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exame neurologico blog nona

PROFESSOR DE CLÍNICA MÉDICA em FACULDADE DE MEDICINA FUNDAÇÃO TÉCNICA EDUCACIONAL SOUZA MARQUES
11 de Oct de 2013
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exame neurologico blog nona

  1. Professor Eraldo dos SantosProfessor Eraldo dos Santos Departamento de Clínica Médica da F.T.E.S.M.Departamento de Clínica Médica da F.T.E.S.M. EXAME NEUROLÓGICOEXAME NEUROLÓGICO
  2. Consiste em conjunto de técnicas, iguais em qualquerConsiste em conjunto de técnicas, iguais em qualquer parte do mundo, objetivando resposta do sistemaparte do mundo, objetivando resposta do sistema nervoso e, das características dessa resposta, detectarnervoso e, das características dessa resposta, detectar se há presença de anormalidades e, interpretá-las.se há presença de anormalidades e, interpretá-las. O exame neurológicoO exame neurológico
  3. Como avaliar o funcionamento do sistema nervoso ?Como avaliar o funcionamento do sistema nervoso ? - a observação do paciente- a observação do paciente - o comportamento espontâneo- o comportamento espontâneo - como anda, como pensa, como fala.- como anda, como pensa, como fala. O exame neurológicoO exame neurológico
  4. Algumas vezes temosAlgumas vezes temos que realizarque realizar certas provas:certas provas: - pica-lo- pica-lo com um alfinetecom um alfinete - bater-lhe nos joelhos com um martelo- bater-lhe nos joelhos com um martelo - usar- usar o diapasão, etc.o diapasão, etc. O exame neurológicoO exame neurológico
  5. ANAMNESE NEUROLÓGICAANAMNESE NEUROLÓGICA
  6. A anamnese em neurologia deve ser pacienteA anamnese em neurologia deve ser paciente e bem conduzida: história completa e precisa,e bem conduzida: história completa e precisa, ao lado de um exame minucioso.ao lado de um exame minucioso. ANAMNESEANAMNESE " History tells you what it is," History tells you what it is, andand the examination tells you where it is."the examination tells you where it is."
  7.  IdadeIdade  antes dos 20 anos:antes dos 20 anos: coréia reumática, tumores do verme cerebelarcoréia reumática, tumores do verme cerebelar  após os 40 anos:após os 40 anos: coréia de Huntigton, doenças vascularescoréia de Huntigton, doenças vasculares  SexoSexo  masculino:masculino: meduloblastoma, distrofia muscular pseudo-hipertróficameduloblastoma, distrofia muscular pseudo-hipertrófica ANAMNESEANAMNESE
  8.  RaçaRaça • negra :negra : anemia falciformeanemia falciforme • branca:branca: esclerose múltipla (judeus)esclerose múltipla (judeus) • amarela:amarela: pinealomas (japoneses)pinealomas (japoneses)  ProcedênciaProcedência • Minas, Goias e São Paulo:Minas, Goias e São Paulo: neurocisticercoseneurocisticercose ANAMNESEANAMNESE
  9.  ProfissãoProfissão  estivadoresestivadores  trabalhadores de mina de manganêstrabalhadores de mina de manganês ANAMNESEANAMNESE
  10.  O paciente conta a sua história.O paciente conta a sua história.  O examinador precisa quais são os sintomas e aO examinador precisa quais são os sintomas e a cronologia, além de observar as reações do paciente.cronologia, além de observar as reações do paciente.  Pacientes em coma ou com distúrbios psíquicos ouPacientes em coma ou com distúrbios psíquicos ou afásicosafásicos  parentes ou acompanhantes.parentes ou acompanhantes. ANAMNESEANAMNESE
  11.  Quando se iniciou a doençaQuando se iniciou a doença  modo de instalação (súbita ou progressiva).modo de instalação (súbita ou progressiva).  elementos precipitantes, agravantes,elementos precipitantes, agravantes, fatos anteriores(traumas), aliviantesfatos anteriores(traumas), aliviantes  Evolução da moléstia:Evolução da moléstia: – Caráter progressivoCaráter progressivo  afecções degenerativasafecções degenerativas – Surtos e remissõesSurtos e remissões HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA)HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA)
  12. Merece particular atenção, por ser mais relevanteMerece particular atenção, por ser mais relevante do que em outras especialidades e porque podedo que em outras especialidades e porque pode ser especialmente informativo no impacto diagnósticoser especialmente informativo no impacto diagnóstico das doenças neurológicasdas doenças neurológicas .. O PERFIL TEMPORAL DA INSTALAÇÃO DAS QUEIXASO PERFIL TEMPORAL DA INSTALAÇÃO DAS QUEIXAS
  13. HDA:HDA: CURVAS DE INSTALAÇÃO E EVOLUÇÃOCURVAS DE INSTALAÇÃO E EVOLUÇÃO
  14. Múltiplos infartos cerebraisMúltiplos infartos cerebrais HDA:HDA: CURVAS DE INSTALAÇÃO E EVOLUÇÃOCURVAS DE INSTALAÇÃO E EVOLUÇÃO
  15. Curvas de Monad-Krohn HDA:HDA: CURVAS DE INSTALAÇÃO E EVOLUÇÃOCURVAS DE INSTALAÇÃO E EVOLUÇÃO
  16. HDA:HDA: CURVAS DE INSTALAÇÃO E EVOLUÇÃOCURVAS DE INSTALAÇÃO E EVOLUÇÃO
  17. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA)HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA) PRINCIPAIS SINTOMASPRINCIPAIS SINTOMAS • PARESIAS E PARALISIASPARESIAS E PARALISIAS • CEFALÉIACEFALÉIA • DORDOR • PARESTESIASPARESTESIAS • VERTIGEMVERTIGEM • DISTURBIOS VISUAISDISTURBIOS VISUAIS • OUTROSOUTROS
  18.  Déficits motoresDéficits motores  total (paralisia) ou parcial (paresia).total (paralisia) ou parcial (paresia). Podem ser de origem central ou periféricaPodem ser de origem central ou periférica HDA - SINTOMAS :HDA - SINTOMAS : PARESIAS E PARALISIASPARESIAS E PARALISIAS
