Os ciclos da escola plural

Secretaria Municipal de Educação dew Gentio do Ouro
Secretaria Municipal de Educação dew Gentio do OuroProfessor na Secretaria de Educação do Estado da Bahia em Secretaria Municipal de Educação dew Gentio do Ouro
OS OS CICLOS DE FORMAÇÃO NA ESCOLA PLURAL
MENDONÇA, Patrícia Moulin – FE/USP
GT: Estado e Política Educacional/ n.05
Agência Financiadora: INEP/ MEC


                                                                “Estado do Conhecimento:

                                             Ciclos e Progressão Escolar (1990 a 2002)”
                                     Coordenação: Sandra Z. Souza e Elba S.S. Barretto.
                                                                              INEP/MEC


       Escola Plural
       Os ciclos de formação da capital mineira pressupõem uma concepção de
educação escolar aliada a uma concepção de ensino, aprendizagem, avaliação e
organização do tempo e espaço escolar, integrando um projeto mais amplo da Secretaria
Municipal de Educação. Denominado Escola Plural, foi implementado em 1995.

       O balanço da pesquisa sobre a implantação dos ciclos no município de Belo
Horizonte revela que essa foi a experiência mais analisada na década de 1990 no Brasil.
Dentre as análises, encontramos estudos estritamente acadêmicos e uma pesquisa de
avaliação externa efetuada por meio de parceria entre a Secretaria Municipal de
Educação, a Fundação Ford e o Grupo de Avaliação e Medidas Educacionais da
Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (FaE/GAME,
UFMG).
       Em Belo Horizonte, os ciclos de formação foram distribuídos ao longo do ensino
fundamental da seguinte maneira:

   1º ciclo (da infância) – alunos de 6 a 8-9 anos de idade;

   2° ciclo (da pré-adolescência) – alunos de 9 a 11-12 anos de idade;
   3° ciclo (da adolescência) – alunos de 12 a 14 anos de idade.
       Giusta (1999) discute elementos da conceituação de ciclos, a saber: são um meio
para a democratização do ensino e instigam a reflexão acerca das dimensões
sociopolíticas da escola. Em comparação à organização seriada do ensino, os ciclos
trazem em sua defesa a complexidade do processo ensino/aprendizagem e o caráter
construtivo da relação aprendizagem/desenvolvimento.
2
       Na proposição dos ciclos de formação da Escola Plural, pretende-se que o tempo
de escola seja um tempo de socialização-formação no convívio entre sujeitos na mesma
idade-ciclo de formação-socialização, sem rupturas ou interrupções desse processo.
       A formulação da proposta foi objeto de todos os trabalhos pesquisados. Em
Dalben (2000) encontra-se mais detalhado o corpo do projeto, que se constitui em
quatro núcleos vertebradores. O primeiro refere-se aos eixos norteadores, que são:
               Uma intervenção coletiva mais radical
               A sensibilidade com a totalidade da formação humana
               A escola como tempo de vivência cultural
               A escola como espaço de vivência coletiva
               As virtualidades educativas da materialidade da escola
               A vivência de cada idade de formação sem interrupção
               Socialização adequada a cada idade/ciclo de formação
               Nova identidade da escola, nova identidade do profissional.
       O segundo núcleo refere-se à reorganização dos tempos escolares, criando os
ciclos de formação, centrais na concepção de formação do sujeito, pois permitem
trabalhar com alunos com ritmos diferenciados de aprendizagem e propõem grande
flexibilidade nos tempos, espaços e práticas escolares. A proposta amplia de 8 para 9
anos a permanência do aluno na escola; incorporando os alunos de 6 anos de idade ao
ensino fundamental.
       O terceiro núcleo vertebrador diz respeito aos processos de formação plural,
que problematiza a cultura escolar e pretende alargar a concepção de aprendizagem.
       O quarto eixo refere-se à avaliação na Escola Plural, propondo avaliação
contínua e processual.


