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LIÇÃO      7	                        11 a 17 de novembro de 2012




Armados para a Vitória
SÁBADO À TARDE

LEITURA PARA O ESTUDO DA SEMANA: Efésios 6:14-18; II Coríntios 6:7;
Efésios 5:9; Romanos 10:15; I Tessalonicenses 5:8; Marcos 14:38.

  VERSO ÁUREO: “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que pos-
  sais resistir no dia mau, e, havendo feito tudo, ficar firmes.” Efésios 6:13.

PENSAMENTO-CHAVE: Todos os crentes devem, pessoal e individualmente, es-
tar armados, uma vez que cada um, pessoal e individualmente, se acha imerso no
grande conflito.

   O SUPREMO OBJETIVO DE SATANÁS é obter pela força a obediência que
todos os verdadeiros crentes prestam a Cristo. Antes de se converterem, as pes-
soas pertenciam ao reino do diabo; era ele quem dominava sobre elas. Embora a
conversão a Cristo afaste o crente do domínio do diabo, não desfaz por completo
o poder do diabo. O que Satanás faz é redobrar os seus esforços para destruir
a nossa fé e para nos reconquistar para si mesmo. Ele possui uma vasta gama
de estratagemas enganadores; as Escrituras chamam-lhes “astutas ciladas do
diabo” (Efé. 6:11). No fim, porém, quaisquer que sejam os enganos do inimigo, os
seus estratagemas e ciladas, ele não conseguirá arrancar a Cristo ninguém que
esteja determinado a permanecer fiel ao Senhor. (Satanás poderá tornar a nossa
vida miserável, mas isso é uma questão totalmente diferente.)
   A lição desta semana concentra-se na armadura do cristão nesta guerra. E a
nossa única proteção é vestirmo-nos de toda a armadura de Deus. Por conse-
guinte, precisamos de compreender a natureza da armadura porque, sem ela,
vamos certamente cair presa do inimigo; com ela, temos a vitória assegurada.




Leit. Bíblica e Esp. Prof.: I Pedro 1-3; Atos dos Apóstolos, cap. 50.
86
DOMINGO, 11 de novembro	              A NECESSIDADE DE PESSOALMENTE
                                                        NOS ARMARMOS

   Em Efésios 6:12, o apóstolo Paulo descreve a vida cristã como um combate,
dizendo que “temos que lutar”. Repare-se que ele utiliza a forma plural. Literalmen-
te, o texto diz: “não temos de lutar contra a carne e o sangue”. Todos os cristãos
são incluídos neste quadro. No versículo 13, o apóstolo incita os seus leitores a
vestirem toda a armadura de Deus. É com a armadura de Deus que nos devemos
apetrechar, e ela está disponível para nosso uso. Paulo começa o versículo com a
palavra “portanto”, o que implica que, à vista da natureza do conflito, esse apetre-
chamento é necessário. O apóstolo descreve então a forma como o cristão deve
estar armado e fá-lo recorrendo à imagística da forma como um soldado romano
se teria armado para a batalha.

  Analise cuidadosamente a imagística de Efésios 6:14-17. O que há neste
quadro que o/a impressiona com o facto de esta ser uma luta que não só en-
volve todos os cristãos, mas que apela, fundamentalmente, ao envolvimento
pessoal? Que significado tem para si o ter, pessoalmente, uma luta em que
tem de participar?




   A palavra “lutar” referia-se originalmente ao combate corpo a corpo, mas foi
mais tarde aplicada a outros tipos de luta. Tal como utilizada aqui, embora um
combate corpo a corpo com demónios não esteja em questão, a palavra aponta
claramente para uma individualização do confronto.
   A parábola das dez virgens em Mateus 25:1-13, embora num contexto diferente
daquele que está a ser analisado aqui, fala, contudo, da questão do envolvimento
pessoal nos assuntos espirituais. Ellen White aplica as condições espirituais das
cinco virgens à descrição que Paulo faz de uma classe de pessoas no tempo do
fim, que têm uma forma de piedade, mas negam o seu poder (II Tim. 3:1-5). “Esta
é a classe que em tempo de perigo é encontrada a bradar: Paz e segurança. Acal-
mam o seu coração para que se sinta seguro e não sonham com o perigo. Quando
despertos da sua letargia, discernem a sua miséria, e rogam a outros que supram
o que lhes falta; em assuntos espirituais, porém, ninguém pode remediar a defici-
ência de outro.” – Ellen G. White, Parábolas de Jesus, pp. 411 e 412 (tradução do
original inglês).

    Quais são algumas das coisas que só você pode fazer por si próprio/a
  – coisas que ninguém mais consegue fazer por si? (Por exemplo, nin-
  guém pode comer por si, pois não?) De que modo aplica então esse mes-
  mo princípio ao apetrechar-se para o conflito espiritual em que cada um
  de nós está envolvido?

Leit. Bíblica e Esp. Prof.: I Pedro 4 e 5; Atos dos Apóstolos, cap. 51.
                                                                                 87
SEGUNDA, 12 de novembro	                CINGIDOS COM A VERDADE, VESTIDOS
                                                COM A COURAÇA DA JUSTIÇA

   “Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e ves-
tida a couraça da justiça.” Efésios 6:14.

   Embora seja um pouco difícil saber qual era a natureza exata deste cinturão, pa-
rece que em Efésios 6:14 o apóstolo se estaria a referir a uma espécie de avental em
cabedal, capaz de dar alguma proteção ao baixo-ventre, mas que permitia também
liberdade de movimentos e prontidão para qualquer ação. Neste sentido, o cinturão
era uma peça fundamental da armadura. E essa peça, diz Paulo, era a “verdade”.
   Associada ao cinturão da verdade estava a couraça da justiça. Desta forma, Paulo
associa, neste único versículo, os conceitos de verdade e justiça.

  Procure os seguintes textos. De que modo nos podem eles ajudar a compre-
ender a ligação entre a verdade e a justiça, e por que razão são tão essenciais
para a nossa proteção espiritual no grande conflito? I Reis 3:6; Sal. 15:2; 96:13;
Prov. 12:17; Isa. 48:1; II Cor. 6:7; Efé. 5:9.




   Quando o apóstolo Paulo fala de justiça como uma couraça, no contexto de uma
guerra espiritual, ele tem em mente questões morais. Fazer o que é certo e praticar
a justiça, ou noutras palavras, viver a “verdade”, é tão vital para o cristão no confron-
to com os poderes do mal como é a couraça para o soldado no campo de batalha.
Quando negligenciamos fazer o que é certo, quando voltamos as costas ao que sa-
bemos ser a verdade, tornamo-nos presas fáceis dos ataques de Satanás, porque
deixámos completamente desprotegida uma abertura na nossa armadura.
   Simultaneamente, embora esta “justiça” inclua viver uma vida justa, devemos lem-
brar-nos sempre do outro aspeto da justiça, e esse é a justiça de Cristo, que cobre
o crente e continua a ser para este a única esperança de salvação. Enquanto nos
apegarmos a esta verdade – a de que a nossa salvação se baseia em Jesus – pode-
mos estar protegidos de um dos ataques espirituais mais eficazes de Satanás contra
nós: o desânimo.

     Já alguma vez se sentiu tentado/a a desistir da sua comunhão com Je-
  sus por se encontrar desanimado/a com a vida, com o seu caráter e com
  os seus atos? Se sim, por que razão a compreensão da verdade acerca da
  justiça de Cristo é tão fundamental para uma defesa forte contra os assal-
  tos de Satanás?

Leit. Bíblica e Esp. Prof.: II Pedro 1-3; Atos dos Apóstolos, cap. 52.
88
TERÇA, 13 de novembro            		           PREPARAÇÃO E O ESCUDO DA FÉ


  O soldado romano armava-se de modo a garantir que nada impediria os seus pas-
sos num terreno acidentado. A fim de facilitar o movimento em todos os tipos de ca-
minhos, os soldados romanos usavam, muitas vezes, sapatos com pregos nas solas.
Dessa forma, o calçado permitia uma melhor aderência ao terreno, e Paulo compara os
sapatos à “prontidão” ou “preparação” do evangelho da paz (Efé. 6:15).

   Leia Isaías 52:7; Romanos 10:15; Efésios 6:15. A ideia de Paulo parece ser a de
firmeza no combate da vida cristã. Em que sentido o evangelho da paz proporcio-
na ao cristão uma “melhor aderência” ao terreno no combate espiritual?

