SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 27
Baixar para ler offline
Sistema Nacional de Certificação Energética e da
Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (SCE)




Workshop: Plano Nacional de Acções para a Eficiência Energética – Operacionalidade ,
Incentivos e Oportunidades - 21 de Maio 2010
Local: Auditório da Ordem dos Arquitectos
Certificação Energética de Edifício


• A Certificação em Portugal e na UE
• Processo de Certificação Energética
• Certificação Energética
   •   Ponto de situação ao nível do País

• Simulador
Contexto Europeu - Directiva 2002/91/CE de 16 de Dezembro (EPBD)
Suporte para a revisão da legislação nacional e introdução de certificação


    • Objectivo: Promover a melhoria do desempenho energético dos edifícios na
       Comunidade, tendo em conta:
           As condições climáticas externas e as condições locais
           Exigências em termos de clima interior
           Rentabilidade económica
    • Estabeleceu requisitos em matéria de:
          Metodologia de cálculo do desempenho energético integrado dos edifícios
          Aplicação de requisitos mínimos para o desempenho energético dos novos edifícios
          Aplicação de requisitos mínimos para o desempenho energético dos grandes
            edifícios existentes que sejam sujeitos a grandes obras de renovação
          Certificação energética dos edifícios
          Inspecção regular de caldeiras e instalações de ar condicionado nos edifícios e,
            complementarmente, avaliação da instalação de aquecimento quando as caldeiras
            tenham mais de 15 anos
Transposição da Directiva em Portugal efectuada em 2006
D.L. 78/2006 foi a novidade legislativa




   -< 1990     Não existiam requisitos térmicos na edificação

   - 1990      RCCTE - Regulamento das características de comportamento térmico dos
               edifícios (Dec.Lei 40/90)

   - 1998      RSECE - Regulamento dos sistemas de climatização em edifícios
               (Dec. Lei 119/98)



   - 2006      SCE       - Dec. Lei 78/2006                           Transpõe
   -           RSECE - Dec. Lei 79/2006                         Directiva 2002/91/CE
   -           RCCTE - Dec. Lei 80/2006                          para direito nacional
Regulamentação
RCCTE e RSECE aplicam-se a edifícios de habitação de serviços respectivamente


-RCCTE (Dec. Lei 80/2006)
 Edifícios residenciais
 Pequenos edifícios de serviços
  (P ≤ 25 kW)
 Base da metodologia simplificada para
  certificação de Edifícios Existentes
-RSECE (Dec. Lei 79/2006)
 Edifícios de serviços
     - Grandes (>1000 m2 ou 500 m2)
     - Pequenos com climatização (P > 25kW)
 Edifícios de habitação com sistemas de
  climatização de P > 25kW
RCCTE
Principais requisitos e áreas de análise
RSECE
    Principais requisitos e áreas de análise


   Valorização de energias renováveis
   Características da envolvente
   Limite de potência a instalar
   Limites de consumo de energia
   Eficiência sistemas energéticos
   Plano manutenção obrigatório
   Inspecções periódicas a equipamentos
   Formação dos técnicos
   Auditorias periódicas energéticas e QAI
   Caudais de ar novo
   Concentração de poluentes
Faseamento de aplicação do SCE



        3 Julho 2006             Início da aplicação dos novos regulamentos
                                  (RCCTE e RSECE)


        1 Julho 2007             Início da aplicação do SCE a novos grandes
                                  edifícios (> 1000 m2) que peçam licença ou
                                  autorização de construção após esta data

        1 Julho 2008             Início da aplicação do SCE a novos pequenos
                                  edifícios (< 1000 m2) que peçam licença ou
                                  autorização de construção após esta data

        1 Janeiro 2009           Início da aplicação do SCE a todos os
                                  restantes edifícios, incluindo os existentes

                         Edifício com mais de 1000 m2: conjunto das fracções autónomas
                           cuja soma das respectivas áreas úteis seja superior a 1000 m2
Âmbito de aplicação do SCE
Obrigatoriedade da emissão de um CE de acordo com calendarização definida na Portaria 461/2007




