SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
Hardware Tipos De  Memórias
Introdução No que se refere ao hardware dos computadores, entendemos como memória os dispositivos que armazenam os dados com os quais o processador trabalha. Há, essencialmente, duas categorias de memórias:  ROM (Read-Only Memory),  que permite apenas a leitura dos dados e não perde informação na ausência de energia;  e RAM (Random-Access Memory),  que permite ao processador tanto a leitura quanto a gravação de dados e perde informação quando não há alimentação elétrica. Este trabalho apresenta os principais tipos de memórias ROM e RAM.
Memória principal:  também chamadas de memória real, são memórias que o processador pode endereçar diretamente, sem as quais o computador não pode funcionar. Estas fornecem geralmente uma ponte para as secundárias, mas a sua função principal é a de conter a informação necessária para o processador num determinado momento; esta informação pode ser, por exemplo, os programas em execução. Nesta categoria insere-se a memória RAM (volátil), memória ROM (não volátil), registradores e memórias cache. Memória secundária:  memórias que não podem ser endereçadas diretamente, a informação precisa ser carregada em memória principal antes de poder ser tratada pelo processador. Não são estritamente necessárias para a operação do computador. São geralmente não-voláteis, permitindo guardar os dados permanentemente. Incluem-se, nesta categoria, os discos rígidos, CDs, DVDs e disquetes. Às vezes faz-se uma diferença entre memória secundária e memória terciária. A memória secundária não necessita de operações de montagem (inserção de uma mídia ou média em um dispositivo de leitura/gravação) para acessar os dados, como discos rígidos; a memória terciária depende das operações de montagem, como discos ópticos e fitas magnéticas , entre outros.
Memória RAM As memórias RAM (Random-Access Memory) - Memória de Acesso Aleatório constituem uma das partes mais importantes dos computadores, pois são nelas que o processador armazena os dados com os quais está lidando. Esse tipo de memória tem um processo de gravação de dados extremamente rápido, se comparado aos vários tipos de memória ROM. No entanto, as informações gravadas se perdem quando não há mais energia elétrica, isto é, quando o computador é desligado, sendo, portanto, um tipo de memória volátil.
Há dois tipos de tecnologia de memória RAM que são muitos utilizados: estático e dinâmico, isto é, SRAM e DRAM, respectivamente. Há também um tipo mais recente chamado de MRAM. Eis uma breve explicação de cada tipo: -  SRAM  (Static Random-Access Memory - RAM Estática): esse tipo é muito mais rápido que as memórias DRAM, porém armazena menos dados e possui preço elevado se considerarmos o custo por megabyte. Memórias SRAM costumam ser utilizadas como cache.
-  DRAM  (Dynamic Random-Access Memory - RAM Dinâmica): memórias desse tipo possuem capacidade alta, isto é, podem comportar grandes quantidades de dados. No entanto, o acesso a essas informações costuma ser mais lento que o acesso às memórias estáticas. Esse tipo também costuma ter preço bem menor quando comparado ao tipo estático;
-  MRAM  (Magnetoresistive Random-Access Memory - RAM Magneto-resistiva): a memória MRAM vem sendo estudada há tempos, mas somente nos últimos anos é que as primeiras unidades surgiram. Trata-se de um tipo de memória até certo ponto semelhante à DRAM, mas que utiliza células magnéticas. Graças a isso, essas memórias consomem menor quantidade de energia, são mais rápidas e armazenam dados por um longo tempo, mesmo na ausência de energia elétrica. O problema das memórias MRAM é que elas armazenam pouca quantidade de dados e são muito caras, portanto, pouco provavelmente serão adotadas em larga escala.
Memória ROM  As memórias ROM (Read-Only Memory) - Memória Somente de Leitura, recebem esse nome porque os dados são gravados nelas apenas uma vez. Depois disso, essas informações não podem ser apagadas ou alteradas,  apenas lidas pelo computador, exceto por meio de procedimentos especiais. Outra característica das memórias ROM é que elas são do tipo não voláteis, isto é, os dados gravados não são perdidos na ausência de energia elétrica ao dispositivo. Eis os principais tipos de memória ROM:
PROM  (Programmable Read-Only Memory): esse é um dos primeiros tipos de memória ROM. A gravação de dados neste tipo é realizada por meio de aparelhos que trabalham através de uma reação física com elementos elétricos. Uma vez que isso ocorre, os dados gravados na memória PROM não podem ser apagados ou alterados;
-  EPROM  (Erasable Programmable Read-Only Memory): as memórias EPROM têm como principal característica a capacidade de permitir que dados sejam regravados no dispositivo. Isso é feito com o auxílio de um componente que emite luz ultravioleta. Nesse processo, os dados gravados precisam ser apagados por completo. Somente depois disso é que uma nova gravação pode ser feita;
-  EEPROM  (Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory): este tipo de memória ROM também permite a regravação de dados, no entanto, ao contrário do que acontece com as memórias EPROM, os processos para apagar e gravar dados são feitos eletricamente, fazendo com que não seja necessário mover o dispositivo de seu lugar para um aparelho especial para que a regravação ocorra;
-  EAROM  (Electrically-Alterable Programmable Read-Only Memory): as memórias  EAROM  podem ser vistas como um tipo de EEPROM. Sua principal característica é o fato de que os dados gravados podem ser alterados aos poucos, razão pela qual esse tipo é geralmente utilizado em aplicações que exigem apenas reescrita parcial de informações;
-  Flash : as memórias Flash também podem ser vistas como um tipo de  EEPROM , no entanto, o processo de gravação (e regravação) é muito mais rápido. Além disso, memórias Flash são mais duráveis e podem guardar um volume elevado de dados.
-  CD-ROM, DVD-ROM   e afins : essa é uma categoria de discos ópticos onde os dados são gravados apenas uma vez, seja de fábrica, como os CDs de músicas, ou com dados próprios do usuário, quando o próprio efetua a gravação. Há também uma categoria que pode ser comparada ao tipo  EEPROM , pois permite a regravação de dados: CD-RW e DVD-RW e afins.
Barramento Frontal
Barramento frontal Um esquema north/southbridge típico.Em PCs, o barramento frontal (Front Side Bus ou FSB em inglês) é o barramento de transferência de dados que transporta informação entre a UCP e o northbridge da placa-mãe. Alguns computadores também possuem um barramento traseiro (ou backside bus) o qual conecta a UCP à memória cache interna. Este barramento e a memória cache associada à ela podem ser acessados muito mais rapidamente do que a RAM do sistema através do barramento frontal. A largura de banda ou throughput teórico máximo do barramento frontal é determinado pelo produto da largura da via de dados, frequência de clock (ciclos por segundo) e a quantidade de transferências de dados realizadas por ciclo do clock. Por exemplo, um FSB com largura de 32 bits (4 bytes) operando a uma frequência de 100 MHz e que realize 4 transferências por ciclo, possui uma largura de banda de 1600 megabytes por segundo  ( MB/s).