   Efésios 6:15 pode ser traduzido de diferentes maneiras: “os pés calçados com a
preparação do evangelho da paz”, ou “tendo os pés equipados com a prontidão do
evangelho da paz” ou “tendo calçado os vossos pés com o equipamento do evange-
lho da paz”. A explicação é uma palavra grega que pode significar “estado de pronti-
dão”, como num fundamento ou base preparada. Assim, o evangelho da paz, como
um “fundamento preparado”, é a paz que o cristão vive em resultado de ter sido
reconciliado com Deus por meio do sangue de Cristo. Esta reconciliação proporciona
ao cristão um apoio firme, a partir da qual se pode envolver na batalha espiritual que
todos enfrentamos.

  A parte seguinte do armamento de que o apóstolo fala é o escudo, que ele
compara à fé (Efé. 6:16). Na introdução desta peça de armadura, o apóstolo
prefacia o seu ponto de vista com uma expressão que pode ser traduzida como
“acima de tudo”, ou “além do mais”. O que acha que o apóstolo quer dizer com
esta expressão introdutória?

   A palavra traduzida por “escudo” vem da palavra que significa “porta”. O escudo,
que media cerca de um metro e vinte de altura por sessenta centímetros de largura
e era feito de duas camadas de madeira coladas uma à outra, tinha o feitio de uma
porta. Como as setas naquele tempo eram mergulhadas em pez, a que, depois, se
chegava fogo, o escudo de madeira era coberto com cabedal, a fim de apagar as se-
tas incendiárias e embotar as suas pontas. Esta era uma das mais importantes peças
de armamento entre todas as armas de defesa.
   Não é difícil de perceber a analogia espiritual: entre os “dardos inflamados” de
Satanás estão a luxúria, a dúvida, a ganância, a vaidade e assim por diante. “A fé em
Deus, porém, erguida bem alto como um escudo, apanha esses dardos, extingue-
-lhes as chamas e fá-los cair inofensivos no chão.” – SDABC (Comentário Bíblico
ASD), vol. 6, p. 1045. Este tipo de fé é, principalmente, fé em ação, uma fé que,
embora incluindo verdade doutrinária, vai além de uma mera crença. É uma fé que
se manifesta numa defesa ativa contra os assaltos do inimigo. Não podemos, natural-
mente, salvar-nos a nós mesmos, e não podemos por nós próprios enfrentar o diabo;
a nossa luta é escolher cada dia o Senhor e os Seus caminhos acima de tudo o que
o diabo venha a pôr diante de nós.

Leit. Bíblica e Esp. Prof.: I João 1-5; Atos dos Apóstolos, cap. 53.
                                                                                   89
QUARTA, 14 de novembro	                              O CAPACETE E A ESPADA

   O capacete da salvação, em Efésios 6:17, é, muito provavelmente, retirado de Isa-
ías 59:17, embora o apóstolo Paulo aplique o termo de maneira diferente. Em Isaías
59, é Deus que usa o elmo da salvação; aqui, em Efésios, o cristão é convidado a
receber o capacete, ou elmo. Enquanto as peças anteriores poderiam ser expostas
para que o soldado as levantasse, o capacete era-lhe entregue em mãos. Talvez isto
se destine a enfatizar que a salvação é, totalmente, um presente.

   Em I Tessalonicenses 5:8, Paulo fala do capacete como a esperança da sal-
vação. Em Efésios 6:17, o capacete é apresentado simplesmente como a sal-
vação. Até que ponto esta alteração de ênfase ajuda a explicar o modo como a
salvação pode ser uma arma de defesa?




   A salvação no Novo Testamento é uma experiência presente, que terá o seu ponto
alto na eternidade mediante a libertação de todo o tipo de males. O capacete vitorioso
que Deus (Isa. 59:17) usa é dado ao crente como uma proteção. Como o objetivo su-
premo dos ataques do diabo é privar os cristãos da sua salvação, a certeza presente
de salvação que lhes é “dada” sem ter em conta as suas próprias obras, torna-se uma
arma poderosa para a sobrevivência no conflito. É bem verdade que o crente pode,
em qualquer conflito espiritual, proclamar com o salmista: “Senhor Deus, fortaleza da
minha salvação, tu cobriste a minha cabeça no dia da batalha” (Salmo 140:7).

  Depois de mencionar o capacete da salvação, Paulo fala a seguir da “espada
do Espírito” que é a Palavra de Deus. Compare este texto com Hebreus 4:12.
Que importante verdade está a ser transmitida por estes versículos, sobretudo
no contexto da nossa batalha com Satanás?




   A tentação de Cristo, relatada em Mateus 4:1-10, é uma bela ilustração da forma
como a Palavra de Deus pode ser uma arma eficaz. Esta passagem também pode
ser um incentivo para que os cristãos se protejam com as verdades que são revela-
das na Palavra de Deus.

     Há muitas forças em ação tentando enfraquecer a nossa confiança na Bí-
  blia. Quais são algumas dessas forças, na sociedade em que vive, na sua
  igreja ou na sua cultura? Mais importante, como é que podemos defender-
  -nos contra qualquer e contra todas as tentativas (que, por vezes, conseguem
  ser muito subtis) de enfraquecer a nossa confiança na Palavra de Deus?

Leit. Bíblica e Esp. Prof.: Judas 1; II e III de João; Atos dos Apóstolos, cap. 54.
90
QUINTA, 15 de novembro	                        ORANDO EM TODO O TEMPO

   Efésios 6:18 começa com a expressão “orando, em todo o tempo”, o que
sugere que a oração está ligada aos versículos anteriores. A ideia é que tomar,
aceitar e receber a armadura celestial carece tudo da dependência de Deus. Daí
que “a oração não seja mais uma arma; aliás, é o espírito, é a maneira pela qual
toda a armadura é usada e é enfrentado o combate. Paulo insiste aqui na oração
como um estado perpétuo de espírito, uma atitude contínua de comunhão com
Deus.” – SDABC (Comentário Bíblico ASD), vol. 6, p. 1046.

  Estude cuidadosamente Efésios 6:18. Que palavras e expressões, as-
sociadas à admoestação que Paulo dirige ao cristão a respeito da oração,
apontam para um estado de alerta e de disciplina?



   A Bíblia insiste frequentemente com as pessoas para que não parem de orar
(Lucas 18:1; Rom. 12:12; Fil. 4:6; Col. 4:2; I Tes. 5:17). Mas no contexto do com-
bate com as forças do mal, que Paulo aborda em Efésios 6, o apóstolo realça o
facto de que todas as ocasiões na vida devem estar envoltas em oração. Uma
tal atitude sobre a oração não é exigência ligeira feita aos cristãos, sobretudo
porque o nosso primeiro instinto em momentos de dificuldade é consultar amigos
e colegas, o que é bom e tem o seu lugar. A oração, porém, deve ser sempre
a primeira linha de defesa e é uma coisa que devemos estar “sempre a fazer”.

   Efésios 6:18 começa com a expressão “orando em todo o tempo” e con-
tinua com uma outra expressão sobre o estar “vigiando”. Devemos estar
vigilantes a respeito de quê, e porquê?



   Quando Jesus estava no Getsémani, disse a Pedro e aos outros discípulos, a
quem encontrou a dormir, para vigiarem e orarem (Marcos 14:38). Antes de isto
acontecer, Jesus tinha passado algum tempo a avisar os discípulos para que vi-
giassem (Marcos 13:33-37). Na perspetiva de Lucas, vigiar está associado à ora-
ção, como uma ligação permanente que traz ao cristão força espiritual. Em Efésios
6:18 a ênfase é em orar pelos outros. Sem dúvida que, ao orarmos por outros, nós
próprios somos fortalecidos espiritualmente, e nós mesmos ficamos melhor ape-
trechados para o confronto que venha a seguir, seja ele sob que forma for.

    Por que razão o orarmos por nós próprios é mais importante para
  nós espiritualmente do que pedir a outros que orem por nós (por muito
  importante que isso seja)? O que é que a oração pessoal faz por nós
  que as orações dos outros simplesmente não conseguem fazer?

