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Universidade Federal do ABC

Aula 11
Alimentação via Turbo-Bombas
1. Parâmetros gerais
2. NPSH e Cavitação
3. Turbinas e Eficiência global

EN 3255 Propulsão Aeroespacial
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Quando usar turbobombas?
Nos projetos de motores foguete com
• Empuxo elevado
• Acionamentos de longa duração
o uso de turbobombas resulta em menos massa
em comparação com os sistemas
pressurizados.
Principal fator: o peso dos tanques de pressurizante.
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Função da turbobomba
A turbobomba é um dispositivo que aumenta a
pressão do fluido.

Baixa pressão

Turbobomba

EN3225 Propulsão Aeroespacial

Alta pressão
Função da turbobomba

Como a pressão de entrada é baixa, os tanques
de propelente podem ser mais leves.

Baixa pressão

Turbobomba

Alta pressão

Em veículos grandes, esta é a principal vantagem
do uso de turbobombas.
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Carga em uma bomba
p

2

v

 z  constante
 2g

Baixa pressão

Turbobomba

Alta pressão

A carga de uma bomba é dada pela da equação de Bernoulli.
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Carga em uma bomba
Existem quatro tipos de carga no cálculo da
carga total dentro e fora de uma bomba:
• A carga de velocidade é devida ao
movimento do fluido (energia cinética).
• A carga de elevação é devida ao peso do
fluido: a força gravitacional atuando sobre
uma coluna de líquido (energia potencial).
• A carga de pressão é devida à pressão
estática,que se exerce uma sobre as paredes
que contém o fluido.
• A carga de atrito (ou perda) é devida às
forças de atrito viscoso que atuam contra o
movimento do fluido.
EN3225 Propulsão Aeroespacial

Na literatura em
inglês, o termo para
a carga de uma
bomba é “head”.
Exemplo: turbobombas da V2

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Elementos do sistema de turbobombeamento
1. Bombas de propelentes
2. Turbinas
3. Fonte de energia das turbinas
a) Partida
b) Operação normal

4.
5.
6.
7.
8.

Sistemas de lubrificação
Transmissão mecânica
Sensores do sistema de controle
Dutos de saída dos propelentes pressurizados
Montagem mecânica
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Tipos de bombas
•
•
•
•

Centrífugas de estágio único
Centrífugas multiestágio
Axiais
Centrífugas com indutor (inducer)

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Bombas centrífugas
• Têm uma boa faixa de operação de pressão e
vazão.
• Eficientes.
• Projetos de baixa massa.
• Usadas em um grande variedade de foguetes.
• Exceção: LH2 a alta pressão e alta vazão.

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Bombas Centrífugas de estágio único

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Bombas Centrífugas multiestágio
Geram diferenças de
pressão mais elevadas.

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Bombas axiais
Usadas para bombeamento
de fluidos com baixa
temperatura e baixa
densidade.

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Comparação
Imagens mnemônicas comparativas para não esquecer nunca mais.

centrífuga

axial

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Bombas centrífugas com indutor (inducer)
Ideais para LH2

Axial
(indutor)

Centrífuga
multiestágio

Turbobomba do motor M-1.
EN3225 Propulsão Aeroespacial

Turbina
Redstone A-7 Rocket Engine Turbopump

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Sistemas de acionamento
• Direct Drive
• A turbina e as bombas compartilham o mesmo eixo

• Com engrenagens (geared)
• Dual
• Turbinas separadas para cada bomba

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Sistemas direct drive
1.Back to back

T

2. Turbina entre as bombas
T

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Sistemas com engrenagens
1. Pancake

2. Off-set

T
T

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Sistemas com engrenagens
3. Engrenagem simples

T

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Sistemas duais
1.Turbinas em série

2. Turbinas em paralelo

gás
quente

T
gás
quente

T

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Sistemas de alimentação da turbina
Bipropelente

T

gás
quente

GG

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Sistemas de alimentação da turbina
Monopropelente

T

gás
quente

GG

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Sistemas de alimentação da turbina
Tapoff

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Sistemas de alimentação da turbina
Topping

GG

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Sistemas de alimentação da turbina
Combustão dual

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Um caso real
As turbobombas do Atlas MA-5

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Um caso real

H&H
figura 6.14
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Um caso real
Sistema de transmissão: engrenagens e mancais

H&H
figura 6.16
EN3225 Propulsão Aeroespacial
PROJETO DE TURBOBOMBAS PARA
MOTORES FOGUETE
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Performance
O sistema de bombeamento pode afetar o resto
do projeto em três aspectos:
1. Peso intrínseco do sistema de bombeamento.
2. Exigência de carga de entrada.
3. Taxa de gases requerido pela turbina.

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Performance
Um bom sistema de turbobombeamento é
definido como sendo aquele que:
• Permite ao motor principal alcançar o melhor
desempenho (impulso específico, empuxo,
etc)
• Com o menor peso intrínseco do sistema de
bombeamento.

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Fator de peso equivalente
EWF – equivalent weigth factor
Definido como a diminuição do peso da carga útil (kg)
como uma função da taxa de fluxo da turbina (kg/s).
O EWF é proporcional à razão entre o impulso
específico de escape da turbina (Isp)te e o impulso
específico da câmara de combustão (Isp)tc.

I 
EWF  1 
I 

sp te

sp tc

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Peso equivalente
EW – weigth factor
É dado pela soma do peso da turbobomba e o produto
do EWF pela a taxa de fluxo de massa da turbina:

Massa do sistema de
bombeamento

Fluxo de massa na
turbina

Valores típicos de EWF: 5 s-1 para estágios inferiores e
200 s-1 para estágios superiores.
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 1
Dados os dados das bombas de um motor foguete:
Peso da bomba: 8451,62 N
Fluxo de gás na turbina: 409,236 N/s
EWF = 55 s-1
Determine o peso equivalente das turbobombas por motor.

Resolução:

EW  8451,62  409,236  55
EW  30959,6 N
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Parâmetros
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.

Propriedades dos propelentes
Pressões e vazões
Velocidades específicas
Carga de sucção positiva (Pump net positive
suction head - NPSH)
Eficiência das bombas
Eficiência da turbina
Eficiência do ciclo da turbobomba
Integração com o restante do projeto
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Propriedades de propelentes líquidos

(dimetil-hidrazina assimétrica)

H&H tabela 6.3
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Criogenia - problemas
A baixa temperatura de líquidos criogênicos
prejudica os materiais usados na construção
de turbobombas
• Selos, rolamentos, lubrificantes, etc.
• Risco de formação de gelo.

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Gradientes de temperatura
Gases da
turbina:
900 a 1200 K

Combustível:
16 a 88 K

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Carga desenvolvida pela bomba
DH – pump developed head
Definida como a diferença entre a carga de saída
da bomba e carga de sucção da bomba, e
dada por

DH 

Dp

Pressão que a bomba
adiciona ao fluido



Peso específico do
fluido

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Pressão necessária
Pressão na câmara de combustão + perdas hidráulicas.
As perdas incluem a queda pressão nos injetores, na
tubulação de arrefecimento e nas válvulas e tubos de
combustível.

Uma margem de pressão adicional é geralmente
solicitada para a calibração do sistema.

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Uso de curvas características

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Coeficiente de carga da bomba
Definido como a razão entre a carga nominal da
bomba e a carga teórica máxima de fluxo zero
para a entrada axial

DH
 2
 u2 
 g



Velocidade média no
eixo do rotor da
bomba (velocidade
nominal de rotação de
no ponto de projeto)

Valores típicos: 0,2 a 0,7 para bomba simples e 1,5 a 2,0 para bombas
multiestagiadas.

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Coeficiente de vazão da bomba
Definido como a razão entre a carga nominal da
bomba e a carga teórica máxima de fluxo zero
para a entrada axial

cm 2

u2

Velocidade de fluxo da
bomba em direção
axial no ponto de
projeto

cm 2 

Q proj
A2
Área nominal de
saída da bomba

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Leis de afinidade das bombas
Três expressões que definem as relações entre
grandezas de duas bombas.

