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Aula 1
Conceituação das equações
diferenciais parciais
EN3224 Dinâmica de Fluidos
Computacional

EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
Porquê?
Equações de Navier-Stokes para um
fluido compressível e viscoso


    v   0
t

Conservação da massa

  v 
Conservação do momento linear
    v  v   p     g
(2ª Lei de Newton)
t
  E 
   E v     kT   q     pv   v      v :   g  v
t
Conservação da energia
(1ª Lei da Termodinâmica)

EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
Navier & Stokes
Claude-Louis Navier
(1785-1836)

• Engenheiro e Matemático.
• Membro da Academia de
Ciências da França.
• Criador da teoria da
elasticidade.
• Um dos principais teóricos da
mecânica dos fluidos.
• Seu nome está gravado na
galeria de heróis da Torre
Eiffel.

Sir George Stokes
(1819-1903)

• Físico e
Matemático.
• Professor de matemática em
Cambridge.
• Um dos principais teóricos da
mecânica dos fluidos.
• Também publicou trabalhos sobre
a luz, polarização e fenômenos
químicos.
• Há uma cratera na Lua com seu
nome.

EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
Classificação de EDPs
Linear
• A variável dependente e suas derivadas mantém relações
lineares. Não há produtos entre a variável dependente e suas
derivadas.
• Soluções independentes podem ser somadas para gerar uma
outra solução.
Exemplo:
Onda unidimensional
u
u
 a
t
x
EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
Classificação de EDPs
Não-linear
• Há produtos entre a variável dependente e suas
derivadas.
• Soluções independentes não podem ser somadas
para gerar uma outra solução.
Exemplo:
Equação de Burgers para fluidos invíscidos
u
u
 u
t
x
EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
EDPs de segunda ordem
Dada uma função f(x,y), a forma mais completa de
uma EDP de segunda ordem é
 2f
 2f
 2f
f
f
A 2 B
C 2  D
E
 Ff  G  0
x
xy
y
x
y

Isolando os termos de segunda ordem, temos
 f

 2f
 2f
 2f
f
D
A 2 B
 C 2  
E
 Ff  G 

x
xy
y
x
y



 2f
 2f
 2f
A 2 B
C 2  H
x
xy
y
EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
EDPs de segunda ordem
Assim, abstraimos os termos de ordem 1, e podemos
buscar relações entre A, B, C e as derivadas
segundas.
Primeiramente, definimos
 2f
 2f
df x  2 dx 
dy
x
xy
 2f
 2f
df y 
dx  2 dy
xy
y

EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
EDPs de segunda ordem
A busca de uma solução para cada um dos termos nos
leva a:
H

B

C

A

H

C

A

df x

dy

0

dx df x

0

dx dy df x

0 df y dy
 2f

A B C
xy
dx dy 0

0 dx df y
 2f

2
A B C
y
dx dy 0

 2f df y dx dy

2
A B C
x
dx dy 0
0

dx dy

0

dx dy

0

B

H

dx dy

(regra de Cramer)
EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
EDPs de segunda ordem
A

Para garantir que

dx dy
0

devemos resolver

B

C
0 0

dx dy

Ady 2  Bdxdy  Cdx 2  0
2

Dividindo por dx2

 dy 
 dy 
A   B   C  0
 dx 
 dx 

As soluções desta equação são as “curvas
características” do espaço físico (a,b):
B  B 2  4 AC
 dy 
  
2A
 dx a , b
EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
EDPs de segunda ordem
 2f
 2f
 2f
f
f
A 2 B
C 2  D
E
 Ff  G  0
x
xy
y
x
y

O sistema de EDPs é, portanto, classificado
segundo o valor de (B2 - 4AC):
(B2 - 4AC) < 0
(B2 - 4AC) = 0
(B2 - 4AC) > 0

elíptico
parabólico
hiperbólico

EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
Equações elípticas
• (B2 - 4AC) < 0 em todos os pontos
do espaço.
• Uma EDP elíptica não tem curvas
características reais.
• Uma perturbação se propaga
instantaneamente em todas as
direções.
Exemplos:
 2f  2f
• Equação de Laplace
 2 0
2
x