Leit. Bíblica e Esp. Prof.: Salmos 125-130; Atos dos Apóstolos, cap. 55.
                                                                               91
SEXTA, 16 de novembro

ESTUDO ADICIONAL: Leia, de Ellen G. White, “A Importância do Verdadeiro Co-
nhecimento”, pp. 312-314, em Testemunhos Para a Igreja, vol. 8; “A Questão da Cor
da Pele”, pp. 219 e 220, em Testemunhos Para a Igreja, vol. 9; “Ó Deus, Ajuda-me a
Subir Mais Alto”, p. 105, em Minha Consagração Hoje (Meditações Matinais); “Cha-
mados para Alcançar um Mais Alto Nível”, em Atos dos Apóstolos, pp. 219 – 227.
   “Lutam em toda a alma, com veemência, dois poderes em disputa pela vitória.
A incredulidade arregimenta as suas forças, dirigidas por Satanás, a fim de nos
separar da Fonte da nossa resistência. A fé ordena as suas forças, comandadas
por Cristo, o autor e consumador da nossa fé. Hora após hora, em face do Univer-
so celestial, vai o conflito em prosseguimento. Esta é uma luta corpo-a-corpo, e a
grande questão é: Quem vencerá? Esta é questão que cada um tem de decidir por
si mesmo. Todos têm de tomar parte nesta peleja, combatendo de um ou de outro
lado. Não há isenção do conflito…. Somos insistentemente advertidos a preparar-
-nos para este conflito. ‘Fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-
-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas
ciladas do diabo.’ E repete-se a advertência: ‘Portanto tomai toda a armadura de
Deus, para que possais resistir no dia mau, e, havendo feito tudo, ficar firmes.” –
Ellen G. White, Filhos e Filhas de Deus (Meditações Matinais de 1956), p. 328.
   “Devemos pôr todas as peças da armadura e depois ficar firmes. O Senhor
honrou-nos escolhendo-nos como Seus soldados. Combatamos com bravura por
Ele, seguindo o que é certo em todas os procedimentos. Retidão em todas as
coisas é essencial para o bem-estar da alma. Ao nos esforçarmos pela vitória
sobre as nossas próprias inclinações, Ele ajudar-nos-á pelo Seu Espírito Santo a
ser circunspetos em todos os atos, de modo a que não demos ocasião ao inimigo
de falar mal da verdade. Ponhamos como couraça aquela divinamente protegida
justiça que é privilégio de todos vestirem. Isto protegerá a nossa vida espiritual. –
Ellen G. White, SDABC (Comentário Bíblico ASD), vol 6, p. 1119.

  PERGUNTAS PARA REFLEXÃO:
     1 Por muito que a lição desta semana tenha enfatizado o aspeto pesso-
  al da luta em que todos estamos envolvidos, como cristãos somos parte
  de uma comunidade mais vasta. De que modo pode a comunidade, no seu
  todo, ajudar uns aos outros nos respetivos conflitos individuais? Que coi-
  sas práticas pode a comunidade fazer para ajudar aqueles que estão em
  necessidade espiritual, qualquer que possa ser essa necessidade?
     2 De que modo é que a imagística militar usada pelo apóstolo Paulo
  reforça a realidade do grande conflito que ocupa um lugar tão central na
  Bíblia? Por que razão é sempre importante manter diante de nós a realida-
  de deste conflito? Alguém consegue imaginar um soldado, num campo de
  batalha, a esquecer-se de que está em guerra? Até que ponto é muito mais
  importante que nós também o não esqueçamos?

Leit. Bíblica e Esp. Prof.: Salmos 131-136; Apocalipse 1; Atos dos Apóstolos, cap. 56.
92
As Minhas Notas Pessoais




                           93
AUXILIAR DO MODERADOR


Texto-Chave: Efésios 6:13

Com o Estudo desta Lição o Membro da Classe Vai:
 Aprender: A descrever como cada peça da armadura que Deus nos provê é
  essencial na vida de um soldado do Seu exército.
  Sentir: A honra que o Senhor confere aos Seus soldados, ao escolhê-los
   para combaterem pela Sua causa.
   Fazer: Vestir a armadura de Deus, dependendo totalmente da Sua proteção
    e poder por meio da oração.

Esboço da Aprendizagem:
I. Aprender: Toda a Armadura
   A.Até que ponto o cinturão da verdade, a couraça da justiça, os sapatos do
     evangelho, o escudo da fé, o capacete da salvação e a espada do Espírito
     são peças fundamentais da armadura que Deus provê?
   B.  ue tipos de ataques vindos das forças das trevas são impedidos por cada
      Q
      uma das peças da armadura?
II. Sentir: A Honra de Lutar ao Lado de Deus
   A.  e que maneira utilizou Cristo a mesma armadura que Ele provê para os
      D
      Seus “soldados”?
   B.  or que razão é uma honra participar com o próprio Filho de Deus na luta
      P
      contra o mal?
III. Fazer: A Adaptação
   A. 
      Embora a armadura seja de Deus e proporcione a Sua proteção, que
      obrigação tem o soldado de permanecer firme contra o maligno?
   B.  ue parte importante desempenha a oração na adaptação e no uso da
      Q
      armadura de Deus? O que é que torna o papel da oração assim tão im-
      portante?

Sumário:
Mediante a Sua armadura da verdade, justiça, evangelho, fé, salvação e a Sua
Palavra, Deus providencia proteção e estratégias tanto ofensivas como defen-
sivas na luta contra Satanás. Os Seus soldados são chamados a vestir essa
armadura e a ficar firmes contra Satanás, apoiando-se, por meio da oração,
na força de Deus.




94
AUXILIAR DO MODERADOR


                            CICLO DA APRENDIZAGEM

  1.º PASSO – MOTIVAR!

  Conceito-Chave para Crescimento Espiritual: A armadura de Deus é uma
  coisa que vestimos quando pela primeira vez aceitamos Cristo. Para nos
  protegermos, é vital que ponhamos diariamente a armadura espiritual, como
  parte de um relacionamento dinâmico e contínuo com Cristo.

   Só para o Moderador: Esta lição deve ser utilizada para desenvolver uma ple-
na compreensão de cada parte da armadura espiritual que Paulo apresenta em
Efésios. Logo que a classe esteja ciente das diferentes partes e funções dessa ar-
madura, é importante aprender como a usar mais eficazmente. Estudar o exemplo
de Jesus pode ajudar-nos a aprender isso e pode também preparar-nos para estar
atentos aos tipos de ataques que Satanás provavelmente vai lançar.
   Leitura Bíblica Introdutória – Pôr Toda a Armadura de Deus: Peça à classe
que vá a Efésios 6:11-18, o fundamento da lição desta semana, que fala sobre
a armadura de Deus. Convide um membro a ler a passagem, tendo em mente
que Paulo deseja animar os Efésios a serem fortes no Senhor e no Seu grande
poder. Nos versículos 11-13, Paulo passa a dar conselhos práticos sobre a forma
exata de conseguir isso. Como veterano da guerra espiritual, o conselho de Pau-
lo aos seus companheiros soldados foi que vestissem a armadura de Deus. No
entanto, tal não era uma ideia inédita. Nas epístolas escritas anteriormente, em I
Tessalonicenses 5:8, Paulo refere-se à couraça da fé e do amor, e à esperança
da salvação como capacete. Em Romanos 13:12, lemos que o dia está próximo e
que nos vistamos das “armas da luz”. Em Efésios, porém, o conceito é plenamente
desenvolvido.
   É bom lembrar que, quando escreveu esta epístola, Paulo estava acorrentado
ao lado de, ou diretamente a, um soldado romano. Dia após dia, sem dúvida que
ele reparava na couraça, no capacete, nos sapatos de couro, no escudo, no cintu-
rão e na espada do seu carcereiro. É fácil imaginar que, sob a influência do Espírito
Santo, a mente de Paulo comparasse o que via o seu carcereiro a usar com o que
os cristãos precisavam de usar, a fim de se envolverem com sucesso na guerra
contra o diabo.
   Para reflexão: Com base na passagem acima, por que razão é importante
termos sempre vestida a nossa armadura espiritual? Por que razão é fundamental
compreender que “usar a armadura de Deus” é um estado ativo e dinâmico de vida
e de estar em Cristo? Em que aspeto vestir a armadura é uma decisão diária e não
uma coisa que se faz uma vez por todas?

  2.º PASSO – ANALISAR!

   Vista Geral: Efésios 6:12 refere diretamente o tipo de combate que estamos
a enfrentar. Diz que a nossa luta não é contra a carne e o sangue, mas contra
                                                                                  95
AUXILIAR DO MODERADOR


governantes, contra poderes, contra forças mundanas das trevas, contra forças
espirituais de iniquidade nos lugares celestiais. Estamos envolvidos numa batalha
espiritual predominantemente encoberta, enfrentando um inimigo real, ainda que
invisível.
   Só para o Moderador: Os três principais objetivos desta secção são (a) com-
preender e vestir todos os aspetos da armadura de Deus, (b) perceber como Sa-
tanás visa especialmente os convertidos, e (c) desenvolver aptidões e hábitos que
nos permitam lutar com sucesso contra ele.
   Em primeiro lugar, anime a classe a analisar a natureza da armadura de Deus.
Como a Bíblia salienta, sabemos que uma batalha espiritual não pode ser enfren-
tada na carne, se quisermos obter a vitória. Devemos utilizar armas espirituais.
Lendo mais adiante em Efésios, vemos quais são essas armas:
   Um cinturão, que é o cinto da verdade.
   A couraça, que é a justiça.
   O capacete da salvação, uma dádiva de Deus.
   O evangelho da paz, que são os sapatos que cobrem os nossos pés.
   O escudo da fé, a nossa principal defesa.
   E a espada, que é a Palavra de Deus.

