A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
Jornal 47cbg ed. Setembro 2014
1. www.enegegeologia.blogspot.com Edição Especial 47º Congresso Brasileiro de Geologia Setembro de 2014, n. 1.
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Jornal da ENEGE
Executiva Nacional dos Estudantes de Geologia
Nesta edição:
U Editorial
U Manifesto sobre o 47º CBG
U ENEGE: 10 anos de reativação!
U ENEGEO: um histórico.
U Diretrizes Curriculares para a Geologia
U Novo Marco regulatório da Mineração
U Cartão Comemorativo Dia do Geólogo
U Camiseta dos 10 anos de Reativação
U Chamado para o ENEGEO 2015!
EDITORIAL
Germano Alves Batista - UFOP
Presidente da ENEGE
Em 2014, com os 10 ANOS DE
REATIVAÇÃO DA ENEGE, comprovamos que a
chama da luta dos estudantes continua acesa em
prol dos interesses estudantis e necessidades do
meio de atuação profissional. Mais uma nova
diretoria da ENEGE toma posse, composta por
alguns membros de diretorias passadas, e a
mesma traça um perfil para que a reestruturação
da Executiva continue sólida e embasada em
meios às dificuldades de articulação em que as
representações estudantis de todo país se
encontram nos dias atuais.
Até então, o ano de 2014 foi um ano
conturbado, marcado por vitórias, concretização
de negativas previsões feitas no ano passado e
algumas surpresas inexplicáveis. Dentre as
vitórias, podemos citar a aprovação pelo MEC
das Diretrizes Curriculares Nacionais para os
Cursos de Graduação em Geologia e Engenharia
Geológica. Dentre as negativas vivenciadas por
nós, devemos, inevitavelmente, citar a
instabilidade no mercado de trabalho marcada
pela crise mineral decorrente do fantasmagórico
Novo Marco Regulatório da Mineração que nos
foram, tão competentemente, anunciadas pelo
Movimento Consciência Mineral. Mas nossa
surpresa está concentrada nos vergonhosos e
absurdos preços de inscrições do 47° Congresso
Brasileiro de Geologia que, mesmo diante de
todas as tentativas de intervenção que nos foram
possíveis, foram mantidos pela organização do
mesmo levando inúmeros colegas, de estudantes
a profissionais, a desistirem de participarem deste
que é o maior evento das geociências da América
Latina.
Esta edição especial do Jornal da ENEGE é
um breve informativo que atualiza o resgate da
atuação de nossa Executiva, retomando textos de
documentos históricos e antigas reportagens
publicadas em edições anteriores, marcando a
luta pela efetiva reativação desta, e ressaltando
não só a importância mas a pertinência destas
discussões.
Vale também ressaltar a importância de
nós estudantes buscarmos cada vez mais nos
unirmos para pensarmos a nossa comunidade
acadêmica como um todo, e não sermos egoístas
pensando apenas em nossas necessidades
individuais, para que então nossos interesses e
objetivos sejam alcançados. Temos que lutar para
que cada vez mais os Centros/Diretórios
Acadêmicos se fortaleçam em conjunto com a
ENEGE pois somente com UNIÃO teremos uma
ENEGE FORTE, EFICAZ e verdadeiramente
REPRESENTATIVA.
ESTUDANTES DE TODO O PAÍS, UNI-VOS!!
SOBRE O 47º CONGRESSO BRASILEIRO DE
GEOLOGIA
Nada mais lógico do que abrir esta edição de
nosso jornal nos manifestando acerca da realização
do 47º Congresso Brasileiro de Geologia. Para tal,
retomaremos aqui os nossos manifestos anteriores.
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Como sabemos, o Congresso Brasileiro de
Geologia é uma oportunidade única que temos para
aumentar, integralizar e atualizar, não somente
nossos conhecimentos, mas adquirirmos uma maior
proximidade com pesquisadores, colegas de
profissão, instituições e empresas atuantes no ramo.