  19. • Modo de inícioModo de início  súbita ou gradual.súbita ou gradual. • Localização da dorLocalização da dor  retro-ocular, occipital,retro-ocular, occipital, frontal, hemicrânio, holocraniana.frontal, hemicrânio, holocraniana. • Irradiação da dorIrradiação da dor • Tipo de dorTipo de dor  pulsátil, lancinante, constritiva, empulsátil, lancinante, constritiva, em queimação.queimação. • Presença de periodicidade e ritmoPresença de periodicidade e ritmo HDAHDA -- SINTOMAS :SINTOMAS : CEFALÉIACEFALÉIA
  20. • Presença de sinais ou sintomasPresença de sinais ou sintomas  náuseas, vômitos, sudorese, palidez, fotofobia,náuseas, vômitos, sudorese, palidez, fotofobia, pupilas.pupilas. • Se há fatores que agravam a dorSe há fatores que agravam a dor  esforços, posições, ruído, luminosidade.esforços, posições, ruído, luminosidade. • Se há fatores que aliviam a dorSe há fatores que aliviam a dor  analgésicos, repouso, posturas.analgésicos, repouso, posturas. HDA - SINTOMAS :HDA - SINTOMAS : CEFALÉIACEFALÉIA
  21.  Tipos de cefaléias:Tipos de cefaléias:  EnxaquecaEnxaqueca • pulsátil, hemicranianapulsátil, hemicraniana • manifestações neurovegetativasmanifestações neurovegetativas • presença de sintomas oftálmicospresença de sintomas oftálmicos • sintomas digestivossintomas digestivos HDA - SINTOMAS :HDA - SINTOMAS : CEFALÉIACEFALÉIA
  22.  Hipertensão intracranianaHipertensão intracraniana  costuma ocorrer pela manhã, desaparece depoiscostuma ocorrer pela manhã, desaparece depois de assumir ortostatismo, localizada ou difusa, podede assumir ortostatismo, localizada ou difusa, pode acompanhar vômitos e pupilas anisocóricas.acompanhar vômitos e pupilas anisocóricas.  Hipotensão intracranianaHipotensão intracraniana  subtração do líquido cefalorraquidiano. Aparecesubtração do líquido cefalorraquidiano. Aparece na posição ortostática, melhora com repouso.na posição ortostática, melhora com repouso. HDA - SINTOMAS :HDA - SINTOMAS : CEFALÉIACEFALÉIA
  23.  Tipos de cefaléiaTipos de cefaléia – Nas meningitesNas meningites  cefaléia de grande intensidade mais sinais ecefaléia de grande intensidade mais sinais e sintomas meningorradiculares.sintomas meningorradiculares. – Cefaléias miogênicasCefaléias miogênicas  tensões, alterações cervicais, má postura; dortensões, alterações cervicais, má postura; dor superficial, na região occipitocervical ou temporal.superficial, na região occipitocervical ou temporal. HDA - SINTOMAS :HDA - SINTOMAS : CEFALÉIACEFALÉIA
  24.  Três tipos:Três tipos:  NeuríticaNeurítica  território de nervo(s) periférico(s).território de nervo(s) periférico(s). Queimação, descargas elétricas, cãimbras.Queimação, descargas elétricas, cãimbras. Neuralgias de breve duração, do tipo lancinante.Neuralgias de breve duração, do tipo lancinante.  RadicularRadicular  irritação da raiz sensitiva raquidiana.irritação da raiz sensitiva raquidiana. Lancinante. Agrava-se com aumento daLancinante. Agrava-se com aumento da pressão intracraniana e estiramento da raizpressão intracraniana e estiramento da raiz correspondente.correspondente.  CentralCentral  não apresenta topografia precisa.não apresenta topografia precisa. HDA - SINTOMAS :HDA - SINTOMAS : DORDOR
  25.  Sensações desagradáveisSensações desagradáveis  irritação de nervos periféricos sensitivosirritação de nervos periféricos sensitivos ou de raízes posteriores.ou de raízes posteriores. - formigamento, picada, adormecimento,- formigamento, picada, adormecimento, queimação na planta dos pés.queimação na planta dos pés. HDA - SINTOMAS :HDA - SINTOMAS : PARESTESIASPARESTESIAS
  26.  Caracterização da criseCaracterização da crise  Grande mal, pequeno mal, crise focal.Grande mal, pequeno mal, crise focal. – Pode ser motoraPode ser motora (mioclonias)(mioclonias) ouou sensitivassensitivas (parestesias),(parestesias), psíquicapsíquica (dèja-vu),(dèja-vu), vegetativavegetativa (palpitações).(palpitações). – Manifestações pós-críticasManifestações pós-críticas (cefaléia, amnésia, paresia, afasia)(cefaléia, amnésia, paresia, afasia) – Perda controle esfincterianoPerda controle esfincteriano HDA - SINTOMAS :HDA - SINTOMAS : EPILEPSIASEPILEPSIAS
  27. É a percepção consciente de orientaçãoÉ a percepção consciente de orientação desordenada no espaço.desordenada no espaço. – Vertigem de esfera vestibularVertigem de esfera vestibular  sensação rotatória, balanço do corpo.sensação rotatória, balanço do corpo. – Vertigem extravestibularVertigem extravestibular  vertigem visual, das alturas, cortical e psicogênica.vertigem visual, das alturas, cortical e psicogênica. HDA - SINTOMAS :HDA - SINTOMAS : VERTIGEMVERTIGEM
  28.  Alterações do campo visual.Alterações do campo visual. (hemianopsias)(hemianopsias)  Diplopia.Diplopia. HDA - SINTOMAS :HDA - SINTOMAS : DISTURBIOS VISUAISDISTURBIOS VISUAIS
  29.  Distúrbios do sonoDistúrbios do sono • Alterações no Sistema Reticular AtivadoAlterações no Sistema Reticular Ativado Ascendente (SRAA)Ascendente (SRAA) • Letargia ou hiperinsônia.Letargia ou hiperinsônia. • NarcolepsiaNarcolepsia • InsôniaInsônia HDA - SINTOMAS : OUTROSHDA - SINTOMAS : OUTROS
  30.  Distúrbios dos esfíncteresDistúrbios dos esfíncteres  Choro e riso espasmódicoChoro e riso espasmódico  Mudanças de comportamentoMudanças de comportamento HDA - SINTOMAS :HDA - SINTOMAS : OUTROSOUTROS
  31. • Condições pré-natais.Condições pré-natais. • Condições do parto.Condições do parto. • Condições do desenvolvimento neuropsicomotor.Condições do desenvolvimento neuropsicomotor. • Vacinações.Vacinações. • Na idade adulta:Na idade adulta: traumatismos, parasitoses, DSTs, moléstia dostraumatismos, parasitoses, DSTs, moléstia dos aparelhos, cirurgias, regime alimentar, vícios,aparelhos, cirurgias, regime alimentar, vícios, intoxicações, atividade profissional.intoxicações, atividade profissional. ANTECEDENTES PESSOAISANTECEDENTES PESSOAIS