                             COMENTÁRIO BÍBLICO

                          Toda a Armadura de Deus
                    (Recapitule com a classe Efésios 6:11-18.)

   Depois de vestidos com a armadura de Cristo, devemos estar prontos para o
combate. Mas, o que é que podemos esperar na luta que vamos ter com o diabo?
Há duas fontes importantes para onde podemos olhar a fim de compreendermos
as condições que devemos esperar. A primeira fonte é a Bíblia, e a segunda é
aquilo que conhecemos da guerra a partir da experiência humana. Ambas as fon-
tes prestam informação sobre as circunstâncias, os factos e as condições que
devemos não só esperar, mas para os quais nos devemos preparar e aprontar
para quando acontecerem.
   Vamos ver primeiro o que se pode aprender com a experiência humana. Embo-
ra saibamos que Satanás vai ser o general derrotado no conflito do bem contra o
mal, também sabemos que ele é matreiro e astuto e que nunca deve ser subesti-
mado. De igual modo, podemos ver, ao olhar para exemplos humanos, que alguns
dos melhores generais têm estado do lado perdedor da guerra. Se olharmos para
o General Erwin Rommel, alcunhado “Raposa do Deserto”, leremos acerca de um
general que suplantou muitas vezes um exército inglês maior e mais bem equipa-
do durante a campanha no Norte de África, na II Guerra Mundial. Entre algumas
das táticas que utilizou estava a colocação de um pequeno número de tanques
com ventoinhas que levantavam nuvens de poeira no horizonte, a muitos quiló-
metros dos ingleses, de modo que estes ficavam convencidos de que o ataque
vinha dessa direção. Assim, os ingleses colocavam os seus canhões antitanque de
96
AUXILIAR DO MODERADOR


maneira a repelir o avanço de Rommel vindo daquela direção. De repente, porém,
os verdadeiros tanques e o exército desferiam um golpe a partir da retaguarda,
e a batalha terminava praticamente antes de ter começado. O que este exemplo
nos revela são os tipos de táticas que devemos esperar. Satanás é um mestre
em falsas direções, dissimulação e subterfúgio. Qualquer bom general procurará
ultrapassar e suplantar o seu opositor, e Satanás é um especialista a indicar às
pessoas direções erradas.
    A segunda, e mais importante, fonte a consultar quando se pretende compreen-
der o tipo de desafios que vamos enfrentar é a Bíblia. Nela encontramos histórias
que nos revelam o que é uma batalha espiritual e quais são as táticas do diabo. O
adversário pretende sempre realizar a batalha em condições que sejam as melho-
res para o seu sucesso e para o nosso fracasso. E há uma estratégia central que
Satanás aplica vez após vez e que é sempre bem-sucedida – é esforçar-se por
desviar a nossa atenção dos seus métodos e fazer-nos lançar sobre outras pesso-
as a culpa pelo mal que ele provoca. Em Génesis 3:1-5 vemos isto a começar no
Jardim do Éden com a serpente. Ao tentar levar Eva à queda, Satanás convence-a
de que são os motivos de Deus que são questionáveis e suspeitos, não os dele,
e que é Deus que deseja reter de Adão e Eva a divindade, o conhecimento e a
imortalidade.
    Pense Nisto: De que modo utiliza Satanás os desvios, as indicações erradas e
a dissimulação nos seus ataques contra nós? De acordo com a Bíblia, que fontes
de proteção nos concede Deus? Enumere as diferentes peças da armadura es-
piritual de Deus e as suas funções. Como é que cada uma delas nos protege dos
dardos do medo, da dúvida, da impureza, da ira, da impaciência, da inveja, etc..

  3.º PASSO – PRATICAR!

   Só para o Moderador: Anime a classe a pesquisar com mais pormenor ou-
tras passagens bíblicas a fim de ver a batalha espiritual revelada na Bíblia. Vejam
especialmente o exemplo da vida de Jesus, especificamente onde o diabo põe
em campo todo o potencial do seu ataque. A maior parte desses ataques veio de
pessoas. A lista é impressionante e inclui:
   a. A família de Jesus – da qual alguns membros pensavam que Ele era doido
(Marcos 3:21); mesmo os Seus irmãos não acreditavam n’Ele (João 7:3-5).
   b. A nação judaica – “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (João
1:11.)
   c. Os Seus discípulos – o incrédulo Tomé (João 20:19-31); o ardiloso Judas
(Lucas 21:37-22:6) e até o terrível Pedro (Marcos 14:66-72).

    Imagine-se a natureza insidiosa de ser posto em causa e diminuído pelos que
nos são mais chegados, e isto de forma regular e constante. A título de exemplo, a
lição menciona a tentação de Cristo, tal como relatada em Mateus 4:10. Em todos
estes exemplos observamos como Jesus recorreu à Palavra de Deus como arma

                                                                                97
AUXILIAR DO MODERADOR


contra o tentador. Que outros exemplos mostram Jesus a usar várias partes da
armadura de Deus para Se proteger de Satanás? Por exemplo, sem a proteção
dada pelo escudo da fé, apoiado pela Sua constante comunhão (orando em todo
o tempo” – Efé. 6:18) com o Seu Pai celestial, podemos conjeturar que Jesus não
teria obtido a vitória.
   Podemos estar certos de que Satanás vai usar contra nós as mesmas táticas
que usou contra Jesus; ele vai atacar, opor-se, ridicularizar e fazer com que se-
jamos marginalizados pelos que nos são mais chegados, sempre que queiramos
cumprir e obedecer à vontade de Deus.

Perguntas Indutivas:
   Analise a tática da tentação e do falso conselho. Já alguma vez recebeu con-
selhos que lhe apresentaram uma maneira mais fácil de conseguir alguma coisa?
Soavam bem e eram resultantes de verdadeiro afeto humano. Contudo, só tinham
uma falha: eram contrários à vontade de Deus. Como é que nos defendemos des-
te tipo de ataque? Que papel desempenham nesta defesa a oração e o estudo?
De que modo estas duas coisas ajudam a aperfeiçoar a nossa capacidade de
manejo da espada da verdade?

     4.º PASSO – APLICAR!

   Só para o Moderador: Individualmente e em conjunto, anime os membros da
classe a buscarem a verdade da Palavra de Deus. Desta forma, podem fortalecer
a fé e lutar não uns contra os outros, mas uns com os outros contra as forças
identificadas em Efésios 6:12. O nosso objetivo é ficar unidos na verdade que é
revelada na Bíblia, bem como permanecer na comunidade de crentes, entre os
quais também há força nos números. Ao mesmo tempo, sabemos que uma das
principais estratégias de Satanás é voltar-nos uns contra os outros

   Alimento espiritual para o pensamento: Anime a classe a ser introspetiva. No
seio da família, do grupo de amigos e da comunidade da igreja, há alguém contra
quem os membros tenham maus sentimentos? Guardam os membros más recor-
dações, ofensas e problemas por resolver? Anime a classe a analisar silenciosa-
mente estes exemplos ou a falar deles em conjunto. Pergunte-lhes que aspetos da
Espada da Verdade podem ajudar nas respetivas circunstâncias. Anime a classe
a voltar-se para a Bíblia para descobrir que conselho Jesus dá à comunidade de
crentes, a fim de evitar as lutas e divisões internas. Por exemplo:
   •  m João 13:34 e 35, Jesus, como nosso General, dá a ordem “amai-vos uns
     E
     aos outros”.
   •  ambém nos é dito em Lucas 17:3 e 4 que pratiquemos um espírito de perdão.
     T
     O diabo sabe que se não perdoarmos não seremos perdoados.
   •  uais são outros possíveis exemplos?
     Q
   Se Satanás conseguir cultivar um espírito de vingança, a raiz da amargura vai

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AUXILIAR DO MODERADOR


dar frutos dentro de nós. Quando tal acontece, destrói a fé e a espiritualidade,
despojando-nos da nossa armadura de luz.

  Atividade: Por último, peça à classe que leia Lucas 22:31-62, onde encontra-
mos a negação de Pedro para com Jesus. O que é que se pode aprender com o
exemplo de Pedro sobre a perda de identidade e sobre o abrir fendas na armadura
que usamos? Neste capítulo vemos Pedro a ser distraído por coisas do mundo,
por questões de interesse pessoal e pelo desejo de reconhecimento e posição.

