O documento discute como as teorias críticas do currículo questionam a neutralidade do conhecimento veiculado na escola e enxergam o currículo como um instrumento de poder que reproduz as desigualdades sociais, privilegiando os saberes das classes dominantes. Também reflete sobre como o currículo pode ser um espaço de resistência cultural e produção de novas identidades.
4. Começar com um objetivo em mente significa começar tendo uma compreensão clara do destino. Significa saber para onde você está seguindo, de modo a compreender melhor onde você está agora e depois dar o passo na direção correta... Há uma criação mental ou inicial e a criação física. E isso vale para tudo, para ter noção do que estamos fazendo. Começar com um objetivo em mente se baseia no princípio de que todas as coisas são criadas duas vezes: Uma no plano mental e a outra no plano físico. Podemos viver correndo, sermos até muito eficientes, mas só seremos verdadeiramente eficazes quando tivermos um objetivo em mente. Stephen R. Covey
5. * Ball * Bhabha * McLaren * Dussel * Canclini * Lopes e Macedo * Hall
10. Sociedade capitalista Dominação de classe Controle da propriedade, dos recursos materiais sobre aqueles que possuem apenas sua força de trabalho. PONTO DE PARTIDA
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12. N eutro; I nocente; D esinteressado de conhecimento Porque esses conhecimentos e não outros? Porque esse conhecimento é considerado importante e não outros? Para Apple, o currículo não é: O que é relevante para Apple não é a validade epistemológica do conhecimento corporificado no Currículo Não é relevante saber qual conhecimento é verdadeiro, mas qual conhecimento é considerado verdadeiro e o por quê disso
13. O utros questionamentos importantes: Trata-se do conhecimento de quem? Quais interesses guiaram a seleção desse conhecimento particular? Quais as relações de poder envolvidas no processo de seleção que resultou esse currículo particular? concebe o currículo como política cultural, sustentando que o mesmo não transmite apenas fatos e conhecimentos objetivos, mas também constrói significados, valores sociais e culturais. Vê o currículo por meio dos conceitos de emancipação e libertação. Henry Giroux
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18. Nasruddin se tornou o Primeiro Ministro do Rei. Certo dia, ao vagar pelo palácio, pela primeira vez em sua vida, viu um falcão real. Acontece que nosso Nasruddin não tinha visto nunca um pombo assim...Tomando, pois, depressa, uma tesoura, cortou as garras e aparou as asas e o próprio bico adnunco do falcão. E disse- agora sim você é um pombo, um pássaro decente, pois seu dono não estava cuidando de você. (Mello apud Vasconcelos, 1993,p.16)
21. Stuart Hall O sujeito pós-moderno não tem uma identidade fixa, essencial ou permanente, a identidade é agora uma “celebração móvel”: formada e transformada continuamente em relação as formas pelos quais somos interpelados ou representados nos sistemas culturais; é definida historicamente e não biologicamente; identidade plenamente identificada, completa e coerente é uma fantasia- são forjados permanente.
22. As diversas formas em que os membros de cada grupo se apropriam dos repertórios heterogêneos de bens e mensagens disponíveis nos circuitos transnacionais geram novos modos de segmentação: dentro de uma sociedade nacional, por exemplo, as diferentes formas pelas quais em vários países há mistura de línguas, hábitos, conhecimentos, entre outros. Estudar processos culturais é pois importante para conhecer formas de situar-se em meio à heterogeneidade e entender como se produzem as hibridações.
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24. No âmbito do currículo vivido é que efetivamente se manifesta, ou não, a concretização do concebido. O currículo praticado envolve relações entre poder, cultura e escolarização, representando, o jogo de interações/relações presentes no cotidiano escolar. Pois pense bem...
29. C omo se dá uma luta em torno dos valores, símbolos, significados e propósitos sociais, o campo social não é feito só de domínio e subordinação, mas também de resistência e oposição.
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31. Relações de poder= possibilitam a diferença Gera o diferente G rupos subordinados
32. Expressão do privilégio da cultura c ultura dos grupos cultural, social e economicamente dominantes . Como o currículo produz e reproduz as diferenças?
33. I DENTIDADE ÉTNICA RAÇA E ETNIA RELAÇÕES DE PODER COLONIZADOR AFRICANOS Homem branco
36. O nde queremos chegar com a Educação e com os saberes que operamos na Escola?
37. c onsiderações P artindo da idéia que o educador é sujeito de sua prática, pensamos a escola como um espaço de constituição de mesclas, de resistência de tomada de decisão. O currículo como:
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41. Fica decretado que, a partir deste instante, haverá girassóis em todas as janelas, que os girassóis terão direito a abrir-se dentro da sombra; e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro, abertas para o verde onde cresce a esperança Thiago de Mello
42. R eferência : SILVA,T.T. da. Documentos de Identidade: uma introdução as Teorias do Currículo Produção de Slides [email_address] Edneide Maria de Lima