                                                                           Desde 1 Julho 2007
                                                      Edifícios Novos
                                                                           Desde 1 Julho 2008




                                                      Edifícios Existentes Desde 1 Janeiro 2009
Classificação energética
Uma casa eficiente pode consumir menos de ¼ do consumo de referência



  Classificação baseada no consumo de energia para climatização e AQS
  Iluminação não afecta classificação energética no sector residencial

                                                                   Classe       Comparação com consumo de
                                                                 energética             referência

                                               Edifícios novos       A+        Menos 25% consumo de referência
                        Edifícios existentes


                                                                     A                 Entre 25% a 50%
                                                                     B                    50% a 75%
          Consumo                                                    B-                  75% a 100%
          referência                                                 C                  100% a 150%
                                                                     D                  150% a 200%
                                                                     E                  200% a 250%
                                                                     F                Entre 250% a 300%
                                                                     G        Mais de 300% consumo de referência
Desafios da nova EPBD
Em fase de adopção


     Contribuir na persecução do objectivo europeu "UE 20-20-20" em 2020:
         redução de 20% nas emissões de GEE;
         20% de energia proveniente de fontes renováveis;
         aumento de 20% na eficiência energética;


     Apresentação da classe energética na publicidade ao edifício a partir do
      momento em que seja colocado no mercado;


     Imposição, para novos edifícios e grandes reabilitações, de requisitos mínimos
      baseados em critérios de viabilidade económica ao longo do ciclo de vida.


     Imposição de requisitos mínimos aos sistemas técnicos que consumam energia,
      quer para novos edifícios, quer nas substituições de grandes componentes
      (sistemas de aquecimento, AVAC ou AQS, etc).
Desafios da nova EPBD
Em fase de adopção

      Impor que os novos edifícios públicos, a partir de 2018, e todos os novos edifícios,
       a partir de 2020, sejam “edifícios energia quase zero”, ou seja, terem reduzidas
       necessidades de climatização compensada por fontes renováveis.

      Definir metas nacionais ambiciosas e estabelecer planos de incentivos para
       recuperação do parque edificado existente e para construção de novos “edifícios
       energia quase zero”.


      Afixação de certificados energéticos na entrada dos edifícios públicos com mais de
       500 m2 de área útil, a partir de 2012, e posterior redução do limite para 250 m2 de
       área útil.

      Definir e operacionalizar um sistema inspecções periódicas a sistemas de
       aquecimento com caldeiras (>20 kW, mas apenas na parte ligada ao aquecimento
       ambiente) e a sistemas de ar-condicionado acima de 12 kW.
Certificação Energética de Edifícios


• A Certificação em Portugal e na UE
• Processo de Certificação Energética
• Certificação Energética
   •   Ponto de situação ao nível do País

• Simulador
Processo de certificação
As principais questões…


  • Quem faz?
       • Peritos Qualificados


  • Quem tem de pedir?
       • Promotor ou proprietário


  • Para que é necessário?
       • Edifícios novos: licenciamento
       • Edifícios existentes:
       -    - venda ou arrendamento

                                                     Mais detalhes na
  • Quanto tempo demora?
       • No mínimo ½ dia para uma habitação     Apresentação SCE disponível
                                                     no Portal SCE em
  • Quanto custa?
       • Edifícios de habitação: 1,5 a 3 €/m2       www.adene.pt
       • Edifícios de serviços: 2 a 4 €/m2
Perito Qualificado acompanha as várias fases do edifício

                                                  1º Certificado
                   Declaração de                                                   Renovação de
                                                 Energético e da
                   Conformidade                                                     Certificado
                                                 Qualidade do Ar
                   Regulamentar                                                     Inspecções
                                                     Interior
                      (DCR)                                                          periódicas
                                                      (CE)




     Projecto do                   Construção do                   Utilização do
       edifício                       edifício                        edifício




      Pedido de                     Pedido de
                                                                     Venda ou
      licença de                    licença de
                                                                   arrendamento
     construção                     utilização
Certificado Energético
Certificado informa de um modo simples e directo