RESUMINDO: Barramento frontal é um nome alternativo para os barramentos de dados e endereços de uma UCP, conforme definido nos datasheet dos fabricantes. O termo é associado com maior frequência aos vários barramentos de UCP usados nas placas-mãe de PCs (incluindo servidores etc), raramente com os barramentos de dados e endereços usados em sistemas embarcados e em pequenos computadores. O barramento frontal funciona como uma conexão entre a CPU e o restante do hardware através do chipset. Este chipset é geralmente dividido em northbridge e southbridge, e serve de ponto de conexão para todos os outros barramentos do sistema. Barramentos tais como o PCI, AGP e de memória conectam-se ao chipset para que os dados fluam entre os dispositivos conectados. Estes barramentos secundários geralmente operam em frequências derivadas do clock do barramento frontal, mas não são necessariamente sincronizados com ele.
Prós e contras Prós Embora o barramento frontal seja uma tecnologia envelhecida, possui a vantagem de grande flexibilidade e baixo custo. Não há limite teórico ao número de UCPs que podem ser colocadas num FSB, embora a performance certamente não vá aumentar linearmente devido a essas UCPs adicionais (devido ao gargalo da largura de banda da arquitetura empregada). Contras O barramento frontal, tal como o conhecemos hoje, pode estar com os dias contados. Originalmente, este barramento era um ponto de conexão central entre todos os dispositivos do sistema e UCP. Todavia, em anos recentes, isto tem sido derrubado pelo uso crescente de barramentos ponto-a-ponto individuais. O barramento frontal foi recentemente criticado pela AMD como sendo uma tecnologia antiga e lenta que criava um gargalo nos computadores da atualidade. Enquanto uma UCP rápida pode executar instruções individuais mais rapidamente, isto é desperdiçado se não puder buscar instruções e dados tão rapidamente quanto sua capacidade de processá-las; quando isto acontece, a UCP deve aguardar por um ou mais ciclos de clock até que a memória informe o valor. Ademais, uma UCP rápida pode ser atrasada quando tem de acessar outros dispositivos conectados ao FSB. Assim, um FSB lento pode tornar-se um gargalo que desacelera uma UCP rápida
Co - Processadores
Um coprocessador é uma UCP de computador usada para suplementar as funções do microprocessador principal. As operações realizadas pelo coprocessador podem ser  de ponto flutuante aritmético, computação gráfica, processamento de sinais, processamento de cadeias de caracteres ou encriptação. Ao assumir tarefas que consomem  tempo de processamento, os coprocessadores podem acelerar a performance geral de um sistema. Coprocessadores também permitem que uma linha de computadores  seja customizada, de forma que consumidores que não precisem de recursos extras não tenham de pagar por isso. Os coprocessadores foram vistos inicialmente em mainframes, onde acrescentavam funcionalidades adicionais "opcionais" tais como suporte matemático de ponto  flutuante. Um uso mais comum foi o de controlar canais de entrada/saída, embora neste papel eles fossem mais comumente referenciados como controladores de canais.
CISC X RISC
CISC  (sigla para Complex Instruction Set Computer, ou, em uma tradução literal, "Computador com um Conjunto Complexo de Instruções"): é uma linha de arquitetura de  processadores capaz de executar centenas de instruções complexas diferentes sendo, assim, extremamente versátil. Exemplos de processadores CISC são os 386 e os  486 da Intel. Reduced Instruction Set Computer ou Computador com um Conjunto Reduzido de Instruções  (RISC),  é uma linha de arquitetura de computadores que favorece um conjunto simples e pequeno de instruções que levam aproximadamente a mesma quantidade de tempo para serem executadas. A maioria dos microprocessadores modernos são RISCs, por exemplo DEC Alpha, SPARC, MIPS, e PowerPC. O tipo de microprocessador mais largamente usado em desktops, o x86, é mais CISC do que RISC, embora chips mais novos traduzam instruções x86 baseadas em arquitetura CISC em formas baseadas em arquitetura RISC mais simples, utilizando prioridade de execução.
Prós e Contras Processadores CISC  que possuem internamente núcleos RISC. Assim, a parte CISC do processador pode cuidar das instruções mais complexas, enquanto que o núcleo RISC pode cuidar das mais simples, nas quais é mais rápido. Parece que o futuro nos reserva uma fusão destas duas tecnologias. Um bom exemplo de processador híbrido é o Pentium Pro. Resume-se aqui, as principais diferenças entre as arquiteturas CISC e RISC, nas facilidades de acesso a operandos que se encontram em memória: CISC:  grande riqueza na especificação de modos de endereçamento; exemplo do i86: modo absoluto; por registro indireto –(R), – (SP), (SP)+; por registro base  – (Rb)+desloc8,16,32, (Rb)+(R), (Rb)+desloc8,16,32; com acessos indiretos à memória, isto é, com apontadores para as variáveis sem memória armazenados em células de memória. RISC:  apenas em operações load/store e apenas 1 ou 2 modos; exemplo do MIPS: apenas (R)+desloc16.Operações lógicas e aritméticas em CISC e RISC: Duas grandes diferenças se fazem notar entre estes 2 modelos: na localização dos operandos neste tipo de operações,  e o nº de operandos que é possível especificar em cada instrução. CISC:  1 ou mais operandos em memória (máx 1 no i86 e M68K); nem sempre se especificam 3 operandos (máx 2 no i86 eM68K). RISC:  operandos sempre em registros; 3 operandos especificados (1 dest, 2 fontes).
Acesso a operandos em memória em CISC e   RISC: Uma das consequências do fato das arquiteturas CISC disporem de um menor número de registros é a alocação das variáveis escalares, em regra, a posições de memória, enquanto que nas arquiteturas RISC, a regra era a alocação a registros. Atendendo ao modelo de programação estruturada tão em voga nos anos 70, ao fato da maioria das variáveis escalares serem locais a um dado procedimento, e à necessidade do modelo de programação ter de  suportar o aninhamento e recursividade de procedimentos, as arquiteturas CISC necessitavam de um leque rico de modos de endereçamento à memória, para reduzir o gap semântico entre uma HLL e a linguagem máquina.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Informática Básica - Aula 03 - Hardware
Informática Básica - Aula 03 - HardwareInformática Básica - Aula 03 - Hardware
Informática Básica - Aula 03 - Hardware
 