       O balanço das pesquisas


       As publicações centradas na discussão da implantação da Escola Plural
destacam:
1. Condições de implantação e formação de professores
2. Práticas avaliativas
3. O impacto da implantação na visão dos professores
4. O impacto da implantação na visão das famílias
3



       Quanto ao item 1, Moreira (1999) considera que a implementação em todas as
escolas da rede teria prejudicado a concretização da proposta, não dando seqüência ao
potencial mobilizador de seus princípios. No seu ponto de vista, as mudanças
preconizadas impõem uma ação sistemática, contínua e de longa duração, que se choca
com as descontinuidades na política pública.

       Acerca da formação, Arroyo (1999) reflete sobre as virtualidades formadoras do
processo de desconstrução da estrutura seriada e de construção de uma nova estrutura,
focada nos ciclos de formação ou desenvolvimento humano. Segundo o autor, o caráter
precedente de toda a qualificação é inquestionável no pensamento tradicional, não
apenas na formação de professores, mas, também, na formação dos alunos. As propostas
pedagógicas, no caso dos ciclos de formação já supõem que a melhor estratégia é a de
se partir da formação que os docentes já possuem e recuperar o que há de permanente
no ofício de professor. Esse processo é concomitante a um movimento de confronto
com pensamentos e valores, representações, culturas escolares e profissionais, assim
como acompanha a própria imagem do educador.

       Algumas publicações indicam que a permanência do aluno no ciclo de formação
foi a mudança de maior impacto entre os sujeitos pesquisados, com destaque à
resistência dos professores e sua influência na posição dos alunos. (Corrêa, 2000 e
Glória, 2002). Muitos profissionais declararam-se contrários às reprovações sucessivas
e adeptos da avaliação contínua e qualitativa, mas, consideraram também que o fim da
atribuição de notas significou perda de controle do professor sobre o comportamento e o
desempenho do aluno. Também se destaca a afirmação de que a ausência de um
currículo comum às turmas do mesmo ciclo deixa a escola sem parâmetros para a
avaliação (Amaral, 2002). Soares (2000) afirma que a implementação dos ciclos e o fim
da reprovação significaram perda de referência no trabalho dos docentes do 3º ciclo, ao
mesmo tempo em que se percebe a convivência de duas lógicas educativas: uma de
construção de novas referências mais flexíveis e plurais; outra, de permanência das
referências do modelo seriado de educação.

       A pesquisa de Carneiro (2002) centrada nos professores considerados
protagonistas da mudança pelo discurso da Secretaria Municipal de Educação,
diferencia-se dos outros dois trabalhos que discutem a representação dos professores
4
sobre as mudanças propostas, por tratá-la a partir da análise do discurso do texto oficial.
Segundo a autora, o discurso da mudança veiculado pela Escola Plural pode ser
analisado por um viés voluntarista, mesmo que implícito, uma vez que toma o progresso
e o desenvolvimento como algo linear e harmônico, isso porque a ela considera os
protagonistas históricos - professores que participavam de um movimento de renovação
pedagógica - sem problematizar as tensões que emergiam dessas experiências.
       Dalben (1998) dedica-se a analisar as concepções e as práticas avaliativas dos
professores no contexto de implementação da Escola Plural, demonstrando como a
reorganização do espaço/tempo escolar e a ênfase ao trabalho pedagógico coletivo
interferiram na reflexão que os professores faziam da sua prática avaliativa. Considera a
avaliação como um elemento intrincado na cultura escolar e atribui a ela o papel de
mediação da reflexão da escola e de seus agentes, sobre a sua realidade. Acredita que a
reflexão permitirá aos professores aprimorar suas práticas de maneira mais consistente,
aderindo coerentemente à concepção epistemológica da interestruturação do
conhecimento. Em Costa (2000), percebe-se uma contradição entre a necessidade de se
criar uma nova cultura avaliativa e as ações indicadas para isso. A autora afirma a
necessidade de criar uma nova cultura de avaliação escolar, mas acredita que, da forma
como a Escola Plural tem sido vivenciada, não haverá continuidade desse processo,
sugerindo que as notas sejam utilizadas de para provocar o desejo de aprender e
possibilitar um diagnóstico dos alunos.
       Em relação à posição das famílias e dos alunos, encontramos nas publicações
dois tipos de conclusão: uma que afirma que os sentidos conferidos à escolarização são
pouco alterados pelas famílias e alunos após a implementação da não retenção escolar.
Alunos e familiares acreditam que o fim da reprovação dificulta as possibilidades de
sucesso e ascensão escolar e social, e conduz a uma forma mais perversa de exclusão,
por permitir a continuidade dos estudos e outorgar, no término do ensino fundamental,
um certificado esvaziado de valor social (Glória, 2002). Outra conclusão considera que
os valores e as condutas das famílias estruturam-se predominantemente a partir de
elementos que configuram a lógica de uma “eficácia social”, ou seja, julgam que a
certificação e os conhecimentos escolares são fundamentais para que os filhos possam
se inserir no mundo contemporâneo. Nessa análise, a posição em relação à eficácia da
Escola Plural se diversifica, apresentando um grupo de pais contrários ao projeto
político-pedagógico e outro, favorável (Abreu, 2002). Para Martins (2000) a
5
coexistência de posições favoráveis e contrárias à proposta não inviabiliza o seu
desenvolvimento.