• Etiqueta de Desempenho Energético
          • 9 classes (de A+ a G)



• Emissões de CO2 do edifício



• Desagregação necessidades de
  energia
     • aquecimento, arrefecimento e águas quentes
     • necessidades energia em kWh/m2 e kgep/m2



                                                    16
Certificado Energético
Informação sobre medidas de melhoria de desempenho




  • Propostas de medidas
       – Redução estimada de energia
       – Investimento estimado
       – Pay-back simples



  • Nova Classe Energética
       – se implementadas parte ou a
         totalidade das medidas




                                                     17
Certificado Energético
Restante informação disponível

  • Campos descritivos dos elementos
    mais relevantes a nível regulamentar:
       – Paredes, coberturas e pavimentos
         (incluindo pontes térmicas planas)
       – Vãos envidraçados
       – Sistemas de climatização (aquecimento
         e/ou arrefecimento)
       – Produção de AQS (energia não renovável)
       – Sistemas de aproveitamento de energias
         renováveis :
            • Colectores solares
            • Outros sistemas
       – Ventilação




                                                   18
Propostas de medidas de melhoria nos certificados
 Reforço, junto dos PQs, da importância e do valor desta informação no seu trabalho



                                                                          60% dos
                                                                      Certificados sem
                                                                     qualquer proposta
                                                                       de medida de
                                                                     melhoria (Fev. 09)




                                                                      Menos de 10%
                                                                      dos Certificados
                                                                       sem propostas
                                                                         (Jun.09)
• As medidas são uma mais valia clara do trabalho do perito!

• O certificado só por si não traduz qualquer economia de energia.
Despacho n.º 11020/2009 de 30 Abril
Estudo de medidas é obrigatório e deve respeitar hierarquia de opções

Hierarquia do estudo de propostas
de medidas de melhoria

 Correcção de patologias
      construtivas


   Redução das necessidades
       de energia útil por
   intervenção na envolvente


        Utilização de energias
              renováveis



           Eficiência dos sistemas
Mais de 1300 Peritos Qualificados (PQs) no SCE (Janeiro 2010)
   Predominância natural dos peritos RCCTE



          Repartição dos PQs por valências           PQs por Ordem/Associação
                RSECE-QAI                                 Ordem
                   14%                                  Arquitectos
                                                            9%
RSECE-Energia
    13%

                                              ANET
                                              29%


                                      RCCTE
                                       73%

                                                                              Ordem
                                                                            Engenheiros
                                                                                62%
Bolsa de Peritos Qualificados
Pesquisa




             www.adene.pt       www.casacertificada.pt
CE em Portugal - Cerca de metade dos edifícios certificados são recentes
Mais de 80% dos edifícios construídos antes de 2000 são classe C ou inferior




60%                                                            100%

50%                                                            80%
40%
                                                               60%
30%
                                                               40%
20%

10%                                                            20%

0%                                                              0%
      Antes 1950 a 1960 a 1970 a 1980 a 1990 a 2000 a 2006 a          Antes 1950 a 1960 a 1970 a 1980 a 1990 a 2000 a 2006 a
      1950 1959 1969 1979 1989 1999 2005 2009                         1950 1959 1969 1979 1989 1999 2005 2009

           % do total de certificados edifícios existentes                       Entre C e G   Entre A+ e B-




                             Fonte: ADENE, registo central do SCE. Certificados de
                             edifícios existentes registados até final de 2009.
Impacto das medidas de melhoria (certificados emitidos no 1º semestre 2009)
Se todas as medidas sugeridas pelos PQs nos certificados fossem implementadas…




                     -40% dos edifícios                             -86% dos edifícios
                     estão acima do limite                          poderiam ficar acima do
                     mínimo para edifícios                          limite mínimo para
                     novos                                          edifícios novos
Certificação Energética de Edifícios


• A Certificação em Portugal e na UE
• Processo de Certificação Energética
• Certificação Energética
   •   Ponto de situação ao nível do País

• Simulador
Simulador de Eficiência Energética em Edifícios
casA+ www.casamais.adene.pt
www.adene.pt