E foi com pesar que a comunidade geológica como
um todo se deparou com a impossibilidade de
participar do 47º CBG diante das condições de
precificação do evento.
A ENEGE enquanto entidade representativa
da comunidade acadêmica de Geologia, buscou a
Comissão Organizadora do evento apresentando
carta de manifestação de insatisfação/indignação da
comunidade acadêmica de geologia frente aos
valores cobrados como taxa de inscrição para o 47º
CBG que sofreram um aumento superior a 250%
sobre os valores cobrados no 46º CBG,
reivindicando novo cálculo da taxa de inscrição e
que os mesmos fossem reajustados com base no
aumento da inflação vigente no período entre os
dois congressos.
Como resposta recebemos que a reivindicação dos
estudantes de geologia sobre o valor da taxa de
inscrição no 47º CBG foi analisada pela Comissão
Organizadora do evento, mas que deveríamos
considerar que “a organização do 47º CBG contou
com um repasse financeiro um terço menor que
aquele recebido pelo último congresso” e que
“atualmente existe uma contração acentuada do
setor produtivo como um todo e particularmente na
área de atuação dos geólogos”. Ainda segundo a
Comissão Organizadora do evento, os valores das
inscrições do 47º CBG foram estabelecidos sem
levar em conta os subsídios de patrocinadores,
diferentemente de suas edições anteriores e que “em
caso de haver uma boa captação de recursos junto
ao setor produtivo, que venha a garantir a realização
do 47º CBG, poderemos avaliar a redução do valor
da taxa para estudantes associados da SBG”.
A declaração de impossibilidade de revisão
dos valores aplicados por parte desta comissão nos
levou a elaboração de um abaixo-assinado que
circulou em muitas de nossas escolas de Geologia.
O “Abaixo-Assinado pelo reajuste dos valores de
inscrição do 47º Congresso Brasileiro de Geologia”
foi então entregue à Sociedade Brasileira de
Geologia, durante a sexta edição do SIMEXMIN,
Simpósio Brasileiro de Exploração Mineral,
manifestando a insatisfação/indignação da
comunidade acadêmica de geologia frente aos
valores cobrados como taxa de inscrição do evento.
Entendemos que a inflexibilidade de redução
dos valores cobrados demonstram que a SBG pouco
deseja a participação dos estudantes no respectivo
evento, em especial se levarmos em conta o fato de
ainda arcarmos com gastos de transporte,
alimentação e hospedagem durante a realização do
evento.
Além disso, entendemos que o maior evento de
Geociências da América Latina não requer
necessariamente o maior requinte em sua estrutura.
O corte de gastos é a principal forma de
conseguirmos diminuir os custos de realização do
evento e, em especial, de reverter esta diminuição de
custos nos valores das inscrições de todos os
participantes.
A proposta da comunidade acadêmica, com
apoio de empresas patrocinadoras do CBG, é a de
rever os parâmetros sobre os quais os Congressos
Brasileiros de Geologia vem sido montados. A
comunidade geológica não necessita de um evento
faraônico para congregar e compartilhar
conhecimentos, precisamos minimamente de
auditórios, microfones e espaços físicos previamente
delimitados para os expositores, e podemos
consegui-los com pés no chão de acordo com a
realidade em que nos encontramos.
Nós da ENEGE acreditamos que novas
posturas possam ser tomadas para a realização dos
próximos congressos e, contamos que a nova
comissão organizadora assuma o compromisso pela
busca de uma forma mais econômica e transparente
na construção deste grande evento.
Além disso entendemos, que espaços como o
Congresso Brasileiro de Geologia, devem sempre
prezar pela a participação efetiva do corpo discente,
tanto em sua construção quanto em sua real
realização. Para tal, é imprescindível a dedicação da
comissão organizadora pela oferta de alojamentos
mais acessíveis (que este ano foram apresentados em
última hora) e a concessão de espaços para que
entidades como a ENEGE possam também marcar
presença. Para nós da ENEGE, já era costume
sermos convidados a compor um stand durante o
CBG, e foi-nos uma infelicidade a recusa que este
ano recebemos.
