2. COOPERATIVA AGRÍCOLA DOS FRUTICULTORES DA COVA DA BEIRA, CRL
BALANÇO INDIVIDUAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
RUBRICAS NOTAS DATAS
31-12-2012 31-12-2011
ATIVO
Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis 3.a); 7 1.269.298,94 1.413.708,21
Ativos intangíveis 3.b); 10 9.355,95 11.570,07
Participações financeiras - outros métodos 6.898,00 6.898,00
soma 1.285.552,89 1.432.176,28
Ativo corrente
Inventários 3.c); 13 107.467,26 113.767,08
Clientes 3.d) 43.067,64 70.915,17
Estado e outros entes públicos 14 31,80 27,12
Outras contas a receber 16.097,88 16.433,49
Caixa e depósitos bancários 5.706,54 2.338,68
soma 172.371,12 203.481,54
Total do ativo 1.457.924,01 1.635.657,82
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital próprio
Capital realizado 3.e); 17 140.734,08 139.584,07
Reservas legais 64.717,76 64.717,76
Outras reservas 2.640.877,92 2.640.877,92
Resultados transitados -3.253.763,54 -3.345.657,89
Excedentes de revalorização 7 1.089.694,05 1.250.294,87
Outras variações no capital próprio 3.j); 24 24.622,28 34.244,12
soma 706.882,55 784.060,85
Resultado líquido do período -78.952,29 -68.706,47
Total do capital próprio 627.930,26 715.354,38
Passivo
Passivo não corrente
Provisões 3.145,99 1.000,00
Financiamentos obtidos 3.f) 358.165,52 398.726,16
Outras contas a pagar 12.725,74 15.576,58
soma 374.037,25 415.302,74
Passivo corrente
Fornecedores 352.051,43 386.228,99
Estado e outros entes públicos 14 7.365,10 10.170,95
Financiamentos obtidos 3.f) 48.871,13 44.835,65
Outras contas a pagar 47.668,84 63.765,11
soma 455.956,50 505.000,70
Total do passivo 829.993,75 920.303,44
Total do capital próprio e passivo 1.457.924,01 1.635.657,82
O Técnico de Contas,
(João Eduardo Garcia Rebordão)
A Direcção,
Carlos Manuel Dias Madaleno
José Conceição Pinto
António Manuel Marques Gomes
3. DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
(em euros)
PERÍODOS
RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS
2.012 2.011
Vendas e serviços prestados 23 1.027.225,75 1.254.496,48
Subsídios à exploração 3.j) 10.308,38 15.266,12
Custo das mercad vendidas e das matérias consumidas -786.666,30 -971.228,67
Fornecimentos e serviços externos -85.398,15 -121.235,73
Gastos com o pessoal -122.823,99 -133.904,46
Imparidades de inventários
Imparidade de dívidas a receber -5.759,30 -10.072,63
Provisões (aumentos/reduções) 5.514,07
Outros rendimentos e ganhos 55.090,27 83.906,96
Outros gastos e perdas -5.852,24 -6.155,42
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e
91.638,49 111.072,65
impostos
Gastos de depreciação e amortizações -146.623,39 -154.493,82
Resultado operacional (antes de gastos de financiamentos e
-54.984,90 -43.421,17
impostos
Juros e rendimentos similares obtidos 18,71 144,52
Juros e gastos similares suportados -23.986,10 -25.429,82
Resultado antes de impostos -78.952,29 -68.706,47
Imposto sobre o rendimento do período 3.g) 0,00 0,00
Resultado líquido do período -78.952,29 -68.706,47
O Técnico de Contas,
(João Eduardo Garcia Rebordão)
A Direcção,
Carlos Manuel Dias Madaleno
José Conceição Pinto
António Manuel Marques Gomes
4. Cooperativa Agrícola dos Fruticultores da Cova da Beira
DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO DE 2010
euros
CAPITAL PRÓPRIO ATRÍBUÍDO AOS DETENTORES DO CAPITAL
total do capital
DESCRIÇÃO NOTAS capital outras resultados excedentes resultado líqº outras variaç
reservas legais total próprio
realizado reservas transitados revalorização do período capital próprio
Posição no início de 2010 1 138.209,47 64.717,76 2.640.877,92 -3.163.345,39 1.504.027,70 -300.510,27 53.487,80 937.464,99 937.464,99
Alterações no período
Primeira adopção do novo referencial contabilístico
Realização do excedente de revalorização de activis fixos tangíveis e intangíveis 173.432,42 -173.432,42 0,00 0,00