  32.  Enfatizar patologias musculares e degenerativas doEnfatizar patologias musculares e degenerativas do sistema nervoso ocorridas em pessoas da família,sistema nervoso ocorridas em pessoas da família, consangüinidade dos pais, alcoolismo, drogas,consangüinidade dos pais, alcoolismo, drogas, doenças metabólicas.doenças metabólicas. ANTECEDENTES FAMILIARESANTECEDENTES FAMILIARES
  33. • Condições de habitaçãoCondições de habitação • Hábitos alimentares e higieneHábitos alimentares e higiene • Hábitos sexuaisHábitos sexuais • Fumo,álcool e drogasFumo,álcool e drogas HISTÓRIA SOCIAL
  34. EXAME FÍSICO GERALEXAME FÍSICO GERAL
  35. • Tipo constitucional.Tipo constitucional. • Estado de nutrição.Estado de nutrição. • Mucosas, alts.cutâneas:Mucosas, alts.cutâneas: manchas hiper/ hipocrômicas e vinhosas,manchas hiper/ hipocrômicas e vinhosas, adenomas de face, alts.tróficas da pele e anexos.adenomas de face, alts.tróficas da pele e anexos. • Exame do crâneo:Exame do crâneo: palpação, percussão, ausculta.palpação, percussão, ausculta. • Exame da coluna. Exame osteoarticular.Exame da coluna. Exame osteoarticular. EXAME FÍSICO GERALEXAME FÍSICO GERAL
  36. EXAME FÍSICO GERALEXAME FÍSICO GERAL
  37. EXAME FÍSICO GERALEXAME FÍSICO GERAL
  38. PARTO FORCEPSPARTO FORCEPS EXAME FÍSICO GERALEXAME FÍSICO GERAL
  39. HIDROCEFALIAHIDROCEFALIA EXAME FÍSICO GERALEXAME FÍSICO GERAL
  40. ANENCEFALIAANENCEFALIA EXAME FÍSICO GERALEXAME FÍSICO GERAL
  41. • Aparelho cardiovascularAparelho cardiovascular • AparelhoAparelho respiratóriorespiratório • Aparelho digestivoAparelho digestivo • Aparelho geniturinárioAparelho geniturinário EXAME FÍSICO GERALEXAME FÍSICO GERAL
  42. EXAME FÍSICO NEUROLÓGICOEXAME FÍSICO NEUROLÓGICO
  43. MATERIAL RECOMENDADOMATERIAL RECOMENDADO
  44. ESTADO MENTALESTADO MENTAL
  45. EXAME PSÍQUICOEXAME PSÍQUICO  Estado mentalEstado mental  Orientação auto e alopsíquicaOrientação auto e alopsíquica  AtençãoAtenção  Memória (fixação, conservação, evocação)Memória (fixação, conservação, evocação)  AfetividadeAfetividade  Associação de idéiasAssociação de idéias  RaciocínioRaciocínio  Alucinação e ilusãoAlucinação e ilusão
  46. O Que o Médico Deve Solicitar ao IndivíduoO Que o Médico Deve Solicitar ao Indivíduo O Que Este Teste IndicaO Que Este Teste Indica Indicar a data atual,local onde ele se encontra, dizer nome de determinadas pessoas Orientação no tempo, no espaço e conhecimento de pessoas Repetir uma lista curta de objetos apresentados Concentração Lembrar 3 itens não relacionados entre si após 3’a 5’ Memória imediata Descrever evento ocorrido 1 dia antes ou dias antes Memória recente Descrever eventos do passado distante Memória remota Interpretar um provérbio, explicar determinada analogia Pensamento abstrato Descrever sentimentos e opiniões sobre a doença Interiorização da doença Citar os últimos cinco presidentes e a capital do país Base de conhecimento Informar como ele se sente no dia a dia Humor Executar uma ordem simples que envolva 3 partes distintas do corpo e que dependa da diferenciação entre dir. e esq. Capacidade de obedecer comandos simples Nomear objetos simples e partes do corpo e ler, escrever e repetir certas frases Função da linguagem Identificar pequenos objetos com a mão discriminar um do outro, tocando-os em um ou dois pontos (p.ex.,na palma da mão e nos dedos) Como o cérebro processa as informações a partir dos órgãos sensoriais Copiar estruturas simples e complexas (p.ex.,cubos,casa) Relações espaciais Escovar dentes,retirar 1 fósforo da caixa e acender Capacidade de realizar uma ação
  47.  Estado emocionalEstado emocional  ApatiaApatia  DepressãoDepressão  AnsiedadeAnsiedade  HipermotividadeHipermotividade EXAME PSÍQUICOEXAME PSÍQUICO
  48.  Exame do estado de consciênciaExame do estado de consciência  ComaComa  Confusão mentalConfusão mental  DelírioDelírio  Excitação psicomotoraExcitação psicomotora EXAME PSÍQUICOEXAME PSÍQUICO
  49. FASCIES E POSTURAFASCIES E POSTURA
  50. POSTURAPOSTURA
  51. Atitude (Decúbito / Postura)
  52. EmprostótonoOpistótono Atitude (Decúbito / Postura) Lópes M.,Laurentys J.M. - Semiologia Médica.1 ª-ed. Rio de Janeiro,Livraria Atheneu,1986. www.univali.com/semiologia
  53. MOTRICIDADE E FORÇA MUSCULARMOTRICIDADE E FORÇA MUSCULAR
  54. Motricidade e força muscularMotricidade e força muscular  Os atos motores podem ser de três tipos:Os atos motores podem ser de três tipos: • voluntáriosvoluntários • involuntáriosinvoluntários • de reflexode reflexo
  55. Marcha e PosturaMarcha e Postura Áreas de Brodmann 4:Áreas de Brodmann 4: córtex motor primário – “faixa motora” –córtex motor primário – “faixa motora” – ((grande concentração das células piramidais gigantes de Betz)grande concentração das células piramidais gigantes de Betz) Área de Brodmann 6: área pré-motora.Área de Brodmann 6: área pré-motora. 44
  56. Marcha e PosturaMarcha e Postura Sistema motor voluntário:Sistema motor voluntário: Células gigantes piramidais de Betz no giro pré-central,Células gigantes piramidais de Betz no giro pré-central, tracto córtico-espinhal ou piramidal, que termina emtracto córtico-espinhal ou piramidal, que termina em sinapses nos vários níveis medulares com os segundossinapses nos vários níveis medulares com os segundos neurônios motores, localizados no corno anterior daneurônios motores, localizados no corno anterior da medula.medula. Seus axônios alcançam a periferia e terminam nosSeus axônios alcançam a periferia e terminam nos músculos.músculos.