Placa mãe e barramentos
Placa mãe e barramentosPlaca mãe e barramentos
Placa mãe e barramentos
 
Dispositivos progamaveis - memórias
Dispositivos progamaveis - memórias Dispositivos progamaveis - memórias
Dispositivos progamaveis - memórias
 
Aula 3 sistema computacional (hardware e software)
Aula 3   sistema computacional (hardware e software)Aula 3   sistema computacional (hardware e software)
Aula 3 sistema computacional (hardware e software)
 
Memória ram
Memória ramMemória ram
Memória ram
 
Introdução - Arquitetura e Organização de Computadores
Introdução - Arquitetura e Organização de ComputadoresIntrodução - Arquitetura e Organização de Computadores
Introdução - Arquitetura e Organização de Computadores
 
Memórias secundárias
Memórias secundáriasMemórias secundárias
Memórias secundárias
 
Placa mãe
Placa mãePlaca mãe
Placa mãe
 
Aula02 - Componentes de um Computador
Aula02 - Componentes de um ComputadorAula02 - Componentes de um Computador
Aula02 - Componentes de um Computador
 
Processadores
ProcessadoresProcessadores
Processadores
 
SSD - Solid State Drive
SSD - Solid State DriveSSD - Solid State Drive
SSD - Solid State Drive
 
Apresentação Aula Memoria
Apresentação Aula MemoriaApresentação Aula Memoria
Apresentação Aula Memoria
 
PESQUISA SOBRE BARRAMENTO
PESQUISA SOBRE BARRAMENTOPESQUISA SOBRE BARRAMENTO
PESQUISA SOBRE BARRAMENTO
 
Aula 12 - Processador
Aula 12 - ProcessadorAula 12 - Processador
Aula 12 - Processador
 
Modelo de von neumann
Modelo de von neumannModelo de von neumann
Modelo de von neumann
 
Arquitetura de computadores – memórias
Arquitetura de computadores – memóriasArquitetura de computadores – memórias
Arquitetura de computadores – memórias
 
Manutenção de Computadores - Aula 1
Manutenção de Computadores - Aula 1Manutenção de Computadores - Aula 1
Manutenção de Computadores - Aula 1
 
Processador
ProcessadorProcessador
Processador
 
Memórias
MemóriasMemórias
Memórias
 
Placa-Mãe
Placa-Mãe Placa-Mãe
Placa-Mãe
 

Destaque (20)

Memoria
MemoriaMemoria
Memoria
 
MemóRias
MemóRiasMemóRias
MemóRias
 
Tipos de memórias
Tipos de memóriasTipos de memórias
Tipos de memórias
 
Trabalho sobre as memórias ram
Trabalho sobre as memórias ramTrabalho sobre as memórias ram
Trabalho sobre as memórias ram
 
A memória
A  memóriaA  memória
A memória
 
Psicologia - A memória
Psicologia - A memóriaPsicologia - A memória
Psicologia - A memória
 
Trabalho sobre Memoria RAM
Trabalho sobre Memoria RAMTrabalho sobre Memoria RAM
Trabalho sobre Memoria RAM
 
Memórias Ram
Memórias RamMemórias Ram
Memórias Ram
 
Mente Humana 5
Mente Humana 5 Mente Humana 5
Mente Humana 5
 
Fisiologia da Memória
Fisiologia da MemóriaFisiologia da Memória
Fisiologia da Memória
 
Memória e Aprendizado
Memória e AprendizadoMemória e Aprendizado
Memória e Aprendizado
 
Memoria e o esquecimento
Memoria e o esquecimentoMemoria e o esquecimento
Memoria e o esquecimento
 
Memoria RAM
Memoria RAMMemoria RAM
Memoria RAM
 
MemóRia
MemóRiaMemóRia
MemóRia
 
Memórias digitais1
Memórias digitais1Memórias digitais1
Memórias digitais1
 
Tipos de memória rom
Tipos de memória romTipos de memória rom
Tipos de memória rom
 
Memória humana
Memória humanaMemória humana
Memória humana
 
periféricos de entrada, saída e mistos
periféricos de entrada, saída e mistosperiféricos de entrada, saída e mistos
periféricos de entrada, saída e mistos
 
