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MPLS
MULTI PROTOCOL LABEL SWITCHING
MULTIPROTOCOLO DE COMUTAÇÃO DE RÓTULOS
Definição
Esta Arquitectura foi desenvolvida pelo IETF, mas Padrão surgiu com base em diversas tecnologias
similares por diferentes fabricantes.
O que seria o MPLS??
Segundo IEFT seria a camada intermediária entre as camadas 2 e 3, fazendo com que estas se
“encaixem” melhor.
Geralmente citado também por alguns autores como um protocolo de camada 2,5.
Tecnologia de endereçamento baseada em rótulos que actua entre as camadas 2 e 3 do
modelo OSI
MPLS – Componentes/Glossário
Labels – Rótulos;
BEC ou CEE – Borda do Equipamento do Cliente;
RCR ou LSR – Roteador Comutação de Rótulos;
E-LSR/LER – Roteador de Bordas de Rótulos;
LDP – Protocolo de Distribuição de Rótulos;
LSP's – Caminho de Comutação de Rótulos;
FEC – Classe de Encaminhamento Equivalentes;
ATM – Modo de Transferência Assíncrona;
LIB – Base de Informação de Rótulos;
QoS – Qualidade do Serviço;
Componente de Controle;
Componente de Encaminhamento;
Engenharia de Tráfego.
Componentes - Exemplos
CEE
Exemplo 1 Exemplo 2
Exemplo – Troca de Labels
Exemplo 1 Exemplo 2
Shim Header – Cabeçalho do MPLS
 20 bits da Label;
 3 bits da CoS (Class of Service);
 O bit de pilha (Stack);
 8 bits da TTL (Time to Live).
Surgimento
Nas redes de computadores verificou-se um aumento nos números de utilizadores e aplicações. O que levou a pensar no
desenvolvimento de Multiplataformas que sejam capazes de atender as necessidades actuais dos clientes.
Por volta de 1996 – As principais comunidades no mundo discutiram a Comutação IP.
Eliminando, a princípio, a necessidade de métodos de roteamento para transferência de dados:
Simplificou-se o processamento de equipamento de redes WANs;
Agilizou-se o Processo de Transferência de dados.
Durante essa época varias tecnologias de Comutação de pacotes foram criadas, exemplo:
IP Switching (Ipsilon/Nokia);
CSR (Toshiba);
Tag Switching (Cisco);
ARIS (IBM).
Motivação
Acelerar o Processo de roteamento para suportar o trafego gerado pela Internet.
Prover um aceleramento do transporte de pacotes em roteadores era a ideia principal.
Mas acabou resultando em importantes avanços no campo de redes de computadores e
telecomunicação como:
Tecnologia de plano de controle;
Engenharia de tráfego;
Redes privadas virtuais (VPNs);
Melhor aproveitamento de QoS;
Gerenciamento de conexões em redes ópticas, entre outros.
Problema - Roteamento IP
No Roteamento IP:
O Pacote IP é enviado;
Cada roteador no caminho analisa o cabeçalho do Pacote;
Cada roteador encaminha o pacote de acordo com sua tabela de roteamento;
Problema:
O Tempo de Processamento tende a aumentar com o aumento das redes.
Solução:
Optimizar o tempo de processamento usando o protocolo MPLS
Solução - Roteamento MPLS
No Roteamento MPLS:
Somente os LER analisam o pacote
LER criam o caminho para o pacote e atribuem um Rotulo
Outros roteadores só substituem os rotulos até que o pacote chegue ao destino.
Verificou-se que:
O Processamento no núcleo da rede é reduzido porque maior parte do processamento acontece nas
bordas da rede.
A taxa de pacotes que transitam no núcleo da rede eh maior do que a taxa dos que transitam nas
bordas da rede tornando o processo eficiente.
Na descoberta de um enlace saturado, pode-se escolher caminhos mais rápido, para pacotes de
maior prioridade, melhorando no desempenho da rede.
Características
O Encaminhamento na Internet é feito a cada salto assim como o IP ;
MPLS permite a construção de caminhos (LSPs) entre roteadores de entrada e saída em um
domínio;
Insere um rótulo de 20 bits entre os cabeçalhos de camadas 2 e 3 do protocolo IP;
Pacotes são encaminhados pelos roteadores (LSRs) sem consultar a tabela de roteamento
tradicional;
É Multiprotocolo porque pode actuar com qualquer protocolo da camada 3.
