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  1. 1. Apostila página 17 a 31 SISTEMA NERVOSO
  2. 2. FUNÇÕES SENSITIVA: detecção de estímulos variados, dentro e fora do corpo. Células nervosas especializadas (neurônios sensitivos) conduzem a informação para o encéfalo. INTEGRADORA: processamento, análise e armazenamento da informação sensitiva e tomada de decisões para respostas apropriadas. Participação dos interneurônios. MOTORA: resposta às decisões integradoras, através da ação dos neurônios motores. Ex.: fibras musculares, células glandulares.
  3. 3. O TECIDO NERVOSO  Origem ectodérmica
  4. 4.  CÉLULAS • NEURÔNIOS  Recepção e transmissão dos estímulos do meio externo e do interior do corpo.  Potenciais de ação.  Comunicação por meio de sinapses. Propriedades: Irritabilidade  capacidade de responder a um estímulo. Condutibilidade  resposta ao estímulo se dá mediante propagação de uma onda excitatória de natureza elétrica (impulso nervoso) ao longo da membrana plasmática das células.
  5. 5. • NEURÔNIOS  Corpo celular (pericário/ soma): citoplasma, organelas e núcleo. Granulações escuras (corpúsculos de Nissl) – Retículo ER bem desenvolvido (ribossomos, síntese proteica).  Prolongamentos (neuritos): finos e podem ser de dois tipos: Axônios (axon= eixo)  compridos, pouco ramificados. Eferentes: Condução do impulso nervoso (IN) para fora do corpo celular. Dendritos (dendros= galhos, ramos)  curtos e ramificados. Aferentes: Condução do IN em direção ao corpo celular.
  6. 6. • NEURÔNIOS Axônios Transmissão da informação Dendritos Recepção da informação
  7. 7. • TIPOS DE NEURÔNIOS  De acordo com o número de neuritos, os neurônios podem ser classificados em:  Unipolares: apresentam um único neurito.  Bipolares: apresentam dois neuritos.  Multipolares: apresentam três ou mais neuritos.
  8. 8. • TIPOS DE NEURÔNIOS  De acordo com as conexões ou funções na condução dos impulsos, os neurônios podem ser classificados em:  Neurônios receptores ou sensitivos (aferentes): são os que recebem estímulos sensoriais e conduzem o impulso nervoso ao sistema nervoso central.  Neurônios motores ou efetuadores (eferentes): transmitem os impulsos motores (respostas ao estímulo).  Neurônios associativos ou interneurônios: estabelecem ligações entre os neurônios receptores e os neurônios motores.
  9. 9. • Os Neurônios e a organização do SN  Os corpos celulares dos neurônios são geralmente encontrados em áreas restritas do sistema nervoso: Sistema Nervoso Central (SNC – formado pelo encéfalo e pela medula espinhal) Gânglios Nervosos (próximos à coluna vertebral).  Do SNC partem os prolongamentos dos neurônios, formando feixes chamados nervos, que constituem o Sistema Nervoso Periférico (SNP).
  10. 10. • Os Axônios e a Bainha de Mielina  O axônio está envolvido por um dos seguintes tipos celulares : Célula de Schwann: encontrada apenas no SNP. Oligodendrócito: encontrado apenas no SNC.  Em muitos axônios, esses tipos celulares determinam a formação da bainha de mielina ( invólucro lipídico e proteico, que atua como isolante térmico e aumenta a velocidade de transmissão do impulso nervoso)  Em axônios mielinizados existem regiões de descontinuidade da bainha de mielina (nódulo de Ranvier).
  11. 11. SNC
  12. 12. SNP
  13. 13. REGENERAÇÃO DOS NEURÔNIOS  Capacidade de replicação e de realização do seu próprio reparo é muito limitada.  Corpos celulares lesionados não se regeneram.  SNP: axônios e dendritos podem sofrer reparo, se o corpo celular estiver intacto e se as células de Schwann forem funcionais.  SNC: mesmo quando o corpo celular permanece intacto, um axônio cortado em geral não é reparado.  A presença de mielina no SNC é um fator inibidor da regeneração dos neurônios.