Memorias Ram Original[1]
Memorias Ram Original[1]Memorias Ram Original[1]
Memorias Ram Original[1]
 
A evolução das memórias ram
A evolução das memórias ramA evolução das memórias ram
A evolução das memórias ram
 

Semelhante a ApresentaçãO Tipos De Memorias

Dispositivos de memória
Dispositivos de memóriaDispositivos de memória
Dispositivos de memóriaTiago
 
Análise de uma apresentação na ferramenta slide
Análise de uma apresentação na ferramenta slideAnálise de uma apresentação na ferramenta slide
Análise de uma apresentação na ferramenta slidef1597
 
Aula07 - Arquitetura e Manutenção de Computadores
Aula07 - Arquitetura e Manutenção de ComputadoresAula07 - Arquitetura e Manutenção de Computadores
Aula07 - Arquitetura e Manutenção de ComputadoresJorge Ávila Miranda
 
MemóRia Sds
MemóRia SdsMemóRia Sds
MemóRia SdsPedui
 
Organizaã§ã£o de computadores
Organizaã§ã£o de computadoresOrganizaã§ã£o de computadores
Organizaã§ã£o de computadoresmouranderson moura
 
Pesquisa sobre tipos de memorias
Pesquisa sobre tipos de memoriasPesquisa sobre tipos de memorias
Pesquisa sobre tipos de memoriasOtaviano Viana
 
Estrutura e funcionamento de um sistema informático.
Estrutura e funcionamento de um sistema informático.Estrutura e funcionamento de um sistema informático.
Estrutura e funcionamento de um sistema informático.Andreia Gonçalves
 
Componentes de um computador
Componentes de um computadorComponentes de um computador
Componentes de um computadorFabiane Dinato
 
05 hardwere (memórias)
05   hardwere (memórias)05   hardwere (memórias)
05 hardwere (memórias)Elizeu Ferro
 
Memórias de armazenamento
Memórias de armazenamentoMemórias de armazenamento
Memórias de armazenamentoAnderson Zardo
 
Arquitetura de Computadores: Memórias
Arquitetura de Computadores: MemóriasArquitetura de Computadores: Memórias
Arquitetura de Computadores: MemóriasAlex Camargo
 

Semelhante a ApresentaçãO Tipos De Memorias (20)

Dispositivos de memória
Dispositivos de memóriaDispositivos de memória
Dispositivos de memória
 
Artigo memórias
Artigo memóriasArtigo memórias
Artigo memórias
 
5 memória
5 memória5 memória
5 memória
 
Análise de uma apresentação na ferramenta slide
Análise de uma apresentação na ferramenta slideAnálise de uma apresentação na ferramenta slide
Análise de uma apresentação na ferramenta slide
 
Memórias
MemóriasMemórias
Memórias
 
Aula07 - Arquitetura e Manutenção de Computadores
Aula07 - Arquitetura e Manutenção de ComputadoresAula07 - Arquitetura e Manutenção de Computadores
Aula07 - Arquitetura e Manutenção de Computadores
 
MemóRia Sds
MemóRia SdsMemóRia Sds
MemóRia Sds
 
Organizaã§ã£o de computadores
Organizaã§ã£o de computadoresOrganizaã§ã£o de computadores
Organizaã§ã£o de computadores
 
Organização de computadores
Organização de computadoresOrganização de computadores
Organização de computadores
 
Pesquisa sobre tipos de memorias
Pesquisa sobre tipos de memoriasPesquisa sobre tipos de memorias
Pesquisa sobre tipos de memorias
 
Estrutura e funcionamento de um sistema informático.
Estrutura e funcionamento de um sistema informático.Estrutura e funcionamento de um sistema informático.
Estrutura e funcionamento de um sistema informático.
 
Memoria primária
Memoria primáriaMemoria primária
Memoria primária
 
Componentes de um computador
Componentes de um computadorComponentes de um computador
Componentes de um computador
 
Ft 2res
Ft 2resFt 2res
Ft 2res
 
05 hardwere (memórias)
05   hardwere (memórias)05   hardwere (memórias)
05 hardwere (memórias)
 
Tipos memorias2
Tipos memorias2Tipos memorias2
Tipos memorias2
 
Memórias 1A REDES
Memórias 1A REDESMemórias 1A REDES
Memórias 1A REDES
 
Memórias de armazenamento
Memórias de armazenamentoMemórias de armazenamento
Memórias de armazenamento
 
Arquitetura de Computadores: Memórias
Arquitetura de Computadores: MemóriasArquitetura de Computadores: Memórias
Arquitetura de Computadores: Memórias
 
Memórias 1A REDES
Memórias 1A REDESMemórias 1A REDES
Memórias 1A REDES
 

Último

Texto sobre dengue, com atividades e caça palavras
Texto sobre dengue, com atividades e caça palavrasTexto sobre dengue, com atividades e caça palavras
Texto sobre dengue, com atividades e caça palavrasEdileneAlves18
 
Slides Lição 13, CPAD, O Poder de Deus na Missão da Igreja.pptx
Slides Lição 13, CPAD, O Poder de Deus na Missão da Igreja.pptxSlides Lição 13, CPAD, O Poder de Deus na Missão da Igreja.pptx
Slides Lição 13, CPAD, O Poder de Deus na Missão da Igreja.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula 2 - Beauty standards (Part 1) ula de inglês
Aula 2 - Beauty standards (Part 1) ula de inglêsAula 2 - Beauty standards (Part 1) ula de inglês
Aula 2 - Beauty standards (Part 1) ula de inglêsAldoBlfia1
 
Antologia Literária NATAL em Versos 2023
Antologia Literária NATAL em Versos 2023Antologia Literária NATAL em Versos 2023
Antologia Literária NATAL em Versos 2023Nome Sobrenome
 