Conclusão
        Embora suscitando críticas e controvérsias, a Escola Plural certamente tem
aberto uma série de perspectivas de mudanças das práticas educativas. Se o ideal de
escola para todos ainda não foi plenamente alcançado, é possível afirmar que ela tem
dado passos significativos nessa direção.


Referências
ABREU, Ramon Corrêa de. Famílias de camadas populares e Programa Escola
Plural: as lógicas de uma relação. Dissertação de Mestrado - Faculdade de Educação da
Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2001.


AMARAL, Ana Lúcia. As políticas públicas de avaliação e sua repercussão nas práticas
pedagógicas da Escola Plural. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, n. 26, p.
15-29, jul./dez. 2002.


ARROYO, Miguel González Ciclos de desenvolvimento humano e formação de
educadores. Educação & Sociedade. Campinas, SP, ano XX, n. 68, p.143-62, dez.
1999.

CARNEIRO, Gláucia Conceição. O oficial-alternativo: interfaces entre o discurso das
protagonistas das mudanças e o discurso da Escola Plural. Dissertação de Mestrado.
Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2002.


CORRÊA, Maria Laetitia. Não-retenção e relações de poder: ponto focal da resistência
ao projeto Escola Plural. In: DALBEN, Ângela Imaculada Loureiro de Freitas (Org.).
Singular ou plural?: eis a escola em questão. Belo Horizonte: GAME / FaE / UFMG,
2000, p. 91-110.
6
COSTA, Alda Cristina Vilas Boas Ribeiro. Ausência (negação) da avaliação escolar e a
perda do desejo de aprender: um estudo sobre a Escola Plural. In: DALBEN, Ângela
Imaculada Loureiro de Freitas (Org.). Singular ou plural?: eis a escola em questão.
Belo Horizonte: GAME / FaE / UFMG, 2000, p.111- 6.



DALBEN, Angela Imaculada Loureiro de Freitas (Coord. geral); BATISTA, José
Rodrigues (Coord. banco de dados). Avaliação da implementação do projeto político
pedagógico Escola Plural. Belo Horizonte: GAME / FaE / UFMG, 2000

DALBEN, Ângela Imaculada Loureiro de Freitas. A avaliação escolar: um processo de
reflexão da prática docente e da formação do professor no trabalho. Tese de Doutorado -
Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte,
1998.



GIUSTA, Agnela da Silva; EUCLIDES, Maria Angela Moraes; RAMÓN, Débora
Aniceta de Mello. Ciclos de formação na Escola Plural. Presença Pedagógica, Belo
Horizonte, v. 5, n. 28, p. 17-27, jul./ago. 1999.

GLÓRIA, Dília Maria Andrade. A escola dos que passam sem saber: a prática da
não-retenção escolar na narrativa de professores, alunos e familiares. Dissertação
de Mestrado, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2002.


MARTINS, Pura Lúcia Oliver. A reordenação dinâmica dos tempos escolares – um
estudo de caso. In: DALBEN, Ângela Imaculada Loureiro de Freitas (Org.). Singular
ou plural?: eis a escola em questão. Belo Horizonte: GAME / FaE / UFMG, 2000, p.
77-90.