Embora seja multiprotocolo, esta sendo criada focando-se nos padrões para o protocolo IP.
É Neutro quanto a Tecnologia de Rede, pois pode ser implantado sobre redes ATM, DWDM,
Ethernet (Multiprotocolo na camada 2).
Funcionamento - Entrada
Quando pacote IP entra numa rede MPLS, o E-LSR irá associá-lo a uma FEC, caso
já exista uma FEC para este pacote.
Caso contrário o E-LSR irá criar uma FEC para este. Desta forma o pacote
receberá um label e como a FEC está relacionada a uma LSP, o E-LSR
encaminhará o pacote através desta LSP.
Funcionamento - Núcleo
Nos saltos subsequentes não há nenhuma análise do cabeçalho da camada de rede do
pacote.
A cada LSR pelo qual o pacote passa, os labels são trocados, pois cada label representa
um índice na tabela de encaminhamento do próximo roteador.
Sendo assim, quando um pacote rotulado chega, o roteador procura em sua tabela
MPLS pelo índice representado pelo label.
Ao encontrar este índice o roteador substitui o label de entrada por um label de saída
associado à FEC a que pertence o pacote.
Após completada a operação de troca de labels o pacote é encaminhado pela interface
que está especificada na LIB.
Funcionamento – Saída
Quando o pacote chega ao E-LSR de saída da rede MPLS, o label é removido e o
pacote é encaminhado pela interface associada à FEC a qual pertence o pacote.
Neste momento o pacote deixa de ser analisado pelo protocolo MPLS e é
roteado normalmente pelos protocolos de roteamento.
E
X
E
M
P
L
O
Vantagens
Utilização de comutadores;
Os pacotes são analisados apenas uma vez quando entram na rede;
Independência dos componentes;
Suporte a Múltiplos Protocolos e a Múltiplos Links;
Suporte a Unicast e Multicast;
Velocidade;
Escalabilidade;
Simplicidade;
Facilidade na criação de VPN’s;
Baixo custo de Implantação;
Possibilidade de implantação incremental.
Implementação
O MPLS é uma rede de trânsito, o que em geral significa que há a necessidade de
grande planeamento´e grandes investimentos para sua implementação.
Empresas como AT&T e GlobalOne já estão usando/fornecendo serviços
baseados em MPLS.
Implementação - VPN
Características de uma VPN:
Custos menores comparados a utilização de redes privadas;
Confidencialidade;
Integridade dos dados;
Autenticidade.
A utilização do MPLS como mecanismo de encaminhamento de um domínio VPN, provê:
Agilidade;
Facilidade de gerenciamento para grandes redes;
Suporte a segurança;
Suporte a QoS.
Implementação - QoS
Actualmente a importância que as redes tem de oferecer serviços que sejam seguros e que
possam garantir qualidade em aplicações que incluem voz e vídeo facilmente notada, e essencial.
Assim, a utilização do MPLS ajuda a alcançar a qualidade de serviço exigida de ponta a ponta, ao
mesmo tempo mantendo a simplicidade, escalabilidade e gerenciabilidade.
Implementação - Engenharia de Tráfego
Objectivo:
Fazer com que a operação de troca de dados na rede seja eficiente e confiável enquanto há
uma optimização de seu desempenho.
Aplica-se geralmente m redes de grande porte onde:
O custo de equipamentos é alto;
A pressão para se responder as necessidades actuais do mercado é maior;
A qualidade de serviço têm-se tornado cada vez mais necessária.
A engenharia de tráfego pode ser efectuada manualmente, ou através de alguma técnica
automatizada (como MPLS), com o objectivo de descobrir e fixar os caminhos considerados mais
adequados aos fluxos de dentro da rede.
Conclusão
Este protocolo é utilizado em backbones e tem o objetivo de solucionar os problemas
actuais das redes de computadores, por ex:
Velocidade
Escalabilidade
Gerenciamento de qualidade de serviço (QoS)
Necessidade de engenharia de tráfego.
Por esse motivo, o MPLS é hoje reconhecido como a principal tecnologia capaz de oferecer
serviços diferenciados, que atendam às diversas necessidades dos usuários de redes, desde
pequenas empresas que utilizam a rede para negociar com seus clientes e fornecedores, até as
grandes, e que estejam implementando uma VPN global.
FIM..