Q1 N1

Q2 N 2

DH1 N

DH 2 N

2
1
2
2

Q: vazão
N: rotação
DH: carga
EN3225 Propulsão Aeroespacial

3
1
3
2

hp1 N

hp2 N
Velocidade específica da bomba
Uma consequência das Leis de afinidade das bombas é
a derivação da velocidade específica da bomba:
0,5

NQ
Ns 
0 , 75
gDH 

(adimensional)

Este valor estabelece a rotação necessária para
produzir o fluxo de uma unidade de massa de
propelente por uma unidade de ascensão da carga
através do rotor da bomba.
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Tipos de impulsores

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 2
As bombas de um motor foguete têm as
seguintes características:
Bomba

Densidade do
fluido

Pressão de
sucção

Pressão de
saída

Vazão

Rotação

Oxidante

1143,4 kg/m3

379212 Pa

10,3766 MPa

894,031 kg/s

7000 rpm

Combustível

808,131 kg/m3

310264 Pa

11,859 MPa

404,604 kg/s

7000 rpm

Determinar as velocidades específicas das duas
bombas.
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 2: resolução
Bomba de oxidante
Pressão gerada pela bomba:

Dp  10,3766 MPa - 0,379212 MPa  9,9974 MPa
Carga gerada pela bomba:

Dp

9,9974 106
DH 

 892,2 m
 1143,4  9,8
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 2: resolução
Bomba de oxidante
Vazão:

Qo  894,0311143,4  0,782 m3 /s
Velocidade específica da bomba:

 7000 
0,5

0,7819
 60 
Ns 
 0,114 (SI)
0 , 75
9,8  892,2
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 2: resolução
Bomba de
combustível
Pressão gerada pela bomba:

Dp  11,859 MPa - 0,310264 MPa  11,55 MPa
Carga gerada pela bomba:

Dp

11,54 106
DH 

 1458,2 m

808,131 9,8
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 2: resolução
Bomba de
combustível
Vazão:

Qc  404,604  808,131  0,5 m3 /s
Velocidade específica da bomba:

 7000 
0,5

0,5
 60 
Ns 
 0,0632 (SI)
0 , 75
9,8 1458,2
EN3225 Propulsão Aeroespacial
NPSH: CAVITAÇÃO

EN3225 Propulsão Aeroespacial
A carga na entrada da bomba
A operação contínua do motor foguete cria uma
área de baixa pressão na entrada, que leva o
fluido a ser admitido na entrada a uma taxa
constante.
Entretanto, existem locais dentro da bomba,
que ficam sujeitas a pressões estáticas ainda
menores do que a pressão de entrada
estática.
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Cavitação
Se a pressão estática do fluido
na entrada da bomba ou
quaisquer outras regiões
dentro da bomba cair abaixo
do da pressão de vapor de
fluido, essas regiões
apresentam o fenômeno de
cavitação.
O fluido passa do estado líquido para vapor na forma de
bolhas.
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Cavitação
A formação de vapor
altera as passagens de
fluxo efetivos do fluido e,
portanto, afeta
seriamente o
desempenho normal da
bomba.
O colapso subsequente (explosão) destas regiões de vapor
cria forças de pressão locais, e podem resultar em
instabilidades de fluxo e danos substanciais a
componentes críticos.
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Evitar a cavitação
A carga positiva de sucção de entrada
positiva, (NPSH)a, a montante da bomba,
deve que ser maior do que a pressão de
vapor.

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Condição para o (NPSH)a
( NPSH ) a 

Pt

r

z

Dp f

r



pv

r

Pt: pressão no tanque de propelente.
r : densidade do propelente.
z: diferença de altura da saída do tanque de propelente
até a entrada da bomba. Importante: corrigir em função da
aceleração do veículo.

Dpf: perdas de carga nos dutos e válvulas.
pv: pressão de vapor do propelente na entrada da bomba.

EN3225 Propulsão Aeroespacial
NPSH crítico
A carga positiva de sucção de entrada crítica, ou
(NPSH)c, é usado para indicar a carga de
sucção mínima exigida em função da pressão
de vapor de propelente para garantir a
supressão da cavitação.
Este valor é definido por convenção, e
corresponde a perdas de 2% em geração de
carga à velocidade nominal e à vazão de uma
determinada bomba.
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Pressões abaixo de (NPSH)c
Pressões abaixo do (NPSH)c resulta
em pontos de cavitação, que
aumentam à medida que a
pressão decresce.
Por outro lado, a carga
desenvolvida é ainda mais
reduzida, afetando a vazão.
Essa variação do fluxo de
propelente pode impactar a
combustão no motor.
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Uso de curvas características

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Velocidade específica de sucção
É útil comparar as características de diversos
modelos de sucção da bomba em função de
um parâmetro de concepção chamada
velocidade específica de sucção, o NSS:
0,5

N SS

NQ

0 , 75
NPSH c (adimensional)
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Velocidade específica de sucção
A velocidade específica de sucção está
relacionada com a carga de sucção líquida
positiva crítica da mesma maneira que a
velocidade específica está relacionada com a
carga desenvolvida pela bomba.
0,5

N SS

NQ

0 , 75
NPSH c (adimensional)
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Parâmetro de Thoma, t
Coeficiente que descreve características da
bomba de sucção.
Este valor é definido como a razão da carga de
sucção crítica líquida positiva (NPSH)c e a
carga nominal desenvolvido, DH:

NPSH c
t
DH

1, 333

 NS 


N 
 SS 

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Desempenho
( NPSH ) a
N SS


 maior desempenho


Para um determinado (NPSH)a, as características de sucção
da bomba (NSS) determinam a rotação máxima permitida
para a vazão de projeto.
Uma bomba de alta NSS ou elevado (NPSH)a permite um
número de rotações mais alto, menor peso da
turbobomba e, possivelmente, maior desempenho da
turbina.
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Regiões de operação

gear drive

direct drive

EN3225 Propulsão Aeroespacial
(NPSH)c de partida
Além do (NPSH)c durante a operação em regime,
deve também ser considerado o (NPSH)c na
partida – transiente.
Este valor deve ser calculado para gerar a
aceleração adequada para que se atinja a
velocidade nominal e a taxa de fluxo no tempo
desejado.

EN3225 Propulsão Aeroespacial
(NPSH)c de partida
O (NPSH)c da partida depende de
•
•
•
•
•

taxa de aceleração
sistema de controle do motor
aceleração do veículo
efeitos da gravidade
geometria do duto de sucção de propelente
EN3225 Propulsão Aeroespacial
(NPSH)c de partida
A pressão do reservatório de pressurizante de
partida da bomba deve ser suficiente para
acelerar e para vencer a resistência hidráulica
nos dutos de aspiração.
Além disso, deve fornecer para a bomba o
(NPSH)c necessário durante todas as fases de
operação do sistema.