• Equação de Poisson

y

 2f  2f
 2  f ( x, y )
2
x
y

EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional

Espaço
de
soluções

Condições
de
contorno
Equações parabólicas
Condições
de
contorno

• (B2 - 4AC) = 0 em todos os
pontos do espaço.
• O domínio de soluções é um
espaço aberto.
• Apenas uma solução (uma curva
característica).
Exemplos:
• Condução de calor T  a  2T
em uma dimensão
t
x 2
• Difusão viscosa

u
 2u
 2
t
y
EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional

Espaço
de
soluções

Condições
Iniciais
Equações hiperbólicas
Condições
de
contorno

• (B2 - 4AC) > 0 em todos os
pontos do espaço.
• Uma EDP hiperbólica tem duas
curvas características reais.
• Tradicionalmente resolvida pelo
método das características.
Exemplo:
• Equação de onda de segunda
ordem
2
2

f
2  f
a
2
t
x 2

EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional

Espaço
de
soluções

Condições
Iniciais
Exemplo 1
Potencial de
velocidade em
duas
dimensões

Classificar a EDP
 2f  2f
(1  M 2 ) 2  2  0
x
y

Solução:
 2f
 2f
 2f
f
f
A 2 B
C 2  D
E
 Ff  G  0
x
xy
y
x
y
A  (1  M 2 ) B  0 C  1

B 2  4 AC  4(1  M 2 )

EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
Interpretação física
Um corpo se movendo em um fluido.

M<1

B 2  4 AC  4(1  M 2 )

M=1

M>1

elíptica

parabólica

hiperbólica

subsônico

transsônico

supersônico

EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
EDPs típicas em CFD
Equação de Laplace
Equação de Poisson
Condução de calor

Difusão viscosa
Equação de onda
Equação de Burgers

 2f  2f
 2 0
2
x
y
 2f  2f
 2  f ( x, y )
2
x
y
  2T  2T 
T
 a 2  2 
 x
t
y 


u
 2u
 2
t
y
 2u
 2u
 a2 2
t 2
x
u
u
 u
t
x

EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
SISTEMA DE EDPS DE PRIMEIRA
ORDEM
EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
Classificação de um sistema de
EDPs de primeira ordem
u
v
u
v
 u
 t  a1 x  a2 x  a3 y  a4 y  1  0

Considere o sistema 
 v  b u  b v  b u  b v    0
2
 t 1 x 2 x 3 y 4 y


Chamando


u
v

a1 a2 
[ A]  
b1 b2 



a3
[ B]  
b3

Teremos



 [ A]
 [ B]
 0
t
x
y
EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional

a4 
b4 




1
2

É bem mais
simples, mas as
variáveis são
matrizes e vetores
Interpretando



 [ A]
 [ B]
 0
t
x
y

• Se [A] tiver autovalores reais e distintos, o sistema é
hiperbólico em t e x.
• Se [A] tiver autovalores complexos, o sistema é
elíptico em t e x.
• Se [B] tiver autovalores reais e distintos, o sistema é
hiperbólico em t e y.
• Se [B] tiver autovalores complexos, o sistema é
elíptico em t e y.
EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
Sistema em regime



 [ A]
 [ B]
 0
t
x
y

Chamando
P A

Q B

R

a1 a4
b1

b4



a3

a2

b3

b2

O sinal de H=R2-4PQ determinará a natureza do sistema:
H<0
H=0
H>0





elíptico
parabólico
hiperbólico

EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
Exemplo 2
Classifique o sistema de EDPs

 u v
 x  y  0


 v  u  0
 x y


Solução:
Reescrevemos o sistema na forma A q  B q  0
x

onde
u 
q 
v 

1 0
A
0 1



 0 1
B
 1 0



EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional

y
Exemplo 2
Reconhecendo que o sistema está e regime (d/dt=0)

Calcula-se
P 1

Q 1

H=R2-4PQ

R

1 1
0 0



0

1

1 1


O sistema é elíptico.
EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional

0

H=-4
Exemplo 2b
Mesmo problema, com outra solução...