  14. 14. O TECIDO NERVOSO  CÉLULAS • NEURÓGLIA (GLIA)  Proteção, sustentação, isolamento e nutrição dos neurônios. Células menores que os neurônios e mais numerosas.  Metade do volume do SNC.  Histologistas antigos: “cola” que mantinha unido o tecido nervoso.  Não produzem nem conduzem impulso nervoso.  Podem multiplica-se e dividir-se no sistema nervoso maduro.  Lesão/Doença: neuróglia multiplica-se para preencher espaços anteriormente ocupados pelos neurônios.
  15. 15. • NEURÓGLIA (GLIA)  Tumores cerebrais derivados da Glia (Gliomas): altamente malignos e crescem rapidamente. Tipos de células da glia: Oligodendrócitos  Formação bainha de mielina (SNC).  Um único oligodendrócito contribui para a formação de mielina em vários neurônios (no sistema nervoso periférico, cada célula de Schwann mieliniza apenas um único axônio).  Importantes na manutenção dos neurônios. Sem eles, os neurônios não sobrevivem em meio de cultura.
  16. 16. Astrócitos  Maiores células da neuróglia.  Sustentação e nutrição dos neurônios.  Preenchimento de espaços entre neurônios. Regulam o excesso de neurotransmissores na fenda sináptica.  Podem ativar a maturação e a proliferação de células-tronco nervosas adultas. Fatores de crescimento produzidos pelos astrócitos podem ser críticos na regeneração dos tecidos cerebrais ou espinhais danificados por traumas ou enfermidades.
  17. 17. Micróglia  Célula fagocitária.  Análoga aos macrófagos.  Defesa do sistema nervoso.
  18. 18. O IMPULSO NERVOSO  Comunicação entre neurônios: potenciais de ação nervosos ou impulsos nervosos (IN).  A geração deste potencial de ação (neurônios/ fibras musculares) depende de 2 características básicas da membrana plasmática:  Potencial de repouso  Canais iônicos
  19. 19. CANAIS IÔNICOS  Difusão de íons específicos através da membrana plasmática. Difusão = transporte passivo de soluto a favor do gradiente de concentração  Diferença de cargas elétricas também promove o transporte iônico através da membrana.  Fluxo de íons gera uma alteração na carga elétrica através da membrana (potencial de membrana).
  20. 20. POTENCIAL DE REPOUSO  Neurônios não recebem estímulos. Em repouso: membrana polarizada (Exterior +/ Interior -).  Distribuição desigual de íons no citoplasma e no líquido intersticial.  Líquido intersticial: elevada [Na+] e [Cl-].  Citoplasma: elevada [K+] e íons fosfato.  Estabelecimento de cargas opostas entre os meios intra e extracelular. POR QUE ISSO ACONTECE?
  21. 21. Canais de sódio (Na+) fechados e em pouca quantidade  membrana praticamente impermeável ao sódio  impede sua difusão a favor do gradiente de concentração (de fora para dentro).  Canais de potássio (K+) abertos  gradiente de concentração e permeabilidade da membrana permitem a sua difusão para o meio extracelular.  Bomba de sódio e potássio ativa  sódio é bombeado ativamente para fora da célula e o potássio é bombeado ativamente para dentro (transporte não equitativo)  diferença de cargas elétricas entre os meios intra e extracelular  déficit de cargas positivas dentro da célula  faces da membrana eletricamente carregadas.  Íons com carga negativa não estão livres para sair da célula, pois estão ligados a proteínas e a outras macromoléculas.
  22. 22. POTENCIAL DE AÇÃO  Membranas dos neurônios recebem algum estímulo. ESTÍMULO = Qualquer coisa no ambiente da célula capaz de alterar o seu potencial de membrana em repouso.  Uma pequena região da membrana torna-se permeável ao sódio (abertura dos canais de sódio)  sódio atravessa a membrana no sentido do interior da célula  acompanhado pela pequena saída de potássio.  Esta inversão vai sendo transmitida ao longo do axônio  onda de despolarização.  Impulso nervoso ou potencial de ação: sequência de eventos de ocorrência rápida, que invertem o potencial de membrana e, depois, restituem o estado de repouso (repolarização).