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 3
Determinar as velocidades específicas e o parâmetro de Thoma das duas
bombas de um motor foguete considerando as seguintes características:
Bomba

Oxidante

Combustível

Fluido

LO2

RP-1

(NPSH)c

17,6784 m

21,336 m

Carga desenvolvida

893,064 m

1459,99 m

Vazão

783,581 l/s

502,199 l/s

Rotação

7000 rpm

7000 rpm

Densidade

1143,4 kg/m3

808 kg/m3

Pressão no tanque

413,685 kPa

344,738 kPa

1,0668 m

7,62 m

34473,8 Pa

55158,1 Pa

90 K

289 K

101353 Pa

213,7 Pa

Diferença de altura entre o tanque e a entrada da bomba
Perdas de carga
Temperatura na entrada da bomba
Pressão de vapor (tabela 6.3 do H&H)
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 3: resolução
Bomba de oxidante

N SS

NQ 0,5

0 , 75
NPSH c

 7000 
0,5

  0,783581
 60 

0 , 75
17,6784

N SS  11,98

NPSH c
t
DH

17,6784

 0,0198
893,064
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 3: resolução
Bomba de oxidante

( NPSH ) a 

Pt  Dp f  pv

r

z

413685  34473,8  101353
( NPSH ) a 
 1,0668
1143,4  9,8
( NPSH ) a  25,9 m
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 3: resolução
Bomba de
combustível

N SS

NQ 0,5

0 , 75
NPSH c

 7000 
0,5

  0,502199
 60 

0 , 75
21,336

N SS  8,328

NPSH c
t
DH

21,336

 0,0146
1459,99
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 3: resolução
Bomba de
combustível

( NPSH ) a 

Pt  Dp f  pv

r

z

344738  55158,1  213,7
( NPSH ) a 
 7,62
808  9,8
( NPSH ) a  44,2 m
EN3225 Propulsão Aeroespacial
PERDAS EM TURBOBOMBAS

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Perdas em turbobombas
As perdas são difíceis de prever e geralmente
são estimadas a partir de dados obtidos
durante testes reais e outras experiências
passadas com projetos similares.

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Perdas de energia nas bombas
Classificação
1.
2.
3.
4.

Perdas hidráulicas
Perdas por atrito de disco
Perdas mecânicas
Perdas por vazamento

EN3225 Propulsão Aeroespacial
1. Perdas hidráulicas
Incluem as perdas por atrito nas passagens
turbulentas e perdas de fluxo.
As perdas por atrito são uma função das áreas de
contato fluido/superfícies eda rugosidade das
suas superfícies.
As perdas de turbulência são causadas por
perturbações em certas regiões da bomba.
Exemplo: na extremidade de entrada e de saída das
pás, tanto do rotor e como do estator e nas
palhetas de guia de retorno.
EN3225 Propulsão Aeroespacial
2. Perdas por atrito de disco
A energia necessária para rodar um disco, tal como
um impulsor ou indutor, num fluido é conhecida
como a perda de atrito de disco.
As perdas por atrito de disco são devidas
a)
b)

o atrito real do fluido no disco, que é relativamente menor.
uma ação de bombeamento do fluido em contacto com o
disco, no qual o fluido é distribuído localmente por ação
centrífuga.

A perda de energia devido ao atrito do disco é
transformada em calor e pode aumentar
significativamente a temperatura do fluido.
EN3225 Propulsão Aeroespacial
3. Perdas mecânicas
São as perdas em rolamentos e vedações
causadas pelo atrito mecânico.

EN3225 Propulsão Aeroespacial
4. Perdas por vazamento
Problema: vazamento de fluido a alta pressão,
que já foi bombeado e que volta para o lado
de sucção depois de ter passado pelo
impulsor.
Solução: incluir um “labirinto” de selos ou usar
anéis são fornecidos.

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Eficiência global
A eficiência global de uma bomba, hp, pode ser
expressa pela razão da potência de saída do fluido da
bomba, fhp (fluid horsepower output), e a potência
mecânica de acionamento da bomba, bhp (brake
horsepower input):

fhp
hp 
bhp

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Potência de saída do fluido da bomba
A potência de saída do fluido da bomba, fhp, equivale à
saída utilizável real fornecida pela bomba.
.
Trata-se do produto do fluxo do propelente, wp, pela
carga real, DH, (ft) desenvolvida pela bomba:

.

fhp = wp DH

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Potência mecânica de acionamento da bomba
Corresponde à energia total entregue à bomba por
unidade de tempo.
Esta potência é consumida na bomba como energia
transferida ao fluido e como as diversas perdas.

bhp = fhp + (hp)h + (hp)df + (hp)m + (hp)l
Perdas
hidráulicas

Perdas por
atrito de
disco

Perdas
mecânicas

EN3225 Propulsão Aeroespacial

Perdas por
vazamento
Eficiência em função de vários parâmetros

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Eficiência  velocidade específica

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 4
Determinar a eficiência das duas bombas de um motor
foguete considerando as seguintes características:
Bomba

Oxidante

Combustível

Fluido

LO2

RP-1

Carga desenvolvida

893,064 m

1459,99 m

Vazão

783,581 l/s

502,199 l/s

Energia mecânica no eixo

11073,6 kW

8791,8 kW

Vazão

894,031 kg/s

404,604 kg/s

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 4: resolução
Bomba de oxidante

fhp  894,031 893,064  7829,8 kW

7829,8
hp 
11073,6

h p  70,7%
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 4: resolução
Bomba de
combustível

fhp  404,604 1459,99  5786,6 kW

5786,6
hp 
8791,8

h p  65,8%
EN3225 Propulsão Aeroespacial
TURBINAS:
PERFORMANCE E EFICIÊNCIA
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Turbinas
Função:
transformar a
energia do fluido
de trabalho em
energia mecânica
no eixo das
bombas.
Denomina-se “fluido de trabalho” o gás
que aciona a turbina.
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Performance
A performance global de uma turbina é definida
como a razão entre potência de saída do eixo
da turbina, thp, e vazão em massa da turbina
requerida, wt :

thp
perft 

wt

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Desempenho
Em geral, turbina o desempenho global
depende de duas variáveis​​:
1. Conteúdo de energia disponível por
unidade de massa de fluido, DHt
2. Eficiência global da turbina, Dht

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Energia disponível
Assumindo uma expansão isentrópica, o
conteúdo de energia disponível é definida
como a variação de entalpia por unidade de
massa de fluido de trabalho na turbina:

DH t  H 0  H e
Energia
disponível no
fluido de
trabalho

Entalpia do fluido
de trabalho na
entrada da turbina
EN3225 Propulsão Aeroespacial

Entalpia do fluido
de trabalho na
saída da turbina
Energia disponível
Lembrando que
e





1 2 2
vx  vi  C p Ti  Tx 
2g

Ti  pi 
 
Tx  p x 
 

 1


Aula 3
slide 40

 Vx   1
 
V 
 i

Aula 3
slide 42

Podemos reescrever a expressão da energia
disponível:

  pe 
DH t  C p T0  Te   C pT0 1   
p 
  0

EN3225 Propulsão Aeroespacial

 1






Energia disponível
  pe 
DH t  C pT0 1   
p 
  0


 1







Energia
disponível no
fluido de
trabalho

Calor específico
do fluido de
trabalho a pressão
constante

Razão dos
calores
específicos do
fluido de
trabalho

Pressão na saída
da turbina

Temperatura na
entrada da
turbina (K)

EN3225 Propulsão Aeroespacial

Pressão na
entrada da
turbina
Energia disponível
Definimos a razão das pressões da turbina como

e

p0
Rt 
pe
 1
DH t  C pT0 1  
R
  t

EN3225 Propulsão Aeroespacial






 1






Valores típicos
Algumas grandezas para
pares de propelentes
utilizados em foguetes.

Tabela 6.4 do H&H.

EN3225 Propulsão Aeroespacial

.
Efeito da temperatura de entrada

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Efeito da razão de pressão da turbina

A razão de pressão
tem apenas um
efeito pequeno
sobre a energia
disponível no fluido
de trabalho.