Solução:
Definimos

 u v
 x  y  0


 v  u  0
 x y


[T ]  [ A]nx  [ B]ny
1 0
 0 1
[T ]  
 n x    1 0 n y
0 1


n y   nx
 nx 0   0
[T ]  
   n
   n
 0 nx   y 0   y
EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional

ny 
nx 

Exemplo 2b
 nx
[T ]  
 n y

ny 
nx 


2
2
O determinante de [T] vale T  nx  n y

Desejamos que [T]=0, então
2

n n 0
2
x

2
y

 ny
O que significa que 
n
 x

 ny 
  1  0
n 
 x


 é imaginário.



O sistema é elíptico.
EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
Exemplo 3
 u v
 x  y  0

 u
u p
u
v 
0

y x
 x
 v
v p
u v 
0

y y
 x

Classifique o sistema de EDPs

Solução:
Reescrevemos o sistema na forma
q
q
A B
0
x
y

onde
u 
q  v 
 
 p
 

1 0 0
A  u 0 1


 0 u 0



0 1 0
B   v 0 0


0 v 1



EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
Exemplo 3
Calculamos

[T ]  [ A]nx  [ B]ny
 nx
[T ]  unx

 0


0  0
ny

nx   vny 0

0   0 vny
 
ny
0

0
nx 
unx  vny v 


0
0
unx

 nx

[T ]  unx  vny

0


Assim,


T  un





0

0
ny 




T  nx  nx unx  vny   n y n y unx  vny 



2
2
 vny  nx  n y
x



EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
Exemplo 3


Dividindo por



2
2
T  unx  vny  nx  ny  0

Queremos que
3
nx

2
 ny
 n y

  1 v  u   0

 n 2  n

 x
 x

De onde obtemos duas condições:
ny

ny

u

nx
v

nx

O sistema é hiperbólico.

  1

O sistema é elíptico.

O sistema é misto hiperbólico/elíptico.
EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
SISTEMA DE EDPS DE SEGUNDA
ORDEM
EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
Sistemas de segunda ordem
Em muitas ocasiões as equações de Navier-Stokes
podem resultar em EDPs de segunda ordem:
• Termos viscosos da equação do momento
• Termo de condução de calor da equação de energia
O método mais fácil de classificação consiste em
reduzir a ordem das equações e trabalhar como se
fossem EDPs de primeira ordem.

EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
Classificação de um sistema de
EDPs de segunda ordem
Um fluido incompressível bidimensional em
regime:
u v

0
x y
u
u
p 1   2u  2u 
 2  2
u
v
 
x
y
x Re  x
y 


v
v
p 1   2 v  2 v 
 2 2
u v   
x
y
y Re  x
y 



EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
Classificação de um sistema de
EDPs de segunda ordem
v
a
x

Chamando

v
b
y

u
c
y

u
v
   b
x
y

Temos que

Temos ainda que
  v   2 v b
 
 y  xy  x
x  
  v   v a

 
y  x  xy y
2

b a

0
x y

EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional

Da mesma maneira:

c b

0
x y
Classificação de um sistema de
EDPs de segunda ordem
u
y
u v

x y
b a

x y
c a

x y

O novo sistema de EDPs fica:

Tem mais
equações, mas é de
primeira ordem

c
0
0
0

1  b c  p
   
 x y  x  ub  vc
Re 

1  a b  p
  
 x y  y  ua  vb
Re 

EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
Classificação de um sistema de
EDPs de segunda ordem
Este sistema pode ser escrito na forma vetorial como
onde
u 
v 
 
a 
Q 
b 
c 
 
 p
 

0

1
0
A
0
0
0

1

0
0
B
0
0
0


0

0

0

0

0
0

0
0

0
1

0
0

0
0

0
0

0
0

0
1
0
1
Re
1
0
0
Re
0

0

1 0
0 1

0
0

0
0

0
0

1
0

0

0

0

0
0
0

1

Re

1

Re
0

0

0
0

0
 1
0

0

0
0

0
0
 1


EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional

A

Q
Q
B
C
x
y

c




0


0

C


0
 ub  vc 


 ua  vb 


Classificação de um sistema de
EDPs de segunda ordem
Com este sistema, teremos

EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
Classificação de um sistema de
EDPs de segunda ordem
Agora podemos calcular | T |:



1 2 2
2
T 
n y nx  n y
Re



2

0
2
2
nx  n y  0
2

 ny 
  1  0
n 
 x
ny
nx

  1

O sistema é elíptico.
EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
Exemplo 4
As equações que governam o movimento de um escoamento inviscido e
unidimensional são conhecidas como equações de Euler. Assumindo-se que o
fluido é um gas perfeito, o sistema de EDPs é



u
u

0
t
x
x
u
u 1 p
u

0
t
x  x
p
p
u
 u  a 2
0
t
x
x
Classifique este sistema de EDPs.

EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
Exemplo 4
O sistema pode ser reescrito como

Q
Q
A
0
t
x
onde
 
Q  u 
 
 p
 

u 

A  0 u

0 a 2


0
1


u


EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
Exemplo 4
Os autovalores deste sistema são obtidos de
(veja a aula 1b)
u 



0

u 

0

a 2

0
1



0

u 


1
2 
u   u   u      ( a )  0

 




u   u   2  a 2   0

 1  u

2  u  a
   u 1
 3
O sistema é hiperbólico.

EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
CONDIÇÕES INICIAIS E DE
CONTORNO
EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
Condições iniciais e de contorno
As condições inidiais e/ou de contorno permitem que as
soluções de EDPs se transformem em soluções únicas,
contrapondo-se a funções genéricas.

Uma condição inicial é aquela na qual a variável dependente tem
um determinado valor em algum estado inicial.
Uma condição de contorno é aquela na qual a variável
dependente ou sua derivada devem satisfazer em algum ponto
do domínio da EDP.

EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
Condições de contorno
Em inglês: boundary
conditions

Seja X(x) uma função no intervalo a  x  b.
As quatro condições de contorno possíveis são:

Dirichlet
 X (a)  0

 X (b)  0

Mista

Neumann
X (a) / x  0

X (b) / x  0

Robin (periódica)

X (a) / x  0  X (a)  0


 X (b)  0
X (b) / x  0

 X (a)  X (b)

X (a) / x  X (b) / x

EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
Exercícios
• Problemas 1.13 do Hoffmann “Computational
Fluid Dynamics Vol.I”

EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional

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  • 1. Universidade Federal do ABC Aula 1 Conceituação das equações diferenciais parciais EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 2. Porquê? Equações de Navier-Stokes para um fluido compressível e viscoso      v   0 t Conservação da massa   v  Conservação do momento linear     v  v   p     g (2ª Lei de Newton) t   E     E v     kT   q     pv   v      v :   g  v t Conservação da energia (1ª Lei da Termodinâmica) EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 3. Navier & Stokes Claude-Louis Navier (1785-1836) • Engenheiro e Matemático. • Membro da Academia de Ciências da França. • Criador da teoria da elasticidade. • Um dos principais teóricos da mecânica dos fluidos. • Seu nome está gravado na galeria de heróis da Torre Eiffel. Sir George Stokes (1819-1903) • Físico e Matemático. • Professor de matemática em Cambridge. • Um dos principais teóricos da mecânica dos fluidos. • Também publicou trabalhos sobre a luz, polarização e fenômenos químicos. • Há uma cratera na Lua com seu nome. EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 4. Classificação de EDPs Linear • A variável dependente e suas derivadas mantém relações lineares. Não há produtos entre a variável dependente e suas derivadas. • Soluções independentes podem ser somadas para gerar uma outra solução. Exemplo: Onda unidimensional u u  a t x EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 5. Classificação de EDPs Não-linear • Há produtos entre a variável dependente e suas derivadas. • Soluções independentes não podem ser somadas para gerar uma outra solução. Exemplo: Equação de Burgers para fluidos invíscidos u u  u t x EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 6. EDPs de segunda ordem Dada uma função f(x,y), a forma mais completa de uma EDP de segunda ordem é  2f  2f  2f f f A 2 B C 2  D E  Ff  G  0 x xy y x y Isolando os termos de segunda ordem, temos  f   2f  2f  2f f D A 2 B  C 2   E  Ff  G   x xy y x y    2f  2f  2f A 2 B C 2  H x xy y EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 7. EDPs de segunda ordem Assim, abstraimos os termos de ordem 1, e podemos buscar relações entre A, B, C e as derivadas segundas. Primeiramente, definimos  2f  2f df x  2 dx  dy x xy  2f  2f df y  dx  2 dy xy y EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 8. EDPs de segunda ordem A busca de uma solução para cada um dos termos nos leva a: H B C A H C A df x dy 0 dx df x 0 dx dy df x 0 df y dy  2f  A B C xy dx dy 0 0 dx df y  2f  2 A B C y dx dy 0  2f df y dx dy  2 A B C x dx dy 0 0 dx dy 0 dx dy 0 B H dx dy (regra de Cramer) EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 9. EDPs de segunda ordem A Para garantir que dx dy 0 devemos resolver B C 0 0 dx dy Ady 2  Bdxdy  Cdx 2  0 2 Dividindo por dx2  dy   dy  A   B   C  0  dx   dx  As soluções desta equação são as “curvas características” do espaço físico (a,b): B  B 2  4 AC  dy     2A  dx a , b EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 10. EDPs de segunda ordem  2f  2f  2f f f A 2 B C 2  D E  Ff  G  0 x xy y x y O sistema de EDPs é, portanto, classificado segundo o valor de (B2 - 4AC): (B2 - 4AC) < 0 (B2 - 4AC) = 0 (B2 - 4AC) > 0 elíptico parabólico hiperbólico EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 11. Equações elípticas • (B2 - 4AC) < 0 em todos os pontos do espaço. • Uma EDP elíptica não tem curvas características reais. • Uma perturbação se propaga instantaneamente em todas as direções. Exemplos:  2f  2f • Equação de Laplace  2 0 2 x • Equação de Poisson y  2f  2f  2  f ( x, y ) 2 x y EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional Espaço de soluções Condições de contorno
  • 12. Equações parabólicas Condições de contorno • (B2 - 4AC) = 0 em todos os pontos do espaço. • O domínio de soluções é um espaço aberto. • Apenas uma solução (uma curva característica). Exemplos: • Condução de calor T  a  2T em uma dimensão t x 2 • Difusão viscosa u  2u  2 t y EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional Espaço de soluções Condições Iniciais
