovaçãoannoni
 
Empreendedorismo na enfermagem- campo mourao1
Empreendedorismo na enfermagem-  campo mourao1Empreendedorismo na enfermagem-  campo mourao1
Empreendedorismo na enfermagem- campo mourao1Toni Magalhaes
 
Introdução ao Empreendedorismo .pptx
Introdução ao Empreendedorismo .pptxIntrodução ao Empreendedorismo .pptx
Introdução ao Empreendedorismo .pptxDemetriusNarciso
 
Empreendedorismo educacional jan 2014
Empreendedorismo educacional jan 2014Empreendedorismo educacional jan 2014
Empreendedorismo educacional jan 2014Helio Ribeiro
 
Fundamentos de empreendedorismo eduardo faraco
Fundamentos de empreendedorismo   eduardo faracoFundamentos de empreendedorismo   eduardo faraco
Fundamentos de empreendedorismo eduardo faracoEduardo Faraco
 
aula 6, empreendedorismo.pptx
aula 6, empreendedorismo.pptxaula 6, empreendedorismo.pptx
aula 6, empreendedorismo.pptxEdsonMariano11
 
Gestao de novos negocios completo
Gestao de novos negocios completoGestao de novos negocios completo
Gestao de novos negocios completoEduardo Faraco
 
Aula Introdução - Empreendedorismo.pptx
Aula Introdução - Empreendedorismo.pptxAula Introdução - Empreendedorismo.pptx
Aula Introdução - Empreendedorismo.pptxRodrigoCruz7795
 
Empreendedorismo aula 1
Empreendedorismo   aula 1Empreendedorismo   aula 1
Empreendedorismo aula 1Itamar Pereira
 
Empreendedorismo.pptxaula1.pdf
Empreendedorismo.pptxaula1.pdfEmpreendedorismo.pptxaula1.pdf
Empreendedorismo.pptxaula1.pdfalexandrenakaUFPI
 
Palestra cascavel acic compre do pequeno
Palestra cascavel acic compre do pequenoPalestra cascavel acic compre do pequeno
Palestra cascavel acic compre do pequenoEduardo Maróstica
 
EMPREENDEDORISMO
EMPREENDEDORISMO EMPREENDEDORISMO
EMPREENDEDORISMO MrcioDnis
 
Material_Tutor_Empreendedorismo_Unidade_1.pptx
Material_Tutor_Empreendedorismo_Unidade_1.pptxMaterial_Tutor_Empreendedorismo_Unidade_1.pptx
Material_Tutor_Empreendedorismo_Unidade_1.pptxDemtrioMarques
 
Cefai 2013_MBA I_Prof. Gerson
Cefai 2013_MBA I_Prof. GersonCefai 2013_MBA I_Prof. Gerson
Cefai 2013_MBA I_Prof. Gersonconexaocefai
 
Palestra Perfil do Administrador Empreendedor - Motivação para ganhar dinhei...
Palestra Perfil do Administrador Empreendedor  - Motivação para ganhar dinhei...Palestra Perfil do Administrador Empreendedor  - Motivação para ganhar dinhei...
Palestra Perfil do Administrador Empreendedor - Motivação para ganhar dinhei...Rodrigo Ramos
 
Empreendedorismo, start ups e desenvolvimento de talentos
Empreendedorismo, start ups e desenvolvimento de talentosEmpreendedorismo, start ups e desenvolvimento de talentos
Empreendedorismo, start ups e desenvolvimento de talentosdomingosdesign
 

Semelhante a EMPREENDEDORISMO EM DESTAQUE (20)

Palestra Empreendedorismo 2009
Palestra Empreendedorismo 2009Palestra Empreendedorismo 2009
Palestra Empreendedorismo 2009
 
emprendedorismo & inovação
emprendedorismo & inovaçãoemprendedorismo & inovação
emprendedorismo & inovação
 
Aulaempreendedorismo 120410185052-phpapp01
Aulaempreendedorismo 120410185052-phpapp01Aulaempreendedorismo 120410185052-phpapp01
Aulaempreendedorismo 120410185052-phpapp01
 
Empreendedorismo na enfermagem- campo mourao1
Empreendedorismo na enfermagem-  campo mourao1Empreendedorismo na enfermagem-  campo mourao1
Empreendedorismo na enfermagem- campo mourao1
 