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EXECUTIVA NACIONAL DOS ESTUDANTES
DE GEOLOGIA - ENEGE
Enegeo Chapada dos Guimarães (MT), 1979
A ENEGE foi fundada em 1962 com o intuito
de defender os interesses da classe, como a
regulamentação da profissão geólogo, a luta contra
o Ministro de Educação da época que propunha
reduzir os cursos de Geologia1 para três anos e a
campanha pela criação de uma empresa estatal de
mineração, a MINEROBRAS.
A ENEGE era filiada a UNE (União Nacional
dos Estudantes), que foi alvo da primeira ação da
ditadura militar brasileira com a tomada do poder
em 1964. Sua sede, localizada na Praia do
Flamengo, foi metralhada, invadida e incendiada,
na noite de 30 de março 1964. Assim, a ENEGE que
surgiu em um período de instabilidade política
acabou se desintegrando em 1968 em resultado a
desarticulação do movimento estudantil após o
incêndio na sede da UNE.
Felizmente, as péssimas condições de ensino e
a reanimação do movimento popular, incitaram as
discussões sobre o ensino superior e questões
profissionais, resultando na rearticulação da UNE e
na organização de uma comissão Pró-ENEGE. O
resultado deste movimento foi a realização do
primeiro ENEGEO, na cidade de Recife (PE), em
1978 e o ressurgimento da ENEGE em 1980.
Na década de 80 a nossa ressurgente ENEGE
para a trabalhar como organizadora e difusora das
discussões de temas pertinentes à Geologia, como
o ensino da Geologia e as questões profissionais
que envolviam a carreira do geólogo,
essencialmente, organizando os Encontros
1 Os cursos até então existentes eram: USP, UFOP,
UFRGS, UFPE, UFBA E UFRJ.
Nacionais de Estudantes de Geologia e o Simpósio
Nacional dos Cursos de Geologia.
No final da década de 80, já haviam no país 18
cursos de Geologia. 1957: USP, UFOP, UFRGS E
EFPE; 1958: UFBA, UFRJ; 1963-64: UnB, UFPA;
1970-73: Unesp, UFCE, UFRRJ, UFMG, UFPR,
Unisinos; ✩ 1970 † 1980 Unifor; 1976-77: UFAM,
UFMT, UFRN, UERJ.
Na década de 90 a ENEGE perde a força e o
ENEGEO perde seu caráter político.
Em 2001, durante o XXIII ENEGEO (Lençóis,
BA), acontece uma nova tentativa de reorganização
e retomada dos interesses políticos. Em 2003,
durante o XXV ENEGEO (São Jorge, GO), foi
montada a Comissão Pró-ENEGE contando com a
participação de 14 escolas. Em dezembro de 2003
(Belo Horizonte, MG), realizou-se a primeira
reunião desta comissão para a discussão dos
currículos dos cursos de Geologia e a participação
dos alunos no Fórum Nacional dos Cursos de
Geologia. Em 2004, em Seropédica (RJ), realizou-se a
II Reunião da Comissão Pró-ENEGE onde foi
discutida a participação no Fórum Nacional dos
Cursos de Geologia, currículos e campos, além da
divulgação da Geologia para a Sociedade. Em junho
de 2004, em Diamantina (MG), a ENEGE participa
pela primeira vez do Fórum de Coordenadores.
Em agosto de 2004, durante o XXVI ENEGEO
(Boiçucanga, SP), acontecem novas reuniões Pró-
ENEGE, reorganização de palestras para a volta do
caráter cultural do evento e esforços para o
reavivamento da entidade. Em 2005, em uma nova
reunião Pró-ENEGE em Salvador (BA) propõe-se a
reestruturação do Estatuto da ENEGE e durante o
XXVII ENEGEO (Conceição do Mato Dentro, MG)
discute-se a retomada dos cursos no Eschewege. No
final deste ano, ocorre uma última reunião da
Comissão Pró-ENEGE em Campinas (SP), onde tem-se
a aprovação do Estatuto e a formação da Chapa
“AGORA VAI” (Presidência: Torresmo – USP).