  57. Sistema motor voluntárioSistema motor voluntário
  58. • Força muscularForça muscular • Tônus muscularTônus muscular • ReflexosReflexos - superficiais- superficiais - profundos- profundos MotricidadeMotricidade
  59. MotricidadeMotricidade Força MuscularForça Muscular • Grau V:Grau V: força normalforça normal • Grau IV:Grau IV: movimentação normal, mas com força muscular diminuídamovimentação normal, mas com força muscular diminuída • Grau III:Grau III: consegue vencer a força da gravidadeconsegue vencer a força da gravidade • Grau II:Grau II: não vence a gravidade, movimentos de lateralizaçãonão vence a gravidade, movimentos de lateralização • Grau I:Grau I: esboço de contração muscularesboço de contração muscular • Grau 0:Grau 0: • paralisia totalparalisia total
  60. MotricidadeMotricidade Manobra de Mingazzini Força MuscularForça Muscular
  61. MotricidadeMotricidade • Monoparesia / monoplegiaMonoparesia / monoplegia • Paraparesia / paraplegiaParaparesia / paraplegia • Hemiparesia / hemiplegiaHemiparesia / hemiplegia – Completa / incompletaCompleta / incompleta – ProporcionadaProporcionada – DesproporcionadaDesproporcionada - predomínio braquial- predomínio braquial - predomínio crural- predomínio crural • Tetrapresia / tetraplegiaTetrapresia / tetraplegia • Diparesia / diplegiaDiparesia / diplegia Força MuscularForça Muscular
  62. Força MuscularForça Muscular MotricidadeMotricidade Tônus muscularTônus muscular • Movimentação passiva, avaliando resistênciaMovimentação passiva, avaliando resistência • Sd extra-piramidal hipertonia plásticaSd extra-piramidal hipertonia plástica Sinal da roda denteada – ParkinsonSinal da roda denteada – Parkinson • Sd piramidal – hipertonia espásticaSd piramidal – hipertonia espástica Sinal do canivete - espasticidadeSinal do canivete - espasticidade • Lesões musculares ou motoneurônio inferior, sdLesões musculares ou motoneurônio inferior, sd cerebelares - hipotoniacerebelares - hipotonia
  63. Reflexos superficiaisReflexos superficiais • Reflexo cutâneo-plantarReflexo cutâneo-plantar - sinal de Babinski = lesão do trato corticoespinal ou até 1 ano- sinal de Babinski = lesão do trato corticoespinal ou até 1 ano de idadede idade MotricidadeMotricidade
  64. Reflexos superficiaisReflexos superficiais • Reflexos cutâneo-abdominaisReflexos cutâneo-abdominais - superior, médio, inferior = abolido na sd piramidal- superior, médio, inferior = abolido na sd piramidal MotricidadeMotricidade
  65. MotricidadeMotricidade Reflexos profundosReflexos profundos • Reflexo aquiliano - n. tibial = L5 a S2Reflexo aquiliano - n. tibial = L5 a S2 • Reflexo patelar - n. femoral = L2 a L4Reflexo patelar - n. femoral = L2 a L4 • Reflexo dos adutores da coxa - n. obturador = L2 a L4Reflexo dos adutores da coxa - n. obturador = L2 a L4 • Reflexo dos flexores dos dedos - nn. mediano e ulnar = C8Reflexo dos flexores dos dedos - nn. mediano e ulnar = C8 a T1a T1 • Reflexo estilorradial - n. radial = C5 a C6Reflexo estilorradial - n. radial = C5 a C6 • Reflexo bicipital - n. músculocutâneo = C5 a C6Reflexo bicipital - n. músculocutâneo = C5 a C6 • Reflexo tricipital - n. radial = C7 a C8Reflexo tricipital - n. radial = C7 a C8 • Sinal do clônus - sd piramidalSinal do clônus - sd piramidal
  66. Reflexo bicipitalReflexo bicipital - n. músculocutâneo = C5 a C6- n. músculocutâneo = C5 a C6 Reflexo tricipitalReflexo tricipital - n. radial = C7 a C8- n. radial = C7 a C8 MotricidadeMotricidade Reflexos profundosReflexos profundos
  67. MotricidadeMotricidade Reflexos profundosReflexos profundos Reflexo estilorradialReflexo estilorradial - n. radial = C5 a C6- n. radial = C5 a C6 Reflexo dos flexores dos dedosReflexo dos flexores dos dedos - nn. mediano e ulnar = C8 a T1- nn. mediano e ulnar = C8 a T1
  68. MotricidadeMotricidade Reflexo dos adutores da coxaReflexo dos adutores da coxa - n. obturador = L2 a L4- n. obturador = L2 a L4 Reflexo patelarReflexo patelar - n. femoral = L2 a L4- n. femoral = L2 a L4 Reflexos profundosReflexos profundos
  69. Reflexos profundosReflexos profundos MotricidadeMotricidade Reflexo aquilianoReflexo aquiliano - n. tibial = L5 a S2- n. tibial = L5 a S2
  70. Reflexos profundos:Reflexos profundos: GraduaçãoGraduação MotricidadeMotricidade Qualitativa Quantitativa Descrição ausente 0 Mesmo com manobras facilitadoras: ausente diminuido + Dificuldade ou movimento articular discreto normal ++ Facilidade de obtenção com resposta normal vivo +++ Facilidade aumentada, sendo amplo e brusco exaltado ++++ Aumento da area reflexógena,policinético (varias contrações), amplo e brusco