      MUITO OBRIGADO

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Painel 2 – Aliança Empresarial pela Eficiência Energética
Painel 2 – Aliança Empresarial pela Eficiência EnergéticaPainel 2 – Aliança Empresarial pela Eficiência Energética
Painel 2 – Aliança Empresarial pela Eficiência EnergéticaUKinBrazilNetwork
 
Energy Performance Contracts in Portuguese Public Administration
Energy Performance Contracts in Portuguese Public AdministrationEnergy Performance Contracts in Portuguese Public Administration
Energy Performance Contracts in Portuguese Public Administrationtiaguini
 
Apa Workshop Nov 08 Jorge Guimaraes
Apa Workshop Nov 08 Jorge GuimaraesApa Workshop Nov 08 Jorge Guimaraes
Apa Workshop Nov 08 Jorge GuimaraesLivia Tirone
 

Mais procurados (9)

Nuno Baptista - ADENE
Nuno Baptista - ADENENuno Baptista - ADENE
Nuno Baptista - ADENE
 
02 Nuno Batista - Adene
02 Nuno Batista - Adene02 Nuno Batista - Adene
02 Nuno Batista - Adene
 
03 Paulo Santos Adene 03 12 09
03 Paulo Santos   Adene 03 12 0903 Paulo Santos   Adene 03 12 09
03 Paulo Santos Adene 03 12 09
 
3 Marco Correia Adene Vila Real 2010
3 Marco Correia   Adene   Vila Real 20103 Marco Correia   Adene   Vila Real 2010
3 Marco Correia Adene Vila Real 2010
 
Pedro Santos, Self Energy
Pedro Santos, Self EnergyPedro Santos, Self Energy
Pedro Santos, Self Energy
 
Painel 2 – Aliança Empresarial pela Eficiência Energética
Painel 2 – Aliança Empresarial pela Eficiência EnergéticaPainel 2 – Aliança Empresarial pela Eficiência Energética
Painel 2 – Aliança Empresarial pela Eficiência Energética
 
Energy Performance Contracts in Portuguese Public Administration
Energy Performance Contracts in Portuguese Public AdministrationEnergy Performance Contracts in Portuguese Public Administration
Energy Performance Contracts in Portuguese Public Administration
 
05 Susana Azevedo Bcsd 03 12 09
05 Susana Azevedo Bcsd 03 12 0905 Susana Azevedo Bcsd 03 12 09
05 Susana Azevedo Bcsd 03 12 09
 
Apa Workshop Nov 08 Jorge Guimaraes
Apa Workshop Nov 08 Jorge GuimaraesApa Workshop Nov 08 Jorge Guimaraes
Apa Workshop Nov 08 Jorge Guimaraes
 

Semelhante a Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios

Paulo Libório - ADENE 16 Nov 2010 Vila Real
Paulo Libório - ADENE 16 Nov 2010 Vila RealPaulo Libório - ADENE 16 Nov 2010 Vila Real
Paulo Libório - ADENE 16 Nov 2010 Vila RealConstrução Sustentável
 
Francisco Passos - ADENE ICS Seminário 10 Nov LEIRIA
Francisco Passos - ADENE ICS Seminário 10 Nov LEIRIAFrancisco Passos - ADENE ICS Seminário 10 Nov LEIRIA
Francisco Passos - ADENE ICS Seminário 10 Nov LEIRIAConstrução Sustentável
 
01 APA ICS Paulo Santos ADENE 17 02 09.ppt
01 APA ICS Paulo Santos ADENE 17 02 09.ppt01 APA ICS Paulo Santos ADENE 17 02 09.ppt
01 APA ICS Paulo Santos ADENE 17 02 09.pptken.nunes
 
Painel 3 – Desempenho Energético Operacional em Edificações
Painel 3 – Desempenho Energético Operacional em EdificaçõesPainel 3 – Desempenho Energético Operacional em Edificações
Painel 3 – Desempenho Energético Operacional em EdificaçõesUKinBrazilNetwork
 