Outras alterações reconhecidas no capital próprio -300.510,27 300.510,27 -9.621,84 -9.621,84 -9.621,84
soma 2 0,00 0,00 0,00 -127.077,85 -173.432,42 300.510,27 -9.621,84 -9.621,84 -9.621,84
Resultado líquido do período 3 -68.706,47 -68.706,47
Resultado integral 4=2+3 231.803,80 231.803,80 231.803,80
Operações com detentores do capital no período
Realizações de capital 3.e); 17 250,00 250,00 250,00
Distribuições 0,00 0,00
Entradas para cobertura de perdas 0,00 0,00
Outras operações -375,40 -375,40 -375,40
soma 5 -125,40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -125,40 -125,40
Posição no fim do período 6=4+5 138.084,07 64.717,76 2.640.877,92 -3.290.423,24 1.330.595,28 -68.706,47 43.865,96 859.011,28 859.011,28
Cooperativa Agrícola dos Fruticultores da Cova da Beira
DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO DE 2011
euros
CAPITAL PRÓPRIO ATRÍBUÍDO AOS DETENTORES DO CAPITAL
total do capital
DESCRIÇÃO NOTAS capital outras resultados excedentes resultado líqº outras variaç
reservas legais total próprio
realizado reservas transitados revalorização do período capital próprio
Posição no início de 2010 1 3.e); 17 138.084,07 64.717,76 2.640.877,92 -3.290.423,24 1.330.595,28 -68.706,47 43.865,96 859.011,28 859.011,28
Alterações no período
Primeira adopção do novo referencial contabilístico
Realização do excedente de revalorização de activis fixos tangíveis e intangíveis 80.300,41 -80.300,41 0,00 0,00
Outras alterações reconhecidas no capital próprio -68.706,47 68.706,47 -9.621,84 -9.621,84 -9.621,84
soma 2 0,00 0,00 0,00 11.593,94 -80.300,41 68.706,47 -9.621,84 -9.621,84 -9.621,84
Resultado líquido do período 3 -78.952,29 -78.952,29
Resultado integral 4=2+3 -10.245,82 -10.245,82 -10.245,82
Operações com detentores do capital no período
Realizações de capital 3.e); 17 1.500,00 1.500,00 1.500,00
Distribuições 0,00 0,00
Entradas para cobertura de perdas 0,00 0,00
Outras operações 0,00 0,00 0,00
soma 5 1.500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.500,00 1.500,00
Posição no fim do período 6=4+5 139.584,07 64.717,76 2.640.877,92 -3.278.829,30 1.250.294,87 -78.952,29 34.244,12 771.937,15 771.937,15
O Técnico de Contas,
(João Eduardo Garcia Rebordão)
A Direcção,
Carlos Manuel Dias Madaleno José Conceição Pinto Pinto António Manuel Marques Gomes
5. Cooperativa Agrícola dos Fruticultores da Cova da Beira
ANEXO
NOTA 1 - Identificação da entidade
As notas que se seguem respeitam à Cooperativa Agrícola dos Fruticultores da Cova da Beira, CRL.(futuramente
designada por Cooperativa)
A Cooperativa tem a sua séde na Ponte Pedrinha, freguesia do Ferro, concelho da Covilhã.
Dedica-se à comercialização da fruta produzida pelos seus associados. Fundamentalmente, estes têm as suas
plantações nos concelhos da Covilhã, Fundão e Belmonte.
Acessoriamente, a Cooperativa fornece aos seus associados e a terceiros os inputs de que precisam para a sua
actividade (sementes e plantas, adubos, produtos fito-fármacos, ferramentas e outros acessórios necessários à sua
actividade). Comercializa ainda gasóleo verde e gasóleo normal.
Não tendo a Cooperativa fins lucrativos e encontrando-se registada no Instituto António Sérgio para o
Cooperativismo, beneficia de isenção de impostos (IRC e IMI), na parte da sua actividade que se relaciona com os
seus Associados.
Para levar a cabo a sua actividade, a Cooperativa dispõe de uma estação fruteira equipada com várias estufas de
frio, calibrador e embalador, no que respeita ao tratamento e comercialização da fruta; no tocante à secção de
Abastecimento, dispõe de um armazém para os produtos genéricos, de uma divisão autónoma para armazenamento
e comercialização de produtos fito-fármacos e de posto de abastecimento de gasóleo.