  23. 23. ESTÍMULO
  24. 24.  Membrana em repouso: canais de sódio fechados  sódio bombeado ativamente para fora (bomba de sódio e potássio)  polarização  potencial de repouso.  Estímulo: abertura dos canais de sódio  entrada na célula  despolarização  potencial de ação.  Transmissão do impulso nervoso.
  25. 25.  Após a onda de despolarização ter-se propagado ao longo da fibra nervosa, o interior da fibra torna-se carregado positivamente = difusão de íons sódio para o interior.  Positividade determina a parada do fluxo de íons sódio para o interior da fibra  membrana torna-se novamente impermeável aos íons sódio e ainda mais permeável ao potássio.  Devido à alta concentração de K+ no interior muitos íons se difundem para o lado de fora  cria novamente eletronegatividade no interior da membrana e positividade no exterior  repolarização  reestabelece a polaridade normal da membrana.
  26. 26. POTENCIAL DE AÇÃO - características  São de tamanho e duração fixos. Aplicação de uma despolarização crescente a um neurônio não tem qualquer efeito até que se cruze o limiar e, então, surja o potencial de ação = "lei do tudo ou nada".  É UNIDIRECIONAL = Um potencial de ação iniciado em uma extremidade de um axônio apenas se propaga em uma direção, não retornando pelo caminho já percorrido. A velocidade depende do tamanho e do diâmetro do axônio. Aumenta com o diâmetro axonal; axônios menores necessitam de uma maior despolarização para alcançar o limiar do potencial de ação (mais susceptíveis aos efeitos da anestesia) A bainha de mielina acelera a velocidade da condução do impulso nervoso = condução saltatória.
  27. 27. Nas regiões dos nódulos de Ranvier, a onda de despolarização "salta“ diretamente de um nódulo para outro, não acontecendo em toda a extensão da região mielinizada (a mielina é isolante). Fala-se em condução saltatória e com isso há um considerável aumento da velocidade do impulso nervoso.
  28. 28. POTENCIAL DE AÇÃO - percurso Sempre no sentido: dendrito  corpo celular  axônio
  29. 29. SINAPSE NERVOSA  São os pontos onde as extremidades de neurônios vizinhos se encontram e o estímulo passa de um neurônio para o seguinte por meio de mediadores químicos, os neurotransmissores.  Ocorrem no "contato" das terminações nervosas (axônios) com os dendritos. O contato físico não existe realmente, pois ambas estruturas estão próximas, mas há um espaço entre ela (fenda sináptica).  Dos axônios são liberadas substâncias (neurotransmissores), que atravessam a fenda e estimulam receptores nos dendritos e assim transmitem o impulso nervoso de um neurônio para o outro.  Podem acontecer entre axônio e (dendrito/ corpo celular/axônio/ células musculares/ glandulares/ sensoriais)
  30. 30.  É a forma de transmissão do impulso nervoso (IN) de uma célula a outra. (do grego synapsis, ação de juntar) Apresenta dois lados: Lado pré-sináptico: consiste de um terminal axonal.  Lado pós-sináptico: pode ser dendrito ou corpo celular de outro neurônio ou ainda outra célula inervada pelo neurônio. As sinapses podem ser:  Elétricas  Químicas (maioria).
  31. 31. Arranjos sinápticos no SNC. A. Uma sinapse axo- dendrítica. B. uma sinapse axo-somática. C. Uma sinapse axo- axônica.
  32. 32. SINAPSE ELÉTRICA  Forma mais simples de sinapse.  Permite a transferência direta da corrente iônica de uma célula para a célula seguinte.  Ocorrem em locais especializados chamados junções. Elas formam canais que permitem que os íons passem diretamente do citoplasma de uma célula para o citoplasma da outra.  Maioria permite que a corrente iônica passe adequadamente em ambos os sentidos = bidirecionais.  A transmissão nas sinapses elétricas é muito rápida; assim, um potencial de ação no neurônio pré-sináptico, pode produzir quase que instantaneamente um potencial de ação no neurônio pós-sináptico.