Gratos Pela atenção
☺☻☺☻☺
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Em caso de duvidas, sugestões ou críticas Contacte:
EdilsonMavale@gmail.com

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MPLS

  • 1. MPLS MULTI PROTOCOL LABEL SWITCHING MULTIPROTOCOLO DE COMUTAÇÃO DE RÓTULOS
  • 2. Definição Esta Arquitectura foi desenvolvida pelo IETF, mas Padrão surgiu com base em diversas tecnologias similares por diferentes fabricantes. O que seria o MPLS?? Segundo IEFT seria a camada intermediária entre as camadas 2 e 3, fazendo com que estas se “encaixem” melhor. Geralmente citado também por alguns autores como um protocolo de camada 2,5. Tecnologia de endereçamento baseada em rótulos que actua entre as camadas 2 e 3 do modelo OSI
  • 3. MPLS – Componentes/Glossário Labels – Rótulos; BEC ou CEE – Borda do Equipamento do Cliente; RCR ou LSR – Roteador Comutação de Rótulos; E-LSR/LER – Roteador de Bordas de Rótulos; LDP – Protocolo de Distribuição de Rótulos; LSP's – Caminho de Comutação de Rótulos; FEC – Classe de Encaminhamento Equivalentes; ATM – Modo de Transferência Assíncrona; LIB – Base de Informação de Rótulos; QoS – Qualidade do Serviço; Componente de Controle; Componente de Encaminhamento; Engenharia de Tráfego.
  • 5. Exemplo – Troca de Labels Exemplo 1 Exemplo 2
  • 6. Shim Header – Cabeçalho do MPLS  20 bits da Label;  3 bits da CoS (Class of Service);  O bit de pilha (Stack);  8 bits da TTL (Time to Live).
  • 7. Surgimento Nas redes de computadores verificou-se um aumento nos números de utilizadores e aplicações. O que levou a pensar no desenvolvimento de Multiplataformas que sejam capazes de atender as necessidades actuais dos clientes. Por volta de 1996 – As principais comunidades no mundo discutiram a Comutação IP. Eliminando, a princípio, a necessidade de métodos de roteamento para transferência de dados: Simplificou-se o processamento de equipamento de redes WANs; Agilizou-se o Processo de Transferência de dados. Durante essa época varias tecnologias de Comutação de pacotes foram criadas, exemplo: IP Switching (Ipsilon/Nokia); CSR (Toshiba); Tag Switching (Cisco); ARIS (IBM).
  • 8. Motivação Acelerar o Processo de roteamento para suportar o trafego gerado pela Internet. Prover um aceleramento do transporte de pacotes em roteadores era a ideia principal. Mas acabou resultando em importantes avanços no campo de redes de computadores e telecomunicação como: Tecnologia de plano de controle; Engenharia de tráfego; Redes privadas virtuais (VPNs); Melhor aproveitamento de QoS; Gerenciamento de conexões em redes ópticas, entre outros.
  • 9. Problema - Roteamento IP No Roteamento IP: O Pacote IP é enviado; Cada roteador no caminho analisa o cabeçalho do Pacote; Cada roteador encaminha o pacote de acordo com sua tabela de roteamento; Problema: O Tempo de Processamento tende a aumentar com o aumento das redes. Solução: Optimizar o tempo de processamento usando o protocolo MPLS
  • 10. Solução - Roteamento MPLS No Roteamento MPLS: Somente os LER analisam o pacote LER criam o caminho para o pacote e atribuem um Rotulo Outros roteadores só substituem os rotulos até que o pacote chegue ao destino. Verificou-se que: O Processamento no núcleo da rede é reduzido porque maior parte do processamento acontece nas bordas da rede. A taxa de pacotes que transitam no núcleo da rede eh maior do que a taxa dos que transitam nas bordas da rede tornando o processo eficiente. Na descoberta de um enlace saturado, pode-se escolher caminhos mais rápido, para pacotes de maior prioridade, melhorando no desempenho da rede.
  • 11. Características O Encaminhamento na Internet é feito a cada salto assim como o IP ; MPLS permite a construção de caminhos (LSPs) entre roteadores de entrada e saída em um domínio; Insere um rótulo de 20 bits entre os cabeçalhos de camadas 2 e 3 do protocolo IP; Pacotes são encaminhados pelos roteadores (LSRs) sem consultar a tabela de roteamento tradicional; É Multiprotocolo porque pode actuar com qualquer protocolo da camada 3. Embora seja multiprotocolo, esta sendo criada focando-se nos padrões para o protocolo IP. É Neutro quanto a Tecnologia de Rede, pois pode ser implantado sobre redes ATM, DWDM, Ethernet (Multiprotocolo na camada 2).
