Empreendedorismo teleaula 4_tema_5

Elizabeth Custodio
Elizabeth Custodiovendedora. em LOJA Ponto Certo moveis e eletro
ROTEIRO DE ESTUDO
Curso: Administração e Ciências Contábeis Período Letivo: 1º bimestre 2013-1
Série: 1º
Disciplina: Empreendedorismo
Professor EAD: Renata Machado Garcia Dalpiaz
Tema:
Tema 5: Colocando o Plano de Negócios em Prática.
Objetivos do
Tema
Quais são as principais partes do plano de negócio para a obtenção de
crédito/financiamento.
Algumas (das várias) linhas de microcrédito disponíveis no mercado financeiro.
Como colocar em prática o que foi planejado.
RESUMO DO TEMA
Você estudou que diversas são as fontes de financiamentos que um empreendedor pode utilizar
para iniciar o seu novo negócio e que a falta de políticas públicas não pode ser utilizada como
justificativas para a inércia na atividade empreendedora.
O empreendedor deve apresentar segurança na hora de solicitar o financiamento, bem como utilizar
o plano de negócios como forma de demonstrar maturidade administrativa e gestora. O
empreendedor também deve preparar um projeto de investimento. Este leva em consideração as
informações que compõem o plano financeiro (Balanço Patrimonial, DRE – Demonstrativo de
Resultados do Exercício -, Fluxo de Caixa e Análise de Investimentos – Payback, TIR e VPL) do
plano de negócios. Por essa e outras razões o plano de negócios é um documento fundamental para
conquistar um empréstimo.
A Lei 10.735/2003 cobra das instituições financeiras (públicas e privadas) que direcionem um
percentual (2%) mínimo dos saldos e depósitos à vista captados em operações de microcrédito
(financiamento). Há, por exemplo, a linha de microcrédito orientado (MPO) que visa atender as
necessidades de financiamento dos empreendedores de pequeno porte. Nesta linha de microcrédito
tudo acontece diretamente entre os agentes de crédito (bancos privados, Caixa Econômica Federal,
cooperativas singulares de crédito, agências, agências de fomento e sociedades de crédito) com os
empreendedores no local da atividade econômica. As garantias do financiamento são determinadas
pela instituição financeira, podem ser aval solidário em grupo, com no mínimo três participantes,
alienação fiduciária e fiança. São várias as modalidades, então basta o empreendedor procurar e
analisar a melhor modalidade e instituição financeira.
Várias são as possibilidades de se conseguir um financiamento para investimento quer seja para im-
plantação, ampliação ou modernização de um empreendimento, caso o empreendedor não tenha o
montante – total e/ou parcial.
O “Programa Crescer”, do Governo Federal, foi iniciado a partir de 2011, momento em que os micro
e pequenos empreendedores contam com mais essa opção de crédito. Trabalha com a mesma
metodologia do MPO, porém, o Crescer oferece juros menores, de 1%, sobre o valor financiado. Ele
também é direcionado para empreendedores individuais (Pessoa Física) com faturamento de até R$
120 mil anuais. O valor máximo para o crédito é de R$ 15 mil e é destinado a capital de giro ou
investimento e o prazo de pagamento é acertado pelas instituições financeiras que participam do
programa e pelo empreendedor (tomador do empréstimo). Para os microempresários e/ou pessoas
físicas (PF), o crédito só é oferecido nessa modalidade na forma de grupos solidários, ou seja, de
três a oitos pessoas se reúnem para obter o crédito e todos ficam responsáveis pelo crédito. Essas
informações, e muito mais, você pode ter buscando os bancos públicos e privados participantes do
programa.
Para aqueles negócios com alto potencial de risco, porém, com alto retorno sobre o investimento
inicial, como por exemplo, empresas de biotecnologia, Tecnologia da Informação (software),
internet, indústrias farmacêuticas de P&D, você constatou que o retorno proporcionado por 20% do
capital investido compensa a perda dos demais 80%. Geralmente, as opções por negócios altamente
rentáveis e novos, via de regra os negócios voltados à alta tecnologia, acenam com resultados
rápidos e vultosos. A bolsa Nasdaq nos Estados Unidos é um bom exemplo de um local onde os
investidores optam por riscos futuros altos e com perspectivas de retornos fabulosos.
Para conseguir convencer um capitalista de risco a injetar dinheiro em sua empresa, o
empreendedor deve mostrar que seu negócio tem pelo menos quatro características: 1.
Uma excelente equipe de gestão; 2. Um bom plano de negócios; 3. Um mercado-alvo
expressivo e em crescimento; e 4. Uma ideia realmente inovadora (DORNELAS, 2012,
p. 189).
É importante destacar que pequenos negócios (startup) não são alvo de grandes investidores, pois
este tipo de investimento concentra-se mais nas médias e grandes empresas que saíram da fase
empreendedora inicial.
O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) disponibiliza uma série de
serviços e produtos para que o empreendedor busque informações e auxílio para obter êxito na nova
empreitada.
A operacionalização do plano de negócios deve ser bastante criteriosa e o empreendedor deve
seguir um cronograma detalhado e controles definidos. É importante certificar-se que o que foi
planejado ocorra de fato, ou seja, a avaliação e o controle devem se encarregar dessa tarefa,
principalmente nos aspectos orçamentários. Uma ferramenta interessante para esse fim é o
Balanced Scorecard (BSC). Criada por Robert Kaplan e David Norton em 1992, dois professores da
Harvard Business School, essa ferramenta de gestão empresarial alinha a visão e a estratégia da
empresa por meio de um mapa, com objetivos e indicadores de desempenho organizados por meio
de perspectivas importantes (financeira, processos internos do negócio, aprendizado e crescimento e
clientes). Esta técnica não traz nada de inédito, porém, faz o gestor resolver o problema de
aplicabilidade do planejamento na empresa como um todo. Além do que aumenta a integração entre
duas áreas que normalmente não se conversam, o estratégico e o operacional, principalmente na
hora da execução dos planos.
PERGUNTA DESAFIADORA REFERENTE AO TEMA DA AULA
1 - De acordo com Dornelas (2012, p. 189) os principais estágios de investimento de risco em
empresas, desde sua concepção, são: ideia, startup, expansão e consolidação. Pergunta-se: que
trabalho as incubadoras realizam para auxiliar os micro e pequenos empreendedores?

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