O documento discute como a comunicação é essencial para a sobrevivência, coordenação, transmissão de conhecimento e entretenimento na sociedade, cumprindo quatro funções básicas. Ele também aborda conceitos como dados, informação, sistemas, critérios de qualidade de dados e a importância da interpretação de dados para o sucesso das organizações.
1. A comunicação é um processo
básico, pelo qual conseguimos
progredir individual e socialmente.
Ela facilita quatro funções básicas
dentro da sociedade:
2. 1. Sobrevivência: as notícias alertam para
oportunidades e perigo.
2. Coordenação de resposta: influencia os
indivíduos sobre como responder às
oportunidades e perigos.
Persuasão, propaganda e discussão
3. 3. Transferência entre gerações: cada geração
produz conhecimento e por meio da comunicação
transmite o saber.
4. Entretenimento: o entretenimento contribui
para que os indivíduos relaxem e possam se
preocupar com comunicações mais sérias em
outros momentos.
6. Dados – conjunto de fatos não organizados e
processados. Pode estar incompleto, impreciso ou
ultrapassado.
Informação – é o dado que alguém considera útil para
ser utilizado. Devem ser processados para serem
convertidos em informação utilizável.
7. Precisão: sem erros
Integridade: conter todos os dados
Relevância: precisa ser importante para a
tomada de decisão
Atualidade: para fundamentar decisões em
um ambiente instável
Auditabilidade: o dado precisa ser
passível de verificação da precisão e da integridade.
Critérios para qualidade dos dados:
8. O diferencial entre organizações é a
capacidade de reunir dados, analisa-
los, transformá-los em
informação, disseminar para o
público específico e interpretar. A
habilidade de interpretação faz
surgir vencedores e perdedores no
mercado.
9. SISTEMA
Um grupo de elementos inter-relacionados
organizado para atingir um objetivo comum. Todos
os elementos do sistema tem uma relação lógica;
eles trabalham para alcançar um objetivo comum
do sistema ao invés dos seus próprios objetivos.
10. Informação e Conhecimento
A informação é um fluxo de
mensagens, enquanto o conhecimento é criado
por esse próprio fluxo de informação, ancorado
nas crenças e compromissos de seu detentor. O
conhecimento está essencialmente relacionado
à ação humana.
11. Pensar e praticar Relações Públicas
4 modelos Grunig e Hunt (1984)
As organizações aplicam as tecnologias de
comunicação que dão melhores resultados
para elas.
12. 1
Modelo promoção de imprensa
quando o programa de comunicação
busca apenas divulgação por meio da
publicidade favorável especialmente
dos meios de comunicação de massa.
13. 2
Modelo de informação pública
quando “jornalistas residentes”
enviam informação para meios de
comunicação de massa e meios
controlados (jornais, folders, etc).
14. 3
Modelo assimétrico de duas mãos
utiliza pesquisa para criar mensagens
que influenciam estrategicamente os
públicos selecionados sem ter que
alterar sua maneira de agir.
15. 4
Modelo simétrico de duas mãos
considerado por Grunig (1992) a maneira mais
efetiva de praticar RP. Usa a tecnologia de
comunicação para administrar conflitos e melhorar
o entendimento com públicos estratégicos. Resulta
na mudança de ideias, atitudes e comportamentos
do público e da organização.
17. Broom (1982) indicadores do
comportamento do profissional de
relações públicas
• Consultor/Expert
• Facilitador de comunicações
• Facilitador do processo de
resolução de problemas
• Técnico em comunicação
18. Ferguson (1979) descreveu oito
funções normativas
1. Gerente solucionador de problemas
2. Comunicador técnico em jornalismo
3. Pesquisador
4. Gerente administrativo
5. Embaixador da boa vontade
6. Organizador de reuniões
7. Relações industriais e de recursos humanos
8. Relações com a comunidade
19. Dozier (1984) baseado na
pesquisa de Broom foi mais além
a. Gerente de relações públicas
b. Técnico de comunicação
c. Assessor de imprensa
d. Assessor de comunicação
20. No Brasil, uma pesquisa da Aberje
Penteado (1996) encontrou três
modelos mistos da prática de
comunicação social/relações públicas:
Pesquisa de duas-mãos
Publicidade de mão única
Publicidade de duas-mãos
23. objetivos
O que leva uma organização a querer se tornar referência
junto a imprensa? O que ela pretende com a presença na
mídia?
O que determina que alguns acontecimentos institucionais se
transformem em notícia pública?
Por que existem momentos que a organização não evidencia
sua opinião? O que determina a produção de notícias?
24. Divulgação jornalística na mídia não
é um processo tão simples e linear.
Tem caráter intencional e
negociado, evidencia o que a
instituição considera
importante, interessante para que
ganhe estatuto de notícia. A
estratégica é inserir o tema de
interesse no meio social.
26. A realidade cotidiana é a realidade
socialmente construída (Berger e
Luckmann, 1994)
27. Os media constróem a realidade, a exposição
cotidiana provoca consequências, eles influenciam
como o público reage a determinado tema.
28. OS MEDIA NÃO CRIAM AS
NOTÍCIAS, SÃO DEPENDENTES DE
ASSUNTOS NOTICIOSOS
ESPECÍFICOS, FORNECIDOS POR
INSTITUIÇÕES. ELES POSSUEM ACESSO
A MAIS INFORMAÇÕES DO QUE A
MAIORIA DA POPULAÇÃO.
29. “Se um cachorro morde um
homem, não é notícia, mas se um
homem morde um cachorro, é
notícia!”
Amus Cummings, ex-editor do New York Sun
30. Entre as definições de notícia o fator
comum é a objetividade, a
simplicidade e a relevância
31. Por que estar na mídia?
• Influenciar públicos responsáveis por
tomadas de decisões sociais e econômicas
• Defesa de interesses
• Prestação de contas quando se trata de
empresas públicas
• Construção de imagem positiva
32. Selecionando o que é notícia
As organizações definem entre um vasto
campo de informações o que é relevante ser
noticiado. Essa decisão segue a diretriz do
plano estratégico de comunicação.
34. Estratégia 1
Agendamento prévio dos
acontecimentos é estratégico pois entra
na lista de afazeres da imprensa
35. Estratégia 2
Apropriação dos valores-notícia: significa usar os
critérios da imprensa para definir o que deve ser
noticiado. Critérios identificados por Wolf (1992)
Importância para a sociedade, capacidade de
entretenimento, características únicas do
produto, relacionamento entre notícia e o meio
que pode/deve ser utilizado, tipo de público e a
última é o furo (ineditismo).