  71. Diagnóstico das síndromes motorasDiagnóstico das síndromes motoras MotricidadeMotricidade Achados Neuronio motor superior Neuronio motor inferior Comum Fraqueza Fraqueza Tonus Aumentado Diminuido/normal Reflexos Vivos,aumentados Diminuidos/abolidos Trofismo muscular Pouca atrofia/ tardia Atrofia leve a grave Miofasciculação Ausente Presente em lesões do corno anterior Distribuição da fraqueza Em grupo,distal Focal ou generalizada Refl. Cutaneo-abdominal Ausente Presente ou ausente nas lesões dos nervos abdominais Refl. Cutaneo-plantar Em extensão(sinal de Babinsky) Em flexão ou abolido
  72. MARCHAMARCHA
  73. Marcha cerebelar:Marcha cerebelar: • apresenta base alargadaapresenta base alargada • passos irregulares e curtospassos irregulares e curtos • Ao ser requisitado que realize a marcha emAo ser requisitado que realize a marcha em tandem, o indivíduo perde o equilíbrio.tandem, o indivíduo perde o equilíbrio. • Ocorre em lesões cerebelares eOcorre em lesões cerebelares e também no alcoolismo crônico.também no alcoolismo crônico.
  74. Marcha parkinsoniana:Marcha parkinsoniana: • tronco inclinado para frentetronco inclinado para frente • passos curtos e arrastados.passos curtos e arrastados. • Durante a movimentação a porção superior do corpoDurante a movimentação a porção superior do corpo avança mais que os membros inferiores, e os passosavança mais que os membros inferiores, e os passos tornam-se involuntariamente cada vez mais rápidos,tornam-se involuntariamente cada vez mais rápidos, resultando na queda do indivíduo.resultando na queda do indivíduo.
  75. Marcha de ataxia sensorial:Marcha de ataxia sensorial: • sensação de desequilíbrio está presentesensação de desequilíbrio está presente • movimentos das pernas são bruscos.movimentos das pernas são bruscos. • O indivíduo apresenta ataxia exagerada eO indivíduo apresenta ataxia exagerada e sinal de Romberg + com os olhos fechados.sinal de Romberg + com os olhos fechados.
  76. Marcha eqüina:Marcha eqüina: • Paralisia da musculatura anterior da perna,Paralisia da musculatura anterior da perna, paciente apresenta o “pé-caído”(dorsoflexão do pé nopaciente apresenta o “pé-caído”(dorsoflexão do pé no final da fase oscilatória da marcha torna-se impossível)final da fase oscilatória da marcha torna-se impossível) • O quadril precisa ser excessivamente flexionadoO quadril precisa ser excessivamente flexionado para que não se arraste a ponta do pé durante apara que não se arraste a ponta do pé durante a oscilação.oscilação. • Toda a superfície e não apenas o calcanhar tocaToda a superfície e não apenas o calcanhar toca o chão no início da fase estática da marcha,o chão no início da fase estática da marcha, resultando num estampido.resultando num estampido.
  77. Marchas hemiparética e paraparética:Marchas hemiparética e paraparética: A hemiplegia e a paraplegia espásticas impedemA hemiplegia e a paraplegia espásticas impedem que quadril, joelho e tornozelo sejam fletidos,que quadril, joelho e tornozelo sejam fletidos, o que resulta em passos que descrevem semicírculoso que resulta em passos que descrevem semicírculos ao redor da perna contralateral.ao redor da perna contralateral. As pernas quase se cruzam a medida que o pacienteAs pernas quase se cruzam a medida que o paciente anda, o que é denominadoanda, o que é denominado marcha em tesoura.marcha em tesoura.
  78. Anormalidades de Marcha e PosturaAnormalidades de Marcha e Postura Hemiparesia Espástica: Associada com doença do Trato corticoespinhal. Marcha em tesoura: Associada com paralisia Espástica bilateral das pernas Pé Caído: Secundário à síndrome do neurônio motor inferior.
  79. Ataxia sensorial: perda do senso de posição das pernas. Ataxia sensorial: perda do senso de posição das pernas. Ataxia Cerebelar: Doença cerebelar e tratos associados. Ataxia Cerebelar: Doença cerebelar e tratos associados. Marcha Parkisoniana: Defeitos do gânglio basal da doença de Parkinson. Marcha Parkisoniana: Defeitos do gânglio basal da doença de Parkinson. Marcha senilMarcha senil Anormalidades de Marcha e PosturaAnormalidades de Marcha e Postura
  80. *Gheorghe Marinescu (1863 — 1938) foi um neurologista romeno*Gheorghe Marinescu (1863 — 1938) foi um neurologista romeno Entre 1899 e 1902, Marinescu* aperfeiçoou o usoEntre 1899 e 1902, Marinescu* aperfeiçoou o uso da cinematografia como um método de pesquisada cinematografia como um método de pesquisa nas neurociências e publicou cinco artigosnas neurociências e publicou cinco artigos baseados em documentos cinematográficos.baseados em documentos cinematográficos.
