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Concelho de odivelas
1. Concelho de Odivelas
~ Sua História
~ Caracterização
~ Gastronomia
~ Lendas E Personagens
2. A História
• A origem do nome Odivelas está como o nome de tantas outras
freguesias e concelhos de Portugal, envolto numa lenda que
perdura pelos séculos.
• A propósito do nome desta cidade, conta-se que D. Dinis tinha o
hábito de deslocar-se à noite a Odivelas onde se encontrava
regularmente com raparigas do seu agrado. Certa noite, sabendo
a rainha do que se passava resolveu esperá-lo e quando o rei
fazia o seu percurso para o encontro, a rainha interpelou-o e eis
que proferiu as seguintes palavras:
• "- Ide vê-las senhor....."
• Afirma-se que de "Ide vê-las", por evolução, teria surgido o
nome Odivelas.
• Os filólogos dão porém, outra explicação: as palavras compõem-
se de dois elementos: "Odi" e "Velas". A primeira é de origem
árabe e significa "curso de água". A segunda é de origem latina e
refere-se às velas dos moinhos de vento, que existiram nos
outeiros próximos e dos quais podemos ainda ver vestígios. O
curso de água ainda se mantém hoje.
3. Sua Caracterização
• O Concelho de Odivelas é um dos mais novos concelhos de
Portugal.
Situado no Distrito de Lisboa, Região da Estremadura, o
Concelho de Odivelas é composto por sete freguesias: Caneças,
Famões, Odivelas, Olival Basto, Pontinha, Póvoa de Santo Adrião
e Ramada
• Integrado na Área Metropolitana de Lisboa, o Concelho de
Odivelas faz fronteira com os Concelhos de Loures, Sintra,
Amadora e Lisboa.
4. Gastronomia
• Em termos de gastronomia nacional, o Concelho de Odivelas insere-se na
"região da Estremadura", com todas as características daí decorrentes. Pela
sua localização na denominada "zona saloia" - historicamente constituída
pela zona de campo, às portas da cidade de Lisboa, caracterizada pelo seu
carácter produtivo, mas também pelo seu carácter de lazer, devido às suas
características ambientais, como as águas e os pinhais de Caneças, entre
outros -, o Concelho de Odivelas tem a tipicidade gastronómica desta zona.
• A ementa alimentar da "zona saloia" pode caracterizar-se por um
receituário tradicional, onde se destacam como característicos os seguintes
pratos:
• de carne de porco: "carolos de porco"; "entrecosto com grelos"; "pézinhos
de leitão à saloia"; "pézinhos de porco com ovos"; "favas saloias"; "favas à
antiga".
• de caça: "coelho no tacho"; "coelho à caçadora à nossa moda".
• de bacalhau: "bacalhau às cores"; "bacalhau à D. Rosa da Pontinha";
"bacalhau com grão"; "sopa seca de bacalhau"; "escoado de bacalhau";
"açorda seca de bacalhau"; "caldo de bacalhau".
• as sobremesas: "arroz doce rico"; "tijelada"; queijadas "serrana" e de "vila
do rei"; "filhós"...
• Aqui ficam alguns dos restaurantes do concelho, onde poderá degustar estes
e muitos outros deliciosos pratos.
5. Lendas e Personagens
• Também o rei D. Dinis terá contado uma história, que se aproxima da lenda.
Essa história pretendeu justificar a fundação do Mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo, e é
assim:
Andando El-Rei D. Dinis à caça no distrito de Beja , no sítio de Belmonte, perdeu-se dos
companheiros e foi atacado por um corpulento urso que o derrubou do cavalo e o segurou
entre as patas. Vendo o Rei que o animal lhe tiraria a vida, pediu a protecção de S. Luís, bispo
de Tolosa e prometeu construir um mosteiro se o Santo bispo o salvasse daquele perigo. S.
Luís logo lhe apareceu, dizendo-lhe que matasse a fera com o punhal que tinha à cintura, o que
o rei fez de imediato. Para agradecer a protecção do Santo , mandou edificar em Odivelas o
Mosteiro de S. Dinis, que ainda hoje existe.
• Topónimo de Caneças
Conta-se que andando El-Rei D. Dinis à caça, terá passado nesta povoação, onde pediu que lhe
dessem água para matar a sede. Uma mulher da terra, trouxe-lhe uma caneca de fresca água
de nascente, que o rei apreciou muito. Como gratidão por este gesto da mulher, quis o
monarca que a terra se ficasse a chamar Caneca. Só mais tarde é que passou para Caneças.
• Topónimo de Odivelas
Conta-se que El-Rei D. Dinis se escapava sorrateiramente do Paço Real de Lisboa para, pela
calada da noite, a coberto da escuridão, vir até Odivelas, onde viveriam damas nobres gentis
e amorosas. A Santa Rainha, sempre atenta, embora silenciosa, pensou na melhor forma de
mostrar a seu Real Esposo que dava conta das suas ausências e sabia perfeitamente a razão
das suas aventuras nocturnas. Decidiu pedir o auxílio de algumas damas da Corte para a
acompanharem até ao Lumiar, na altura ainda deserto.
Preparam alguns archotes e vieram colocar-se no ponto onde o rei tinha forçosamente de
passar, pois o seu destino era Odivelas.
No momento em que passou junto da Rainha, ela dirigiu-se-lhe nestes termos:
"- Ide vê-las. Nós alumiamos o vosso caminho."
Diz o povo que por isso é que o Lumiar tem esse nome, e que de ide vê-las se formou o nome
de Odivelas.