  33. 33. SINAPSE QUÍMICA  Forma de transmissão do IN mais comum no sistema nervoso humano.  Liberação de neuro-hormônios ou mediadores químicos ou neurotransmissores na fenda sináptica.  Transmissão do sinal de entrada : um neurônio libera um neurotransmissor na fenda sináptica, o qual é detectado pelo segundo neurônio através da ativação de receptores situados do lado oposto ao sítio de liberação (membrana pós-sináptica).  A informação que viaja na forma de impulsos elétricos ao longo de um axônio é convertida, no terminal axonal, em um sinal químico que atravessa a fenda sináptica. Na membrana pós-sináptica, este sinal químico é convertido novamente em sinal elétrico.
  34. 34.  NEUROTRANSMISSORES  são substâncias químicas produzidas pelos neurônios e utilizadas por eles para transmitir sinais para outros neurônios ou para células não-neuronais (células do músculo esquelético, miocárdio, células glandulares) que eles inervam. Produção e transporte dos neurotransmissores: Vesículas sinápticas  Neurônio pré-sináptico (axônio terminal)  Fenda sináptica  Neurônio pós-sináptico. O que dispara a liberação de um neurotransmissor?
  35. 35. 1. Impulso elétrico (potencial de ação); 2. Abertura canais de sódio; 3. Abertura canais de cálcio; 4. Estimulação das vesículas sinápticas; 5. Liberação (exocitose) dos neurotransmissores na fenda sináptica; 6. Ligação a receptores específicos na membrana pós-sináptica; 7. Abertura canais de sódio na membrana pós-sináptica; 8. Geração de outro potencial de ação; 9. Passagem do impulso nervoso; 10. Para impedir que o neurotransmissor associe-se novamente a um receptor e recomece o ciclo, ele é destruído pela ação de uma enzima, ou absorvido, normalmente na terminação pré- sináptica. Obs: cada neurônio produz somente um tipo de neurotransmissor.
  36. 36. ANIMAÇÃO SINAPSE QUÍMICA
  37. 37. PLACAS MOTORAS  As sinapses químicas também ocorrem nas junções entre as terminações dos axônios e os músculos  placas motoras ou junções neuro-musculares  Neurotransmissor: ACETILCOLINA
  38. 38. NEUROTRANSMISSORES 1. DOPAMINA Controla níveis de estimulação e controle motor em muitas partes do cérebro. Quando os níveis estão extremamente baixos na doença de Parkinson, os pacientes são incapazes de se mover voluntariamente. Presume-se que o LSD e outras drogas alucinógenas ajam no sistema da dopamina. Sensações de satisfação e prazer. Uma forma de esquizofrenia é devida ao excesso desse neurotransmissor.
  39. 39. • SEROTONINA Regula o humor, o sono, a atividade sexual, o apetite, o ritmo circadiano, as funções neuroendócrinas, temperatura corporal, sensibilidade à dor, atividade motora e funções cognitivas. Relacionada aos transtornos do humor, ou transtornos afetivos e a maioria dos medicamentos chamados antidepressivos agem produzindo um aumento da disponibilidade dessa substância no espaço entre um neurônio e outro. 3. ACETILCOLINA Controla a atividade de áreas cerebrais relacionadas à atenção, aprendizagem e memória. Pessoas que sofrem da doença de Alzheimer apresentam tipicamente baixos níveis de acetilcolina. Ação excitatória na junção neuromuscular (placa motora).
  40. 40. • ENCEFALINAS e ENDORFINAS São opiáceos que, como as drogas heroína e morfina, modulam a dor, reduzem o estresse, etc. Elas podem estar envolvidas nos mecanismos de dependência. Bloqueiam a dor, agindo naturalmente como analgésicos. 4. NORADRENALINA/ ADRENALINA Além de servir como neurotransmissor no encéfalo, são hormônios liberados pelas glândulas suprarrenais. Têm efeito sobre o sistema nervoso simpático, preparando o organismo para um grande esforço físico (reações rápidas de fuga e de luta). Liberação: suor, vasoconstrição, aumento dos batimentos cardíacos, elevação da pressão arterial, dilatação das pupilas e brônquios, respiração ofegante e elevação na glicemia.