CADERNO_DE_CULTURA_ESPANHOLA_E_HISPANO-AMERICANA.pdf
CADERNO_DE_CULTURA_ESPANHOLA_E_HISPANO-AMERICANA.pdfCADERNO_DE_CULTURA_ESPANHOLA_E_HISPANO-AMERICANA.pdf
CADERNO_DE_CULTURA_ESPANHOLA_E_HISPANO-AMERICANA.pdfPaulissandraCoelho1
 
Ensino Religioso Ensino Religioso Ensino Religioso
Ensino Religioso Ensino Religioso Ensino ReligiosoEnsino Religioso Ensino Religioso Ensino Religioso
Ensino Religioso Ensino Religioso Ensino ReligiosoLUZIATRAVASSO1
 
Exercícios_Figuras_de_Linguagem para fundamental e medio
Exercícios_Figuras_de_Linguagem  para fundamental e medioExercícios_Figuras_de_Linguagem  para fundamental e medio
Exercícios_Figuras_de_Linguagem para fundamental e medioFernanda Mota
 
Lição 10 - A Ceia do Senhor - A Segunda Ordenança da Igreja(COM ANIMAÇÃO).pptx
Lição 10 - A Ceia do Senhor  - A Segunda Ordenança da Igreja(COM ANIMAÇÃO).pptxLição 10 - A Ceia do Senhor  - A Segunda Ordenança da Igreja(COM ANIMAÇÃO).pptx
Lição 10 - A Ceia do Senhor - A Segunda Ordenança da Igreja(COM ANIMAÇÃO).pptxTiagoCarpesDoNascime
 
MAPA - ADM - CIÊNCIAS SOCIAIS - 51/2024
MAPA - ADM - CIÊNCIAS SOCIAIS -  51/2024MAPA - ADM - CIÊNCIAS SOCIAIS -  51/2024
MAPA - ADM - CIÊNCIAS SOCIAIS - 51/2024excellenceeducaciona
 
Regimento da ADUFC-Seção Sindical do ANDES-SN
Regimento da ADUFC-Seção Sindical do ANDES-SNRegimento da ADUFC-Seção Sindical do ANDES-SN
Regimento da ADUFC-Seção Sindical do ANDES-SNADUFC S.Sind
 
trabalho de didatica 09/03/2024 pedagogia
trabalho de didatica 09/03/2024 pedagogiatrabalho de didatica 09/03/2024 pedagogia
trabalho de didatica 09/03/2024 pedagogiakarinareserva924
 
2. É possível a denúncia do Estado agressor junto ao Tribunal Penal Internaci...
2. É possível a denúncia do Estado agressor junto ao Tribunal Penal Internaci...2. É possível a denúncia do Estado agressor junto ao Tribunal Penal Internaci...
2. É possível a denúncia do Estado agressor junto ao Tribunal Penal Internaci...Unicesumar
 
5. Em caso de sentença condenatória do Estado agressor, quais as penas?
5. Em caso de sentença condenatória do Estado agressor, quais as penas?5. Em caso de sentença condenatória do Estado agressor, quais as penas?
5. Em caso de sentença condenatória do Estado agressor, quais as penas?excellenceeducaciona
 
Farmacologia: interação fármaco receptor. Conceitos básicos em farmacologia
Farmacologia: interação fármaco receptor. Conceitos básicos em farmacologiaFarmacologia: interação fármaco receptor. Conceitos básicos em farmacologia
Farmacologia: interação fármaco receptor. Conceitos básicos em farmacologiajosemarquesfranco
 
MATERNAL PLANEJAMENTO SEMANAL( TRABALHANDO A DENGUE).pptx
MATERNAL PLANEJAMENTO SEMANAL( TRABALHANDO A DENGUE).pptxMATERNAL PLANEJAMENTO SEMANAL( TRABALHANDO A DENGUE).pptx
MATERNAL PLANEJAMENTO SEMANAL( TRABALHANDO A DENGUE).pptxssuser3ec4ca
 
Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdf
Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdfCapitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdf
Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdfEliakimArajo2
 

Último (20)

Texto sobre dengue, com atividades e caça palavras
Texto sobre dengue, com atividades e caça palavrasTexto sobre dengue, com atividades e caça palavras
Texto sobre dengue, com atividades e caça palavras
 
Slides Lição 13, CPAD, O Poder de Deus na Missão da Igreja.pptx
Slides Lição 13, CPAD, O Poder de Deus na Missão da Igreja.pptxSlides Lição 13, CPAD, O Poder de Deus na Missão da Igreja.pptx
Slides Lição 13, CPAD, O Poder de Deus na Missão da Igreja.pptx
 
Aula 2 - Beauty standards (Part 1) ula de inglês
Aula 2 - Beauty standards (Part 1) ula de inglêsAula 2 - Beauty standards (Part 1) ula de inglês
Aula 2 - Beauty standards (Part 1) ula de inglês
 
Antologia Literária NATAL em Versos 2023
Antologia Literária NATAL em Versos 2023Antologia Literária NATAL em Versos 2023
Antologia Literária NATAL em Versos 2023
 
Sugestões para a montagem e desenvolvimento de slides.pdf
Sugestões para a montagem e desenvolvimento de slides.pdfSugestões para a montagem e desenvolvimento de slides.pdf
Sugestões para a montagem e desenvolvimento de slides.pdf
 
Complementação: Aplicando as Normas da ABNT. 1s24.pdf
Complementação: Aplicando as Normas da ABNT. 1s24.pdfComplementação: Aplicando as Normas da ABNT. 1s24.pdf
Complementação: Aplicando as Normas da ABNT. 1s24.pdf
 