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Em 2006 a ENEGE é novamente
regulamentada e a realização do XXVIII ENEGEO
em Farol de Santa Marta (SC) demonstra grande
importância social, com foco no ensino de Geologia
e na divulgação dos conhecimentos geológicos para
a sociedade (através da realização de palestras,
campos e aulas com a comunidade.
Enegeo Farol da Santa Marta (SC), 2006
Durante a Gestão de 2006/07, “ENEGE,
Avante!” (Presidência: Joaninha – UNESP) acontece
a primeira participação reconhecida da ENEGE no
43º Congresso Brasileiro de Geologia.
A Gestão 2007/08 marca o segundo mandato
de Joaninha (UNESP), após eleição durante o XXIX
ENEGEO (Chapada dos Guimarães, MT).
Gestão 2008/09 - Presidência Maminha
Gestão 2009/10 - Presidência Marcinha
Gestão 2010/11 - Presidência Rabikó (USP)
Gestão 2011/12 - Presidência Barbariza (UFMG)
“Botando a ENEGE em frente!”
Gestão 2012/13 - Presidência Barbariza (UFMG)
Gestão 2013/14 - Presidência Panca (UFRGS)
Gestão 2014/15 - Presidência Germano Alves
Batista (UFOP)
As chapas da ENEGE são eleitas nas
Assembléias Gerais de Estudantes de Geologia,
realizadas durante os Encontros Nacionais de
Estudantes de Geologia. Os interessados em
compor a nova gestão se manifesta publicamente
aos presentes e são eleitos por consenso, ocupando
os cargos distribuídos em: Coordenadoria Geral,
Coordenadoria Financeira, Coordenadoria de
Imprensa, Coordenadoria Sede, Coordenadoria
Acadêmica e Estudantes Representantes de suas
respectivas Escolas.
Enegeo Santa Leopoldina, 2009
Atualmente a ENEGE busca estar sempre em
contato com os estudantes, através dos
representantes de seus centros acadêmicos e dos
representantes de suas respectivas Universidades,
pois estreitando as relações consegue se aproximais
mais da realidade de cada instituição garantindo
uma luta política mais organizada e unificada.
ENEGEO: UMA HISTÓRIA
O Encontro Nacional dos Estudantes de
Geologia (ENEGEO) foi criado como instrumento
de organização estudantil no contexto da política ao
final da ditadura militar e, teve sua primeira edição
no ano de 1978, na cidade de Recife (PE), como
resultado da movimentação Pró-ENEGE. Desde sua
primeira edição o ENEGEO é realizado anualmente,
com exceção ao ano 1989, quando não pode ser
realizado.
Enegeo Tibagi, 2013. Foto: Rabikó.
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Até a década de 90, o ENEGEO foi palco de
discussões de temas pertinentes como o ensino da
Geologia e as questões profissionais que envolviam
a carreira do geólogo, mas esta década é marcada
pela desarticulação da ENEGE e perda do cunho
político e social deste evento. Felizmente o XXVIII
ENEGEO em Farol de Santa Marta (SC) nos
demonstra como o ENEGEO pode ter uma grande
importância social, baseando sua realização na
divulgação dos conhecimentos geológicos para a
sociedade, unindo estudantes e convidados
participantes do evento com a comunidade que
sedia-o, através de palestras, aulas campos e
exposições.
Atualmente o ENEGEO é, anualmente,
construído em ações conjuntas da ENEGE e dos
estudantes do curso de Geologia da Universidade
sede do encontro, com o propósito de resgatar a
essência do evento.
O encontro é realizado em regiões
geologicamente interessantes, e preza pela
realização de saídas de campo geralmente
ministradas por professores e/ou pesquisadores
convidados, além de contar com palestras sobre a
Geologia da região e temáticas geológicas.
Acontecem também palestras e discussões
pertinentes a temas recorrentes na área. Também
são realizadas duas reuniões da ENEGE, uma logo
no início do evento com o objetivo de apresentar o
balanço da Gestão que se encerra, onde são
discutidos os feitos do ano, e outra, ao final do
evento, com o objetivo de eleger a sede do próximo
ENEGEO e a nova Gestão da ENEGE.
O número crescente de escolas de Geologia
pelo país e as facilidades de comunicação estão
engrandecendo anualmente o nosso ENEGEO.
Segue então uma lista do histórico de realização dos
Encontros Nacionais de Geologia:
Enegeo Chapada dos Guimarães (MT), 1979
I ENEGEO (1978) Recife -PE
II ENEGEO (1979) Cuiabá - MT
III ENEGEO (1980) Ouro Preto - MG
IV ENEGEO (1981) São Leopoldo - RS
V ENEGEO (1982) Fortaleza - CE
VI ENEGEO (1983) Brasília - DF
VII ENEGEO (1984) São Paulo - SP
VIII ENEGEO (1985) Ouro Preto - MG
IX ENEGEO (1986) Cuiabá - MT
X ENEGEO (1987) Belém - PA
XI ENEGEO (1988) Porto Alegre - RS
XII ENEGEO (1990) Belo Horizonte - MG
XIII ENEGEO (1991) Pirassunga - SP
XIV ENEGEO (1992) Ouro Preto - MG
XV ENEGEO (1993) Fortaleza - CE
XVI ENEGEO (1994) Rio de Janeiro - RJ
XVII ENEGEO (1995) Tramandaí - RS
XVIII ENEGEO (1996) Águas de São Pedro - SP
XIX ENEGEO (1997) Ajuruteua - PA
XX ENEGEO (1998) Ilha do Mel - PR
XXI ENEGEO (1999) Chapada dos Guimarães - MT
XXII ENEGEO (2000) Ilha Grande - RJ
XXIII ENEGEO (2001) Chapada Diamantina - BA
XXIV ENEGEO (2002) Canoa Quebrada - CE
XXV ENEGEO (2003) Chapada dos Veadeiros - GO
XXVI ENEGEO (2004) Boiçucanga - SP
XXVII ENEGEO (2005) Conceição do Mato Dentro MG
XXVIII ENEGEO (2006) Farol de Santa Marta - SC
XXIX ENEGEO (2007) Chapada dos Guimarães - MT
XXX ENEGEO (2008) Cabo Frio - RJ
XXXI ENEGEO (2009) Santa Leopoldina - ES
XXXII ENEGEO (2010) Fortaleza - CE
XXXIII ENEGEO (2011) Delfinópolis - MG
XXXIV ENEGEO (2012) Praia dos Garcez - BA
XXXV ENEGEO (2013) Tibagi – PR
XXXVI ENEGEO (2014) Ubatuba – SP
XXXVII ENEGEO (2015) Chapada dos Veadeiros (GO)
Vista de uma das cacheiras da Chapada dos Veadeiros
publicada no grupo da ENEGE no Facebook e Primeira
Reunião da Comissão Pró-ENEGEO Chapada dos
Veadeiros (GO) - Sede UNB
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DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS
PARA OS CURSO DE GRADUAÇÃO EM
GEOLOGIA: ENFIM NORTEADOS!
Desde 20 de dezembro 1996, com a
homologação da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional pelo então presidente
Fernando Henrique Cardoso o antigo Decreto de
Lei que regulamentava o currículo mínimo dos
cursos de Geologia não possuía mais validade.
A partir desta decisão, tornou-se um
ponto chave da luta da comunidade geológica
implementar as Diretrizes Curriculares Nacionais
para os Cursos de Graduação de Geologia e
Engenharia Geológica, de forma que a partir
destas fossem assegurados os direitos de todos os
estudantes da área uma estrutura adequada de
bases de ensino.
Sendo assim, em 1999 foi elaborada a
primeira proposta de composição destas
Diretrizes e, em 2007 o processo pela primeira
vez tramitou no Conselho Nacional de Educação.
