1.
Falácias informais

2.
Como argumenta Raimundo neste
diálogo?
• Raimundo – Só preciso de casa durante três
meses. Se ma emprestares, entrego-ta impecável
daqui a três meses.
• Florbela – Como é que sei que posso confiar em
ti?
• Raimundo – Digo-te eu que podes confiar. Mas,
se duvidas, pergunta ao meu irmão.
• Florbela – Supondo que o teu irmão diz que
posso confiar em ti, como é que posso saber se
ele me está a dizer a verdade?
• Raimundo – Garanto-te que o meu irmão não é
mentiroso.

3.
E quando um argumento tem uma
forma lógica válida…?
• O Raimundo diz sempre a verdade ou é
mentiroso?
• Hummm, ele não diz sempre a verdade. É
mentiroso, portanto!

4.
Raimundo discorre sobre a vida…
• Não está provado que haja vida depois da
morte. É claro, por isso, que não há vida
depois da morte!

5.
E quando discorda daquilo que a
Florbela defende…
• Florbela – O aborto realizado antes das
dezoito semanas não é eticamente censurável,
porque o feto não tem ainda consciência nem
capacidade de sentir e, por isso, não podemos
fazer-lhe mal.
• Raimundo – Discordo completamente. Mas é
claro que não podias ser contra o aborto,
tendo tu própria já feito um.

6.
E como avaliar este argumento?
• Raimundo - O aborto é um erro, seja qual for
o estado de desenvolvimento do feto. O facto
do feto ainda não ser racional ou de não ter
consciência de si próprio não importa. Pois um
ser humano que esteja a dormir não tem
consciência de si próprio e tem sonhos muito
irracionais; no entanto, isso não torna
permissível que o matemos.

7.
Raimundo, o mestre das falácias!