Notas do Editor

  • Irritabilidade (excitabilidade ou responsividade) é a capacidade que permite a uma c é lula responder a est í mulos, sejam eles internos ou externos. Portanto, irritabilidade não é uma resposta, mas a propriedade que torna a c é lula apta a responder. A resposta emitida pelos neurônios assemelha-se a uma corrente el é trica transmitida ao longo de um fio condutor: uma vez excitados pelos est í mulos, os neurônios transmitem essa onda de excita ç ão - chamada de impulso nervoso - por toda a sua extensão em grande velocidade e em um curto espa ç o de tempo. Esse fenômeno deve-se à propriedade de condutibilidade .  
  • O RE rugoso é o maior s í tio de s í ntese prot é ica nos neurônios. O RE liso é muito heterogêneo e assume diferentes fun ç ões em locais distintos: acredita-se que os que estão em continuidade com o RE rugoso sejam os locais onde as prote í nas que transpõem a membrana sejam dobradas, assumindo sua forma tridimensional; outros tipos de RE liso regulam as concentra ç ões internas de c á lcio e outras substâncias. O aparelho de Golgi é um grande s í tio de processamento bioqu í mico p ó s- tradu ç ão de prote í nas. Acredita-se que uma fun ç ão importante seja a distribui ç ão de certas prote í nas destinadas a diferentes partes do neurônio, tais como dendritos e axônios. As mitocôndrias são os locais da respira ç ão celular, que fornece a energia qu í mica necess á ria para o processamento de todas as atividades neuronais. O citoesqueleto é respons á vel por altera ç ões na viscosidade do citoplasma, pela organiza ç ão integrada das organelas citoplasm á ticas e pelo deslocamento de determinadas organelas citoplasm á ticas, como as mitocôndrias.
  • Em repouso a membrana da c é lula nervosa é praticamente imperme á vel ao s ó dio, impedindo que esse í on se mova a favor de seu gradiente de concentra ç ão (de fora para dentro);   por é m, é muito perme á vel ao pot á ssio, que, favorecido pelo gradiente de concentra ç ão e pela permeabilidade da membrana, se difunde livremente para o meio extracelular. A bomba de s ó dio e pot á ssio bombeia ativamente o s ó dio para fora, enquanto o pot á ssio é bombeado ativamente para dentro. Por é m esse bombeamento não é eq ü itativo: para cada três í ons s ó dio bombeados para o l í quido extracelular, apenas dois í ons pot á ssio são bombeados para o l í quido intracelular. Como a sa í da de s ó dio não é acompanhada pela entrada de pot á ssio na mesma propor ç ão, estabelece-se uma diferen ç a de cargas el é tricas entre os meios intra e extracelular: h á d é ficit de cargas positivas dentro da c é lula e as faces da membrana mantêm-se eletricamente carregadas. O potencial eletronegativo criado no interior da fibra nervosa é chamado potencial de repouso da membrana, ficando o exterior positivo e o interior negativo. Dizemos, então, que a membrana est á polarizada.  
  • A repolariza ç ão normalmente se inicia no mesmo ponto onde se originou a despolariza ç ão, propagando-se ao longo da fibra. Ap ó s a repolariza ç ão, a bomba de s ó dio bombeia novamente os í ons s ó dio para o exterior da membrana, criando um d é ficit extra de cargas positivas no interior da membrana, que se torna temporariamente mais negativo do que o normal. A eletronegatividade excessiva no interior atrai í ons pot á ssio de volta para o interior (por difusão e por transporte ativo). Assim, o processo traz as diferen ç as iônicas de volta aos seus n í veis originais.
  • A ligação do neurotransmissor aos receptores causa uma série de mudanças fisiológicas no segundo neurônio que constituem o sinal. Normalmente a liberação do primeiro neurônio (chamado pré-sináptico) é causado por uma série de eventos intracelulares evocados por uma despolarização de sua membrana, e quase que invariavelmente quando um potencial de ação é gerado.

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