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Eficiência
Embora exista uma grande
quantidade de energia a ser
disponibilizada no fluido de
trabalho, é difícil convertê-la
eficientemente em potência no
eixo devido.
Razão: severas limitações de peso
nas turbobombas.
Assim, a razão de pressão
disponível muitas vezes não
podem ser plenamente
utilizada.
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Eficiência
A eficiência de uma turbina, ht, é definida como
a razão entre a energia fornecida ao eixo, thp,
e a taxa de variação da entropia do fluido de
trabalho:
thp
ht 


wt DH t

thp
 1

wt C pT0 1  
R
  t


EN3225 Propulsão Aeroespacial






 1






Performance
Combinando com
temos:

 1
perft  ht DH t  ht C pT0 1  
R
  t


EN3225 Propulsão Aeroespacial






 1






Perdas de energia nas turbinas
Classificação
1. Perdas por expansão e turbulência do fluido
de trabalho
2. Perdas por atrito de disco
3. Perdas por vazamento entre as lâminas
4. Perdas nas lâminas
5. Perdas mecânicas
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Ajuste e controle
Uma vez que a razão de pressão da turbina tem
apenas um pequeno efeito sobre a energia
disponível no fluido de trabalho, a potência de
uma turbina é normalmente regulada através
do controle da pressão de entrada, p0, e pela
vazão em massa, .

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 5
Continuando o exemplo 4, determine a eficiência
e a performance da turbina alimentada por um
fluido de trabalho obtido pela reação LO2/RP-1
com uma razão de mistura de 0,408.
Dados: Cp = 0,653;  = 1,124; T0 = 1033 K;
p0 = 4,4126 MPa; pe = 0,186 MPa;
wt = 41,73 kg/s; w = 7000 rpm; tt = 1,3558 Nm
torque no eixo
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 5: resolução
Cálculo da energia disponível no fluido de
trabalho
 1
DH t  C pT0 1  
R
  t







 1







  0,186  1,11241 
DH t  0,653 10331  
 ,124 
  4,4126 



DH t  835 J/kg
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 5: resolução
Cálculo da potência no eixo:
thp  2Nt
7000
thp  2
1,3558
60
thp  20245,7 kW

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 5: resolução
Do exemplo 4:
Bomba

Oxidante

Combustível

Fluido

LO2

RP-1

Carga desenvolvida

893,064 m

1459,99 m

Vazão

783,581 l/s

502,199 l/s

Energia mecânica no eixo

11073,6 kW

8791,8 kW

Vazão

894,031 kg/s

404,604 kg/s

+
Potência necessária

fhp  19865,4 kW

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 5: resolução
Cálculo da eficiência da turbina:

20245,7 103
ht 
41,73  835

ht  58,2%

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 5: resolução
Cálculo da eficiência da turbina:

20245,7 10
perft 
41,73

3

perft  485,159 kW/kg s

EN3225 Propulsão Aeroespacial
EFICIÊNCIA GLOBAL DE UMA
TURBOBOMBA
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Eficiência global da turbobomba
• A eficiência global do
ciclo do sistema de
turbobombeamento é
um indicador das
perdas de energia.
• Também serve para
resumir os efeitos sobre
o desempenho global
de sistemas de motores.
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Eficiência global da turbobomba
Definida como a razão entre o impulso
específico do sistema de turbobombemanto,
(Isp)eng, e o impulso a impulso específico da
câmara de combustão, (Isp)tc:

hc

I 

I 

sp eng
sp tc

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Influência do tipo de ciclo

T

T

GG

atmosfera

Ciclo de fluxo separado
EN3225 Propulsão Aeroespacial

Ciclo topping

GG
Ciclo de fluxo separado

T

A pressão de saída da
turbina é baixa.

GG

atmosfera

Logo, a razão de pressões,
Rt, aumenta.
Sistemas mais simples e
leves.

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Ciclo de fluxo separado
Eficiência: hc

I 

I 

sp eng
sp tc

Eficiência do ciclo
de fluxo separado
Valores
típicos:
0,96 a 0,99
sc

h 

Vazão em
massa na
câmara de
combustão

Vazão em
massa na
turbina



wtc I sp tc  wt I sp te

weng I sp tc

Vazão em
massa total
EN3225 Propulsão Aeroespacial

Ftc  Fte


weng I sp tc
Ciclo topping

T

A pressão de saída da
turbina é alta.
GG

Logo, a razão de pressões,
Rt, diminui.
Sistemas mais potentes,
mas mais complexos e
pesados.
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Ciclo topping
Eficiência: hc

I 

I 

sp eng
sp tc

Eficiência do ciclo
topping
Valores
típicos:
0,996 a
tc
0,9996

h  1

Calor específico
dos gases na
câmara de
combustão

Ep

Energia necessária para
o bombeamento de
uma unidade de massa
de propelente

C p Tc ns

Temperatura de
estagnação na
câmara de
combustão

 1

MR DH o  DH f

(1  MR)C p Tc ns

Misture
ratio
(O/F)

EN3225 Propulsão Aeroespacial

Carga entre a
câmara de
combustão e
a entrada da
bomba de
oxidante

Carga entre a
câmara de
combustão e
a entrada da
bomba de
combustível
Exemplo 6
Os dados a seguir foram obtidos via testes em
laboratório ao nível do mar para o motor de
estudado nos exemplos 1 a 5.
Vazão de oxidante na câmara de combustão: 880,423 kg / sec
Vazão de combustível na câmara de combustão: 375,121 kg / sec
Pressão de estagnação no bocal: 6,89476 MPa
Empuxo na câmara de combustão : 3,32416 MN
Vazão de oxidante no gerador de gás: 12,11 kg / seg
Vazão de combustível no gerador de gás : 29,62 kg / sec
Impulso gerado na saída da turbina: 12010 N

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 6
Determinar:
A.
B.
C.
D.

Eficiência do ciclo do sistema de turbobombas ao nível do mar.
Impulso específico do motor.
Empuxo do motor.
Razão de mistura dos propelentes em condições nominais.

Os cálculos devem ser feitos para Ciclo de fluxo separado e Ciclo
topping.
Assumir:
(1) Não há alteração de (pc)ns do gás produzido, e as propriedades de
desempenho da câmara de pressão, devido às pequenas
alterações na razão de mistura e de combustão em duas fases.
(2) A pressão de entrada da bomba de oxidante = 379212 Pa.
(3 A pressão de entrada da bomba de combustível = 310264 Pa.
(4) (Tc)ns = 3590 K;  = 1,222; M = 10,2 kg/mol;
roxidante = 1,1434 kg/m3 ; rcombustível = 0,808131 kg/m3
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 6: Ciclo de fluxo separado
Razão de mistura na câmara de combustão:

880,423
MRtc 
 2,35
375,121
Vazão na câmara de combustão:


wtc  880,423  375,121  1255,54 kg/s
Impulso específico da câmara de combustão ao nível do mar:

I 

sp tc

3,32416 10

 270 s
1255,54
6

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 6: Ciclo de fluxo separado
Vazão na turbina:


wt  12,11  29,62  41,73 kg/s
Impulso específico da turbina ao nível do mar:

I 

sp te

12010

 29,34 s
41,73

Vazão total do motor:


weng  1255,54  41,73  1297,27 kg/s
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 6: Ciclo de fluxo separado
Eficiência do ciclo de fluxo separado:

h sc 



wtc I sp tc  wt I sp te

weng I sp tc

1255,54  270  41,73  29,34
h sc 
 0,971
1297,27  270

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 6: Ciclo de fluxo separado
Impulso específico do motor ao nível do mar:

hc

I 

I 

sp eng



I 

sp eng

 hc I sp tc

sp tc

I 

sp eng

 0,971 270  262,2 s

Empuxo total do motor:

Feng  262,2 1297,27  3,33617 MN
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 6: Ciclo de fluxo separado
Razão da mistura do motor:

MReng

880,423  12,11

 2,20
375,121  29,62

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 6: Ciclo topping
Calor específico a pressão constante:
Cp 

R
8,314 1,222

 2034,78 J/kg K
M (  1) 10,2(1,222  1)

Diferença de carga entre a câmara e entrada da bomba de
oxidante:
6

6,89476 10  379212
DH o 
 582,168 m
1,1434

Diferença de carga entre a câmara e entrada da bomba de
combustível:
6,89476 106  310264