01 FáTima AlpalhãO Adene 11 MarçO 2010 Faro
01 FáTima AlpalhãO   Adene   11 MarçO 2010 Faro01 FáTima AlpalhãO   Adene   11 MarçO 2010 Faro
01 FáTima AlpalhãO Adene 11 MarçO 2010 FaroConstrução Sustentável
 
02 Pedro Mateus Adene 27 Maio 2009
02 Pedro Mateus  Adene 27 Maio 200902 Pedro Mateus  Adene 27 Maio 2009
02 Pedro Mateus Adene 27 Maio 2009ken.nunes
 
Construcao Sustentavel OE Seminario ApresentaçãO Paulo Santos 19 Maio 2009
Construcao Sustentavel   OE Seminario   ApresentaçãO Paulo Santos 19 Maio 2009Construcao Sustentavel   OE Seminario   ApresentaçãO Paulo Santos 19 Maio 2009
Construcao Sustentavel OE Seminario ApresentaçãO Paulo Santos 19 Maio 2009ken.nunes
 
Paulo Santos - ADENE
Paulo Santos - ADENEPaulo Santos - ADENE
Paulo Santos - ADENEken.nunes
 
CONOTEL - Congresso Nacional de Hotéis
CONOTEL - Congresso Nacional de HotéisCONOTEL - Congresso Nacional de Hotéis
CONOTEL - Congresso Nacional de HotéisTEKNERGIA
 
Arquitetura Industrial Sustentavel
Arquitetura Industrial SustentavelArquitetura Industrial Sustentavel
Arquitetura Industrial SustentavelMiguel Fabregues
 

Semelhante a Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (20)

Nuno Baptista - ADENE
Nuno Baptista - ADENENuno Baptista - ADENE
Nuno Baptista - ADENE
 
Paulo Libório - ADENE 16 Nov 2010 Vila Real
Paulo Libório - ADENE 16 Nov 2010 Vila RealPaulo Libório - ADENE 16 Nov 2010 Vila Real
Paulo Libório - ADENE 16 Nov 2010 Vila Real
 
Francisco Passos - ADENE ICS Seminário 10 Nov LEIRIA
Francisco Passos - ADENE ICS Seminário 10 Nov LEIRIAFrancisco Passos - ADENE ICS Seminário 10 Nov LEIRIA
Francisco Passos - ADENE ICS Seminário 10 Nov LEIRIA
 
2 marco correia adene - bragança 2010
2 marco correia   adene - bragança 20102 marco correia   adene - bragança 2010
2 marco correia adene - bragança 2010
 
01 APA ICS Paulo Santos ADENE 17 02 09.ppt
01 APA ICS Paulo Santos ADENE 17 02 09.ppt01 APA ICS Paulo Santos ADENE 17 02 09.ppt
01 APA ICS Paulo Santos ADENE 17 02 09.ppt
 
Legislação sobre certificação energética
Legislação sobre certificação energéticaLegislação sobre certificação energética
Legislação sobre certificação energética
 
Francisco Passos - Adene
Francisco Passos - AdeneFrancisco Passos - Adene
Francisco Passos - Adene
 
Painel 3 – Desempenho Energético Operacional em Edificações
Painel 3 – Desempenho Energético Operacional em EdificaçõesPainel 3 – Desempenho Energético Operacional em Edificações
Painel 3 – Desempenho Energético Operacional em Edificações
 
01 FáTima AlpalhãO Adene 11 MarçO 2010 Faro
01 FáTima AlpalhãO   Adene   11 MarçO 2010 Faro01 FáTima AlpalhãO   Adene   11 MarçO 2010 Faro
01 FáTima AlpalhãO Adene 11 MarçO 2010 Faro
 
02 Pedro Mateus Adene 27 Maio 2009
02 Pedro Mateus  Adene 27 Maio 200902 Pedro Mateus  Adene 27 Maio 2009
02 Pedro Mateus Adene 27 Maio 2009
 