  Nota: O exemplo de Pedro mostra talvez a arma mais importante no arsenal de
Satanás. A pessoa que ele usa para desviar-nos de Jesus e para nos levar a pôr
de lado a armadura de Deus é nem mais nem menos do que o próprio eu.

  1.  ergunte à classe: De todas as lutas que Satanás provocou, quais foram as
     P
     mais difíceis para vocês?

  2.  que é que se pode aprender com esta lição quanto a deixarmos, como
     O
     segredo para garantir a vitória sobre Satanás, que Jesus assuma e tenha o
     controlo total?

  3.  ue táticas de batalha usou o nosso Salvador a fim de vencer o conflito dos
     Q
     séculos?




                                                                              99

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escola sabatina licao 07

  • 1. LIÇÃO 7 11 a 17 de novembro de 2012 Armados para a Vitória SÁBADO À TARDE LEITURA PARA O ESTUDO DA SEMANA: Efésios 6:14-18; II Coríntios 6:7; Efésios 5:9; Romanos 10:15; I Tessalonicenses 5:8; Marcos 14:38. VERSO ÁUREO: “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que pos- sais resistir no dia mau, e, havendo feito tudo, ficar firmes.” Efésios 6:13. PENSAMENTO-CHAVE: Todos os crentes devem, pessoal e individualmente, es- tar armados, uma vez que cada um, pessoal e individualmente, se acha imerso no grande conflito. O SUPREMO OBJETIVO DE SATANÁS é obter pela força a obediência que todos os verdadeiros crentes prestam a Cristo. Antes de se converterem, as pes- soas pertenciam ao reino do diabo; era ele quem dominava sobre elas. Embora a conversão a Cristo afaste o crente do domínio do diabo, não desfaz por completo o poder do diabo. O que Satanás faz é redobrar os seus esforços para destruir a nossa fé e para nos reconquistar para si mesmo. Ele possui uma vasta gama de estratagemas enganadores; as Escrituras chamam-lhes “astutas ciladas do diabo” (Efé. 6:11). No fim, porém, quaisquer que sejam os enganos do inimigo, os seus estratagemas e ciladas, ele não conseguirá arrancar a Cristo ninguém que esteja determinado a permanecer fiel ao Senhor. (Satanás poderá tornar a nossa vida miserável, mas isso é uma questão totalmente diferente.) A lição desta semana concentra-se na armadura do cristão nesta guerra. E a nossa única proteção é vestirmo-nos de toda a armadura de Deus. Por conse- guinte, precisamos de compreender a natureza da armadura porque, sem ela, vamos certamente cair presa do inimigo; com ela, temos a vitória assegurada. Leit. Bíblica e Esp. Prof.: I Pedro 1-3; Atos dos Apóstolos, cap. 50. 86
  • 2. DOMINGO, 11 de novembro A NECESSIDADE DE PESSOALMENTE NOS ARMARMOS Em Efésios 6:12, o apóstolo Paulo descreve a vida cristã como um combate, dizendo que “temos que lutar”. Repare-se que ele utiliza a forma plural. Literalmen- te, o texto diz: “não temos de lutar contra a carne e o sangue”. Todos os cristãos são incluídos neste quadro. No versículo 13, o apóstolo incita os seus leitores a vestirem toda a armadura de Deus. É com a armadura de Deus que nos devemos apetrechar, e ela está disponível para nosso uso. Paulo começa o versículo com a palavra “portanto”, o que implica que, à vista da natureza do conflito, esse apetre- chamento é necessário. O apóstolo descreve então a forma como o cristão deve estar armado e fá-lo recorrendo à imagística da forma como um soldado romano se teria armado para a batalha. Analise cuidadosamente a imagística de Efésios 6:14-17. O que há neste quadro que o/a impressiona com o facto de esta ser uma luta que não só en- volve todos os cristãos, mas que apela, fundamentalmente, ao envolvimento pessoal? Que significado tem para si o ter, pessoalmente, uma luta em que tem de participar? A palavra “lutar” referia-se originalmente ao combate corpo a corpo, mas foi mais tarde aplicada a outros tipos de luta. Tal como utilizada aqui, embora um combate corpo a corpo com demónios não esteja em questão, a palavra aponta claramente para uma individualização do confronto. A parábola das dez virgens em Mateus 25:1-13, embora num contexto diferente daquele que está a ser analisado aqui, fala, contudo, da questão do envolvimento pessoal nos assuntos espirituais. Ellen White aplica as condições espirituais das cinco virgens à descrição que Paulo faz de uma classe de pessoas no tempo do fim, que têm uma forma de piedade, mas negam o seu poder (II Tim. 3:1-5). “Esta é a classe que em tempo de perigo é encontrada a bradar: Paz e segurança. Acal- mam o seu coração para que se sinta seguro e não sonham com o perigo. Quando despertos da sua letargia, discernem a sua miséria, e rogam a outros que supram o que lhes falta; em assuntos espirituais, porém, ninguém pode remediar a defici- ência de outro.” – Ellen G. White, Parábolas de Jesus, pp. 411 e 412 (tradução do original inglês). Quais são algumas das coisas que só você pode fazer por si próprio/a – coisas que ninguém mais consegue fazer por si? (Por exemplo, nin- guém pode comer por si, pois não?) De que modo aplica então esse mes- mo princípio ao apetrechar-se para o conflito espiritual em que cada um de nós está envolvido? Leit. Bíblica e Esp. Prof.: I Pedro 4 e 5; Atos dos Apóstolos, cap. 51. 87
  • 3. SEGUNDA, 12 de novembro CINGIDOS COM A VERDADE, VESTIDOS COM A COURAÇA DA JUSTIÇA “Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e ves- tida a couraça da justiça.” Efésios 6:14. Embora seja um pouco difícil saber qual era a natureza exata deste cinturão, pa- rece que em Efésios 6:14 o apóstolo se estaria a referir a uma espécie de avental em cabedal, capaz de dar alguma proteção ao baixo-ventre, mas que permitia também liberdade de movimentos e prontidão para qualquer ação. Neste sentido, o cinturão era uma peça fundamental da armadura. E essa peça, diz Paulo, era a “verdade”. Associada ao cinturão da verdade estava a couraça da justiça. Desta forma, Paulo associa, neste único versículo, os conceitos de verdade e justiça. Procure os seguintes textos. De que modo nos podem eles ajudar a compre- ender a ligação entre a verdade e a justiça, e por que razão são tão essenciais para a nossa proteção espiritual no grande conflito? I Reis 3:6; Sal. 15:2; 96:13; Prov. 12:17; Isa. 48:1; II Cor. 6:7; Efé. 5:9. Quando o apóstolo Paulo fala de justiça como uma couraça, no contexto de uma guerra espiritual, ele tem em mente questões morais. Fazer o que é certo e praticar a justiça, ou noutras palavras, viver a “verdade”, é tão vital para o cristão no confron- to com os poderes do mal como é a couraça para o soldado no campo de batalha. Quando negligenciamos fazer o que é certo, quando voltamos as costas ao que sa- bemos ser a verdade, tornamo-nos presas fáceis dos ataques de Satanás, porque deixámos completamente desprotegida uma abertura na nossa armadura. Simultaneamente, embora esta “justiça” inclua viver uma vida justa, devemos lem- brar-nos sempre do outro aspeto da justiça, e esse é a justiça de Cristo, que cobre o crente e continua a ser para este a única esperança de salvação. Enquanto nos apegarmos a esta verdade – a de que a nossa salvação se baseia em Jesus – pode- mos estar protegidos de um dos ataques espirituais mais eficazes de Satanás contra nós: o desânimo. Já alguma vez se sentiu tentado/a a desistir da sua comunhão com Je- sus por se encontrar desanimado/a com a vida, com o seu caráter e com os seus atos? Se sim, por que razão a compreensão da verdade acerca da justiça de Cristo é tão fundamental para uma defesa forte contra os assal- tos de Satanás? Leit. Bíblica e Esp. Prof.: II Pedro 1-3; Atos dos Apóstolos, cap. 52. 88