As vendas de fruta da Cooperativa destinam-se, maioritariamente, às grandes superfícies, com quem foram
celebrados contratos, a intermediários localizados nos Mercados Abastecedores e outros que se abastecem
directamente nas instalações da Cooperativa. O restante é vendido ao pequeno retalho.
Nota 2 - Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal, em
conformidade com o Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho, e de acordo com a Estrutura Concetual (CE), Normas
de Contabilidade e Relato Financeiro (NCRF) e Normas Interpretativas (NI) constantes do Sistema de Normalização
Contabilística (SNC) sendo, supletivamente, aplicadas as Normas Internacionais de Contabilidade (NIC) adotadas na
União Europeia (EU)
No presente exercício não ocorreram derrogações das disposições do Sistema de Normalização Contabilística
Nota 3 - Principais políticas contabilísticas
Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras, foram os seguintes:
a) - Ativos fixos tangíveis:
Ao Ativos fixos tangíveis foram registados pelo seu custo de aquisição, exceto quanto aos prédios (terrenos e
edifícios), que foram reavaliados em 2008 por entidade externa, do que resultou a contabilização de um excedente
de revalorização de € 1 504 07,70. O valor considerado atribuído a estes bens, para efeitos da aplicação pela
primeira vez das NCRF, foi o da referida avaliação externa.
A Cooperativa segue o critério de apenas considerar como Ativos fixos tangíveios os bens cujo custo de aquisição
exceda os 500 euros; os bens de valor inferior são considerados como gastos do período.
As beneficiações apenas são objecto de capitalização se o seu efeito se refletir seguramente em aumento da vida útil
dos bens ou no incremento da sua capacidade produtiva; caso contrário, são classificadas como gastos do período.
Na avaliação subsequente dos bens dos Ativos fixos tangíveis manteve-se o valor de aquisição ou o de
remensuração, conforme referido antes, passando estes valores a ser o custo considerado.
A Cooperativa manteve o método de depreciação linear, pelo método das quotas constantes, de acordo com a vida
útil prevista na Portaria que regula o assunto para fins fiscais, por não dispor de outro mais realista. Em nenhum
caso foi considerada a existência de valor residual.
b) - Ativos fixos intangíveis
Os Ativos intangíveis abrangem os programas informáticos adquiridos separamente do equipamento informático,
propriedade industrial e o campo de ensaios, desenvolvido internamente pela Cooperativa.
Os referidos elementos estão a ser depreciados durante o período de vida útil esperado, sendo que no caso do
campo de ensaios esse período de vida útil é determinado pela duração do contrato de instalação em propriedade
alheia
6. c) - Inventários
Os inventários são constituídos por artigos da secção de Aprovisionamento para venda aos associados, por fruta
entregue pelos associados e por embalagens.
Os elementos do inventário são valorizados ao custo de aquisição (a fornecedores ou aos associados), incluindo
despesas de compra, sendo que o preço por que a Cooperativa compra aos associados é fixado por ela própria. Nos
casos em que se admitiu que dificilmente se recuperaria o custo de bens identificados, mormente da secção do
Abastecimento, tais bens foram objeto de imparidade pela diferença entre o seu preço de custo e o valor realizável
d) - Clientes
Os saldos das contas de clientes correspondem à faturação que, à data do fecho, não se encontrava liquidada.
Nos casos em que as faturas ou outros documentos de débito não foram pagas no prazo de um ano, foi contabilizada
a correspondente perda por imparidade, que no exercício atingiu a quantia de € 5 759,30. O valor acumulado
Nos casos em que em exercícios anteriores tinha sido registada perda por imparidade de díividas a receber e, no
período, tais dívidas foram recuperadas, procedeu-se ao registo da correspondente reversão. No exercício, as
reversões ascenderam a € 1 717,80.
e) - Capital realizado
O capital constante do balanço corresponde ao capital subscrito, deduzido das quantias já subscritas mas ainda não
cobradas. Estas, à data do fecho de contas, ascendiam a € 2 099,99.
f) - Financiamentos obtidos
Os financiamentos obtidos encontram-se contabilizados pelo seu valor nominal, por estarem sujeitos às taxas de juro
normais vigentes no mercado.