  • 13. Equações hiperbólicas Condições de contorno • (B2 - 4AC) > 0 em todos os pontos do espaço. • Uma EDP hiperbólica tem duas curvas características reais. • Tradicionalmente resolvida pelo método das características. Exemplo: • Equação de onda de segunda ordem 2 2 f 2  f a 2 t x 2 EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional Espaço de soluções Condições Iniciais
  • 14. Exemplo 1 Potencial de velocidade em duas dimensões Classificar a EDP  2f  2f (1  M 2 ) 2  2  0 x y Solução:  2f  2f  2f f f A 2 B C 2  D E  Ff  G  0 x xy y x y A  (1  M 2 ) B  0 C  1 B 2  4 AC  4(1  M 2 ) EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 15. Interpretação física Um corpo se movendo em um fluido. M<1 B 2  4 AC  4(1  M 2 ) M=1 M>1 elíptica parabólica hiperbólica subsônico transsônico supersônico EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 16. EDPs típicas em CFD Equação de Laplace Equação de Poisson Condução de calor Difusão viscosa Equação de onda Equação de Burgers  2f  2f  2 0 2 x y  2f  2f  2  f ( x, y ) 2 x y   2T  2T  T  a 2  2   x t y    u  2u  2 t y  2u  2u  a2 2 t 2 x u u  u t x EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 17. SISTEMA DE EDPS DE PRIMEIRA ORDEM EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 18. Classificação de um sistema de EDPs de primeira ordem u v u v  u  t  a1 x  a2 x  a3 y  a4 y  1  0  Considere o sistema   v  b u  b v  b u  b v    0 2  t 1 x 2 x 3 y 4 y  Chamando  u v a1 a2  [ A]   b1 b2    a3 [ B]   b3 Teremos     [ A]  [ B]  0 t x y EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional a4  b4    1 2 É bem mais simples, mas as variáveis são matrizes e vetores
  • 19. Interpretando     [ A]  [ B]  0 t x y • Se [A] tiver autovalores reais e distintos, o sistema é hiperbólico em t e x. • Se [A] tiver autovalores complexos, o sistema é elíptico em t e x. • Se [B] tiver autovalores reais e distintos, o sistema é hiperbólico em t e y. • Se [B] tiver autovalores complexos, o sistema é elíptico em t e y. EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 20. Sistema em regime     [ A]  [ B]  0 t x y Chamando P A Q B R a1 a4 b1 b4  a3 a2 b3 b2 O sinal de H=R2-4PQ determinará a natureza do sistema: H<0 H=0 H>0    elíptico parabólico hiperbólico EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 21. Exemplo 2 Classifique o sistema de EDPs  u v  x  y  0    v  u  0  x y  Solução: Reescrevemos o sistema na forma A q  B q  0 x onde u  q  v  1 0 A 0 1    0 1 B  1 0   EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional y
  • 22. Exemplo 2 Reconhecendo que o sistema está e regime (d/dt=0) Calcula-se P 1 Q 1 H=R2-4PQ R 1 1 0 0  0 1 1 1  O sistema é elíptico. EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional 0 H=-4
  • 23. Exemplo 2b Mesmo problema, com outra solução... Solução: Definimos  u v  x  y  0    v  u  0  x y  [T ]  [ A]nx  [ B]ny 1 0  0 1 [T ]    n x    1 0 n y 0 1   n y   nx  nx 0   0 [T ]      n    n  0 nx   y 0   y EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional ny  nx  
  • 24. Exemplo 2b  nx [T ]    n y ny  nx   2 2 O determinante de [T] vale T  nx  n y Desejamos que [T]=0, então 2 n n 0 2 x 2 y  ny O que significa que  n  x  ny    1  0 n   x   é imaginário.   O sistema é elíptico. EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 25. Exemplo 3  u v  x  y  0   u u p u v  0  y x  x  v v p u v  0  y y  x Classifique o sistema de EDPs Solução: Reescrevemos o sistema na forma q q A B 0 x y onde u  q  v     p   1 0 0 A  u 0 1    0 u 0   0 1 0 B   v 0 0   0 v 1   EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 26. Exemplo 3 Calculamos [T ]  [ A]nx  [ B]ny  nx [T ]  unx   0  0  0 ny  nx   vny 0  0   0 vny   ny 0  0 nx  unx  vny v   0 0 unx  nx  [T ]  unx  vny  0  Assim,  T  un   0  0 ny    T  nx  nx unx  vny   n y n y unx  vny   2 2  vny  nx  n y x  EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 27. Exemplo 3  Dividindo por  2 2 T  unx  vny  nx  ny  0 Queremos que 3 nx 2  ny  n y    1 v  u   0   n 2  n   x  x De onde obtemos duas condições: ny ny u  nx v nx O sistema é hiperbólico.   