CADERNO_DE_CULTURA_ESPANHOLA_E_HISPANO-AMERICANA.pdf
CADERNO_DE_CULTURA_ESPANHOLA_E_HISPANO-AMERICANA.pdfCADERNO_DE_CULTURA_ESPANHOLA_E_HISPANO-AMERICANA.pdf
CADERNO_DE_CULTURA_ESPANHOLA_E_HISPANO-AMERICANA.pdf
 
Ensino Religioso Ensino Religioso Ensino Religioso
Ensino Religioso Ensino Religioso Ensino ReligiosoEnsino Religioso Ensino Religioso Ensino Religioso
Ensino Religioso Ensino Religioso Ensino Religioso
 
Exercícios_Figuras_de_Linguagem para fundamental e medio
Exercícios_Figuras_de_Linguagem  para fundamental e medioExercícios_Figuras_de_Linguagem  para fundamental e medio
Exercícios_Figuras_de_Linguagem para fundamental e medio
 
Lição 10 - A Ceia do Senhor - A Segunda Ordenança da Igreja(COM ANIMAÇÃO).pptx
Lição 10 - A Ceia do Senhor  - A Segunda Ordenança da Igreja(COM ANIMAÇÃO).pptxLição 10 - A Ceia do Senhor  - A Segunda Ordenança da Igreja(COM ANIMAÇÃO).pptx
Lição 10 - A Ceia do Senhor - A Segunda Ordenança da Igreja(COM ANIMAÇÃO).pptx
 
MAPA - ADM - CIÊNCIAS SOCIAIS - 51/2024
MAPA - ADM - CIÊNCIAS SOCIAIS -  51/2024MAPA - ADM - CIÊNCIAS SOCIAIS -  51/2024
MAPA - ADM - CIÊNCIAS SOCIAIS - 51/2024
 
Regimento da ADUFC-Seção Sindical do ANDES-SN
Regimento da ADUFC-Seção Sindical do ANDES-SNRegimento da ADUFC-Seção Sindical do ANDES-SN
Regimento da ADUFC-Seção Sindical do ANDES-SN
 
trabalho de didatica 09/03/2024 pedagogia
trabalho de didatica 09/03/2024 pedagogiatrabalho de didatica 09/03/2024 pedagogia
trabalho de didatica 09/03/2024 pedagogia
 
NBR 14724.2011. Trabalhos acadêmicos. 1s24.pdf
NBR 14724.2011. Trabalhos acadêmicos. 1s24.pdfNBR 14724.2011. Trabalhos acadêmicos. 1s24.pdf
NBR 14724.2011. Trabalhos acadêmicos. 1s24.pdf
 
2. É possível a denúncia do Estado agressor junto ao Tribunal Penal Internaci...
2. É possível a denúncia do Estado agressor junto ao Tribunal Penal Internaci...2. É possível a denúncia do Estado agressor junto ao Tribunal Penal Internaci...
2. É possível a denúncia do Estado agressor junto ao Tribunal Penal Internaci...
 
5. Em caso de sentença condenatória do Estado agressor, quais as penas?
5. Em caso de sentença condenatória do Estado agressor, quais as penas?5. Em caso de sentença condenatória do Estado agressor, quais as penas?
5. Em caso de sentença condenatória do Estado agressor, quais as penas?
 
NBR 10520.2023. Citações. 1s24 (revisão em 09mar24).pdf
NBR 10520.2023. Citações. 1s24 (revisão em 09mar24).pdfNBR 10520.2023. Citações. 1s24 (revisão em 09mar24).pdf
NBR 10520.2023. Citações. 1s24 (revisão em 09mar24).pdf
 
Farmacologia: interação fármaco receptor. Conceitos básicos em farmacologia
Farmacologia: interação fármaco receptor. Conceitos básicos em farmacologiaFarmacologia: interação fármaco receptor. Conceitos básicos em farmacologia
Farmacologia: interação fármaco receptor. Conceitos básicos em farmacologia
 
MATERNAL PLANEJAMENTO SEMANAL( TRABALHANDO A DENGUE).pptx
MATERNAL PLANEJAMENTO SEMANAL( TRABALHANDO A DENGUE).pptxMATERNAL PLANEJAMENTO SEMANAL( TRABALHANDO A DENGUE).pptx
MATERNAL PLANEJAMENTO SEMANAL( TRABALHANDO A DENGUE).pptx
 
Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdf
Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdfCapitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdf
Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdf
 