Da totalidade dos financiamentos obtidos, uma parte foi registada em Passivo corrente e, a outra, em Passivo não
corrente. Neste, foi registada a parte cujo vencimento ocorre mais de 12 meses após a data do encerramento das
contas, nos termos do plano de serviço da dívida contratado com o Banco.
g) - Impostos sobre lucros
A Cooperativa encontra-se isenta do pagamento de impostos sobre lucros na parte relativa à sua atividade virada
para os Associados. Mas a parte da sua atividade relacionada com clientes externos está sujeita a tributação em
IRC. Porém, como o resultado do período é negativo, não há lugar, mesmo no caso da atividade relativa a clientes
externos, ao reconhecimento de qualquer imposto a pagar. Pelas mesmas razões, não se considera necessário a
constituição de impostos diferidos.
h) - Gastos e rendimentos
Os gastos e os rendimentos relativos à atividade da Cooperativa são registados no período a que respeitam,
independentemente de ter ou não em seu poder o documento externo comprovativo e independentemente do seu
pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. As diferenças entre os
montantes recebidos ou a registados em contas a receber e pagos ou registados em contas a pagar e os
correspondentes rendimentos e gastos são registados em rubricas de Diferimentos, Outras contas a pagar (credores
por acréscimos de gastos) e Outras contas a receber (devedores por acréscimo de rendimentos).
i) - Ativos e passivos contingentes
Os passivos contingentes são definidos pela Cooperativa como (i) obrigações possíveis que surjam de
acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais
acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da Cooperativa, ou (ii) obrigações presentes que
surjam de acontecimentos passados, mas que não são reconhecidos porque não é provável que uma saída de
recursos que incorpore benefícios económicos seja necessário para liquidar a obrigação ou a quantia da obrigação
não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade.
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras da Cooperativa, sendo os mesmos
divulgados neste Anexo, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afetando benefícios económicos
futuros, seja remota, caso este em que não são sequer objeto de divulgação.
Os ativos contingentes são possíveis ativos que surjam de acontecimentos passados e cuja existência somente será
confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da
Cooperativa
Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras da Cooperativa, sendo os mesmos
divulgados neste Anexo quando é provável a existência de benefícios económicos futuros
j) - Reconhecimento do rédito
7. O valor do rédito constante das demonstrações financeiras corresponde ao justo valor da retribuição recebida ou a
receber, líquido de impostos, de abatimentos, de descontos, de bónus ou rappel.
O rédito relativo às vendas é reconhecido aquando da entrega dos bens aos seus adquirentes, tal como consta da
respectiva fatura ou venda a dinheiro.
No caso das prestações de serviços, por serem elas continuados, o rédito é reconhecido o mais tardar no fim de
cada mês da sua prestação, conforme fatura respectiva.
k) - Subsídios recebidos
Os subsídios a receber são reconhecidos quando se torna irreversível a sua atribuição, com base nos protocolos
estabelecidos com a entidade subsidiadora e/ou em comunicação oficial.
Os subsídios à exploração destinados a fazer face a gastos já contabilizados são imediatamente reconhecidos como
rendimento do período em que se suportaram os gastos.
Os subsídios ao investimento são provisoriamente reconhecidos muma conta dos Capitais próprios (Outras
variações do capital próprio) e, posterirmente, transferidos para rendimento do período, de forma faseada, à medida
em que se forem suportando os gastos com a depreciação dos bens objecto de subsídio governamental.
l) - Juízos de valor, julgamentos e estimativas e pressupostos relativos ao futuro
Na preparação das demonstrações financeiras a Direção baseou-se no melhor conhecimento e na experiência de
eventos passados e/ou correntes, considerando determinados pressupostos relativos a eventos futuros.
As estimativas contabilísticas mais significativas refletidas nas demonstrações financeiras dos exercícios findos em
31 de dezembro de 2012 e 2011 incluem as referentes à vida útil dos ativos fixos tangíveis e dos intangíveis, a
faturas em receção e conferência, ao subsídio a receber no âmbito do PRODER e às imparidades.
As estimativas e pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento à data da
aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso, assim como na experiência de
eventos passados ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo
previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram considerados nestas estimativas. Por
este motivo, e dado o garu de incerteza associado, os resultados reais das transações em questão poderão diferir
das correspondentes estimativas. As alterações a esssas estimativas que ocorram posteriormente à data das
demonstrações financeiras serão corrigidos em resultados de forma prospetiva, conforme disposto na NCRF n.º 4.