MOREIRA, Adelson Fernandes. Um estudo sobre o caráter complexo das inovações
pedagógicas. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação da Universidade
Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 1999.
7
SOARES, Cláudia Caldeira. Construindo a Escola Plural: a apropriação da   Escola
Plural por docentes do 3º ciclo do ensino fundamental. Dissertação de Mestrado.
Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2000.

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Os ciclos da escola plural

  • 1. OS OS CICLOS DE FORMAÇÃO NA ESCOLA PLURAL MENDONÇA, Patrícia Moulin – FE/USP GT: Estado e Política Educacional/ n.05 Agência Financiadora: INEP/ MEC “Estado do Conhecimento: Ciclos e Progressão Escolar (1990 a 2002)” Coordenação: Sandra Z. Souza e Elba S.S. Barretto. INEP/MEC Escola Plural Os ciclos de formação da capital mineira pressupõem uma concepção de educação escolar aliada a uma concepção de ensino, aprendizagem, avaliação e organização do tempo e espaço escolar, integrando um projeto mais amplo da Secretaria Municipal de Educação. Denominado Escola Plural, foi implementado em 1995. O balanço da pesquisa sobre a implantação dos ciclos no município de Belo Horizonte revela que essa foi a experiência mais analisada na década de 1990 no Brasil. Dentre as análises, encontramos estudos estritamente acadêmicos e uma pesquisa de avaliação externa efetuada por meio de parceria entre a Secretaria Municipal de Educação, a Fundação Ford e o Grupo de Avaliação e Medidas Educacionais da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (FaE/GAME, UFMG). Em Belo Horizonte, os ciclos de formação foram distribuídos ao longo do ensino fundamental da seguinte maneira:  1º ciclo (da infância) – alunos de 6 a 8-9 anos de idade;  2° ciclo (da pré-adolescência) – alunos de 9 a 11-12 anos de idade;  3° ciclo (da adolescência) – alunos de 12 a 14 anos de idade. Giusta (1999) discute elementos da conceituação de ciclos, a saber: são um meio para a democratização do ensino e instigam a reflexão acerca das dimensões sociopolíticas da escola. Em comparação à organização seriada do ensino, os ciclos trazem em sua defesa a complexidade do processo ensino/aprendizagem e o caráter construtivo da relação aprendizagem/desenvolvimento.
  • 2. 2 Na proposição dos ciclos de formação da Escola Plural, pretende-se que o tempo de escola seja um tempo de socialização-formação no convívio entre sujeitos na mesma idade-ciclo de formação-socialização, sem rupturas ou interrupções desse processo. A formulação da proposta foi objeto de todos os trabalhos pesquisados. Em Dalben (2000) encontra-se mais detalhado o corpo do projeto, que se constitui em quatro núcleos vertebradores. O primeiro refere-se aos eixos norteadores, que são:  Uma intervenção coletiva mais radical  A sensibilidade com a totalidade da formação humana  A escola como tempo de vivência cultural  A escola como espaço de vivência coletiva  As virtualidades educativas da materialidade da escola  A vivência de cada idade de formação sem interrupção  Socialização adequada a cada idade/ciclo de formação  Nova identidade da escola, nova identidade do profissional. O segundo núcleo refere-se à reorganização dos tempos escolares, criando os ciclos de formação, centrais na concepção de formação do sujeito, pois permitem trabalhar com alunos com ritmos diferenciados de aprendizagem e propõem grande flexibilidade nos tempos, espaços e práticas escolares. A proposta amplia de 8 para 9 anos a permanência do aluno na escola; incorporando os alunos de 6 anos de idade ao ensino fundamental. O terceiro núcleo vertebrador diz respeito aos processos de formação plural, que problematiza a cultura escolar e pretende alargar a concepção de aprendizagem. O quarto eixo refere-se à avaliação na Escola Plural, propondo avaliação contínua e processual. O balanço das pesquisas As publicações centradas na discussão da implantação da Escola Plural destacam: 1. Condições de implantação e formação de professores 2. Práticas avaliativas 3. O impacto da implantação na visão dos professores 4. O impacto da implantação na visão das famílias