DH f 

0,808131

EN3225 Propulsão Aeroespacial

 831,494 m
Exemplo 6: Ciclo topping
Eficiência do ciclo topping:

htc  1 

MR DH o  DH f

(1  MR)C p Tc ns

2,20  582,168  831,494
htc  1 
(1  2,20)  2034,78  3590

htc  0,9996
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 6: Ciclo topping
Impulso específico do motor:

I 

sp eng

I 

sp eng

 htc I sp tc

 0,9996  270

I 

sp eng

 269,9 s

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 6: resumo
Ciclo de fluxo
separado
Eficiência
Impulso específico
do motor ao nível
do mar
Empuxo total
Razão da mistura do
motor

Ciclo
Topping

hs = 0,971

hs = 0,9996

(Isp)eng= 262,2 s

(Isp)eng= 269,9 s

Feng= 3,34 MN

Feng= 3,34 MN

MReng= 2,20

MReng= 2,20

EN3225 Propulsão Aeroespacial

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Turbo-Bombas e Propulsão de Foguetes

  • 1. Universidade Federal do ABC Aula 11 Alimentação via Turbo-Bombas 1. Parâmetros gerais 2. NPSH e Cavitação 3. Turbinas e Eficiência global EN 3255 Propulsão Aeroespacial EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 2. Quando usar turbobombas? Nos projetos de motores foguete com • Empuxo elevado • Acionamentos de longa duração o uso de turbobombas resulta em menos massa em comparação com os sistemas pressurizados. Principal fator: o peso dos tanques de pressurizante. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 3. Função da turbobomba A turbobomba é um dispositivo que aumenta a pressão do fluido. Baixa pressão Turbobomba EN3225 Propulsão Aeroespacial Alta pressão
  • 4. Função da turbobomba Como a pressão de entrada é baixa, os tanques de propelente podem ser mais leves. Baixa pressão Turbobomba Alta pressão Em veículos grandes, esta é a principal vantagem do uso de turbobombas. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 5. Carga em uma bomba p 2 v   z  constante  2g Baixa pressão Turbobomba Alta pressão A carga de uma bomba é dada pela da equação de Bernoulli. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 6. Carga em uma bomba Existem quatro tipos de carga no cálculo da carga total dentro e fora de uma bomba: • A carga de velocidade é devida ao movimento do fluido (energia cinética). • A carga de elevação é devida ao peso do fluido: a força gravitacional atuando sobre uma coluna de líquido (energia potencial). • A carga de pressão é devida à pressão estática,que se exerce uma sobre as paredes que contém o fluido. • A carga de atrito (ou perda) é devida às forças de atrito viscoso que atuam contra o movimento do fluido. EN3225 Propulsão Aeroespacial Na literatura em inglês, o termo para a carga de uma bomba é “head”.
  • 7. Exemplo: turbobombas da V2 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 8. Elementos do sistema de turbobombeamento 1. Bombas de propelentes 2. Turbinas 3. Fonte de energia das turbinas a) Partida b) Operação normal 4. 5. 6. 7. 8. Sistemas de lubrificação Transmissão mecânica Sensores do sistema de controle Dutos de saída dos propelentes pressurizados Montagem mecânica EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 9. Tipos de bombas • • • • Centrífugas de estágio único Centrífugas multiestágio Axiais Centrífugas com indutor (inducer) EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 10. Bombas centrífugas • Têm uma boa faixa de operação de pressão e vazão. • Eficientes. • Projetos de baixa massa. • Usadas em um grande variedade de foguetes. • Exceção: LH2 a alta pressão e alta vazão. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 11. Bombas Centrífugas de estágio único EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 12. Bombas Centrífugas multiestágio Geram diferenças de pressão mais elevadas. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 13. Bombas axiais Usadas para bombeamento de fluidos com baixa temperatura e baixa densidade. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 14. Comparação Imagens mnemônicas comparativas para não esquecer nunca mais. centrífuga axial EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 15. Bombas centrífugas com indutor (inducer) Ideais para LH2 Axial (indutor) Centrífuga multiestágio Turbobomba do motor M-1. EN3225 Propulsão Aeroespacial Turbina
  • 16. Redstone A-7 Rocket Engine Turbopump EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 17. Sistemas de acionamento • Direct Drive • A turbina e as bombas compartilham o mesmo eixo • Com engrenagens (geared) • Dual • Turbinas separadas para cada bomba EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 18. Sistemas direct drive 1.Back to back T 2. Turbina entre as bombas T EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 19. Sistemas com engrenagens 1. Pancake 2. Off-set T T EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 20. Sistemas com engrenagens 3. Engrenagem simples T EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 21. Sistemas duais 1.Turbinas em série 2. Turbinas em paralelo gás quente T gás quente T EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 22. Sistemas de alimentação da turbina Bipropelente T gás quente GG EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 23. Sistemas de alimentação da turbina Monopropelente T gás quente GG EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 24. Sistemas de alimentação da turbina Tapoff EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 25. Sistemas de alimentação da turbina Topping GG EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 26. Sistemas de alimentação da turbina Combustão dual EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 27. Um caso real As turbobombas do Atlas MA-5 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 28. Um caso real H&H figura 6.14 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 29. Um caso real Sistema de transmissão: engrenagens e mancais H&H figura 6.16 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 30. PROJETO DE TURBOBOMBAS PARA MOTORES FOGUETE EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 31. Performance O sistema de bombeamento pode afetar o resto do projeto em três aspectos: 1. Peso intrínseco do sistema de bombeamento. 2. Exigência de carga de entrada. 3. Taxa de gases requerido pela turbina. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 32. Performance Um bom sistema de turbobombeamento é definido como sendo aquele que: • Permite ao motor principal alcançar o melhor desempenho (impulso específico, empuxo, etc) • Com o menor peso intrínseco do sistema de bombeamento. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 33. Fator de peso equivalente EWF – equivalent weigth factor Definido como a diminuição do peso da carga útil (kg) como uma função da taxa de fluxo da turbina (kg/s). O EWF é proporcional à razão entre o impulso específico de escape da turbina (Isp)te e o impulso específico da câmara de combustão (Isp)tc. I  EWF  1  I  sp te sp tc EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 34. Peso equivalente EW – weigth factor É dado pela soma do peso da turbobomba e o produto do EWF pela a taxa de fluxo de massa da turbina: Massa do sistema de bombeamento Fluxo de massa na turbina Valores típicos de EWF: 5 s-1 para estágios inferiores e 200 s-1 para estágios superiores. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 35. Exemplo 1 Dados os dados das bombas de um motor foguete: Peso da bomba: 8451,62 N Fluxo de gás na turbina: 409,236 N/s EWF = 55 s-1 Determine o peso equivalente das turbobombas por motor. Resolução: EW  8451,62  409,236  55 EW  30959,6 N EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 36. Parâmetros 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Propriedades dos propelentes Pressões e vazões Velocidades específicas Carga de sucção positiva (Pump net positive suction head - NPSH) Eficiência das bombas Eficiência da turbina Eficiência do ciclo da turbobomba Integração com o restante do projeto EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 37. Propriedades de propelentes líquidos (dimetil-hidrazina assimétrica) H&H tabela 6.3 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 38. Criogenia - problemas A baixa temperatura de líquidos criogênicos prejudica os materiais usados na construção de turbobombas • Selos, rolamentos, lubrificantes, etc. • Risco de formação de gelo. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 39. Gradientes de temperatura Gases da turbina: 900 a 1200 K Combustível: 16 a 88 K EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 40. Carga desenvolvida pela bomba DH – pump developed head Definida como a diferença entre a carga de saída da bomba e carga de sucção da bomba, e dada por DH  Dp Pressão que a bomba adiciona ao fluido  Peso específico do fluido EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 41. Pressão necessária Pressão na câmara de combustão + perdas hidráulicas. As perdas incluem a queda pressão nos injetores, na tubulação de arrefecimento e nas válvulas e tubos de combustível. Uma margem de pressão adicional é geralmente solicitada para a calibração do sistema. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 42. Uso de curvas características EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 43. Coeficiente de carga da bomba Definido como a razão entre a carga nominal da bomba e a carga teórica máxima de fluxo zero para a entrada axial DH  2  u2   g   Velocidade média no eixo do rotor da bomba (velocidade nominal de rotação de no ponto de projeto) Valores típicos: 0,2 a 0,7 para bomba simples e 1,5 a 2,0 para bombas multiestagiadas. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 44. Coeficiente de vazão da bomba Definido como a razão entre a carga nominal da bomba e a carga teórica máxima de fluxo zero para a entrada axial cm 2  u2 Velocidade de fluxo da bomba em direção axial no ponto de projeto cm 2  Q proj A2 Área nominal de saída da bomba EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 45. Leis de afinidade das bombas Três expressões que definem as relações entre grandezas de duas bombas. Q1 N1  Q2 N 2 DH1 N  DH 2 N 2 1 2 2 Q: vazão N: rotação DH: carga EN3225 Propulsão Aeroespacial 3 1 3 2 hp1 N  hp2 N
  • 46. Velocidade específica da bomba Uma consequência das Leis de afinidade das bombas é a derivação da velocidade específica da bomba: 0,5 NQ Ns  0 , 75 gDH  (adimensional) Este valor estabelece a rotação necessária para produzir o fluxo de uma unidade de massa de propelente por uma unidade de ascensão da carga através do rotor da bomba. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 47. Tipos de impulsores EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 48. Exemplo 2 As bombas de um motor foguete têm as seguintes características: Bomba Densidade do fluido Pressão de sucção Pressão de saída Vazão Rotação Oxidante 1143,4 kg/m3 379212 Pa 10,3766 MPa 894,031 kg/s 7000 rpm Combustível 808,131 kg/m3 310264 Pa 11,859 MPa 404,604 kg/s 7000 rpm Determinar as velocidades específicas das duas bombas. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 49. Exemplo 2: resolução Bomba de oxidante Pressão gerada pela bomba: Dp  10,3766 MPa - 0,379212 MPa  9,9974 MPa Carga gerada pela bomba: Dp 9,9974 106 DH    892,2 m  1143,4  9,8 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 50. Exemplo 2: resolução Bomba de oxidante Vazão: Qo  894,0311143,4  0,782 m3 /s Velocidade específica da bomba:  7000  0,5  0,7819  60  Ns   0,114 (SI) 0 , 75 9,8  892,2 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 51. Exemplo 2: resolução Bomba de combustível Pressão gerada pela bomba: Dp  11,859 MPa - 0,310264 MPa  11,55 MPa Carga gerada pela bomba: Dp 11,54 106 DH    1458,2 m  808,131 9,8 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 52. Exemplo 2: resolução Bomba de combustível Vazão: Qc  404,604  808,131  0,5 m3 /s Velocidade específica da bomba:  7000  0,5  0,5  60  Ns   0,0632 (SI) 0 , 75 9,8 1458,2 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 54. A carga na entrada da bomba A operação contínua do motor foguete cria uma área de baixa pressão na entrada, que leva o fluido a ser admitido na entrada a uma taxa constante. Entretanto, existem locais dentro da bomba, que ficam sujeitas a pressões estáticas ainda menores do que a pressão de entrada estática. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 55. Cavitação Se a pressão estática do fluido na entrada da bomba ou quaisquer outras regiões dentro da bomba cair abaixo do da pressão de vapor de fluido, essas regiões apresentam o fenômeno de cavitação. O fluido passa do estado líquido para vapor na forma de bolhas. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 56. Cavitação A formação de vapor altera as passagens de fluxo efetivos do fluido e, portanto, afeta seriamente o desempenho normal da bomba. O colapso subsequente (explosão) destas regiões de vapor cria forças de pressão locais, e podem resultar em instabilidades de fluxo e danos substanciais a componentes críticos. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 57. Evitar a cavitação A carga positiva de sucção de entrada positiva, (NPSH)a, a montante da bomba, deve que ser maior do que a pressão de vapor. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 58. Condição para o (NPSH)a ( NPSH ) a  Pt r z Dp f r  pv r Pt: pressão no tanque de propelente. r : densidade do propelente. z: diferença de altura da saída do tanque de propelente até a entrada da bomba. Importante: corrigir em função da aceleração do veículo. Dpf: perdas de carga nos dutos e válvulas. pv: pressão de vapor do propelente na entrada da bomba. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 59. NPSH crítico A carga positiva de sucção de entrada crítica, ou (NPSH)c, é usado para indicar a carga de sucção mínima exigida em função da pressão de vapor de propelente para garantir a supressão da cavitação. Este valor é definido por convenção, e corresponde a perdas de 2% em geração de carga à velocidade nominal e à vazão de uma determinada bomba. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 60. Pressões abaixo de (NPSH)c Pressões abaixo do (NPSH)c resulta em pontos de cavitação, que aumentam à medida que a pressão decresce. Por outro lado, a carga desenvolvida é ainda mais reduzida, afetando a vazão. Essa variação do fluxo de propelente pode impactar a combustão no motor. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 61. Uso de curvas características EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 62. Velocidade específica de sucção É útil comparar as características de diversos modelos de sucção da bomba em função de um parâmetro de concepção chamada velocidade específica de sucção, o NSS: 0,5 N SS NQ  0 , 75 NPSH c (adimensional) EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 63. Velocidade específica de sucção A velocidade específica de sucção está relacionada com a carga de sucção líquida positiva crítica da mesma maneira que a velocidade específica está relacionada com a carga desenvolvida pela bomba. 0,5 N SS NQ  0 , 75 NPSH c (adimensional) EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 64. Parâmetro de Thoma, t Coeficiente que descreve características da bomba de sucção. Este valor é definido como a razão da carga de sucção crítica líquida positiva (NPSH)c e a carga nominal desenvolvido, DH: NPSH c t DH 1, 333  NS    N   SS  EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 65. Desempenho ( NPSH ) a N SS   maior desempenho  Para um determinado (NPSH)a, as características de sucção da bomba (NSS) determinam a rotação máxima permitida para a vazão de projeto. Uma bomba de alta NSS ou elevado (NPSH)a permite um número de rotações mais alto, menor peso da turbobomba e, possivelmente, maior desempenho da turbina. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 66. Regiões de operação gear drive direct drive EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 67. (NPSH)c de partida Além do (NPSH)c durante a operação em regime, deve também ser considerado o (NPSH)c na partida – transiente. Este valor deve ser calculado para gerar a aceleração adequada para que se atinja a velocidade nominal e a taxa de fluxo no tempo desejado. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 68. (NPSH)c de partida O (NPSH)c da partida depende de • • • • • taxa de aceleração sistema de controle do motor aceleração do veículo efeitos da gravidade geometria do duto de sucção de propelente EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 69. (NPSH)c de partida A pressão do reservatório de pressurizante de partida da bomba deve ser suficiente para acelerar e para vencer a resistência hidráulica nos dutos de aspiração. Além disso, deve fornecer para a bomba o (NPSH)c necessário durante todas as fases de operação do sistema. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 70. Exemplo 3 Determinar as velocidades específicas e o parâmetro de Thoma das duas bombas de um motor foguete considerando as seguintes características: Bomba Oxidante Combustível Fluido LO2 RP-1 (NPSH)c 17,6784 m 21,336 m Carga desenvolvida 893,064 m 1459,99 m Vazão 783,581 l/s 502,199 l/s Rotação 7000 rpm 7000 rpm Densidade 1143,4 kg/m3 808 kg/m3 Pressão no tanque 413,685 kPa 344,738 kPa 1,0668 m 7,62 m 34473,8 Pa 55158,1 Pa 90 K 289 K 101353 Pa 213,7 Pa Diferença de altura entre o tanque e a entrada da bomba Perdas de carga Temperatura na entrada da bomba Pressão de vapor (tabela 6.3 do H&H) EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 71. Exemplo 3: resolução Bomba de oxidante N SS NQ 0,5  0 , 75 NPSH c  7000  0,5    0,783581  60   0 , 75 17,6784 N SS  11,98 NPSH c t DH 17,6784   0,0198 893,064 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 72. Exemplo 3: resolução Bomba de oxidante ( NPSH ) a  Pt  Dp f  pv r z 413685  34473,8  101353 ( NPSH ) a   1,0668 1143,4  9,8 ( NPSH ) a  25,9 m EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 73. Exemplo 3: resolução Bomba de combustível N SS NQ 0,5  0 , 75 NPSH c  7000  0,5    0,502199  60   0 , 75 21,336 N SS  8,328 NPSH c t DH 21,336   0,0146 1459,99 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 74. Exemplo 3: resolução Bomba de combustível ( NPSH ) a  Pt  Dp f  pv r z 344738  55158,1  213,7 ( NPSH ) a   7,62 808  9,8 ( NPSH ) a  44,2 m EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 75. PERDAS EM TURBOBOMBAS EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 76. Perdas em turbobombas As perdas são difíceis de prever e geralmente são estimadas a partir de dados obtidos durante testes reais e outras experiências passadas com projetos similares. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 77. Perdas de energia nas bombas Classificação 1. 2. 3. 4. Perdas hidráulicas Perdas por atrito de disco Perdas mecânicas Perdas por vazamento EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 78. 1. Perdas hidráulicas Incluem as perdas por atrito nas passagens turbulentas e perdas de fluxo. As perdas por atrito são uma função das áreas de contato fluido/superfícies eda rugosidade das suas superfícies. As perdas de turbulência são causadas por perturbações em certas regiões da bomba. Exemplo: na extremidade de entrada e de saída das pás, tanto do rotor e como do estator e nas palhetas de guia de retorno. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 79. 2. Perdas por atrito de disco A energia necessária para rodar um disco, tal como um impulsor ou indutor, num fluido é conhecida como a perda de atrito de disco. As perdas por atrito de disco são devidas a) b) o atrito real do fluido no disco, que é relativamente menor. uma ação de bombeamento do fluido em contacto com o disco, no qual o fluido é distribuído localmente por ação centrífuga. A perda de energia devido ao atrito do disco é transformada em calor e pode aumentar significativamente a temperatura do fluido. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 80. 3. Perdas mecânicas São as perdas em rolamentos e vedações causadas pelo atrito mecânico. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 81. 4. Perdas por vazamento Problema: vazamento de fluido a alta pressão, que já foi bombeado e que volta para o lado de sucção depois de ter passado pelo impulsor. Solução: incluir um “labirinto” de selos ou usar anéis são fornecidos. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 82. Eficiência global A eficiência global de uma bomba, hp, pode ser expressa pela razão da potência de saída do fluido da bomba, fhp (fluid horsepower output), e a potência mecânica de acionamento da bomba, bhp (brake horsepower input): fhp hp  bhp EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 83. Potência de saída do fluido da bomba A potência de saída do fluido da bomba, fhp, equivale à saída utilizável real fornecida pela bomba. . Trata-se do produto do fluxo do propelente, wp, pela carga real, DH, (ft) desenvolvida pela bomba: . fhp = wp DH EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 84. Potência mecânica de acionamento da bomba Corresponde à energia total entregue à bomba por unidade de tempo. Esta potência é consumida na bomba como energia transferida ao fluido e como as diversas perdas. bhp = fhp + (hp)h + (hp)df + (hp)m + (hp)l Perdas hidráulicas Perdas por atrito de disco Perdas mecânicas EN3225 Propulsão Aeroespacial Perdas por vazamento
  • 85. Eficiência em função de vários parâmetros EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 86. Eficiência  velocidade específica EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 87. Exemplo 4 Determinar a eficiência das duas bombas de um motor foguete considerando as seguintes características: Bomba Oxidante Combustível Fluido LO2 RP-1 Carga desenvolvida 893,064 m 1459,99 m Vazão 783,581 l/s 502,199 l/s Energia mecânica no eixo 11073,6 kW 8791,8 kW Vazão 894,031 kg/s 404,604 kg/s EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 88. Exemplo 4: resolução Bomba de oxidante fhp  894,031 893,064  7829,8 kW 7829,8 hp  11073,6 h p  70,7% EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 89. Exemplo 4: resolução Bomba de combustível fhp  404,604 1459,99  5786,6 kW 5786,6 hp  8791,8 h p  65,8% EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 91. Turbinas Função: transformar a energia do fluido de trabalho em energia mecânica no eixo das bombas. Denomina-se “fluido de trabalho” o gás que aciona a turbina. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 92. Performance A performance global de uma turbina é definida como a razão entre potência de saída do eixo da turbina, thp, e vazão em massa da turbina requerida, wt : thp perft   wt EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 93. Desempenho Em geral, turbina o desempenho global depende de duas variáveis​​: 1. Conteúdo de energia disponível por unidade de massa de fluido, DHt 2. Eficiência global da turbina, Dht EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 94. Energia disponível Assumindo uma expansão isentrópica, o conteúdo de energia disponível é definida como a variação de entalpia por unidade de massa de fluido de trabalho na turbina: DH t  H 0  H e Energia disponível no fluido de trabalho Entalpia do fluido de trabalho na entrada da turbina EN3225 Propulsão Aeroespacial Entalpia do fluido de trabalho na saída da turbina
  • 95. Energia disponível Lembrando que e   1 2 2 vx  vi  C p Ti  Tx  2g Ti  pi    Tx  p x     1  Aula 3 slide 40  Vx   1   V   i Aula 3 slide 42 Podemos reescrever a expressão da energia disponível:   pe  DH t  C p T0  Te   C pT0 1    p    0  EN3225 Propulsão Aeroespacial  1     
  • 96. Energia disponível   pe  DH t  C pT0 1    p    0   1      Energia disponível no fluido de trabalho Calor específico do fluido de trabalho a pressão constante Razão dos calores específicos do fluido de trabalho Pressão na saída da turbina Temperatura na entrada da turbina (K) EN3225 Propulsão Aeroespacial Pressão na entrada da turbina
  • 97. Energia disponível Definimos a razão das pressões da turbina como e p0 Rt  pe  1 DH t  C pT0 1   R   t  EN3225 Propulsão Aeroespacial      1     
  • 98. Valores típicos Algumas grandezas para pares de propelentes utilizados em foguetes. Tabela 6.4 do H&H. EN3225 Propulsão Aeroespacial .
  • 99. Efeito da temperatura de entrada EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 100. Efeito da razão de pressão da turbina A razão de pressão tem apenas um efeito pequeno sobre a energia disponível no fluido de trabalho. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 101. Eficiência Embora exista uma grande quantidade de energia a ser disponibilizada no fluido de trabalho, é difícil convertê-la eficientemente em potência no eixo devido. Razão: severas limitações de peso nas turbobombas. Assim, a razão de pressão disponível muitas vezes não podem ser plenamente utilizada. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 102. Eficiência A eficiência de uma turbina, ht, é definida como a razão entre a energia fornecida ao eixo, thp, e a taxa de variação da entropia do fluido de trabalho: thp ht    wt DH t thp  1  wt C pT0 1   R   t  EN3225 Propulsão Aeroespacial      1     
  • 103. Performance Combinando com temos:  1 perft  ht DH t  ht C pT0 1   R   t  EN3225 Propulsão Aeroespacial      1     
  • 104. Perdas de energia nas turbinas Classificação 1. Perdas por expansão e turbulência do fluido de trabalho 2. Perdas por atrito de disco 3. Perdas por vazamento entre as lâminas 4. Perdas nas lâminas 5. Perdas mecânicas EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 105. Ajuste e controle Uma vez que a razão de pressão da turbina tem apenas um pequeno efeito sobre a energia disponível no fluido de trabalho, a potência de uma turbina é normalmente regulada através do controle da pressão de entrada, p0, e pela vazão em massa, . EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 106. Exemplo 5 Continuando o exemplo 4, determine a eficiência e a performance da turbina alimentada por um fluido de trabalho obtido pela reação LO2/RP-1 com uma razão de mistura de 0,408. Dados: Cp = 0,653;  = 1,124; T0 = 1033 K; p0 = 4,4126 MPa; pe = 0,186 MPa; wt = 41,73 kg/s; w = 7000 rpm; tt = 1,3558 Nm torque no eixo EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 107. Exemplo 5: resolução Cálculo da energia disponível no fluido de trabalho  1 DH t  C pT0 1   R   t       1        0,186  1,11241  DH t  0,653 10331    ,124    4,4126     DH t  835 J/kg EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 108. Exemplo 5: resolução Cálculo da potência no eixo: thp  2Nt 7000 thp  2 1,3558 60 thp  20245,7 kW EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 109. Exemplo 5: resolução Do exemplo 4: Bomba Oxidante Combustível Fluido LO2 RP-1 Carga desenvolvida 893,064 m 1459,99 m Vazão 783,581 l/s 502,199 l/s Energia mecânica no eixo 11073,6 kW 8791,8 kW Vazão 894,031 kg/s 404,604 kg/s + Potência necessária fhp  19865,4 kW EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 110. Exemplo 5: resolução Cálculo da eficiência da turbina: 20245,7 103 ht  41,73  835 ht  58,2% EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 111. Exemplo 5: resolução Cálculo da eficiência da turbina: 20245,7 10 perft  41,73 3 perft  485,159 kW/kg s EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 112. EFICIÊNCIA GLOBAL DE UMA TURBOBOMBA EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 113. Eficiência global da turbobomba • A eficiência global do ciclo do sistema de turbobombeamento é um indicador das perdas de energia. • Também serve para resumir os efeitos sobre o desempenho global de sistemas de motores. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 114. Eficiência global da turbobomba Definida como a razão entre o impulso específico do sistema de turbobombemanto, (Isp)eng, e o impulso a impulso específico da câmara de combustão, (Isp)tc: hc I   I  sp eng sp tc EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 115. Influência do tipo de ciclo T T GG atmosfera Ciclo de fluxo separado EN3225 Propulsão Aeroespacial Ciclo topping GG
  • 116. Ciclo de fluxo separado T A pressão de saída da turbina é baixa. GG atmosfera Logo, a razão de pressões, Rt, aumenta. Sistemas mais simples e leves. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 117. Ciclo de fluxo separado Eficiência: hc I   I  sp eng sp tc Eficiência do ciclo de fluxo separado Valores típicos: 0,96 a 0,99 sc h  Vazão em massa na câmara de combustão Vazão em massa na turbina   wtc I sp tc  wt I sp te  weng I sp tc Vazão em massa total EN3225 Propulsão Aeroespacial Ftc  Fte   weng I sp tc
  • 118. Ciclo topping T A pressão de saída da turbina é alta. GG Logo, a razão de pressões, Rt, diminui. Sistemas mais potentes, mas mais complexos e pesados. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 119. Ciclo topping Eficiência: hc I   I  sp eng sp tc Eficiência do ciclo topping Valores típicos: 0,996 a tc 0,9996 h  1 Calor específico dos gases na câmara de combustão Ep Energia necessária para o bombeamento de uma unidade de massa de propelente C p Tc ns Temperatura de estagnação na câmara de combustão  1 MR DH o  DH f (1  MR)C p Tc ns Misture ratio (O/F) EN3225 Propulsão Aeroespacial Carga entre a câmara de combustão e a entrada da bomba de oxidante Carga entre a câmara de combustão e a entrada da bomba de combustível
  • 120. Exemplo 6 Os dados a seguir foram obtidos via testes em laboratório ao nível do mar para o motor de estudado nos exemplos 1 a 5. Vazão de oxidante na câmara de combustão: 880,423 kg / sec Vazão de combustível na câmara de combustão: 375,121 kg / sec Pressão de estagnação no bocal: 6,89476 MPa Empuxo na câmara de combustão : 3,32416 MN Vazão de oxidante no gerador de gás: 12,11 kg / seg Vazão de combustível no gerador de gás : 29,62 kg / sec Impulso gerado na saída da turbina: 12010 N EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 121. Exemplo 6 Determinar: A. B. C. D. Eficiência do ciclo do sistema de turbobombas ao nível do mar. Impulso específico do motor. Empuxo do motor. Razão de mistura dos propelentes em condições nominais. Os cálculos devem ser feitos para Ciclo de fluxo separado e Ciclo topping. Assumir: (1) Não há alteração de (pc)ns do gás produzido, e as propriedades de desempenho da câmara de pressão, devido às pequenas alterações na razão de mistura e de combustão em duas fases. (2) A pressão de entrada da bomba de oxidante = 379212 Pa. (3 A pressão de entrada da bomba de combustível = 310264 Pa. (4) (Tc)ns = 3590 K;  = 1,222; M = 10,2 kg/mol; roxidante = 1,1434 kg/m3 ; rcombustível = 0,808131 kg/m3 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 122. Exemplo 6: Ciclo de fluxo separado Razão de mistura na câmara de combustão: 880,423 MRtc   2,35 375,121 Vazão na câmara de combustão:  wtc  880,423  375,121  1255,54 kg/s Impulso específico da câmara de combustão ao nível do mar: I  sp tc 3,32416 10   270 s 1255,54 6 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 123. Exemplo 6: Ciclo de fluxo separado Vazão na turbina:  wt  12,11  29,62  41,73 kg/s Impulso específico da turbina ao nível do mar: I  sp te 12010   29,34 s 41,73 Vazão total do motor:  weng  1255,54  41,73  1297,27 kg/s EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 124. Exemplo 6: Ciclo de fluxo separado Eficiência do ciclo de fluxo separado: h sc    wtc I sp tc  wt I sp te  weng I sp tc 1255,54  270  41,73  29,34 h sc   0,971 1297,27  270 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 125. Exemplo 6: Ciclo de fluxo separado Impulso específico do motor ao nível do mar: hc I   I  sp eng  I  sp eng  hc I sp tc sp tc I  sp eng  0,971 270  262,2 s Empuxo total do motor: Feng  262,2 1297,27  3,33617 MN EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 126. Exemplo 6: Ciclo de fluxo separado Razão da mistura do motor: MReng 880,423  12,11   2,20 375,121  29,62 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 127. Exemplo 6: Ciclo topping Calor específico a pressão constante: Cp  R 8,314 1,222   2034,78 J/kg K M (  1) 10,2(1,222  1) Diferença de carga entre a câmara e entrada da bomba de oxidante: 6 6,89476 10  379212 DH o   582,168 m 1,1434 Diferença de carga entre a câmara e entrada da bomba de combustível: 6,89476 106  310264 DH f  0,808131 EN3225 Propulsão Aeroespacial  831,494 m
  • 128. Exemplo 6: Ciclo topping Eficiência do ciclo topping: htc  1  MR DH o  DH f (1  MR)C p Tc ns 2,20  582,168  831,494 htc  1  (1  2,20)  2034,78  3590 htc  0,9996 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 129. Exemplo 6: Ciclo topping Impulso específico do motor: I  sp eng I  sp eng  htc I sp tc  0,9996  270 I  sp eng  269,9 s EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 130. Exemplo 6: resumo Ciclo de fluxo separado Eficiência Impulso específico do motor ao nível do mar Empuxo total Razão da mistura do motor Ciclo Topping hs = 0,971 hs = 0,9996 (Isp)eng= 262,2 s (Isp)eng= 269,9 s Feng= 3,34 MN Feng= 3,34 MN MReng= 2,20 MReng= 2,20 EN3225 Propulsão Aeroespacial