  81. MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS Os movimentos involuntários podem ser: constantes, episódicos ou em crises. TREMORES - de repouso: doença de Parkinson - de atitude ou postura: surge quando o membro é colocado em determinada posição. Exs: flapping ou asterix (coma hepático e uremia), tremor essencial ou familiar. - tremores vibratórios: finos e rápidos(hipertireoidismo, alcoolismo, neurossífilis, emocional)
  82. MOVIMENTOS COREICOS Amplos, desordenados, arrítmicos, inesperados e sem finalidade ocorrem em face e membros. Exs: coréia de Sydenhan(coréia infantil ou dança de São Guido) está relacionada a febre reumática),coréia de Huntington ocorre geralmente após 40 anos tendo caráter familiar e degenerativo. MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS
  83. MOVIMENTOS ATETÓICOS(ATETOSE) Lentos e esteriotipados(reptiformes ou semelhantes a um polvo) ocorrem em extremidades uni ou bilateral. Ocorrem nas lesões dos núcleos da base e podem ocorrer como sequela da hiperbilirrubinemia do recem nato( Kernicterus) HEMIBALISMO Abruptos,de grande amplitude,rápidos geralmente limitados a uma metade do corpo, são raros e decorrem de lesões extrapiramidais. MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS
  84. MIOCLONIAS Contrações musculares breves, acometendo um músculo ou grupo muscular. Ocorrem em epilepsias focais ou lesões extrapiramidais. MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS
  85. CONVULSÕES Contraturas musculares sustentadas,generalizadas ou localizadas que ocorrem em crises paroxísticas. Dividem-se em tônicas, clônicas, tônico-clônicas e focais. Pode ser motora (mioclonias) ou sensitivas (parestesias), psíquica (dèja-vu), vegetativa (palpitações). Manifestações pós-crise (cefaléia, amnésia, paresia, afasia) Perda controle esfincteriano MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS
  86. TETANIA Crises tônicas quase sempre localizadas em mãos e pés. Exs. Hipoparatireoidismo,IRC Pesquisar sinais de Trousseau e Chvostek MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS
  87. Sinais meníngeos  Presença de rigidez de nuca - Sinal de Brudzinsky - Sinal de Kernig A presença destes sinais é indicativa de irritação meníngea, como sucede em casos de meningite e hemorragia subaracnoidea, embora em certas ocasiões possam não estar presentes.
  88. Sinal de BrudzinskySinal de Brudzinsky (flexão involuntária das pernas com a flexão do pescoço)(flexão involuntária das pernas com a flexão do pescoço)
  89. Sinal de KernigSinal de Kernig (resistência dolorosa cervical a extensão da perna com a(resistência dolorosa cervical a extensão da perna com a coxa préviamente flexionada a 90° sobre o quadrilcoxa préviamente flexionada a 90° sobre o quadril com/sem flexão do joelho contra-lateral).com/sem flexão do joelho contra-lateral).
  90. Charles Laségue – 1816-1833 lustração (original) Sinal de LaségueSinal de Laségue
  91. EXAME PARES CRANIANOSEXAME PARES CRANIANOS
  92. I PAR OLFATÓRIOI PAR OLFATÓRIO
  93. NervoNervo ExploraçãoExploração Sinais de lesãoSinais de lesão I PARI PAR OlfatórioOlfatório Odores fortesOdores fortes conhecidosconhecidos Anosmia, disosmia emAnosmia, disosmia em casos de meningiomas docasos de meningiomas do sulco olfatório,TCE comsulco olfatório,TCE com ruptura da lâmina crivosaruptura da lâmina crivosa etimoidaletimoidal
  94. I PAR OLFATÓRIOI PAR OLFATÓRIO
  95. II PAR ÓPTICOII PAR ÓPTICO
  96. EXPLORAÇÃOEXPLORAÇÃO  Exame FundoscópicoExame Fundoscópico  Acuidade visualAcuidade visual  Campo visualCampo visual II PAR ÓPTICOII PAR ÓPTICO
  97. II PAR ÓPTICOII PAR ÓPTICO Papila Escavação papilar Veia Arteríolas Fovea
  98. II PAR ÓPTICOII PAR ÓPTICO
  99. O cartão de SnellenO cartão de Snellen é usado pelosé usado pelos oftalmologistasoftalmologistas A acuidade visual é expressa numa fração:A acuidade visual é expressa numa fração: distância* da carta até onde o indivíduo consegue ler a linha. distância* até onde o olho normal consegue ler a linha. A acuidade normal é de 20/20.A acuidade normal é de 20/20. * Distância medida em pés* Distância medida em pés II PAR ÓPTICOII PAR ÓPTICO
  100. II PAR ÓPTICOII PAR ÓPTICO
  101. NervoNervo ExploraçãoExploração Sinais de lesãoSinais de lesão II PARII PAR OftálmicoOftálmico Acuidade eAcuidade e campimetriacampimetria visual,visual, fundoscopiafundoscopia Cegueira ou diminuição daCegueira ou diminuição da acuidade visual,acuidade visual, hemianopsia homônimahemianopsia homônima bitemporal em lesõesbitemporal em lesões centrais do quiasmacentrais do quiasma
  102. III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
  103. • Músculos • Pupila III, IV e VI PARESIII, IV e VI PARES
  104. Inspeção dos olhos: o que fazerInspeção dos olhos: o que fazer • Simetria palpebral.Simetria palpebral. • Alinhamento dos olhos em repouso.Alinhamento dos olhos em repouso. • Mobilidade: movimento de cada olho por vez.Mobilidade: movimento de cada olho por vez. • Sincronismo: ambos os olhos se movimentam.Sincronismo: ambos os olhos se movimentam. • Fazer o paciente seguir um objeto movimentando-oFazer o paciente seguir um objeto movimentando-o num campo imaginário nos oito pontos cardinais.num campo imaginário nos oito pontos cardinais. III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
  105. • Observar a movimentação de ambos os olhos juntos dentro de cada campo. • Cada movimento ocular deve ser lento,sem tremores. • As pálpebras são suavemente levantadas pelos dedos examinador,quando testar o olhar para baixo. • Tremores, movimentos oscilatórios dos olhos (nistagmo) podem ser anormais, especialmente se sustentados ou assimétrico. III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
  106. Nistagmo: oscilação rítmica dos olhos.Nistagmo: oscilação rítmica dos olhos. Desordens cerebelares e do labirinto,Desordens cerebelares e do labirinto, toxicidade por drogas, etc.toxicidade por drogas, etc. Nistagmo verticalNistagmo vertical Nistagmo RotatórioNistagmo RotatórioNistagmo horizontalNistagmo horizontal III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
  107. Inspeção musculatura extra-ocular dos olhosInspeção musculatura extra-ocular dos olhos normal: • Conjugação de todos os movimentos oculares • Ausência de nistagmo em qualquer direção. III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
  108. III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
  109. III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
  110. Pupilas: fotoreação • Exame dos pares cranianos II , III e conecções inter-cerebrais III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
  111. Fotoreação: como fazer • Mantenha o paciente olhando para um objeto distante. Observe o tamanho, a forma e a simetria das pupilas. • Joge um facho de luz em cada olho Observe a resposta pupilar(contação rápida em cada um deles. III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
  112. III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
  113. • Joge um facho de luz novamente e observe a contração da pupila oposta ( reflexo consensual ). • Repita o procedimento no olho oposto. III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
  114. III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
  115. Fotoreação normal: • As pupilas são delicadas, levemente anisócóricas, sem ser patológico • As pupilas tem de 3-5mm de diâmetro e reagem rapidamente a luz • Ambas as pupilas se contraem no reflexo fotomotor III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
  116. Convergência e acomodação • Avaliação III par craniano e musculatura ocular III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
  117. Convergência e acomodação: como fazer • Peça ao paciente para acompanhar com os olhos a ponta do dedo do examinador, que será dirigida a ponta do nariz do paciente • Note a convergência dos olhos e a constricção pupilar bilateral. III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
  118. III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
  119. Convergência e acomodação normal: • A convergência deve ser sustentada a aproximadamente 5-8 cm e ambas as pupilas estarão em constricção. III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
  120. NervoNervo ExploraçãoExploração Sinais de lesãoSinais de lesão III PARIII PAR OculomotorOculomotor comumcomum Pupilas: simetria.tamanho,Pupilas: simetria.tamanho, forma,reatividade e reflexos.forma,reatividade e reflexos. Motilidade ocular extrínsecaMotilidade ocular extrínseca (reto sup.,inf. e medial, oblíquo(reto sup.,inf. e medial, oblíquo inferior) e elevação da pálpebrainferior) e elevação da pálpebra Ptose,olho em repousoPtose,olho em repouso desvia para fora e paradesvia para fora e para baixo.baixo. Midríase se houver lesãoMidríase se houver lesão das fibras simpáticasdas fibras simpáticas IV PARIV PAR TroclearTroclear Motilidade ocular extrínsecaMotilidade ocular extrínseca (oblíquo superior)(oblíquo superior) Olho em repousoOlho em repouso desviado pra fora e pradesviado pra fora e pra cima. Produz diplopiacima. Produz diplopia vertical que piora aovertical que piora ao olhar pra baixo (ler ouolhar pra baixo (ler ou descer escadas)descer escadas) VI PARVI PAR OculomotorOculomotor externoexterno Motilidade ocular extrínsecaMotilidade ocular extrínseca (reto externo)(reto externo) Olho em repousoOlho em repouso desviado pra dentrodesviado pra dentro
  121. V Par Trigêmeo
  122. O nervo trigêmeo é formado por dois componentes : motor e sensitivo.  MOTOR  SENSITIVO  PARASSIMPÁTICO  SIMPÁTICO  ARTÉRIA V PAR TRIGÊMEOV PAR TRIGÊMEO
  123. Motor • O paciente cerra os dentes e sentimos os músculos masseteres e temporais,e comparamos os lados. • Observa-se a força de contração bilateralmente, sempre comparando-as. • Pacientes com problemas ortodônticos não são capazes de cerrar os dentes. V PAR TRIGÊMEOV PAR TRIGÊMEO
  124. V PAR TRIGÊMEOV PAR TRIGÊMEO
  125. Sensitivo • Com um leve toque de algodão, avaliamos assim a capacidade de percepção a minímos estímulos em todas as areas inervadas pelos três ramificações do nervo trigêmeo: oftálmica (o frontal, o lacrimal e o nasociliar) maxilar mandibular. V PAR TRIGÊMEOV PAR TRIGÊMEO
  126. V PAR TRIGÊMEOV PAR TRIGÊMEO
  127. Sensitivo • Orientamos o paciente a responder sim toda vez que sentir o toque do algodão na face. • Compare a area correspondente com a hemiface contralateral. V PAR TRIGÊMEOV PAR TRIGÊMEO
  128. V PAR TRIGÊMEOV PAR TRIGÊMEO
  129. Zoster oftalmico. V PAR TRIGÊMEOV PAR TRIGÊMEO
  130.  Sensitivo  Teste a sensação álgica com um alfinete,em cada uma das três ramificações,sempre utilizando o método comparativo nas hemifaces. V PAR TRIGÊMEOV PAR TRIGÊMEO
  131. V PAR TRIGÊMEOV PAR TRIGÊMEO
  132.  Sensitivo  O reflexo corneano (piscada) é avaliado pelo leve toque de um pedaço de algodão no bordo externo da córnea. Normalmente existe uma piscada consensual presente. V PAR TRIGÊMEOV PAR TRIGÊMEO
  133. V PAR TRIGÊMEOV PAR TRIGÊMEO
  134. NervoNervo ExploraçãoExploração Sinais de lesãoSinais de lesão V PARV PAR TrigêmeoTrigêmeo Sensitivo: três ramosSensitivo: três ramos (sensibilidade facial)(sensibilidade facial) Reflexo corneanoReflexo corneano Motor: masseteres,Motor: masseteres, temporais e pterigóideostemporais e pterigóideos ( mastigação e( mastigação e lateralização da mandíbula )lateralização da mandíbula ) Hipoalgesia facial eHipoalgesia facial e debilidade dosdebilidade dos músculosmúsculos correspondentes.correspondentes.