  • 3. 3 Quanto ao item 1, Moreira (1999) considera que a implementação em todas as escolas da rede teria prejudicado a concretização da proposta, não dando seqüência ao potencial mobilizador de seus princípios. No seu ponto de vista, as mudanças preconizadas impõem uma ação sistemática, contínua e de longa duração, que se choca com as descontinuidades na política pública. Acerca da formação, Arroyo (1999) reflete sobre as virtualidades formadoras do processo de desconstrução da estrutura seriada e de construção de uma nova estrutura, focada nos ciclos de formação ou desenvolvimento humano. Segundo o autor, o caráter precedente de toda a qualificação é inquestionável no pensamento tradicional, não apenas na formação de professores, mas, também, na formação dos alunos. As propostas pedagógicas, no caso dos ciclos de formação já supõem que a melhor estratégia é a de se partir da formação que os docentes já possuem e recuperar o que há de permanente no ofício de professor. Esse processo é concomitante a um movimento de confronto com pensamentos e valores, representações, culturas escolares e profissionais, assim como acompanha a própria imagem do educador. Algumas publicações indicam que a permanência do aluno no ciclo de formação foi a mudança de maior impacto entre os sujeitos pesquisados, com destaque à resistência dos professores e sua influência na posição dos alunos. (Corrêa, 2000 e Glória, 2002). Muitos profissionais declararam-se contrários às reprovações sucessivas e adeptos da avaliação contínua e qualitativa, mas, consideraram também que o fim da atribuição de notas significou perda de controle do professor sobre o comportamento e o desempenho do aluno. Também se destaca a afirmação de que a ausência de um currículo comum às turmas do mesmo ciclo deixa a escola sem parâmetros para a avaliação (Amaral, 2002). Soares (2000) afirma que a implementação dos ciclos e o fim da reprovação significaram perda de referência no trabalho dos docentes do 3º ciclo, ao mesmo tempo em que se percebe a convivência de duas lógicas educativas: uma de construção de novas referências mais flexíveis e plurais; outra, de permanência das referências do modelo seriado de educação. A pesquisa de Carneiro (2002) centrada nos professores considerados protagonistas da mudança pelo discurso da Secretaria Municipal de Educação, diferencia-se dos outros dois trabalhos que discutem a representação dos professores
  • 4. 4 sobre as mudanças propostas, por tratá-la a partir da análise do discurso do texto oficial. Segundo a autora, o discurso da mudança veiculado pela Escola Plural pode ser analisado por um viés voluntarista, mesmo que implícito, uma vez que toma o progresso e o desenvolvimento como algo linear e harmônico, isso porque a ela considera os protagonistas históricos - professores que participavam de um movimento de renovação pedagógica - sem problematizar as tensões que emergiam dessas experiências. Dalben (1998) dedica-se a analisar as concepções e as práticas avaliativas dos professores no contexto de implementação da Escola Plural, demonstrando como a reorganização do espaço/tempo escolar e a ênfase ao trabalho pedagógico coletivo interferiram na reflexão que os professores faziam da sua prática avaliativa. Considera a avaliação como um elemento intrincado na cultura escolar e atribui a ela o papel de mediação da reflexão da escola e de seus agentes, sobre a sua realidade. Acredita que a reflexão permitirá aos professores aprimorar suas práticas de maneira mais consistente, aderindo coerentemente à concepção epistemológica da interestruturação do conhecimento. Em Costa (2000), percebe-se uma contradição entre a necessidade de se criar uma nova cultura avaliativa e as ações indicadas para isso. A autora afirma a necessidade de criar uma nova cultura de avaliação escolar, mas acredita que, da forma como a Escola Plural tem sido vivenciada, não haverá continuidade desse processo, sugerindo que as notas sejam utilizadas de para provocar o desejo de aprender e possibilitar um diagnóstico dos alunos. Em relação à posição das famílias e dos alunos, encontramos nas publicações dois tipos de conclusão: uma que afirma que os sentidos conferidos à escolarização são pouco alterados pelas famílias e alunos após a implementação da não retenção escolar. Alunos e familiares acreditam que o fim da reprovação dificulta as possibilidades de sucesso e ascensão escolar e social, e conduz a uma forma mais perversa de exclusão, por permitir a continuidade dos estudos e outorgar, no término do ensino fundamental, um certificado esvaziado de valor social (Glória, 2002). Outra conclusão considera que os valores e as condutas das famílias estruturam-se predominantemente a partir de elementos que configuram a lógica de uma “eficácia social”, ou seja, julgam que a certificação e os conhecimentos escolares são fundamentais para que os filhos possam se inserir no mundo contemporâneo. Nessa análise, a posição em relação à eficácia da Escola Plural se diversifica, apresentando um grupo de pais contrários ao projeto político-pedagógico e outro, favorável (Abreu, 2002). Para Martins (2000) a
  • 5. 5 coexistência de posições favoráveis e contrárias à proposta não inviabiliza o seu desenvolvimento. Conclusão Embora suscitando críticas e controvérsias, a Escola Plural certamente tem aberto uma série de perspectivas de mudanças das práticas educativas. Se o ideal de escola para todos ainda não foi plenamente alcançado, é possível afirmar que ela tem dado passos significativos nessa direção. Referências ABREU, Ramon Corrêa de. Famílias de camadas populares e Programa Escola Plural: as lógicas de uma relação. Dissertação de Mestrado - Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2001. AMARAL, Ana Lúcia. As políticas públicas de avaliação e sua repercussão nas práticas pedagógicas da Escola Plural. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, n. 26, p. 15-29, jul./dez. 2002. ARROYO, Miguel González Ciclos de desenvolvimento humano e formação de educadores. Educação & Sociedade. Campinas, SP, ano XX, n. 68, p.143-62, dez. 1999. CARNEIRO, Gláucia Conceição. O oficial-alternativo: interfaces entre o discurso das protagonistas das mudanças e o discurso da Escola Plural. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2002. CORRÊA, Maria Laetitia. Não-retenção e relações de poder: ponto focal da resistência ao projeto Escola Plural. In: DALBEN, Ângela Imaculada Loureiro de Freitas (Org.). Singular ou plural?: eis a escola em questão. Belo Horizonte: GAME / FaE / UFMG, 2000, p. 91-110.
  • 6. 6 COSTA, Alda Cristina Vilas Boas Ribeiro. Ausência (negação) da avaliação escolar e a perda do desejo de aprender: um estudo sobre a Escola Plural. In: DALBEN, Ângela Imaculada Loureiro de Freitas (Org.). Singular ou plural?: eis a escola em questão. Belo Horizonte: GAME / FaE / UFMG, 2000, p.111- 6. DALBEN, Angela Imaculada Loureiro de Freitas (Coord. geral); BATISTA, José Rodrigues (Coord. banco de dados). Avaliação da implementação do projeto político pedagógico Escola Plural. Belo Horizonte: GAME / FaE / UFMG, 2000 DALBEN, Ângela Imaculada Loureiro de Freitas. A avaliação escolar: um processo de reflexão da prática docente e da formação do professor no trabalho. Tese de Doutorado - Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 1998. GIUSTA, Agnela da Silva; EUCLIDES, Maria Angela Moraes; RAMÓN, Débora Aniceta de Mello. Ciclos de formação na Escola Plural. Presença Pedagógica, Belo Horizonte, v. 5, n. 28, p. 17-27, jul./ago. 1999. GLÓRIA, Dília Maria Andrade. A escola dos que passam sem saber: a prática da não-retenção escolar na narrativa de professores, alunos e familiares. Dissertação de Mestrado, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2002. MARTINS, Pura Lúcia Oliver. A reordenação dinâmica dos tempos escolares – um estudo de caso. In: DALBEN, Ângela Imaculada Loureiro de Freitas (Org.). Singular ou plural?: eis a escola em questão. Belo Horizonte: GAME / FaE / UFMG, 2000, p. 77-90. MOREIRA, Adelson Fernandes. Um estudo sobre o caráter complexo das inovações pedagógicas. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 1999.
  • 7. 7 SOARES, Cláudia Caldeira. Construindo a Escola Plural: a apropriação da Escola Plural por docentes do 3º ciclo do ensino fundamental. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2000.