  • 12. Funcionamento - Entrada Quando pacote IP entra numa rede MPLS, o E-LSR irá associá-lo a uma FEC, caso já exista uma FEC para este pacote. Caso contrário o E-LSR irá criar uma FEC para este. Desta forma o pacote receberá um label e como a FEC está relacionada a uma LSP, o E-LSR encaminhará o pacote através desta LSP.
  • 13. Funcionamento - Núcleo Nos saltos subsequentes não há nenhuma análise do cabeçalho da camada de rede do pacote. A cada LSR pelo qual o pacote passa, os labels são trocados, pois cada label representa um índice na tabela de encaminhamento do próximo roteador. Sendo assim, quando um pacote rotulado chega, o roteador procura em sua tabela MPLS pelo índice representado pelo label. Ao encontrar este índice o roteador substitui o label de entrada por um label de saída associado à FEC a que pertence o pacote. Após completada a operação de troca de labels o pacote é encaminhado pela interface que está especificada na LIB.
  • 14. Funcionamento – Saída Quando o pacote chega ao E-LSR de saída da rede MPLS, o label é removido e o pacote é encaminhado pela interface associada à FEC a qual pertence o pacote. Neste momento o pacote deixa de ser analisado pelo protocolo MPLS e é roteado normalmente pelos protocolos de roteamento.
  • 16. Vantagens Utilização de comutadores; Os pacotes são analisados apenas uma vez quando entram na rede; Independência dos componentes; Suporte a Múltiplos Protocolos e a Múltiplos Links; Suporte a Unicast e Multicast; Velocidade; Escalabilidade; Simplicidade; Facilidade na criação de VPN’s; Baixo custo de Implantação; Possibilidade de implantação incremental.
  • 17. Implementação O MPLS é uma rede de trânsito, o que em geral significa que há a necessidade de grande planeamento´e grandes investimentos para sua implementação. Empresas como AT&T e GlobalOne já estão usando/fornecendo serviços baseados em MPLS.
  • 18. Implementação - VPN Características de uma VPN: Custos menores comparados a utilização de redes privadas; Confidencialidade; Integridade dos dados; Autenticidade. A utilização do MPLS como mecanismo de encaminhamento de um domínio VPN, provê: Agilidade; Facilidade de gerenciamento para grandes redes; Suporte a segurança; Suporte a QoS.
  • 19. Implementação - QoS Actualmente a importância que as redes tem de oferecer serviços que sejam seguros e que possam garantir qualidade em aplicações que incluem voz e vídeo facilmente notada, e essencial. Assim, a utilização do MPLS ajuda a alcançar a qualidade de serviço exigida de ponta a ponta, ao mesmo tempo mantendo a simplicidade, escalabilidade e gerenciabilidade.
  • 20. Implementação - Engenharia de Tráfego Objectivo: Fazer com que a operação de troca de dados na rede seja eficiente e confiável enquanto há uma optimização de seu desempenho. Aplica-se geralmente m redes de grande porte onde: O custo de equipamentos é alto; A pressão para se responder as necessidades actuais do mercado é maior; A qualidade de serviço têm-se tornado cada vez mais necessária. A engenharia de tráfego pode ser efectuada manualmente, ou através de alguma técnica automatizada (como MPLS), com o objectivo de descobrir e fixar os caminhos considerados mais adequados aos fluxos de dentro da rede.
  • 21. Conclusão Este protocolo é utilizado em backbones e tem o objetivo de solucionar os problemas actuais das redes de computadores, por ex: Velocidade Escalabilidade Gerenciamento de qualidade de serviço (QoS) Necessidade de engenharia de tráfego. Por esse motivo, o MPLS é hoje reconhecido como a principal tecnologia capaz de oferecer serviços diferenciados, que atendam às diversas necessidades dos usuários de redes, desde pequenas empresas que utilizam a rede para negociar com seus clientes e fornecedores, até as grandes, e que estejam implementando uma VPN global. FIM..
  • 23. Contacto Em caso de duvidas, sugestões ou críticas Contacte: EdilsonMavale@gmail.com