As principais estimativas e os pressupostos relativos a eventos futuros incluídos na preparação das demonstrações
financeiras são descritos nas correspondentes notas deste Anexo.
m) - eventos subsequentes e principais fatores de incerteza das estimativas
Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existem à
data do balanço ("adjusting events") são refletidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do
balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço ("non adjusting
events"), se materiais, são divulgados neste Anexo.
As demonstrações financeiras incorporam estimativas que não representam um risco significativo de originar um
ajustamento material no valor contabilístico dos ativos e passivos no exercício seguinte.
NOTA 4 - Fluxos de caixa
A conta Caixa apresenta um saldo de € 1 000,00, correspondente ao valor do Fundo fixo de Caixa.
A conta Depósitos à ordem apresenta um saldo de € 4 706,54, correspondente a 3 contas bancárias abertas na
mesma instituição de crédito
NOTA 7 - Ativos fixos tangíveis
O Anexo n.1 contém um mapa discriminativo dos movimentos ocorridos no valor bruto de cada uma das classes de
contas dos Ativos fixos tangíveis, com a indicação dos saldos no início do período, adições, alienações, abates e
outras alterações ocorridos no período e, ainda, a posição no fim do período.
O Anexo 2 a estas Notas consta de um mapa discriminativo, por cada rubrica, das depreciações, com indicação do
seu saldo no início do período, depreciações, abates e regularizações no período e saldo no fim do exercício.
Sobre os terrenos e edifícios da Cooperativa recai uma hipoteca a favor da Caixa de Crédito Agrícola Mútua dos
Concelhos do Fundão e Sabugal para garantia de um financiamento hipotecário, cujo saldo actual é de € 323 059,54
(no fim do período anterior: € 359 584,70).
8. Conforme foi já referido na Nota 3 a), os edifícios e terrenos da Cooperativa foram revalorizados em 2008, de acordo
com avaliação realizada por entidade externa.
O excedente de revalorização apurado em 2008, computado em € 1 498 348,09, foi, neste exercício, objecto de
redução de € 80 300,41, correspondendo esta quantia ao valor realizado pelo uso, no exercício.
NOTA 10 - Ativos fixos intangíveis
O Anexo n.3 a esta Nota contém um mapa discriminativo dos movimentos ocorridos no valor bruto de cada uma das
classes de contas dos Ativos fixos intangíveis, com a indicação dos saldos no início do período, adições, alienações,
abates e outras operações ocorridos no período e, ainda, a posição no fim do período.
O Anexo 4 a estas Notas consta de um mapa discriminativo, por cada rubrica, das depreciações dos Ativos fixos
intangíveis, com indicação do seu saldo no início do período, depreciações, abates e outras alterações no período e
saldo no fim do exercício.
NOTA 13 - Inventários
Os inventários da Cooperativa à data do fecho das contas são constituídos por bens para venda na secção de
Abastecimento e por gasóleo (inputs para a agricultura), por fruta entregue pelos Associados e, ainda, por
embalagens necessárias ao acondicionamento da fruta.
Os bens existentes na Secção de Abastecimento foram valorizados pelo seu justo valor, tendo-se considerado uma
perda de 50% sobre o custo em todos os items sem movimento durante um período superior a 1 ano.
As perdas por imparidade acumuladas ascendem a € 18 703,05.
Os inventários têm a seguinte decomposição:
- bens existentes na secção de Abastecimento, deduzidos das respectivas imparidades: 79 189,96
- gasóleo 5 928,56
- fruta recebida dos associados 2 640,00
- embalagens para acondicionamento da fruta 19 708,74
soma 107 467,26
Para efeitos comparativos, indica-se no Anexo 5 a estas Notas as perdas por imparidade registada no período e no
período anterior
NOTA 14 - Estado e outros entes públicos
No Anexo n.º 6 a estas Notas faz-se a discriminação das contas a receber e das contas a pagar ao Estado.
NOTA 17 - Capital social
O capital social da cooperativa é variável, sendo também variável o valor da quota de cada associado, uma vez que
depende da respetiva área de cultura de árvores de fruta.
Cada quota dá direito a 1 voto, independentemente do respetivo valor nominal.
À data de 31 de Dezembro de 2012 a Cooperativa tinha 294 associados (em 2011: 291), correspondendo-lhe um
capital social total de € 142 834,07, de que falta realizar € 2 099,99.
No período entraram 4 novas associados, tendo saído 1.