Introdução ao Empreendedorismo .pptx
Introdução ao Empreendedorismo .pptxIntrodução ao Empreendedorismo .pptx
Introdução ao Empreendedorismo .pptx
 
Empreendedorismo educacional jan 2014
Empreendedorismo educacional jan 2014Empreendedorismo educacional jan 2014
Empreendedorismo educacional jan 2014
 
Fundamentos de empreendedorismo eduardo faraco
Fundamentos de empreendedorismo   eduardo faracoFundamentos de empreendedorismo   eduardo faraco
Fundamentos de empreendedorismo eduardo faraco
 
Empreendedorismo corporativo aula 1 e 2 slides
Empreendedorismo corporativo   aula 1 e 2 slidesEmpreendedorismo corporativo   aula 1 e 2 slides
Empreendedorismo corporativo aula 1 e 2 slides
 
aula 6, empreendedorismo.pptx
aula 6, empreendedorismo.pptxaula 6, empreendedorismo.pptx
aula 6, empreendedorismo.pptx
 
Gestao de novos negocios completo
Gestao de novos negocios completoGestao de novos negocios completo
Gestao de novos negocios completo
 
Aula Introdução - Empreendedorismo.pptx
Aula Introdução - Empreendedorismo.pptxAula Introdução - Empreendedorismo.pptx
Aula Introdução - Empreendedorismo.pptx
 
Empreendedorismo
EmpreendedorismoEmpreendedorismo
Empreendedorismo
 
Empreendedorismo aula 1
Empreendedorismo   aula 1Empreendedorismo   aula 1
Empreendedorismo aula 1
 
Empreendedorismo.pptxaula1.pdf
Empreendedorismo.pptxaula1.pdfEmpreendedorismo.pptxaula1.pdf
Empreendedorismo.pptxaula1.pdf
 
Palestra cascavel acic compre do pequeno
Palestra cascavel acic compre do pequenoPalestra cascavel acic compre do pequeno
Palestra cascavel acic compre do pequeno
 
EMPREENDEDORISMO
EMPREENDEDORISMO EMPREENDEDORISMO
EMPREENDEDORISMO
 
Material_Tutor_Empreendedorismo_Unidade_1.pptx
Material_Tutor_Empreendedorismo_Unidade_1.pptxMaterial_Tutor_Empreendedorismo_Unidade_1.pptx
Material_Tutor_Empreendedorismo_Unidade_1.pptx
 
Cefai 2013_MBA I_Prof. Gerson
Cefai 2013_MBA I_Prof. GersonCefai 2013_MBA I_Prof. Gerson
Cefai 2013_MBA I_Prof. Gerson
 
Palestra Perfil do Administrador Empreendedor - Motivação para ganhar dinhei...
Palestra Perfil do Administrador Empreendedor  - Motivação para ganhar dinhei...Palestra Perfil do Administrador Empreendedor  - Motivação para ganhar dinhei...
Palestra Perfil do Administrador Empreendedor - Motivação para ganhar dinhei...
 
Empreendedorismo, start ups e desenvolvimento de talentos
Empreendedorismo, start ups e desenvolvimento de talentosEmpreendedorismo, start ups e desenvolvimento de talentos
Empreendedorismo, start ups e desenvolvimento de talentos
 

EMPREENDEDORISMO EM DESTAQUE

  • 2. Conceito Empreendedorismo – livre tradução da palavra entrepreneurship, utilizado p/designar os estudos relativos ao empreendedor. Empreendedor – é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais. (Joseph Schumpeter – 1949) Empreender – pôr em execução. (dicionário)
  • 3. O Velho Modelo Econômico (Manufatura) Dirigidos pelos modelos clássicos Recursos escassos eram os materiais raros Força de Trabalho (poder dos músculos) Retornos pequenos Econômia de escala Barreiras de entrada Ativos Físicos Sobrevivência dos Maiores
  • 4. O “novo”modelo econômico (a era da inovação empreendedora) Dirigido por novos modelos de negócios Recursos escassos são imaginação e conhecimento Retornos maiores Baixas barreiras de entrada Ativos intelectuais Poder do Conhecimento Sobrevivência dos Mais Rápidos
  • 5. Porque empreendedorismo? Reino Unido  Em 1998 publicou um relatório a respeito do seu futuro competitivo, o qual enfatizava a necessidade de se desenvolver uma série de iniciativas para intensificar o empreendedorismo na região. Alemanha  Tem estabelecidos vários programas que destinam recursos financeiros e apoio na criação de novas empresas. Na década de 90, aproximadamente 200 centros de inovação foram criados, provendo espaço e outros recursos para empresas start-ups. França  Iniciativa para promover o ensino do empreendedorismo nas universidades, particularmente para engajar os estudantes.  Incubadoras baseadas nas universidades estão sendo criadas; uma competição nacional para novas empresas de tecnologia foi lançada; e uma fundação de ensino de empreendedorismo foi estabelecida.
  • 6. Início do Empreendedorismo no Brasil 1981 – FGV no Curso de Especialização em Administração. 1984 – foi estendido para a Graduação. 1992 – a FEA/USP ofereceu o Programa de Formação de Empreendedores. 1995 – UNB criou a Escola de Empreendedores. 1997 – em MG e criado o Programa REUNE.
  • 7. Iniciativas começam a aumentar… Softex Empretec Brasil Empreendedor Começa a haver a figura do capitalista de risco Crescimento das incubadoras de empresas Ensino de Empreendorismo nas Universidades Entidades de apoio ( SEBRAE,Endeavor, Instituto Empreendedor do Ano da Ernst Young, etc.)
  • 8. Realidade Brasileira Valor Negativo do Trabalho Estigma do Fracasso Sonho pouco vinculado ao Trabalho Busca da Estabilidade Aversão ao Risco Cultura da Dependência Imagem negativa do Empresário Síndrome do Empregado.
  • 9. Quem são os Empreendedores? O empreendedor tem um “modelo” que o influencia. Tem iniciativa, autonomia, autoconfiança, otimismo, necessidade de realização. O fracasso é visto como um resultado. Energia Luta contra padrões impostos. Diferencia-se. Tem a capacidade de ocupar um intervalo não ocupado por outros no mercado. Tem forte intuição. Como no esporte, o que importa não é o que se sabe, mas o que se faz. Comprometimento. Ele crê no que faz. Orientado para resultados.
  • 10. Quem são os Empreendedores? Trabalhador incansável. Sonhador realista. É racional, mas usa também a parte direita do cérebro. Líder. Sistema próprio de relações com empregados. “Líder de banda”. Orientado para o futuro. Dinheiro como uma das medidas de desempenho Rede de relações moderadas. Rede interna é também muito importante . Conhecimento do negócio. Cultiva a imaginação e aprende a definir visões
  • 11. Quem é o empr eendedor ? “O empreendedor é alguém capaz de identificar, agarrar e aproveitar oportunidade, buscando e gerenciando recursos para transformar a oportunidade em negócio de sucesso (Timmons) “O empreendedor imagina, desenvolve e realiza visões” (Filion) “O empreendedor é alguém que sonha e tenta transformar o seu sonho em realidade” (Dolabela)
  • 12. Em qualquer definição de empreendedorismo encontra-se, pelo menos, os seguintes aspectos referente ao empreendedor:  Iniciativa para criar / inovar e paixão pelo que faz  Utilizaos recursos disponíveis de forma criativa transformando o ambiente social e econômico onde vive.  Aceita assumir riscos e a possibilidade de fracassar.
  • 13. O que é o empreendedor ALTA INVENTOR EMPREENDEDOR Criatividade e inovação A GRANDE GERENTE, MAIORIA ADMINISTRADOR BAIXA ALTA Habilidades Gerenciais e know how em Business
  • 14. “Quem escolhe o que faz tem 50 vezes mais chance de ficar milionário” Mark Albion, “Making a Life, Make a Living” (VOCÊ s.a.)  Investigou 1.500 profissionais com diploma de MBA nas melhores escolas americanas, há 20 anos  Primeira opção de emprego: 83% (1245) escolheram emprego por causa do salário, depois fariam o realmente desejavam;  17% fariam o que lhes interessavam, não importa qual o montante de $$.  20 anos depois: entre os 1500, encontrou 101 multimilionários. Somente 1 pertencia ao primeiro grupo
  • 15. Relatório da Global Entrepeneurship Monitor 2002 Elaborado em 37 paises (incluindo o brasil) Descreve e analisa processos empreendedores Classifica empreendedores como empresas que estão nascendo ou tem menos de 42 meses de existencia
  • 16. Síntese do Brasil - 2002 14,4 milhões de pessoas estavam envolvidas com alguma atividade empreendedora, ou seja, 1 em cada 7 brasileiros estava empreendedo. Em 2000 era o Primeiro colocado (20,4%), em 2001 quinto colocado (14,2) e em 2002 o sétimo lugar no mundo, com uma taxa (TAE) de 13,5% Representa 5% dos 286 milhões de empreendedores nos 37 paises.
  • 17. Síntese do Brasil - 2002 Desse total, 42% o são por oportunidade e 55,6 por necessidade. É o país com o maior índice de empreendedores por necessidade. Apenas 24% desses empreendedores voltaram-se para novos mercados. Mais de 50% são empresas familiares (média mundial é um pouco mais de 1/3). 42% do total de empreendedores são mulheres.
  • 20. Distribuição Mundial Atividade Empreendedora e Força de trabalho - por Região
  • 21.
  • 23. Distribuição dos Empreendedores por segmentos - no Brasil
  • 24. Distribuição dos Empreendedores por segmentos e regiões no Brasil
  • 25. Distribuição dos Empreendedores por Sexo e Faixa Etária no Brasil
  • 26. Taxa de Atividade Empreendedora no Brasil
  • 27. Análise dos Empreendedores por Classificação de Empresa
  • 28. Oportunidades X Necessidade
  • 29. Oportunidades X Necessidade Por Região do Brasil
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36. As pessoas lembram-se As pessoas lembram-se de: de: m u e lêe do q m 10 % ouve o que %d m 20 e vêe m d o qu ouve 3 0% ê em e ue v do q pete m 0% 5 ue re e do q etem 70% e rep d o qu 90% re fazem
  • 37. Hoje onde podemos encontrar oportunidades de NEGÓCIOS ? INFELIZMENTE, MUITAS VEZES NOS ENGANAMOS
  • 38. Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida É melhor estar preparado para uma oportunidade e não ter nenhuma do que ter Um otimista vê uma uma oportunidade e oportunidade em cada não estar preparado calamidade. Um pessimista vê uma calamidade em cada oportunidade
  • 39. Idéia e oportunidade  Idéias não são necessariamente oportunidades  A oportunidade deve se ajustar ao empreendedor  Características da oportunidade:  atraente,  durável,  tem uma hora certa,  é ancorada em um produto ou serviço que cria ou adiciona valor para o seu comprador  É um alvo móvel. Se alguém a vê, ainda há tempo de aproveitá-la.  Um empreendedor habilidoso dá forma a uma oportunidade onde outros nada vêem, ou vêem muito cedo ou tarde.  Não é questão de usar técnicas, checklists e outro métodos
  • 40. Fontes de idéias  Pesquisa universitária  Olhar nas ruas  Idéias que deram certo em outros lugares  Experiência enquanto consumidores  Experiência no emprego  Mudanças demográficas e sociais  Caos econômico, crises, atrasos  Como usar as capacidades e habilidades pessoais  Franquias
  • 41. Frases para Pensar Esta “geringonça” tem inconvenientes demais para ser levada a sério como meio de comunicação. Ela não tem nenhum valor para nós. (Memorando interno da Western Union sobre o telefone em 1876) Quem pagaria para ouvir uma mensagem enviada a ninguém em particular? (Sócios de David Sarnof, fundador da RCA, em resposta a sua consulta urgente sobre investimentos em rádio nos anos 20) O conceito é interessante e bem estruturado, mas, para merecer uma nota melhor do que 5, a idéia deveria ser viável. (Examinador da Univ.de Yale sobre tese de Fred Smith propondo um serviço confiável de malote. – Smith viria a ser o fundador da Federal Express)
  • 42. Frases para Pensar Quem se interessaria em ouvir os atores? (H.M.Warner, da Waner Brothers, no auge do cinema mudo em 1927) Se eu tivesse pensado a respeito disso, não teria feito a experiência. A literatura está cheia de exemplos mostrando que isso não pode ser feito. (Spencer Silver, sobre seu projeto que resultou nos adesivos Post-It da 3M) Tudo que poderia ser inventado já o foi. (Charles H. Duell, diretor do Departamento de Patentes dos EUA em 1899, ao propor o fechamento da seção de registro de novas patentes)
  • 43.
  • 44. Conjunto de Realização Busca de Oportunidades e iniciativa:  Faz as coisas antes de solicitado ou forçado pelas circunstâncias;  Age para expandir o negócio a novas áreas, produtos ou serviços;  Aproveita oportunidades fora do comum para começar um negócio, obter financiamento, equipamentos, terrenos, local de trabalho ou assistência.
  • 45. Conjunto de Realização  Persistência: Age diante de um obstáculo significativo;  Age repetidamente ou muda de estratégia, a fim de enfrentar um desafio ou superar um obstáculo; Assume responsabilidade pessoal pelo desempenho necessário ao atingimento de metas e objetivos.
  • 46. Conjunto de Realização Correr riscos calculados:  Avalia alternativas e calcula riscos deliberadamente;  Age para reduzir os riscos ou controlar os resultados;  Coloca-se em situações que implicam desafios ou riscos moderados.
  • 47. Conjunto de Realização Exigência de qualidade e eficiência:  Encontra maneiras de fazer as coisas melhor, mais rápido, ou mais barato;  Age de maneira a fazer coisas que satisfazem ou excedem padrões de excelência;  Desenvolve ou utiliza procedimentos para assegurar que o trabalho seja terminado a tempo ou que o trabalho atenda padrões de qualidade previamente combinados.
  • 48. Conjunto de Realização Comprometimento:  Faz um sacrifício pessoal ou despende um esforço extraordinário para completar uma tarefa;  Colabora com os empregados ou se coloca no lugar deles se necessário para terminar um trabalho.  Seesmera em manter os clientes satisfeitos e coloca em primeiro lugar a boa vontade a longo prazo, acima do lucro a curto prazo.
  • 49. Conjunto de Planejamento Busca de Informações:  Dedica-se pessoalmente a obter informações de clientes, fornecedores e concorrentes;  Investiga pessoalmente, como fabricar um produto ou fornecer um serviço;  Consulta especialistas para obter assessoria técnica ou comercial.
  • 50. Conjunto de Planejamento Estabelecimento de Metas:  Estabelecemetas e objetivos que são desafiantes e que têm significado pessoal;  Definemetas de longo prazo, claras e específicas;  Estabelece objetivos de curto prazo mensuráveis.
  • 51. Conjunto de Planejamento Planejamento e monitoramento sistemático:  Planejadividindo tarefas de grande porte em subtarefas com prazos definidos;  Constantemente revisa seus planos levando em conta os resultados obtidos e mudanças circunstanciais;  Mantém registros financeiros e utiliza-os para tomar decisões.
  • 52. Conjunto de Poder Persuasão e rede de contatos:  Utiliza estratégias deliberadas para influenciar ou persuadir os outros;  Utiliza pessoas-chave como agentes para atingir seus próprios objetivos;  Agepara desenvolver e manter relações comerciais.
  • 53. Conjunto de Poder Independência e autoconfiança:  Busca autonomia em relação a normas e controles de outros;  Mantém seu ponto de vista mesmo diante da oposição ou de resultados desanimadores;  Expressa confiança na sua própria capacidade de complementar uma tarefa difícil ou de enfrentar um desafio.
  • 54. O que o futuro empreendedor acha... Que vai ser? Que é?
  • 55. Mas na verdade tem que estabelecer relações com...
  • 56. Então ele passa de César... a rezar
  • 57. Na verdade, o empreendedor emergente tem que conseguir a interdependência com cada um destes grupos em condições de incerteza