  • 4. TERÇA, 13 de novembro PREPARAÇÃO E O ESCUDO DA FÉ O soldado romano armava-se de modo a garantir que nada impediria os seus pas- sos num terreno acidentado. A fim de facilitar o movimento em todos os tipos de ca- minhos, os soldados romanos usavam, muitas vezes, sapatos com pregos nas solas. Dessa forma, o calçado permitia uma melhor aderência ao terreno, e Paulo compara os sapatos à “prontidão” ou “preparação” do evangelho da paz (Efé. 6:15). Leia Isaías 52:7; Romanos 10:15; Efésios 6:15. A ideia de Paulo parece ser a de firmeza no combate da vida cristã. Em que sentido o evangelho da paz proporcio- na ao cristão uma “melhor aderência” ao terreno no combate espiritual? Efésios 6:15 pode ser traduzido de diferentes maneiras: “os pés calçados com a preparação do evangelho da paz”, ou “tendo os pés equipados com a prontidão do evangelho da paz” ou “tendo calçado os vossos pés com o equipamento do evange- lho da paz”. A explicação é uma palavra grega que pode significar “estado de pronti- dão”, como num fundamento ou base preparada. Assim, o evangelho da paz, como um “fundamento preparado”, é a paz que o cristão vive em resultado de ter sido reconciliado com Deus por meio do sangue de Cristo. Esta reconciliação proporciona ao cristão um apoio firme, a partir da qual se pode envolver na batalha espiritual que todos enfrentamos. A parte seguinte do armamento de que o apóstolo fala é o escudo, que ele compara à fé (Efé. 6:16). Na introdução desta peça de armadura, o apóstolo prefacia o seu ponto de vista com uma expressão que pode ser traduzida como “acima de tudo”, ou “além do mais”. O que acha que o apóstolo quer dizer com esta expressão introdutória? A palavra traduzida por “escudo” vem da palavra que significa “porta”. O escudo, que media cerca de um metro e vinte de altura por sessenta centímetros de largura e era feito de duas camadas de madeira coladas uma à outra, tinha o feitio de uma porta. Como as setas naquele tempo eram mergulhadas em pez, a que, depois, se chegava fogo, o escudo de madeira era coberto com cabedal, a fim de apagar as se- tas incendiárias e embotar as suas pontas. Esta era uma das mais importantes peças de armamento entre todas as armas de defesa. Não é difícil de perceber a analogia espiritual: entre os “dardos inflamados” de Satanás estão a luxúria, a dúvida, a ganância, a vaidade e assim por diante. “A fé em Deus, porém, erguida bem alto como um escudo, apanha esses dardos, extingue- -lhes as chamas e fá-los cair inofensivos no chão.” – SDABC (Comentário Bíblico ASD), vol. 6, p. 1045. Este tipo de fé é, principalmente, fé em ação, uma fé que, embora incluindo verdade doutrinária, vai além de uma mera crença. É uma fé que se manifesta numa defesa ativa contra os assaltos do inimigo. Não podemos, natural- mente, salvar-nos a nós mesmos, e não podemos por nós próprios enfrentar o diabo; a nossa luta é escolher cada dia o Senhor e os Seus caminhos acima de tudo o que o diabo venha a pôr diante de nós. Leit. Bíblica e Esp. Prof.: I João 1-5; Atos dos Apóstolos, cap. 53. 89
  • 5. QUARTA, 14 de novembro O CAPACETE E A ESPADA O capacete da salvação, em Efésios 6:17, é, muito provavelmente, retirado de Isa- ías 59:17, embora o apóstolo Paulo aplique o termo de maneira diferente. Em Isaías 59, é Deus que usa o elmo da salvação; aqui, em Efésios, o cristão é convidado a receber o capacete, ou elmo. Enquanto as peças anteriores poderiam ser expostas para que o soldado as levantasse, o capacete era-lhe entregue em mãos. Talvez isto se destine a enfatizar que a salvação é, totalmente, um presente. Em I Tessalonicenses 5:8, Paulo fala do capacete como a esperança da sal- vação. Em Efésios 6:17, o capacete é apresentado simplesmente como a sal- vação. Até que ponto esta alteração de ênfase ajuda a explicar o modo como a salvação pode ser uma arma de defesa? A salvação no Novo Testamento é uma experiência presente, que terá o seu ponto alto na eternidade mediante a libertação de todo o tipo de males. O capacete vitorioso que Deus (Isa. 59:17) usa é dado ao crente como uma proteção. Como o objetivo su- premo dos ataques do diabo é privar os cristãos da sua salvação, a certeza presente de salvação que lhes é “dada” sem ter em conta as suas próprias obras, torna-se uma arma poderosa para a sobrevivência no conflito. É bem verdade que o crente pode, em qualquer conflito espiritual, proclamar com o salmista: “Senhor Deus, fortaleza da minha salvação, tu cobriste a minha cabeça no dia da batalha” (Salmo 140:7). Depois de mencionar o capacete da salvação, Paulo fala a seguir da “espada do Espírito” que é a Palavra de Deus. Compare este texto com Hebreus 4:12. Que importante verdade está a ser transmitida por estes versículos, sobretudo no contexto da nossa batalha com Satanás? A tentação de Cristo, relatada em Mateus 4:1-10, é uma bela ilustração da forma como a Palavra de Deus pode ser uma arma eficaz. Esta passagem também pode ser um incentivo para que os cristãos se protejam com as verdades que são revela- das na Palavra de Deus. Há muitas forças em ação tentando enfraquecer a nossa confiança na Bí- blia. Quais são algumas dessas forças, na sociedade em que vive, na sua igreja ou na sua cultura? Mais importante, como é que podemos defender- -nos contra qualquer e contra todas as tentativas (que, por vezes, conseguem ser muito subtis) de enfraquecer a nossa confiança na Palavra de Deus? Leit. Bíblica e Esp. Prof.: Judas 1; II e III de João; Atos dos Apóstolos, cap. 54. 90
  • 6. QUINTA, 15 de novembro ORANDO EM TODO O TEMPO Efésios 6:18 começa com a expressão “orando, em todo o tempo”, o que sugere que a oração está ligada aos versículos anteriores. A ideia é que tomar, aceitar e receber a armadura celestial carece tudo da dependência de Deus. Daí que “a oração não seja mais uma arma; aliás, é o espírito, é a maneira pela qual toda a armadura é usada e é enfrentado o combate. Paulo insiste aqui na oração como um estado perpétuo de espírito, uma atitude contínua de comunhão com Deus.” – SDABC (Comentário Bíblico ASD), vol. 6, p. 1046. Estude cuidadosamente Efésios 6:18. Que palavras e expressões, as- sociadas à admoestação que Paulo dirige ao cristão a respeito da oração, apontam para um estado de alerta e de disciplina? A Bíblia insiste frequentemente com as pessoas para que não parem de orar (Lucas 18:1; Rom. 12:12; Fil. 4:6; Col. 4:2; I Tes. 5:17). Mas no contexto do com- bate com as forças do mal, que Paulo aborda em Efésios 6, o apóstolo realça o facto de que todas as ocasiões na vida devem estar envoltas em oração. Uma tal atitude sobre a oração não é exigência ligeira feita aos cristãos, sobretudo porque o nosso primeiro instinto em momentos de dificuldade é consultar amigos e colegas, o que é bom e tem o seu lugar. A oração, porém, deve ser sempre a primeira linha de defesa e é uma coisa que devemos estar “sempre a fazer”. Efésios 6:18 começa com a expressão “orando em todo o tempo” e con- tinua com uma outra expressão sobre o estar “vigiando”. Devemos estar vigilantes a respeito de quê, e porquê? Quando Jesus estava no Getsémani, disse a Pedro e aos outros discípulos, a quem encontrou a dormir, para vigiarem e orarem (Marcos 14:38). Antes de isto acontecer, Jesus tinha passado algum tempo a avisar os discípulos para que vi- giassem (Marcos 13:33-37). Na perspetiva de Lucas, vigiar está associado à ora- ção, como uma ligação permanente que traz ao cristão força espiritual. Em Efésios 6:18 a ênfase é em orar pelos outros. Sem dúvida que, ao orarmos por outros, nós próprios somos fortalecidos espiritualmente, e nós mesmos ficamos melhor ape- trechados para o confronto que venha a seguir, seja ele sob que forma for. Por que razão o orarmos por nós próprios é mais importante para nós espiritualmente do que pedir a outros que orem por nós (por muito importante que isso seja)? O que é que a oração pessoal faz por nós que as orações dos outros simplesmente não conseguem fazer? Leit. Bíblica e Esp. Prof.: Salmos 125-130; Atos dos Apóstolos, cap. 55. 91