NOTA 23 - Rédito
O reconhecimento do rédito é feito da forma mais elementar, sendo as vendas reconhecidas com a entrega dos bens
aos compradores, com base na respectiva factura ou venda a dinheiro, sendo as prestações de serviços apuradas
no final de cada mês e debitadas por meio de fatura ou aviso de lançamento.
NOTA 24 - Subsídios do governo e apoios do Governo
Os subsídios do governo foram atribuídos em anos anteriores como forma de apoio à realização de investimentos.
Os investimentos subsidiados foram os seguintes, com indicação do respectivo subsídio:
- aquisição de palox's, com subsídio atribuído pela RUDE em 2008 € 39 671,16
- aquisição de virador de palox, com subsídio atribuído pela RUDE em 2006 € 11 000,00
- construção das instalações para os produtos fito-fármacos, com subsídio da RUDE € 20 002,11
O primeiro dos subsídios referidos está a ser imputado a resultados durante 5 anos, com início em 2009.
O segundo está a ser imputado a resultados em 8 anos, com início em 2006;
O último está a ser imputado a resultados em 20 anos, com início em 2009
9. No exercício de 2011 a Cooperativa beneficiou de um subsídio à exploração no âmbito do programa Proder - serviço
de aconselhamento agrícola, da quantia de € 10 308,38, atribuído pelo IFAP. Este subsídio foi integralmente
reconhecido como rendimento do período.
Este programa tem a duração de 3 anos, com início em 2010 e termo neste exercício de 2012
O quadro que se segue evidencia a posição e movimentos da conta Subsídios nos dois últimos períodos:
subsídios ao investimento 2012 2011
Saldo inicial 34 244,12 43 865,96
Subsídios recebidos 0,00 0,00
Imputação de subsídios a resultados 9 621,84 9 261,84
Reembolsos de subsídio 0,00 0,00
Saldo final 24 622,28 34 244,12
Os subsídios a aguardar imputação a resultados encontram-se regoistados em contas do capital próprio, não
havendo qualquer parcela do subsídios que esteja incluída em rendimenrtos a reconhecer.
O Técnico de Contas,
(João Eduardo Garcia Rebordão)
A Direcção,
Carlos Manuel Dias Madaleno
José Conceição Pinto
António Manuel Marques Gomes
10. MAPA ANEXO N.º 1
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS movimentos ocorridos no valor bruto das diversas classes, em 2012
saldo no início outras saldo no fim
rubricas adições alienações
do período alterações do período
Terrenos e recursos naturais 467.164,81 467.164,81
Edifícios e outras construções 3.471.947,56 3.471.947,56
Equipamento básico 466.382,69 466.382,69
Equipamento de transporte 288.151,57 288.151,57
Equipamento administrativo 24.022,95 24.022,95
Outros activos fixos tangíveis 70.323,95 190,00 70.133,95
4.787.993,53 0,00 190,00 0,00 4.787.803,53
MAPA ANEXO N.º 2
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS movimentos ocorridos na depreciação das diversas classes, em 2012
saldo no início outras saldo no fim
rubricas adições alienações
do período alterações do período
Terrenos e recursos naturais
Edifícios e outras construções 2.644.677,64 83.368,00 2.728.045,64
Equipamento básico 371.581,71 46.919,60 418.501,31
Equipamento de transporte 280.045,47 3.252,00 283.297,47
Equipamento administrativo 27.360,05 951,91 28.311,96
Outros activos fixos tangíveis 50.620,45 9.917,76 190,00 60.348,21
3.374.285,32 144.409,27 190,00 0,00 3.518.504,59
11. MAPA ANEXO N.º 3
ATIVOS FIXOS INTANGÍVEIS movimentos ocorridos no valor bruto das diversas classes, em 2012
saldo no início outras saldo no fim
rubricas adições alienações
do período alterações do período
Projectos de desenvolvimento - Campo de Ensaios 14.215,05 14.215,05
Programas de computador 12.500,41 12.500,41
26.715,46 0,00 0,00 0,00 26.715,46
MAPA ANEXO N.º 4
ATIVOS FIXOS INTANGÍVEIS movimentos ocorridos na depreciação das diversas classes, em 2012
saldo no início outras saldo no fim
rubricas adições alienações
do período alterações do período
Projectos de desenvolvimento - Campo de Ensaios 12.000,93 2.214,12 14.215,05
Programas de computador 6.714,13 5.786,28 12.500,41
18.715,06 8.000,40 0,00 0,00 26.715,46
12. MAPA ANEXO N.º 5
PERDAS POR IMPARIDADE EM INVENTÁRIOS:
Mercadorias 2012 2011
Saldo inicial 18.703,05 18.703,05
Aumentos 0,00 0,00
Reversões 0,00 0,00
Saldo final 18.703,05 18.703,05
MAPA ANEXO 6
DISCRIMINAÇÃO DOS SALDOS DAS CONTAS A RECEBER E A PAGAR AO ESTADO
Designação euros
A receber:
Impostos retidos - capitais 4,68
IRC a recuperar 27,12
soma 31,80
A pagar:
Retenções de impostos sobre o rendimento 192,00
IVA 3.193,41
Contribuições para a Segurança Social 3.979,69
soma 7.365,10
13. EVOLUÇÃO DE ENTRADAS DE FRUTA NA COOPERATIVA em Toneladas
CEREJA PÊSSEGO MAÇÃ PÊRA OUTROS TOTAL em T.