ApresentaçãO Tipos De Memorias

  • 1. Hardware Tipos De Memórias
  • 2. Introdução No que se refere ao hardware dos computadores, entendemos como memória os dispositivos que armazenam os dados com os quais o processador trabalha. Há, essencialmente, duas categorias de memórias: ROM (Read-Only Memory), que permite apenas a leitura dos dados e não perde informação na ausência de energia; e RAM (Random-Access Memory), que permite ao processador tanto a leitura quanto a gravação de dados e perde informação quando não há alimentação elétrica. Este trabalho apresenta os principais tipos de memórias ROM e RAM.
  • 3. Memória principal: também chamadas de memória real, são memórias que o processador pode endereçar diretamente, sem as quais o computador não pode funcionar. Estas fornecem geralmente uma ponte para as secundárias, mas a sua função principal é a de conter a informação necessária para o processador num determinado momento; esta informação pode ser, por exemplo, os programas em execução. Nesta categoria insere-se a memória RAM (volátil), memória ROM (não volátil), registradores e memórias cache. Memória secundária: memórias que não podem ser endereçadas diretamente, a informação precisa ser carregada em memória principal antes de poder ser tratada pelo processador. Não são estritamente necessárias para a operação do computador. São geralmente não-voláteis, permitindo guardar os dados permanentemente. Incluem-se, nesta categoria, os discos rígidos, CDs, DVDs e disquetes. Às vezes faz-se uma diferença entre memória secundária e memória terciária. A memória secundária não necessita de operações de montagem (inserção de uma mídia ou média em um dispositivo de leitura/gravação) para acessar os dados, como discos rígidos; a memória terciária depende das operações de montagem, como discos ópticos e fitas magnéticas , entre outros.
  • 4. Memória RAM As memórias RAM (Random-Access Memory) - Memória de Acesso Aleatório constituem uma das partes mais importantes dos computadores, pois são nelas que o processador armazena os dados com os quais está lidando. Esse tipo de memória tem um processo de gravação de dados extremamente rápido, se comparado aos vários tipos de memória ROM. No entanto, as informações gravadas se perdem quando não há mais energia elétrica, isto é, quando o computador é desligado, sendo, portanto, um tipo de memória volátil.
  • 5. Há dois tipos de tecnologia de memória RAM que são muitos utilizados: estático e dinâmico, isto é, SRAM e DRAM, respectivamente. Há também um tipo mais recente chamado de MRAM. Eis uma breve explicação de cada tipo: - SRAM (Static Random-Access Memory - RAM Estática): esse tipo é muito mais rápido que as memórias DRAM, porém armazena menos dados e possui preço elevado se considerarmos o custo por megabyte. Memórias SRAM costumam ser utilizadas como cache.
  • 6. - DRAM (Dynamic Random-Access Memory - RAM Dinâmica): memórias desse tipo possuem capacidade alta, isto é, podem comportar grandes quantidades de dados. No entanto, o acesso a essas informações costuma ser mais lento que o acesso às memórias estáticas. Esse tipo também costuma ter preço bem menor quando comparado ao tipo estático;
  • 7. - MRAM (Magnetoresistive Random-Access Memory - RAM Magneto-resistiva): a memória MRAM vem sendo estudada há tempos, mas somente nos últimos anos é que as primeiras unidades surgiram. Trata-se de um tipo de memória até certo ponto semelhante à DRAM, mas que utiliza células magnéticas. Graças a isso, essas memórias consomem menor quantidade de energia, são mais rápidas e armazenam dados por um longo tempo, mesmo na ausência de energia elétrica. O problema das memórias MRAM é que elas armazenam pouca quantidade de dados e são muito caras, portanto, pouco provavelmente serão adotadas em larga escala.
  • 8. Memória ROM As memórias ROM (Read-Only Memory) - Memória Somente de Leitura, recebem esse nome porque os dados são gravados nelas apenas uma vez. Depois disso, essas informações não podem ser apagadas ou alteradas, apenas lidas pelo computador, exceto por meio de procedimentos especiais. Outra característica das memórias ROM é que elas são do tipo não voláteis, isto é, os dados gravados não são perdidos na ausência de energia elétrica ao dispositivo. Eis os principais tipos de memória ROM:
  • 9. PROM (Programmable Read-Only Memory): esse é um dos primeiros tipos de memória ROM. A gravação de dados neste tipo é realizada por meio de aparelhos que trabalham através de uma reação física com elementos elétricos. Uma vez que isso ocorre, os dados gravados na memória PROM não podem ser apagados ou alterados;
  • 10. - EPROM (Erasable Programmable Read-Only Memory): as memórias EPROM têm como principal característica a capacidade de permitir que dados sejam regravados no dispositivo. Isso é feito com o auxílio de um componente que emite luz ultravioleta. Nesse processo, os dados gravados precisam ser apagados por completo. Somente depois disso é que uma nova gravação pode ser feita;
  • 11. - EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory): este tipo de memória ROM também permite a regravação de dados, no entanto, ao contrário do que acontece com as memórias EPROM, os processos para apagar e gravar dados são feitos eletricamente, fazendo com que não seja necessário mover o dispositivo de seu lugar para um aparelho especial para que a regravação ocorra;
  • 12. - EAROM (Electrically-Alterable Programmable Read-Only Memory): as memórias EAROM podem ser vistas como um tipo de EEPROM. Sua principal característica é o fato de que os dados gravados podem ser alterados aos poucos, razão pela qual esse tipo é geralmente utilizado em aplicações que exigem apenas reescrita parcial de informações;
  • 13. - Flash : as memórias Flash também podem ser vistas como um tipo de EEPROM , no entanto, o processo de gravação (e regravação) é muito mais rápido. Além disso, memórias Flash são mais duráveis e podem guardar um volume elevado de dados.
  • 14. - CD-ROM, DVD-ROM e afins : essa é uma categoria de discos ópticos onde os dados são gravados apenas uma vez, seja de fábrica, como os CDs de músicas, ou com dados próprios do usuário, quando o próprio efetua a gravação. Há também uma categoria que pode ser comparada ao tipo EEPROM , pois permite a regravação de dados: CD-RW e DVD-RW e afins.