1 O sistema é elíptico. O sistema é misto hiperbólico/elíptico. EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 28. SISTEMA DE EDPS DE SEGUNDA ORDEM EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 29. Sistemas de segunda ordem Em muitas ocasiões as equações de Navier-Stokes podem resultar em EDPs de segunda ordem: • Termos viscosos da equação do momento • Termo de condução de calor da equação de energia O método mais fácil de classificação consiste em reduzir a ordem das equações e trabalhar como se fossem EDPs de primeira ordem. EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 30. Classificação de um sistema de EDPs de segunda ordem Um fluido incompressível bidimensional em regime: u v  0 x y u u p 1   2u  2u   2  2 u v   x y x Re  x y    v v p 1   2 v  2 v   2 2 u v    x y y Re  x y    EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 31. Classificação de um sistema de EDPs de segunda ordem v a x Chamando v b y u c y u v    b x y Temos que Temos ainda que   v   2 v b    y  xy  x x     v   v a    y  x  xy y 2 b a  0 x y EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional Da mesma maneira: c b  0 x y
  • 32. Classificação de um sistema de EDPs de segunda ordem u y u v  x y b a  x y c a  x y O novo sistema de EDPs fica: Tem mais equações, mas é de primeira ordem c 0 0 0 1  b c  p      x y  x  ub  vc Re   1  a b  p     x y  y  ua  vb Re   EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 33. Classificação de um sistema de EDPs de segunda ordem Este sistema pode ser escrito na forma vetorial como onde u  v    a  Q  b  c     p   0  1 0 A 0 0 0  1  0 0 B 0 0 0  0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 Re 1 0 0 Re 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 Re 1 Re 0 0  0 0  0  1 0  0  0 0  0 0  1  EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional A Q Q B C x y c     0   0  C   0  ub  vc     ua  vb   
  • 34. Classificação de um sistema de EDPs de segunda ordem Com este sistema, teremos EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 35. Classificação de um sistema de EDPs de segunda ordem Agora podemos calcular | T |:  1 2 2 2 T  n y nx  n y Re  2 0 2 2 nx  n y  0 2  ny    1  0 n   x ny nx   1 O sistema é elíptico. EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 36. Exemplo 4 As equações que governam o movimento de um escoamento inviscido e unidimensional são conhecidas como equações de Euler. Assumindo-se que o fluido é um gas perfeito, o sistema de EDPs é   u u  0 t x x u u 1 p u  0 t x  x p p u  u  a 2 0 t x x Classifique este sistema de EDPs. EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 37. Exemplo 4 O sistema pode ser reescrito como Q Q A 0 t x onde   Q  u     p   u   A  0 u  0 a 2  0 1   u  EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 38. Exemplo 4 Os autovalores deste sistema são obtidos de (veja a aula 1b) u   0 u  0 a 2 0 1  0 u   1 2  u   u   u      ( a )  0       u   u   2  a 2   0  1  u  2  u  a    u 1  3 O sistema é hiperbólico. EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 39. CONDIÇÕES INICIAIS E DE CONTORNO EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 40. Condições iniciais e de contorno As condições inidiais e/ou de contorno permitem que as soluções de EDPs se transformem em soluções únicas, contrapondo-se a funções genéricas. Uma condição inicial é aquela na qual a variável dependente tem um determinado valor em algum estado inicial. Uma condição de contorno é aquela na qual a variável dependente ou sua derivada devem satisfazer em algum ponto do domínio da EDP. EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 41. Condições de contorno Em inglês: boundary conditions Seja X(x) uma função no intervalo a  x  b. As quatro condições de contorno possíveis são: Dirichlet  X (a)  0   X (b)  0 Mista Neumann X (a) / x  0  X (b) / x  0 Robin (periódica) X (a) / x  0  X (a)  0    X (b)  0 X (b) / x  0  X (a)  X (b)  X (a) / x  X (b) / x EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional
  • 42. Exercícios • Problemas 1.13 do Hoffmann “Computational Fluid Dynamics Vol.I” EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional