TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
A pontuação na linguagem publicitária
1.
2. A pontuação não serve apenas para imitar os
recursos de entonação da fala, mas para ordenar e
orientar o leitor, de modo a permitir o
acompanhamento do raciocínio de quem escreve.
3. Frase é uma unidade verbal com
sentido completo e caracterizada por
entoação.
O objetivo primordial de todo texto
publicitário é vender algo, para isso usa
uma linguagem própria.
Assim, chama a atenção, desperta
interesse, estimula o desejo, cria
convicção, induz à ação.
4. O ponto final tem o papel de delimitar o
final de uma frase, não sendo ela
exclamativa ou interrogativa direta.
Mas o que se observa nos textos
publicitários é o uso desse sinal para
fragmentar o texto realçando
características ou fatos importantes.
5. Uma das regras consideradas básicas
em relação à pontuação é que não se separa
sujeito de predicado, nem com vírgula, nem com
ponto final.
Mas na linguagem publicitária isso é comum.
6. Unimed. Comemorando mais um dia
dedicado ao cooperativismo.
Destaca-se primeiramente o que está
sendo vendido, nesse caso, a
marca Unimed.
Os atributos ou ações relacionados ao
nome virão em seguida.
7. Para envolver o consumidor, a publicidade
não se detém a uma sintaxe própria.
A pontuação ajuda a dar a leitura no ritmo
correto, podendo introduzir o leitor em um
suspense, uma indagação, afirmação, ou seja,
conforme a pontuação que se utilize,
conseguimos dar a ênfase correta à frase criada.
8. Resumindo,
usa-se a pontuação para destacar
elementos da frase, para dar ritmo,
para aumentar a persuasão da
mensagem.
9.
10.
11. Quanto à Flexão Verbal, cuidado
para não trocar de pessoa no meio do texto,
para não mudar do singular para o plural,
para não mudar o tempo verbal do texto.
12. Função emotiva ou expressiva
Esta função ocorre quando se destaca o emissor.
A mensagem centra-se nas opiniões, sentimentos
e emoções do emissor, sendo um texto
completamente subjetivo e pessoal.
A ideia de destaque do locutor dá-se pelo emprego
da 1ª pessoa do singular, tanto das formas
verbais, quanto dos pronomes.
13. Função referencial ou denotativa
A mensagem é centrada no assunto.
O emissor não dá a sua opinião pessoal,
Falando de forma objetiva e direta.
A ênfase é dada ao conteúdo, ou seja, às
informações.
Geralmente, usa-se a 3ª pessoa do singular.
14. Função apelativa ou conativa
A mensagem é centrada no receptor e busca
influenciá-lo ou chamar sua atenção.
Geralmente, usa-se a 2ª pessoa (tu/você), formas
verbais ou expressões no imperativo.
Como essa função é a mais persuasiva de todas,
é a mais frequente nos textos publicitários.
Como a mensagem centra-se no interlocutor,
usa-se argumentos que fazem parte do universo
do mesmo.
15. Recursos Estilísticos
- chamar a atenção
- despertar prazer estético
- facilitar a memorização
- tornar a mensagem mais persuasiva
- ajudar a levar o público à ação
16. Rima
“Igualdade ou semelhança de sons pertencentes ao fim dos
vocábulos” Evanildo Bechara
Exemplos:
Melhoral, é melhor e não faz mal.
Philips. Dá o tom em matéria de som.
Tomou Doril, a dor sumiu.
Globo e você. Tudo a ver.
O amor é a melhor herança, cuide da criança (jingle)
17. Paronomásia
“Confrontação semântica de palavras similares do
ponto de vista fônico”.
Exemplos:
O importante é comparar antes de comprar
O Cartão Nacional Visa avisa:
Automobil, o revendedor Lada do seu lado.
18. Paralelismo
“Repetição próxima da mesma estrutura sintática”
Exemplos:
Você leva a vida. A gente leva você.
(suj – v. trans dir. – obj dir)
Você conhece. Você confia.
(sujeito – verbo 3a singular do presente)
Vale muito, custa pouco.
Fale certo. Fale Fisk.
Freud explica. E você explica para o guarda.
(Chamada de um anúncio do Audi A3)
19. Antonímia
“Palavras ou unidades lingüísticas que têm como
referentes idéias opostas.”
Exemplos:
Madureira Shopping Rio, onde você tem mais por menos.
Fotóptica é soft no atendimento e não é hard no pagamento.
(também é rima)
Giassi. Pequenos preços. Grandes amigos.
20. Antonímia
Você também pode usar conceitos opostos.
Exemplo:
Platão – Amor platônico
Homero – Luta homérica
Para curar um amor platônico, só uma trepada homérica.
21. Aliteração
Repetir fonemas (consoantes, vogais ou sílabas)
numa frase ou expressão, para maior efeito sonoro e
estético.
Permite construir frases, slogans ou nomes marcantes.
Exemplos:
COCA-COLA, MICKEY MOUSE, BIG BANG
PENSE FORTE, PENSE FORD.
EU GOSTO DO GOSTO GOSTOSO DE HELLMANS.
QUEM GOSTA DE HELLMANS SÓ PODE TER GOSTO.
O GOSTO GOSTOSO DE HELLMANS.
.
22. Metáfora
Uma palavra assume o significado de outra.
Previsão dos nossos japoneses: fim de semana sem
chuviscos. (TV Toshiba)
Não costure no trânsito. (Máquinas Singer)
23. Duplo sentido ou Polissemia
Permite uma leitura literal e outra leitura figurada.
Cigarro. Apague esta idéia.
Álamo Construtora. Esta empresa tem base sólida.
Angeloni. Super perto de você.
Eu queria uma mulher que vivesse de renda.
Valisere
.
24. Trocadilho/Jogo de Palavras
Lembra a paranomásia mas se vale da memória do
receptor.
Ou usa palavras parecidas na grafia e/ou som, porém
com significados diferentes.
É um recurso muito perigoso, pois tem o mesmo
problema do humor nonsense: ou fica genial ou fica
uma droga.
Que a farsa esteja com você.
(Filme Spaceballs em cima do Star Wars)
Aruba. É do Caribe.
(Campanha turística de Aruba destacando que o lugar é “do car...”)
Antes à tarde do que nunca.
(Campanha de um motel do Rio de Janeiro)
.
25. Briefing - CRIAR CAMPANHA DE ANÚNCIOS DE REVISTA
ENTREGA NA PRÓXIMA AULA
OBJETIVO: Posicionar Florianópolis como um dos roteiros
turísticos mais incríveis do Brasil.
OBRIGATORIEDADE: TER TITULO, TEXTO E UM SLOGAN.
Floripa está na moda. Turistas de todo o Brasil, e do mundo,
descobriram a capital de SC. Belezas naturais, festas,
gastronomia...Floripa pode ser o destino de jovens e idosos,
famílias e solteiros, heteros e gays.
A prefeitura quer uma campanha, e um slogan, que reflita
essa diversidade de opções.
26. Recursos Persuasivos
Criação de inimigos
Para aumentar o poder de persuasão, é
interessante
estar em luta contra algum opositor.
Exemplos:
o detergente contra a sujeira; o aspirador de pó
contra os ácaros; os analgésicos contra a dor
de cabeça.
27. Apelo à autoridade / personalidade
Utilização de citações de especialistas que dão
o seu testemunho favorável, validando assim o
que está sendo afirmado.
Ex: dentista falando sobre escova de dentes;
modelo vestindo marca de roupa ou
anunciando produtos de beleza; atleta
anunciando vitamina
28. A unidade
O anúncio deve conter uma única proposta de
venda, um tema central, desenvolvido ao longo
do texto. Outras informações devem articular-
se a esse tema central.
(Analisar o briefing é fundamental. Não é necessário
“empilhar” todas as informações no texto. Bom senso
para selecionar aquilo que é realmente um diferencial e
utilizar como foco central da argumentação).
29.
30. Estrutura circular
O final do texto remete ao
título. Evita o
questionamento e objetiva
levar o leitor a conclusões
definitivas.
31. Escolha lexical
Utilizar o vocabulário do público-
alvo aumenta a confiabilidade do
que se diz, torna o texto mais
próximo e por consequência mais
agradável e persuasivo ao público.
33. Mala-direta
Mala direta é uma peça gráfica criada para atingir o
target (público-alvo) em sua residência ou local de
trabalho.
Exige a existência de um cadastro de nomes e
endereços, chamado de mailing.
Normalmente trata-se de uma peça com dobra,
com a utilização de um título em dois tempos.
O título externo chama atenção e desperta a
curiosidade. O título interno completa a chamada.
34. Mala-direta
O texto deve ter o máximo de informações
possíveis para que o leitor não fique com dúvidas
quanto ao produto ou serviço anunciado.
Quanto mais personalizada a mala-direta, maior
será o seu efeito.
Alguns anunciantes conseguem uma
personalização quase total, inclusive com o nome
da pessoa no título da mensagem.
35. Folder
Aproveitamos essa peça para passar o máximo de
informação possível ao consumidor.
Geralmente textos mais objetivos e informativos, o
que não impede que sejam peças criativas.
36. Mídia Externa
Criar outdoor, um busdoor, um painel de estrada ou
um frontlight é um bom teste para o poder de
síntese do redator.
Ele deve ser lido e compreendido em “uma só
olhada”.
É preciso trabalhar com um mínimo de informação.
O texto deve ser o mais curto possível.
38. Mídia Externa
Como chegar nesta síntese?
Limpe a idéia ao máximo, até chegar na
informação central.
Escreva de modo claro, curto, simples e direto.
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42.
43. Mídia Externa
Relembrando.
Deve ir direto ao ponto, sem rodeios.
Deve ser limpo, agradável de se olhar.
Captar tudo numa passada de olhos.
Nada de fotos ou ilustrações complicadas.
44. Marketing Direto.
Mala direta | E-mail Marketing | News Letter
Marketing de Relacionamento.
Redes Sociais | Clube de Fidelidade | SAC
Endomarketing.
Blog | Mural | E-mail | Skype | Cartaz | Circular |
Newsletter
Merchandising (PDV).
Cartaz | Móbile | Marcador de Gôndola |
Adesivo de chão | Banner
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46.
47. Publicidade para o Trade
Geralmente este é o caminho de um produto:
Fábrica - equipe de representantes - Lojistas – Consumidor
Conclusão: existe um PÚBLICO INTERMEDIÁRIO.
48. Os apelos para os dois públicos são diferentes:
Consumidor Final
De modo geral, exaltar características do produto,
benefícios que o produto trará ao seu dia-a-dia.
Objetivo: levar (consumidor final) à ação de compra.
49. Os apelos para os dois públicos são diferentes:
Lojista
De modo geral, exaltar potencial de venda do produto,
benefícios (lucro $) que o produto trará à sua loja.
Objetivo: levar (lojista) à ação de compra.
50. Como demonstrar o “Potencial de Venda”?
Qualidade do produto/Esforços publicitários/
Histórico de vendas.
A comunicação com o Trade acontece, basicamente,
com: Anúncios em revistas especializadas/
Broadside (folheto que apresenta o produto, fala de seu potencial de
vendas e mostra em primeira mão a campanha publicitária que será
lançada) Newsletter / e-mail mkt
51. Apelos Racionais e Emocionais
A propaganda se utiliza de apelos RACIONAIS e
EMOCIONAIS na persuasão do consumidor.
O apelo racional se baseia geralmente nas
caracteristicas fisicas e benefícios concretos do
produto: praticidade, economia, etc.
52. Apelos Racionais e Emocionais
O apelo emocional busca cativar o público-alvo com
valores intangíveis, como felicidade, bem-estar, prazer.
O apelo emocional busca criar um link com a pessoa,
criando laços afetivos entre ele e a marca. Para isso,
busca-se humanizar a mensagem.
Em campanhas socioambientais, sociais, beneficentes,
etc, geralmente utiliza-se apelos emocionais, para dar
mais força ao discurso.
53. Redação para Produto
A redação para produto cumpre alguns cuidados
básicos: deve-se focar nos benefícios que ele
proporciona ao consumidor.
Geralmente busca-se explicar seu funcionamento ou
uso, principalmente quando se trata de lançamento.
54. Redação para Produto
Busca-se particularizar o produto, ou seja, o
objetivo é a sua diferenciação.
Às vezes, a estratégia é criar o anti-produto, ou
seja, mostrar o não-uso, e toda a problemática
decorrente disso. Nesses casos, o produto é
apresentado como a solução.
55. Redação e Criatividade
O texto publicitário utiliza Apelos Temáticos, de
acordo com o segmento do produto/marca e
com a estratégia criativa utilizada na campanha.
Erotismo, humor, suspense, testemunhais,
comparativa...
(Comparativa cuidado com o CONAR)
56. Redação e Criatividade
A campanha pode utilizar uma fase de TEASER,
ou seja, um apelo anterior à campanha que
serve para gerar expectativa.
A fase de Teaser não pode ser muito longa, para
não ficar chata e perder a atratividade.
E quando a campanha entrar no ar, deve ter relação
com o Teaser, para amarrar uma ideia na outra.
57. Redação e Criatividade
Anúncios de Oportunidade aproveitam dois
fatores: uma data específica (Dia dos Pais, das
Crianças, das Mães, etc) e também um fato ou
evento.
Quando baseado em fatos deve ser criado a
aprovado com agilidade, para não perder o
momento certo de veiculação.