  • 7. SEXTA, 16 de novembro ESTUDO ADICIONAL: Leia, de Ellen G. White, “A Importância do Verdadeiro Co- nhecimento”, pp. 312-314, em Testemunhos Para a Igreja, vol. 8; “A Questão da Cor da Pele”, pp. 219 e 220, em Testemunhos Para a Igreja, vol. 9; “Ó Deus, Ajuda-me a Subir Mais Alto”, p. 105, em Minha Consagração Hoje (Meditações Matinais); “Cha- mados para Alcançar um Mais Alto Nível”, em Atos dos Apóstolos, pp. 219 – 227. “Lutam em toda a alma, com veemência, dois poderes em disputa pela vitória. A incredulidade arregimenta as suas forças, dirigidas por Satanás, a fim de nos separar da Fonte da nossa resistência. A fé ordena as suas forças, comandadas por Cristo, o autor e consumador da nossa fé. Hora após hora, em face do Univer- so celestial, vai o conflito em prosseguimento. Esta é uma luta corpo-a-corpo, e a grande questão é: Quem vencerá? Esta é questão que cada um tem de decidir por si mesmo. Todos têm de tomar parte nesta peleja, combatendo de um ou de outro lado. Não há isenção do conflito…. Somos insistentemente advertidos a preparar- -nos para este conflito. ‘Fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti- -vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.’ E repete-se a advertência: ‘Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau, e, havendo feito tudo, ficar firmes.” – Ellen G. White, Filhos e Filhas de Deus (Meditações Matinais de 1956), p. 328. “Devemos pôr todas as peças da armadura e depois ficar firmes. O Senhor honrou-nos escolhendo-nos como Seus soldados. Combatamos com bravura por Ele, seguindo o que é certo em todas os procedimentos. Retidão em todas as coisas é essencial para o bem-estar da alma. Ao nos esforçarmos pela vitória sobre as nossas próprias inclinações, Ele ajudar-nos-á pelo Seu Espírito Santo a ser circunspetos em todos os atos, de modo a que não demos ocasião ao inimigo de falar mal da verdade. Ponhamos como couraça aquela divinamente protegida justiça que é privilégio de todos vestirem. Isto protegerá a nossa vida espiritual. – Ellen G. White, SDABC (Comentário Bíblico ASD), vol 6, p. 1119. PERGUNTAS PARA REFLEXÃO: 1 Por muito que a lição desta semana tenha enfatizado o aspeto pesso- al da luta em que todos estamos envolvidos, como cristãos somos parte de uma comunidade mais vasta. De que modo pode a comunidade, no seu todo, ajudar uns aos outros nos respetivos conflitos individuais? Que coi- sas práticas pode a comunidade fazer para ajudar aqueles que estão em necessidade espiritual, qualquer que possa ser essa necessidade? 2 De que modo é que a imagística militar usada pelo apóstolo Paulo reforça a realidade do grande conflito que ocupa um lugar tão central na Bíblia? Por que razão é sempre importante manter diante de nós a realida- de deste conflito? Alguém consegue imaginar um soldado, num campo de batalha, a esquecer-se de que está em guerra? Até que ponto é muito mais importante que nós também o não esqueçamos? Leit. Bíblica e Esp. Prof.: Salmos 131-136; Apocalipse 1; Atos dos Apóstolos, cap. 56. 92
  • 8. As Minhas Notas Pessoais 93
  • 9. AUXILIAR DO MODERADOR Texto-Chave: Efésios 6:13 Com o Estudo desta Lição o Membro da Classe Vai: Aprender: A descrever como cada peça da armadura que Deus nos provê é essencial na vida de um soldado do Seu exército. Sentir: A honra que o Senhor confere aos Seus soldados, ao escolhê-los para combaterem pela Sua causa. Fazer: Vestir a armadura de Deus, dependendo totalmente da Sua proteção e poder por meio da oração. Esboço da Aprendizagem: I. Aprender: Toda a Armadura A.Até que ponto o cinturão da verdade, a couraça da justiça, os sapatos do evangelho, o escudo da fé, o capacete da salvação e a espada do Espírito são peças fundamentais da armadura que Deus provê? B. ue tipos de ataques vindos das forças das trevas são impedidos por cada Q uma das peças da armadura? II. Sentir: A Honra de Lutar ao Lado de Deus A. e que maneira utilizou Cristo a mesma armadura que Ele provê para os D Seus “soldados”? B. or que razão é uma honra participar com o próprio Filho de Deus na luta P contra o mal? III. Fazer: A Adaptação A. Embora a armadura seja de Deus e proporcione a Sua proteção, que obrigação tem o soldado de permanecer firme contra o maligno? B. ue parte importante desempenha a oração na adaptação e no uso da Q armadura de Deus? O que é que torna o papel da oração assim tão im- portante? Sumário: Mediante a Sua armadura da verdade, justiça, evangelho, fé, salvação e a Sua Palavra, Deus providencia proteção e estratégias tanto ofensivas como defen- sivas na luta contra Satanás. Os Seus soldados são chamados a vestir essa armadura e a ficar firmes contra Satanás, apoiando-se, por meio da oração, na força de Deus. 94
  • 10. AUXILIAR DO MODERADOR CICLO DA APRENDIZAGEM 1.º PASSO – MOTIVAR! Conceito-Chave para Crescimento Espiritual: A armadura de Deus é uma coisa que vestimos quando pela primeira vez aceitamos Cristo. Para nos protegermos, é vital que ponhamos diariamente a armadura espiritual, como parte de um relacionamento dinâmico e contínuo com Cristo. Só para o Moderador: Esta lição deve ser utilizada para desenvolver uma ple- na compreensão de cada parte da armadura espiritual que Paulo apresenta em Efésios. Logo que a classe esteja ciente das diferentes partes e funções dessa ar- madura, é importante aprender como a usar mais eficazmente. Estudar o exemplo de Jesus pode ajudar-nos a aprender isso e pode também preparar-nos para estar atentos aos tipos de ataques que Satanás provavelmente vai lançar. Leitura Bíblica Introdutória – Pôr Toda a Armadura de Deus: Peça à classe que vá a Efésios 6:11-18, o fundamento da lição desta semana, que fala sobre a armadura de Deus. Convide um membro a ler a passagem, tendo em mente que Paulo deseja animar os Efésios a serem fortes no Senhor e no Seu grande poder. Nos versículos 11-13, Paulo passa a dar conselhos práticos sobre a forma exata de conseguir isso. Como veterano da guerra espiritual, o conselho de Pau- lo aos seus companheiros soldados foi que vestissem a armadura de Deus. No entanto, tal não era uma ideia inédita. Nas epístolas escritas anteriormente, em I Tessalonicenses 5:8, Paulo refere-se à couraça da fé e do amor, e à esperança da salvação como capacete. Em Romanos 13:12, lemos que o dia está próximo e que nos vistamos das “armas da luz”. Em Efésios, porém, o conceito é plenamente desenvolvido. É bom lembrar que, quando escreveu esta epístola, Paulo estava acorrentado ao lado de, ou diretamente a, um soldado romano. Dia após dia, sem dúvida que ele reparava na couraça, no capacete, nos sapatos de couro, no escudo, no cintu- rão e na espada do seu carcereiro. É fácil imaginar que, sob a influência do Espírito Santo, a mente de Paulo comparasse o que via o seu carcereiro a usar com o que os cristãos precisavam de usar, a fim de se envolverem com sucesso na guerra contra o diabo. Para reflexão: Com base na passagem acima, por que razão é importante termos sempre vestida a nossa armadura espiritual? Por que razão é fundamental compreender que “usar a armadura de Deus” é um estado ativo e dinâmico de vida e de estar em Cristo? Em que aspeto vestir a armadura é uma decisão diária e não uma coisa que se faz uma vez por todas? 2.º PASSO – ANALISAR! Vista Geral: Efésios 6:12 refere diretamente o tipo de combate que estamos a enfrentar. Diz que a nossa luta não é contra a carne e o sangue, mas contra 95
  • 11. AUXILIAR DO MODERADOR governantes, contra poderes, contra forças mundanas das trevas, contra forças espirituais de iniquidade nos lugares celestiais. Estamos envolvidos numa batalha espiritual predominantemente encoberta, enfrentando um inimigo real, ainda que invisível. Só para o Moderador: Os três principais objetivos desta secção são (a) com- preender e vestir todos os aspetos da armadura de Deus, (b) perceber como Sa- tanás visa especialmente os convertidos, e (c) desenvolver aptidões e hábitos que nos permitam lutar com sucesso contra ele. Em primeiro lugar, anime a classe a analisar a natureza da armadura de Deus. Como a Bíblia salienta, sabemos que uma batalha espiritual não pode ser enfren- tada na carne, se quisermos obter a vitória. Devemos utilizar armas espirituais. Lendo mais adiante em Efésios, vemos quais são essas armas: Um cinturão, que é o cinto da verdade. A couraça, que é a justiça. O capacete da salvação, uma dádiva de Deus. O evangelho da paz, que são os sapatos que cobrem os nossos pés. O escudo da fé, a nossa principal defesa. E a espada, que é a Palavra de Deus. COMENTÁRIO BÍBLICO Toda a Armadura de Deus (Recapitule com a classe Efésios 6:11-18.) Depois de vestidos com a armadura de