Em uma reunião decisiva, em 3 de
setembro de 2012, na qual a ENEGE esteve
representada pelos seus membros Luiz Filipe
Horta Jr. e Guilhermino Rocha, a proposta de
1999 foi debatida com representantes das classes
geológicas e atualizada.
Após 13 anos, em 7 de novembro de 2012,
foi aprovado o parecer das Diretrizes
Curriculares. Posteriormente, houve um período
em que a proposta ficou estagnada, até que em 2
de julho deste ano de 2014 foi homologado o
parecer, desta forma tornando as Diretrizes
Curriculares o parâmetro oficial para todos os
cursos das áreas das Geociências.
O desafio agora será o processo de
adequação dos cursos a estas Diretrizes, mas o
maior passo já foi dado! E, como sempre, para
essa adaptação podem contar com a ENEGE!
Abaixo alguns pontos importantes das
diretrizes aprovadas:
· Orientam o perfil de egresso desejado bem
como as competências e habilidades que este
deve possuir ao concluir o curso.
· Especificam que a carga horária mínima do
curso é de 3600 horas aula, que os trabalhos de
campo devem corresponder a 20% ou 720 horas
aula desse total e que é necessário um estágio
supervisionado obrigatório de no mínimo 120
horas.
· Definem o conteúdo básico e comum do curso,
que engloba além de conteúdos de exatas,
biologia e geociências conteúdos referentes a
habilidades de leitura e escrita, ética, cidadania,
sociologia, política brasileira e desenvolvimento
sustentável. Assim o futuro geólogo é inserido em
uma ampla esfera de habilidades para não só
desenvolver o seu trabalho, mas também para
compreender a sociedade e a importância social
de seu papel nela.
· Determinam o conteúdo de formação específica,
que deve constar, sem exceções, de todas as
matérias obrigatórias do curso.
· As Diretrizes abrangem também a carga
optativa de matérias que se configuram pelos
conteúdos temáticos específicos das geociências
aplicadas e pelos conteúdos complementares de
caráter interdisciplinar.
AINDA FALANDO SOBRE O NOVO MARCO
REGULATÓRIO DA MINERAÇÃO
O fantasma do Novo Marco Regulatório da
Mineração (Projeto de Lei n°5.807/2013) continua
assombrando e acarretando drásticas
conseqüências no setor mineral brasileiro. A
desaceleração do setor, como previsto pelo
Movimento Consciência Mineral, já é mais que
uma realidade e, como um “efeito dominó” vem
acarretando grandes prejuízos para os
profissionais de geologia e de setores afins.
Atualmente o que mais se encontra não são
apenas profissionais recém formados
desempregados, mas também profissionais
qualificados e com grande experiência no
mercado de molho, vítimas da má elaboração e do
atraso deste Projeto de Lei que conta no momento
com 372 emendas.
Atualmente, um fator revoltante é que em
meio “a corrida pelo Planalto” os então
candidatos à Presidência da República nem se
quer citaram de forma incisiva em seus
Programas de Governo o que farão para que o
setor saia da recessão em que se encontra, tendo
em vista que segundo dados do IBRAM (Instituto
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Brasileiro de Mineração) o setor é responsável
por 5% do PIB e quase 30% da balança comercial
do país. Prejuízos incalculáveis continuam sendo
somados, como por exemplo quantas minas
poderiam terem suas atividades iniciadas e estão
com seus projetos de pesquisa mineral parados?
Quantas novas jazidas deixaram de ser
pesquisadas com esta estagnação da pesquisa
mineral?
Consequentemente as áreas de pós
graduação em geociências vem se tornando um
refúgio para os profissionais de geologia até
então afetados, o que ocasiona a inflação pela
busca de bolsas de mestrados e doutorados pelas
diversas escolas de geologia do país. Somamos
mais de 4 anos de discussão deste assunto que
nos assombra e a pergunta que fica é: Até quando
seremos reféns do Novo Marco Regulatório da
Mineração?