2009 218 613 404 56 75 1366
2010 77 274 190 39 52 632
2011 205 437 308 78 65 1093
2012 150 320 94 10 83 657
700
600
500
2009
400 2010
300 2011
2012
200
100
0
CEREJA PÊSSEGO MAÇÃ PÊRA OUTROS
Cooperativa Agricola dos Fruticultores da Cova da Beira,
Cooperativa Agrícola dos Fruticultores da Cova da Beira, C.R.L
14. Evolução de Vendas 2009 - 2012
SECÇÃO DE ABASTECIMENTO SECÇÃO DE FRUTAS
Em Euros Em Euros
2009 782.419,44 2009 591.423,25
2010 662.980,00 2010 412.362,25
2011 664.131,59 2011 569.262,99
2012 560.973,63 2012 440.898,63
Secção Abastecimento secção de frutas
900.000,00 700.000,00
800.000,00 600.000,00
700.000,00 500.000,00
600.000,00
Valor em €
400.000,00
euros
Em Euros
500.000,00 Em Euros
300.000,00
400.000,00
200.000,00
300.000,00
200.000,00 100.000,00
100.000,00 0,00
2009 2010 2011 2012
0,00
2009 2010 2011 2012 ano
Cooperativa Agricola Fruticultores da Cova da Beira
15. RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL
Nos termos da alínea a) do art.º 41.º dos estatutos da Cooperativa, reuniu no dia 28 de março de dois mil e treze,
pelas dezoito horas, na sede social da Cooperativa Agrícola dos Fruticultores da Cova da Beira, CRL, o seu
Conselho Fiscal para analisar os elementos contabilísticos e o relatório da Direção e as contas do exercício de
dois mil e doze.
1 – Compete-nos submeter à vossa apreciação este relatório sobre a atividade desenvolvida pela Direção e dar
parecer sobre os documentos de prestação de contas da nossa Cooperativa.
2 – No desempenho das funções para que fomos eleitos, procedemos, durante o exercício, ao acompanhamento
da evolução dos negócios sociais com a extensão e a frequência consideradas necessárias e procedemos à
análise dos procedimentos e registos contabilísticos.
3 – Não obstante o apelo feito à Direção no exercício anterior, não notámos que se tenha promovido uma maior
diversificação dos seus clientes e se tenha adotado uma atitude mais ativa na conquista de novos mercados,
embora seja de realçar a redução significativa de desperdícios de fruta recebida dos associados.
4 – Apelamos também aos associados para que comercializem a sua fruta por intermédio da Cooperativa e para
que aqui se abasteçam.
6 – Não tomámos conhecimento de qualquer situação que não respeitasse os preceitos legais e estatutários
aplicáveis, salvo o não cumprimento do prazo para a realização da assembleia geral, situação que
recomendamos seja evitada em anos futuros.
Assim sendo,
7 – Afirmamos que a informação contabilística prestada aos associados nesta assembleia foi elaborada em
conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada da posição
financeira e do desempenho; o relatório da Direção expõe satisfatoriamente a evolução dos negócios.
8 – Nestes termos, somos do parecer que a assembleia geral anual
a) – aprove o relatório da Direção e as contas do exercício de 2012;
b) – aprove a proposta de aplicação dos resultados constante do relatório da Direção;
c) – aprove a proposta de apreciação da direção e da fiscalização da Cooperativa
O Conselho Fiscal
(António Maia Pimpão)
(Paulo Jorge Gonçalves Duarte)
(Fernando Campos Churro)