  135. VII Par Facial
  136. VII PAR FACIALVII PAR FACIAL Função motora:Função motora: Controla os músculos da expressão facial Função motora:Função motora: Sensação gustativa dos 2/3 anteriores da língua
  137. VII PAR FACIALVII PAR FACIAL Inspeção da face • Observar assimetria facial em repouso,durante a conversação e em testes específicos de grupos musculares.
  138. Inspeção da face • Orientar o paciente a sorrir com os dentes a mostra, observando assim a musculatura inferior da face. O ato de assobiar também revela esta musculatura Normal: • Não haver assimetria VII PAR FACIALVII PAR FACIAL
  139. VII PAR FACIALVII PAR FACIAL
  140. VII PAR FACIALVII PAR FACIAL Inspeção da face • Peça ao paciente que enrruge a testa ou eleve as sombrancelhas, verificando desta forma os músculos do andar superior da face(frontais). Normal: • Não haver assimetria
  141. VII PAR FACIALVII PAR FACIAL
  142. VII PAR FACIALVII PAR FACIAL Inspeção da face • A seguir mande o paciente fechar os olhos: teste a força da musculatura orbicular, solicitando ao paciente que abra a palpebra superior, ao mesmo tempo que fazemos leve oposição com os dedos. • Pedir ao paciente que insufle as bochechas ao máximo, e com os dedos sentir as pressões na região.
  143. VII PAR FACIALVII PAR FACIAL
  144. NervoNervo ExploraçãoExploração Sinais de lesãoSinais de lesão VII PARVII PAR FacialFacial Motilidade da musculaturaMotilidade da musculatura facialfacial Paralisia central ouParalisia central ou supranuclear (respeitasupranuclear (respeita a metade superior daa metade superior da face) ouface) ou periférica/nuclearperiférica/nuclear (paralisia de toda a(paralisia de toda a hemiface)hemiface)
  145. VIII Auditivo
  146. VIII PAR AUDITIVO
  147. VIII PAR AUDITIVO
  148. Weber VIII PAR AUDITIVO
  149. Rinne VIII PAR AUDITIVO
  150.  Ramo coclear  Alteração da acuidade auditiva:  prova de Weber: surdez de condução e percepção  Ramo vestibular  Tonturas, vertigens, acúfenos, nistagmo ( espontâneo e provocado ) VIII PAR AUDITIVO
  151. NervoNervo ExploraçãoExploração Sinais de lesãoSinais de lesão VIII PARVIII PAR EstatoacústicoEstatoacústico ouou VestíbulococlearVestíbulococlear Se explora a porçãoSe explora a porção coclear ou auditivacoclear ou auditiva e ae a vestibular(manobrasvestibular(manobras oculocefálicas,índiceoculocefálicas,índice de Barany,marchade Barany,marcha ebriosa e provasebriosa e provas calóricas)calóricas) HipoacusiaHipoacusia (lesão do auditivo)(lesão do auditivo) VertigemVertigem (lesão do vestibular)(lesão do vestibular)
  152. IX Par Glossofaríngeo e X Par Vago
  153. • Solicite o paciente a dizer "ah" e observe a movimentação do pálato. • Estimule com um cotonete o faringe posterior (" reflexo do vômito "), um lado de cada vez. • Observe a voz do paciente • Peça ao paciente para tossir IX PARGLOSSOFARÍNGEO X PAR VAGO
  154. Normal: • Movimentação simétrica do pálato, com a úvula permanecendo centrada. • A estimulação da faringe provoca ânsia de vômito. • Ausência de rouquidão e tosse efetiva. IX PARGLOSSOFARÍNGEO X PAR VAGO
  155. IX PARGLOSSOFARÍNGEO X PAR VAGO
  156. NervoNervo ExploraçãoExploração Sinais de lesãoSinais de lesão IX PARIX PAR GlossofaríngeoGlossofaríngeo X PARX PAR vagovago São explorados juntos.São explorados juntos. Sensibilidade eSensibilidade e motilidade véo palatina.motilidade véo palatina. Reflexo nauseosoReflexo nauseoso Úvula e pálatoÚvula e pálato desviam para odesviam para o lado sadiolado sadio
  157. XI PAR ESPINAL OU ACESSÓRIO
  158. Avaliação dos músculos: trapézio e esternocleidomastóideo • Observe a massa muscular, assimetrias,atrofias e fasciculações. • Verifique a força muscular dos grupos citados: - O paciente eleva os ombros e opomos resistência, avaliando asssim a fôrça do trapézio. - O paciente lateraliza a cabeça e opomos resistência, avaliando assim a fôrça do esternocleidomastóideo. XI PAR ESPINAL OU ACESSÓRIO
  159. XI PAR ESPINAL OU ACESSÓRIO
  160. XI PAR ESPINAL OU ACESSÓRIO
  161. NervoNervo ExploraçãoExploração Sinais de lesãoSinais de lesão XI PARXI PAR EspinalEspinal EsternocleidomastóideoEsternocleidomastóideo e porção superor doe porção superor do trapézio.trapézio. Paresia dosParesia dos músculosmúsculos implicados.implicados.
  162. XII Par Hipoglosso
  163. XII PAR HIPOGLOSSO - Atentar para articulação das palavras - Inspeção da língua • Observar volume da língua,assimetrias, atrofias e fasciculações. • Verifique a força muscular da mesma: • movimentar para cima e para baixo, lateralizar sob resistência do examinador. • Pressionar com a boca fechada as bochechas, sob resistência do examinador
  164. XII PAR HIPOGLOSSO
  165. XII PAR HIPOGLOSSO
  166. NervoNervo ExploraçãoExploração Sinais de lesãoSinais de lesão XII PARXII PAR HipoglossoHipoglosso Motilidade da línguaMotilidade da língua Hemiatrofia eHemiatrofia e desvio da línguadesvio da língua para o ladopara o lado lesionadolesionado
  167. http://www.luhs.org/svcline/neuro/index.cfm http://uis1.pacificu.edu/optce/exam/ Referências http://nonaenfermaria.blogspot.com.br/ http://nonaenfermaria.blogspot.com.br/2009/03/viii-par-provas-de-rinne-e-weber.html
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