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ASTRONOMIA FUNDAMENTAL




                         ESTEVÃO ANTUNES JÚNIOR
   Visita ao Egito e Babilônia
   “Todas as coisas são números”
   Três espécies de observação
     Relação matemática entre notas musicais
     Triângulos retângulos
     Médias geométricas e harmônicas
   Numerologia mágica (sem significado cientifico)
   Nem toda quantidade pode ser expressa por
    números inteiros
   Astronomia Pitagórica
     Referência babilônica
      ▪ Corpos celestes – divindade
      ▪ Distâncias diferentes entre planetas e estrelas
     Pitagóricos
      ▪ Cálculo distância dos planetas com base nas órbitas ao
        redor da Terra
      ▪ Ordem: Terra, Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e
        Saturno
      ▪ Depois mudaram Mercúrio e Vênus para depois do Sol
▪ 1º) Os planetas giram regularmente ao redor da Terra
▪ 2º) Céu e Terra são esféricas
▪ 3º) A Terra é um planeta em órbita com todos os outros
  (Filolau)
  ▪   Número de corpos móveis no Universo: 10 (número místico)
  ▪   Fogo central (no centro do universo com os astros ao redor)
  ▪   Terra, Lua, Sol, os cinco planetas e mais as esferas das estrelas
  ▪   Filolau propôs, para o décimo astro uma Contra-Terra (por isso
      não podemos ver o fogo central – gira em mesma órbita da Terra)
   Marco histórico e filosófico da Grécia
   Criação arte da argumentação
     Argumentos abstratos e teóricos
     Investigação dos fenômenos
     Dedução de hipóteses para explicá-los
     Prejudicial ao desenvolvimento da ciência natural
     Século XVI – desprendimento desta ideia
      ▪ Novo método: observação, hipótese, predição e
        experimentação
   Discípulo de Sócrates
   Visão filosófica dominava as especulações
    científicas
     Tudo o que observamos com os sentidos, nada
      mais é que a aparência
     Realidade é permanente e imutável
     Experimentação e observação irrelevantes
      (enganosas) – como Sócrates
 Teorias sobre o universo
      ▪ Não para explicar ou predizer a natureza
      ▪ Para expressão divina
      ▪ Planetas fixos em espirais, cada um conduzindo uma
        sereia sentada na borda e girando em torno do centro
      ▪ Eixo central era mantido em movimento pelas Parcas
        (deusas: Cloto, Atropos e Láquesis)
      ▪ Influência pitagórica mas não à Filolau
      ▪ Acreditava na Terra fixa no centro do universo
      ▪ Corpos celestes divinos e dotados de alma
   Nenhuma influência experimental
   Ronan, C. A., História Ilustrada da Ciência –
    Das origens à Grécia. Volume I. Editora Jorge
    Zahar Editor. 1983

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Pitágoras, sócrates e platão

  • 1. ASTRONOMIA FUNDAMENTAL ESTEVÃO ANTUNES JÚNIOR
  • 2. Visita ao Egito e Babilônia  “Todas as coisas são números”  Três espécies de observação  Relação matemática entre notas musicais  Triângulos retângulos  Médias geométricas e harmônicas  Numerologia mágica (sem significado cientifico)  Nem toda quantidade pode ser expressa por números inteiros
  • 3. Astronomia Pitagórica  Referência babilônica ▪ Corpos celestes – divindade ▪ Distâncias diferentes entre planetas e estrelas  Pitagóricos ▪ Cálculo distância dos planetas com base nas órbitas ao redor da Terra ▪ Ordem: Terra, Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno ▪ Depois mudaram Mercúrio e Vênus para depois do Sol
  • 4. ▪ 1º) Os planetas giram regularmente ao redor da Terra ▪ 2º) Céu e Terra são esféricas ▪ 3º) A Terra é um planeta em órbita com todos os outros (Filolau) ▪ Número de corpos móveis no Universo: 10 (número místico) ▪ Fogo central (no centro do universo com os astros ao redor) ▪ Terra, Lua, Sol, os cinco planetas e mais as esferas das estrelas ▪ Filolau propôs, para o décimo astro uma Contra-Terra (por isso não podemos ver o fogo central – gira em mesma órbita da Terra)
  • 5. Marco histórico e filosófico da Grécia  Criação arte da argumentação  Argumentos abstratos e teóricos  Investigação dos fenômenos  Dedução de hipóteses para explicá-los  Prejudicial ao desenvolvimento da ciência natural  Século XVI – desprendimento desta ideia ▪ Novo método: observação, hipótese, predição e experimentação
  • 6. Discípulo de Sócrates  Visão filosófica dominava as especulações científicas  Tudo o que observamos com os sentidos, nada mais é que a aparência  Realidade é permanente e imutável  Experimentação e observação irrelevantes (enganosas) – como Sócrates
  • 7.  Teorias sobre o universo ▪ Não para explicar ou predizer a natureza ▪ Para expressão divina ▪ Planetas fixos em espirais, cada um conduzindo uma sereia sentada na borda e girando em torno do centro ▪ Eixo central era mantido em movimento pelas Parcas (deusas: Cloto, Atropos e Láquesis) ▪ Influência pitagórica mas não à Filolau ▪ Acreditava na Terra fixa no centro do universo ▪ Corpos celestes divinos e dotados de alma  Nenhuma influência experimental
  • 8. Ronan, C. A., História Ilustrada da Ciência – Das origens à Grécia. Volume I. Editora Jorge Zahar Editor. 1983