Cristo, devemos estar prontos para o combate. Mas, o que é que podemos esperar na luta que vamos ter com o diabo? Há duas fontes importantes para onde podemos olhar a fim de compreendermos as condições que devemos esperar. A primeira fonte é a Bíblia, e a segunda é aquilo que conhecemos da guerra a partir da experiência humana. Ambas as fon- tes prestam informação sobre as circunstâncias, os factos e as condições que devemos não só esperar, mas para os quais nos devemos preparar e aprontar para quando acontecerem. Vamos ver primeiro o que se pode aprender com a experiência humana. Embo- ra saibamos que Satanás vai ser o general derrotado no conflito do bem contra o mal, também sabemos que ele é matreiro e astuto e que nunca deve ser subesti- mado. De igual modo, podemos ver, ao olhar para exemplos humanos, que alguns dos melhores generais têm estado do lado perdedor da guerra. Se olharmos para o General Erwin Rommel, alcunhado “Raposa do Deserto”, leremos acerca de um general que suplantou muitas vezes um exército inglês maior e mais bem equipa- do durante a campanha no Norte de África, na II Guerra Mundial. Entre algumas das táticas que utilizou estava a colocação de um pequeno número de tanques com ventoinhas que levantavam nuvens de poeira no horizonte, a muitos quiló- metros dos ingleses, de modo que estes ficavam convencidos de que o ataque vinha dessa direção. Assim, os ingleses colocavam os seus canhões antitanque de 96
  • 12. AUXILIAR DO MODERADOR maneira a repelir o avanço de Rommel vindo daquela direção. De repente, porém, os verdadeiros tanques e o exército desferiam um golpe a partir da retaguarda, e a batalha terminava praticamente antes de ter começado. O que este exemplo nos revela são os tipos de táticas que devemos esperar. Satanás é um mestre em falsas direções, dissimulação e subterfúgio. Qualquer bom general procurará ultrapassar e suplantar o seu opositor, e Satanás é um especialista a indicar às pessoas direções erradas. A segunda, e mais importante, fonte a consultar quando se pretende compreen- der o tipo de desafios que vamos enfrentar é a Bíblia. Nela encontramos histórias que nos revelam o que é uma batalha espiritual e quais são as táticas do diabo. O adversário pretende sempre realizar a batalha em condições que sejam as melho- res para o seu sucesso e para o nosso fracasso. E há uma estratégia central que Satanás aplica vez após vez e que é sempre bem-sucedida – é esforçar-se por desviar a nossa atenção dos seus métodos e fazer-nos lançar sobre outras pesso- as a culpa pelo mal que ele provoca. Em Génesis 3:1-5 vemos isto a começar no Jardim do Éden com a serpente. Ao tentar levar Eva à queda, Satanás convence-a de que são os motivos de Deus que são questionáveis e suspeitos, não os dele, e que é Deus que deseja reter de Adão e Eva a divindade, o conhecimento e a imortalidade. Pense Nisto: De que modo utiliza Satanás os desvios, as indicações erradas e a dissimulação nos seus ataques contra nós? De acordo com a Bíblia, que fontes de proteção nos concede Deus? Enumere as diferentes peças da armadura es- piritual de Deus e as suas funções. Como é que cada uma delas nos protege dos dardos do medo, da dúvida, da impureza, da ira, da impaciência, da inveja, etc.. 3.º PASSO – PRATICAR! Só para o Moderador: Anime a classe a pesquisar com mais pormenor ou- tras passagens bíblicas a fim de ver a batalha espiritual revelada na Bíblia. Vejam especialmente o exemplo da vida de Jesus, especificamente onde o diabo põe em campo todo o potencial do seu ataque. A maior parte desses ataques veio de pessoas. A lista é impressionante e inclui: a. A família de Jesus – da qual alguns membros pensavam que Ele era doido (Marcos 3:21); mesmo os Seus irmãos não acreditavam n’Ele (João 7:3-5). b. A nação judaica – “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (João 1:11.) c. Os Seus discípulos – o incrédulo Tomé (João 20:19-31); o ardiloso Judas (Lucas 21:37-22:6) e até o terrível Pedro (Marcos 14:66-72). Imagine-se a natureza insidiosa de ser posto em causa e diminuído pelos que nos são mais chegados, e isto de forma regular e constante. A título de exemplo, a lição menciona a tentação de Cristo, tal como relatada em Mateus 4:10. Em todos estes exemplos observamos como Jesus recorreu à Palavra de Deus como arma 97
  • 13. AUXILIAR DO MODERADOR contra o tentador. Que outros exemplos mostram Jesus a usar várias partes da armadura de Deus para Se proteger de Satanás? Por exemplo, sem a proteção dada pelo escudo da fé, apoiado pela Sua constante comunhão (orando em todo o tempo” – Efé. 6:18) com o Seu Pai celestial, podemos conjeturar que Jesus não teria obtido a vitória. Podemos estar certos de que Satanás vai usar contra nós as mesmas táticas que usou contra Jesus; ele vai atacar, opor-se, ridicularizar e fazer com que se- jamos marginalizados pelos que nos são mais chegados, sempre que queiramos cumprir e obedecer à vontade de Deus. Perguntas Indutivas: Analise a tática da tentação e do falso conselho. Já alguma vez recebeu con- selhos que lhe apresentaram uma maneira mais fácil de conseguir alguma coisa? Soavam bem e eram resultantes de verdadeiro afeto humano. Contudo, só tinham uma falha: eram contrários à vontade de Deus. Como é que nos defendemos des- te tipo de ataque? Que papel desempenham nesta defesa a oração e o estudo? De que modo estas duas coisas ajudam a aperfeiçoar a nossa capacidade de manejo da espada da verdade? 4.º PASSO – APLICAR! Só para o Moderador: Individualmente e em conjunto, anime os membros da classe a buscarem a verdade da Palavra de Deus. Desta forma, podem fortalecer a fé e lutar não uns contra os outros, mas uns com os outros contra as forças identificadas em Efésios 6:12. O nosso objetivo é ficar unidos na verdade que é revelada na Bíblia, bem como permanecer na comunidade de crentes, entre os quais também há força nos números. Ao mesmo tempo, sabemos que uma das principais estratégias de Satanás é voltar-nos uns contra os outros Alimento espiritual para o pensamento: Anime a classe a ser introspetiva. No seio da família, do grupo de amigos e da comunidade da igreja, há alguém contra quem os membros tenham maus sentimentos? Guardam os membros más recor- dações, ofensas e problemas por resolver? Anime a classe a analisar silenciosa- mente estes exemplos ou a falar deles em conjunto. Pergunte-lhes que aspetos da Espada da Verdade podem ajudar nas respetivas circunstâncias. Anime a classe a voltar-se para a Bíblia para descobrir que conselho Jesus dá à comunidade de crentes, a fim de evitar as lutas e divisões internas. Por exemplo: • m João 13:34 e 35, Jesus, como nosso General, dá a ordem “amai-vos uns E aos outros”. • ambém nos é dito em Lucas 17:3 e 4 que pratiquemos um espírito de perdão. T O diabo sabe que se não perdoarmos não seremos perdoados. • uais são outros possíveis exemplos? Q Se Satanás conseguir cultivar um espírito de vingança, a raiz da amargura vai 98
  • 14. AUXILIAR DO MODERADOR dar frutos dentro de nós. Quando tal acontece, destrói a fé e a espiritualidade, despojando-nos da nossa armadura de luz. Atividade: Por último, peça à classe que leia Lucas 22:31-62, onde encontra- mos a negação de Pedro para com Jesus. O que é que se pode aprender com o exemplo de Pedro sobre a perda de identidade e sobre o abrir fendas na armadura que usamos? Neste capítulo vemos Pedro a ser distraído por coisas do mundo, por questões de interesse pessoal e pelo desejo de reconhecimento e posição. Nota: O exemplo de Pedro mostra talvez a arma mais importante no arsenal de Satanás. A pessoa que ele usa para desviar-nos de Jesus e para nos levar a pôr de lado a armadura de Deus é nem mais nem menos do que o próprio eu. 1. ergunte à classe: De todas as lutas que Satanás provocou, quais foram as P mais difíceis para vocês? 2. que é que se pode aprender com esta lição quanto a deixarmos, como O segredo para garantir a vitória sobre Satanás, que Jesus assuma e tenha o controlo total? 3. ue táticas de batalha usou o nosso Salvador a fim de vencer o conflito dos Q séculos? 99