RELEMBRANDO O DIA DO GEÓLOGO
Este ano, em comemoração ao Dia do
Geólogo (30 de maio) a ENEGE realizou uma
promoção para a confecção de um cartão
comemorativo, composto de uma foto e um texto
enviados por estudantes e geólogos que nos
acompanham pelas redes sociais. O requisito era
que ambos, fotos e textos, representassem a
figura d@ geólog@!
A antiga Gestão da ENEGE elegeu então a
fotografia e o texto vencedor do concurso, que
além de terem seus produtos artísticos
divulgados no cartão comemorativo da ENEGE,
receberão (assim que saírem do plano das ideias),
uma camiseta “ENEGE - Dez anos de
Reativação”.
Então, relembrando o concurso cultural,
aprsentamos aqui o belíssimo texto enviado pelo
Tiago Fischer, geólogo formado pela UFRGS, e
da icônica fotografia de Arnon Costa, acadêmico
de geologia da UFMG.
Mais uma vez o nosso parabéns a toda a
comunidade geológica: Que todo dia seja dia de
Geologia em nossas vidas! E, o nosso obrigado e
o nosso parabéns especial aos dois participantes,
que receberão (prometemos que sim!) uma
camiseta comemorativa dos 10 Anos de
Reativação da ENEGE como prêmio pela seleção.
Arnon Costa
O que acontece, desde a estranha plasticidade
de massas altamente tenazes, às disputas pelo
espaço milimétrico do crescimento (im)perfeito
de um cristal, passando pelo cenário das formas
de relevo esculpidas nas rochas e pela história
escondida num tempo que não se registra em
estado sólido, em qualquer lugar que se esteja,
nada mais é do que a simples, ainda que
complexa, relação entre os elementos e leis
primordiais da natureza. E num ponto silencioso
e observador da imensidão da paisagem um ser
inundado de inspiração é constantemente
construído, pois, à medida que avança na
descrição do fenômeno, mais reconhece-se
como seu produto, mais integra-se a ele. Ali,
naquele ponto quase imperceptível do imenso,
envolto em ideias, medidas, dúvidas e soluções,
sempre haverá um ser chamado Geólogo.
Tiago Fischer
CAMISETA “ENEGE 10 ANOS DE
REATIVAÇÃO”
Ficou curioso em saber sobre essa citada
camiseta dos 10 anos de REATIVAÇÃO da
ENEGE? Então dê uma conferida.
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Infelizmente, como ainda estamos
trabalhando na regularização de nossa Executiva,
não foi possível tirá-la do plano das ideias, mas
estamos trabalhando para que não demore muito
tempo para esta, e novas propostas de nossa
gestão se concretizarem.
E fica aqui o nosso agradecimento ao
Ezequiel de Souza, geólogo formado pela
UFRGS, pela composição da logo da Reativação
da ENEGE:
CHEGA ENEGEO!!!
2015 SERÁ ANO DE ENEGEO DE SERRA, E O
ENEGEO SERÁ REALIZADO NA CHAPADA
DOS VEADEIROS (GO). COMO SEMPRE A
ESCOLA SEDE, NESTE CASO A UNB,
ESCOLHERÁ A DEDO UM LOCAL
FANTÁSTICO QUE COMPORTE O EVENTO.
EM BREVE ESTAREMOS DIVULGANDO
MAIORES INFORMAÇÕES A RESPEITO, MAS
JÁ PODEMOS ADIANTAR QUE A GALERA DA
UNB ESTÁ EMPOLGADA E JÁ ESTÃO
TESTANDO AS RECEITAS DE BOLOVO E
APURANDO O SABOR DA TRADICIONAL
JALALAH.
Primeira Geocerva Pró ENEGEO Chapada dos Veadeiros,
o famoso Happy Hour da Geologia da Unb
CONVIDE SEUS COLEGAS,
E VÁ AO ENEGEO 2015!!!
CHEGAAAA ENEGEO!!!