  • 16. Barramento frontal Um esquema north/southbridge típico.Em PCs, o barramento frontal (Front Side Bus ou FSB em inglês) é o barramento de transferência de dados que transporta informação entre a UCP e o northbridge da placa-mãe. Alguns computadores também possuem um barramento traseiro (ou backside bus) o qual conecta a UCP à memória cache interna. Este barramento e a memória cache associada à ela podem ser acessados muito mais rapidamente do que a RAM do sistema através do barramento frontal. A largura de banda ou throughput teórico máximo do barramento frontal é determinado pelo produto da largura da via de dados, frequência de clock (ciclos por segundo) e a quantidade de transferências de dados realizadas por ciclo do clock. Por exemplo, um FSB com largura de 32 bits (4 bytes) operando a uma frequência de 100 MHz e que realize 4 transferências por ciclo, possui uma largura de banda de 1600 megabytes por segundo ( MB/s).
  • 17. RESUMINDO: Barramento frontal é um nome alternativo para os barramentos de dados e endereços de uma UCP, conforme definido nos datasheet dos fabricantes. O termo é associado com maior frequência aos vários barramentos de UCP usados nas placas-mãe de PCs (incluindo servidores etc), raramente com os barramentos de dados e endereços usados em sistemas embarcados e em pequenos computadores. O barramento frontal funciona como uma conexão entre a CPU e o restante do hardware através do chipset. Este chipset é geralmente dividido em northbridge e southbridge, e serve de ponto de conexão para todos os outros barramentos do sistema. Barramentos tais como o PCI, AGP e de memória conectam-se ao chipset para que os dados fluam entre os dispositivos conectados. Estes barramentos secundários geralmente operam em frequências derivadas do clock do barramento frontal, mas não são necessariamente sincronizados com ele.
  • 18. Prós e contras Prós Embora o barramento frontal seja uma tecnologia envelhecida, possui a vantagem de grande flexibilidade e baixo custo. Não há limite teórico ao número de UCPs que podem ser colocadas num FSB, embora a performance certamente não vá aumentar linearmente devido a essas UCPs adicionais (devido ao gargalo da largura de banda da arquitetura empregada). Contras O barramento frontal, tal como o conhecemos hoje, pode estar com os dias contados. Originalmente, este barramento era um ponto de conexão central entre todos os dispositivos do sistema e UCP. Todavia, em anos recentes, isto tem sido derrubado pelo uso crescente de barramentos ponto-a-ponto individuais. O barramento frontal foi recentemente criticado pela AMD como sendo uma tecnologia antiga e lenta que criava um gargalo nos computadores da atualidade. Enquanto uma UCP rápida pode executar instruções individuais mais rapidamente, isto é desperdiçado se não puder buscar instruções e dados tão rapidamente quanto sua capacidade de processá-las; quando isto acontece, a UCP deve aguardar por um ou mais ciclos de clock até que a memória informe o valor. Ademais, uma UCP rápida pode ser atrasada quando tem de acessar outros dispositivos conectados ao FSB. Assim, um FSB lento pode tornar-se um gargalo que desacelera uma UCP rápida
  • 20. Um coprocessador é uma UCP de computador usada para suplementar as funções do microprocessador principal. As operações realizadas pelo coprocessador podem ser de ponto flutuante aritmético, computação gráfica, processamento de sinais, processamento de cadeias de caracteres ou encriptação. Ao assumir tarefas que consomem tempo de processamento, os coprocessadores podem acelerar a performance geral de um sistema. Coprocessadores também permitem que uma linha de computadores seja customizada, de forma que consumidores que não precisem de recursos extras não tenham de pagar por isso. Os coprocessadores foram vistos inicialmente em mainframes, onde acrescentavam funcionalidades adicionais "opcionais" tais como suporte matemático de ponto flutuante. Um uso mais comum foi o de controlar canais de entrada/saída, embora neste papel eles fossem mais comumente referenciados como controladores de canais.
  • 22. CISC (sigla para Complex Instruction Set Computer, ou, em uma tradução literal, "Computador com um Conjunto Complexo de Instruções"): é uma linha de arquitetura de processadores capaz de executar centenas de instruções complexas diferentes sendo, assim, extremamente versátil. Exemplos de processadores CISC são os 386 e os 486 da Intel. Reduced Instruction Set Computer ou Computador com um Conjunto Reduzido de Instruções (RISC), é uma linha de arquitetura de computadores que favorece um conjunto simples e pequeno de instruções que levam aproximadamente a mesma quantidade de tempo para serem executadas. A maioria dos microprocessadores modernos são RISCs, por exemplo DEC Alpha, SPARC, MIPS, e PowerPC. O tipo de microprocessador mais largamente usado em desktops, o x86, é mais CISC do que RISC, embora chips mais novos traduzam instruções x86 baseadas em arquitetura CISC em formas baseadas em arquitetura RISC mais simples, utilizando prioridade de execução.
  • 23. Prós e Contras Processadores CISC que possuem internamente núcleos RISC. Assim, a parte CISC do processador pode cuidar das instruções mais complexas, enquanto que o núcleo RISC pode cuidar das mais simples, nas quais é mais rápido. Parece que o futuro nos reserva uma fusão destas duas tecnologias. Um bom exemplo de processador híbrido é o Pentium Pro. Resume-se aqui, as principais diferenças entre as arquiteturas CISC e RISC, nas facilidades de acesso a operandos que se encontram em memória: CISC: grande riqueza na especificação de modos de endereçamento; exemplo do i86: modo absoluto; por registro indireto –(R), – (SP), (SP)+; por registro base – (Rb)+desloc8,16,32, (Rb)+(R), (Rb)+desloc8,16,32; com acessos indiretos à memória, isto é, com apontadores para as variáveis sem memória armazenados em células de memória. RISC: apenas em operações load/store e apenas 1 ou 2 modos; exemplo do MIPS: apenas (R)+desloc16.Operações lógicas e aritméticas em CISC e RISC: Duas grandes diferenças se fazem notar entre estes 2 modelos: na localização dos operandos neste tipo de operações, e o nº de operandos que é possível especificar em cada instrução. CISC: 1 ou mais operandos em memória (máx 1 no i86 e M68K); nem sempre se especificam 3 operandos (máx 2 no i86 eM68K). RISC: operandos sempre em registros; 3 operandos especificados (1 dest, 2 fontes).
  • 24. Acesso a operandos em memória em CISC e RISC: Uma das consequências do fato das arquiteturas CISC disporem de um menor número de registros é a alocação das variáveis escalares, em regra, a posições de memória, enquanto que nas arquiteturas RISC, a regra era a alocação a registros. Atendendo ao modelo de programação estruturada tão em voga nos anos 70, ao fato da maioria das variáveis escalares serem locais a um dado procedimento, e à necessidade do modelo de programação ter de suportar o aninhamento e recursividade de procedimentos, as arquiteturas CISC necessitavam de um leque rico de modos de endereçamento à memória, para reduzir o gap semântico entre uma HLL e a linguagem máquina.