  • 58. O processo de aprendizagem do empreendedor na pequena empresa  Solucionando problemas  Fazendo sob pressão  Interação com os pares e outras pessoas  Trocas com o ambiente  Aproveitando oportunidades  Copiando outros empreendedores  Pelos próprios erros: é uma área em que se podem cometer erros (pequenos) porque há liberdade.  Através do feedback dos clientes
  • 59. Peculiaridades da pequena empresa (Allan Gibb )  Dominada pelo líder.  Papeis multifuncionais para os gerentes  Equipe de gerenciamento muito pequena.  Sistemas de controle informais.  Controle limitado do meio ambiente e poucos recursos para pesquisá-lo.  Capacidade limitada de obtenção de capital  Processo tecnológico limitado, em escala de produção.  Faixa de produtos limitada, embora grande flexibilidade dentro da faixa.  Mercado limitado e, freqüentemente, parte pequena deste mercado
  • 60. Fases do empreendimento Do Empre- Do Plano Da produto endedo- Da Da Da Da à nego- decisão ao rismo moti- idéia perplexidade perplexidade ciação ao nasci- vação ao à motivação à motivação pro- à Plano mento duto/se ideía rviço Empre- endedo- rismo Do nasci mento à sobrevivência + Gerência Gerência + Da Da Crescimento Crescimento Crescimento Empre- sobrevivência sobrevivência Estágio I Estágio II endedo- Estágioao crescimento n ao crescimento rismo
  • 61. ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO FATORES MAIS COMUNS DE PERDA DE TEMPO:  Interrupções por outras pessoas;  Interrupções telefônicas;  Fazer o serviço de outros empregados;  Reuniões desnecessárias;  Protelação dos trabalhos;  Espera pelos outros p/tomar medidas;  Falta de objetivos, prioridades e prazos finais;  Administração de crises – preocupa-se com o urgente, ao invés de com o que é importante.
  • 62. ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO COMO VOCÊ ELIMINA:  Enumere itens por ordem de importância;  Não Protele; Seja Pontual  Identifique e concentre-se em poucos itens – cerca de 20%, representam 80% de importância;  Defina prazos finais;  Defina políticas e procedimentos  Faça as tarefas desagradáveis primeiro;  Mantenha a perspectiva – relacione a tarefa de hoje com o objetivo de amanhã;  Mantenha os projetos visíveis
  • 64. O que é um Plano de Negócios ? É antes de tudo, o processo de validação de uma idéia, que o empreendedor realiza através do planejamento detalhado da empresa. É um documento usado para descrever um empreendimento e o modelo de negócios que sustentam a empresa. Sua elaboração envolve um processo de aprendizagem e auto-conhecimento, e, ainda, permite ao empreendedor situar-se no seu ambiente de negócios.
  • 65. A importância do Plano de Negócios É uma ferramenta para o empreendedor expor suas idéias e, principalmente, que mostre viabilidade e probabilidade de sucesso em seu mercado. É uma ferramenta dinâmica, que deve ser atualizada constantemente, pois o ato de planejar é dinâmico e corresponde a um processo cíclico.
  • 66. Através do Plano é possível: Entender e estabelecer diretrizes para o seu negócio; Gerenciar de forma mais eficaz a empresa e tomar decisões acertadas; Monitorar o dia-a-dia da empresa e tomar ações corretivas quando necessário; Conseguir financiamentos e recursos junto a bancos, governo, Sebrae, investidores, etc. Identificar oportunidades e transformá-las em diferencial competitivo para a empresa; etc.
  • 67. A quem se destina o Plano ? Mantenedores das incubadoras (Sebrae, Universidades, Prefeituras, Governo, etc.) Parceiros: para definição de estratégias e discussão de formas de interação entre as partes. Bancos: para outorgar financiamentos para equipamentos, capital de giro, imóveis, etc. Investidores: empresas de capital de risco, pessoas jurídicas, BNDES, etc. Fornecedores: para negociação na compra de mercadorias, formas de pagamento. A Empresa Internamente: para comunicação da gerência com os empregados. Os Clientes: para venda do produto/serviço e publicidade da empresa. Sócios: para convencimento em participar do empreendimento.
  • 68. Estrutura do Plano de Negócios Não existe uma estrutura rígida e específica para se escrever um plano de negócios, pois cada negócio tem particularidades e semelhanças, sendo impossível definir um modelo padrão, que seja universal e aplicado a qualquer negócio.
  • 69. Estrutura do Plano de Negócios CAPA: apesar de não parecer, é uma das partes mais importantes do PN, pois é a 1a parte que é visualizada, devendo portanto ser feita de maneira limpa e com informações necessárias e pertinentes.
  • 70. Estrutura do Plano de Negócios SUMÁRIO: deve conter o título de cada seção e a página respectiva onde se encontra, bem como os principais assuntos relacionados em cada seção.
  • 71. Estrutura do Plano de Negócios SUMÁRIO EXECUTIVO: principal seção, fará o leitor decidir se continuará ou não a ler o PN. Deve conter uma síntese das principais informações que constam no PN.
  • 72. Estrutura do Plano de Negócios ANÁLISE ESTRATÉGICA: são definidos os rumos da empresa, sua visão e missão, sua situação atual, as potencialidades e ameaças externas, suas forças e fraquezas, suas metas e objetivos de negócio.
  • 73. Estrutura do Plano de Negócios DESCRIÇÃO DA EMPRESA: descreve-se a empresa, seu histórico, crescimento, faturamento dos últimos anos, sua razão social, impostos, estrutura organizacional e legal, localização, parcerias, certificações de qualidade, serviços terceirizados, etc.
  • 74. Estrutura do Plano de Negócios PRODUTOS E SERVIÇOS: como são produzidos, quais os recursos utilizados, o ciclo de vida, os fatores tecnológicos envolvidos, o processo de P&D, se a empresa possui marca e/ou patente de algum produto, etc.
  • 75. Estrutura do Plano de Negócios PLANO OPERACIONAL: apresentar as ações que a empresa esta planejando em seu sistema produtivo e o processo de produção; deve conter informações operacionais atuais e previstas de fatores como: percentual de entregas a tempo, rotatividade do inventário, índice de refugo, etc.
  • 76. Estrutura do Plano de Negócios PLANO DE RECURSOS HUMANOS: apresentar os planos de desenvolvimento e treinamento de pessoal, o nível educacional e a experiência dos executivos, gerentes e funcionários operacionais, etc.
  • 77. Estrutura do Plano de Negócios ANÁLISE DO MERCADO: deve mostrar o quanto os executivos conhecem do mercado consumidor do seu produto/serviço, como está segmentado, o crescimento do mercado, as características do consumidor e sua localização, se há sazonalidade e como agir nesse caso, etc.
  • 78. Estrutura do Plano de Negócios ESTRATÉGIA DE MARKETING: deve-se mostrar como a empresa pretende vender seu produto/serviço e conquistar seus clientes. Deve-se abordar métodos de comercialização, diferenciais do produto/serviço, política de preços, principais clientes, canais de distribuição, estratégias de promoção, etc.
  • 79. Estrutura do Plano de Negócios PLANO FINANCEIRO: deve apresentar em números todas as ações planejadas para a empresa e as comprovações, através de projeções futuras de sucesso do negócio. Deve conter demonstrativo de fluxo de caixa; balanço patrimonial; análise do ponto de equilíbrio; necessidade de investimentos; faturamento previsto,etc
  • 80. Estrutura do Plano de Negócios ANEXOS: deve conter informações adicionais julgadas relevantes para melhor entendimento do PN. Ex.: Curriculum vitae dos sócios, fotos de produtos, material de divulgação, contrato social, planilhas financeiras, etc.
  • 81. Estrutura do Plano de Negócios Sumário Executivo  Declaração de Missão  Declaração de Visão  Propósitos Gerais e Específicos  Estratégia de Marketing  Processo de Produção  Equipe Gerencial  Investimentos e Retornos Financeiros
  • 82. Produtos e Serviços  Descrição dos Produtos ou Serviços  Características e Benefícios  Previsão de Lançamentos de Novos Produtos e Serviços Análise do Negócio  Análise do Setor  Diferenciais Competitivos  Análise da Concorrência  Diferenciais Competitivos
  • 83. Plano de Marketing  Estratégiade Marketing (preço, produto, praça e promoção)  Canais de Venda e Distribuição  Projeções de Venda Plano Operacional  Análise das Instalações  Equipamentos e Máquinas Necessárias  Funcionários e Insumos Necessários  Processo de Produção  Terceirização
  • 84. Estrutura da Empresa  EstruturaOrganizacional  Assessorias Externas (jurídica, contábil)  Equipe de Gestão Plano Financeiro  Investimentos Necessários (Descrição)  Fluxo de Caixa  Demonstrativo de Resultados Anexos
  • 85. Bibliografia Empreendedorismo –Jose Carlos Assis Dornelas – Ed. Campus Boa Idéia! E Agora – Fernando Dolabela/Jacques Filion – Ed. Cultura O Segredo de Luísa – Fernando Dolabela – Ed. Cultura O Fenômeno do Empreendedorismo – Emanuel Leite – Ed. Bagaço Criação de Novos Negócios – Takeshy e Marília – Ed. FGV Porque os Empreendedores Falham – James W. Halloran – Ed. Makron Books Desafios do Empreendedor – Sue Birley/Daniel Muzyka – Ed. Makron Books
  • 86. INTRA-EMPREENDEDORISMO OU EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO
  • 87. Conceito Intra-empreendedores são os sonhadores que fazem acontecer. Aqueles que assumem a responsabilidade de criar e inovar dentro de qualquer tipo de organização. Eles podem ser os criadores ou inventores, mas são sempre os sonhadores que entendem com transformar uma idéia em algo real e lucrativo.
  • 88. Síndrome do Empregado É dependente, no sentido de que necessita de alguém para se tornar produtivo; para trabalhar. Descuida de outros conhecimentos que não sejam voltados à sua especialidade. Domina somente parte do processo. Não é auto-suficiente; exige supervisão e espera que alguém lhe forneça o caminho. Não busca conhecer o negócio como um todo: a cadeia produtiva, a dinâmica dos mercados, a evolução do setor. Não se preocupa com o que não existe ou não é feito; tenta entender, especializar-se e melhorar somente o que existe. Não se preocupa em transformar as necessidades dos clientes em produtos/serviços.
  • 89. Síndrome do Empregado Não sabe ler o meio ambiente externo: ameaças, oportunidades; Não é pró-ativo; Raramente é agente de inovações, não é criativo, não gera mudanças e não muda a si mesmo; Faz mais do que aprende; Não se preocupa em formar a sua rede de relações, estabelece baixo nível de comunicações; Tem medo do erro, (que é punido em nosso sistema de ensino e em nossa sociedade) e não o toma como fonte de aprendizagem. Prioriza o que se passa dentro da organização, em detrimento do que acontece fora.
  • 90. Gerente X Empreendedor
  • 91. Gerente x empreendedor Diferenças nos sistemas de atividades Gerente Empreendedor Tenta otimizar os recursos Estabelece uma visão e objetivos para atingir metas e depois localiza os recursos A chave é adaptar às mudanças A chave é iniciar a mudanças Opera dentro de uma estrutura Define tarefa e papéis que criam existente uma estrutura de organização Ênfase no hemisfério esquerdo Ênfase no dois hemisférios
  • 92. Gerente x empreendedor Diferenças nos sistemas de atividades Gerente Empreendedor Busca aquisição de conhecimentos Apóia-se na auto-imagem geradora gerenciais e técnicos. de visão, inovação. Aquisição de know how e know who Padrão de trabalho implica análise Padrão de trabalho implica racional. imaginação e criatividade Trabalho centrado em processos Trabalho centrado no planejamento que levam em conta o meio em de processos que resultam de uma que ele se desenvolve visão diferenciada do meio Apoiado na cultura da afiliação Apoiado na cultura da liderança
  • 93. Exercício Analise o Estudo de Caso e identifique de acordo com as caracteristicas do Empreendedor, quais se destacam neste estudo justificando-as
  • 94. Desenvolvendo seu Plano Empreendedor 1 – Faça uma auto-análise  Com base na definição de empreendedorismo, analise suas habilidades empreendedoras mais marcantes. Destaque as principais  O que você precisa fazer para aprimorar ou desenvolver um cmportamento empreendedor?
  • 95. Desenvolvendo seu Plano Empreendedor 2 – Olhe o seu local de trabalho  Quão empreendedor é sua organização e sua equipe de trabalho? Com que ênfase sua organização e sua equipe assumem riscos e buscam recompensar a inovação? Quanto de autonomia você tem em seu local de trabalho  Que mudanças você pode exercer pessoalmente buscando criar um ambiente mais empreendedor em sua organização?
  • 96. Desenvolvendo seu Plano Empreendedor Crie seu Plano de Ação  Escreva um plano de ação para que você adquira um comportamento mais empreendedor e para que sua organização possua um ambiente mais empreendedor.