Construcao Sustentavel OE Seminario ApresentaçãO Paulo Santos 19 Maio 2009
Construcao Sustentavel   OE Seminario   ApresentaçãO Paulo Santos 19 Maio 2009Construcao Sustentavel   OE Seminario   ApresentaçãO Paulo Santos 19 Maio 2009
Construcao Sustentavel OE Seminario ApresentaçãO Paulo Santos 19 Maio 2009
 
Alberto Tavares - ADENE
Alberto Tavares - ADENEAlberto Tavares - ADENE
Alberto Tavares - ADENE
 
04 Adene 230909
04  Adene 23090904  Adene 230909
04 Adene 230909
 
Paulo Santos - ADENE
Paulo Santos - ADENEPaulo Santos - ADENE
Paulo Santos - ADENE
 
CONOTEL - Congresso Nacional de Hotéis
CONOTEL - Congresso Nacional de HotéisCONOTEL - Congresso Nacional de Hotéis
CONOTEL - Congresso Nacional de Hotéis
 
04 Filipe Oliveira 10 Dec 2009 Madeira
04 Filipe Oliveira 10 Dec 2009 Madeira04 Filipe Oliveira 10 Dec 2009 Madeira
04 Filipe Oliveira 10 Dec 2009 Madeira
 
Arquitetura Industrial Sustentavel
Arquitetura Industrial SustentavelArquitetura Industrial Sustentavel
Arquitetura Industrial Sustentavel
 
3 marco correia adene - bragança 2010
3 marco correia   adene - bragança 20103 marco correia   adene - bragança 2010
3 marco correia adene - bragança 2010
 
3 Marco Correia A D E N E Bragança 2010
3  Marco  Correia    A D E N E    Bragança 20103  Marco  Correia    A D E N E    Bragança 2010
3 Marco Correia A D E N E Bragança 2010
 
3 Marco Correia Adene BragançA 2010
3 Marco Correia   Adene   BragançA 20103 Marco Correia   Adene   BragançA 2010
3 Marco Correia Adene BragançA 2010
 

Mais de Construção Sustentável

Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2Construção Sustentável
 
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2Construção Sustentável
 
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...Construção Sustentável
 
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência UrbanaLivia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência UrbanaConstrução Sustentável
 
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of ManchesterRui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of ManchesterConstrução Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5Construção Sustentável
 

Mais de Construção Sustentável (20)

Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
 
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
 
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
 
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência UrbanaLivia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
 
Tiago Teixeira - VULCANO
Tiago Teixeira - VULCANOTiago Teixeira - VULCANO
Tiago Teixeira - VULCANO
 
Paula Duarte - LNEG
Paula Duarte - LNEGPaula Duarte - LNEG
Paula Duarte - LNEG
 
Alexandre Fernandes - Fabriwatt
Alexandre Fernandes - FabriwattAlexandre Fernandes - Fabriwatt
Alexandre Fernandes - Fabriwatt
 
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of ManchesterRui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
 
Livia Tirone - Construção Sustentável
Livia Tirone - Construção SustentávelLivia Tirone - Construção Sustentável
Livia Tirone - Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
 
Teresa Correia - CM FARO
Teresa Correia - CM FAROTeresa Correia - CM FARO
Teresa Correia - CM FARO
 
António Frazão - SIMTEJO
António Frazão - SIMTEJOAntónio Frazão - SIMTEJO
António Frazão - SIMTEJO
 
Vitor Simões - ECOAGUA
Vitor Simões - ECOAGUAVitor Simões - ECOAGUA
Vitor Simões - ECOAGUA
 
Luis Neves - LN AGUAS
Luis Neves -  LN AGUASLuis Neves -  LN AGUAS
Luis Neves - LN AGUAS
 
Livia Tirone
Livia TironeLivia Tirone
Livia Tirone
 
Jaime Melo Baptista - ERSAR
Jaime Melo Baptista - ERSARJaime Melo Baptista - ERSAR
Jaime Melo Baptista - ERSAR
 

Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios

  • 1. Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (SCE) Workshop: Plano Nacional de Acções para a Eficiência Energética – Operacionalidade , Incentivos e Oportunidades - 21 de Maio 2010 Local: Auditório da Ordem dos Arquitectos
  • 2. Certificação Energética de Edifício • A Certificação em Portugal e na UE • Processo de Certificação Energética • Certificação Energética • Ponto de situação ao nível do País • Simulador
  • 3. Contexto Europeu - Directiva 2002/91/CE de 16 de Dezembro (EPBD) Suporte para a revisão da legislação nacional e introdução de certificação • Objectivo: Promover a melhoria do desempenho energético dos edifícios na Comunidade, tendo em conta:  As condições climáticas externas e as condições locais  Exigências em termos de clima interior  Rentabilidade económica • Estabeleceu requisitos em matéria de:  Metodologia de cálculo do desempenho energético integrado dos edifícios  Aplicação de requisitos mínimos para o desempenho energético dos novos edifícios  Aplicação de requisitos mínimos para o desempenho energético dos grandes edifícios existentes que sejam sujeitos a grandes obras de renovação  Certificação energética dos edifícios  Inspecção regular de caldeiras e instalações de ar condicionado nos edifícios e, complementarmente, avaliação da instalação de aquecimento quando as caldeiras tenham mais de 15 anos
  • 4. Transposição da Directiva em Portugal efectuada em 2006 D.L. 78/2006 foi a novidade legislativa -< 1990 Não existiam requisitos térmicos na edificação - 1990 RCCTE - Regulamento das características de comportamento térmico dos edifícios (Dec.Lei 40/90) - 1998 RSECE - Regulamento dos sistemas de climatização em edifícios (Dec. Lei 119/98) - 2006 SCE - Dec. Lei 78/2006 Transpõe - RSECE - Dec. Lei 79/2006 Directiva 2002/91/CE - RCCTE - Dec. Lei 80/2006 para direito nacional
  • 5. Regulamentação RCCTE e RSECE aplicam-se a edifícios de habitação de serviços respectivamente -RCCTE (Dec. Lei 80/2006)  Edifícios residenciais  Pequenos edifícios de serviços (P ≤ 25 kW)  Base da metodologia simplificada para certificação de Edifícios Existentes -RSECE (Dec. Lei 79/2006)  Edifícios de serviços - Grandes (>1000 m2 ou 500 m2) - Pequenos com climatização (P > 25kW)  Edifícios de habitação com sistemas de climatização de P > 25kW
  • 6. RCCTE Principais requisitos e áreas de análise
  • 7. RSECE Principais requisitos e áreas de análise  Valorização de energias renováveis  Características da envolvente  Limite de potência a instalar  Limites de consumo de energia  Eficiência sistemas energéticos  Plano manutenção obrigatório  Inspecções periódicas a equipamentos  Formação dos técnicos  Auditorias periódicas energéticas e QAI  Caudais de ar novo  Concentração de poluentes
  • 8. Faseamento de aplicação do SCE 3 Julho 2006  Início da aplicação dos novos regulamentos (RCCTE e RSECE) 1 Julho 2007  Início da aplicação do SCE a novos grandes edifícios (> 1000 m2) que peçam licença ou autorização de construção após esta data 1 Julho 2008  Início da aplicação do SCE a novos pequenos edifícios (< 1000 m2) que peçam licença ou autorização de construção após esta data 1 Janeiro 2009  Início da aplicação do SCE a todos os restantes edifícios, incluindo os existentes Edifício com mais de 1000 m2: conjunto das fracções autónomas cuja soma das respectivas áreas úteis seja superior a 1000 m2
  • 9. Âmbito de aplicação do SCE Obrigatoriedade da emissão de um CE de acordo com calendarização definida na Portaria 461/2007 Desde 1 Julho 2007 Edifícios Novos Desde 1 Julho 2008 Edifícios Existentes Desde 1 Janeiro 2009
  • 10. Classificação energética Uma casa eficiente pode consumir menos de ¼ do consumo de referência  Classificação baseada no consumo de energia para climatização e AQS  Iluminação não afecta classificação energética no sector residencial Classe Comparação com consumo de energética referência Edifícios novos A+ Menos 25% consumo de referência Edifícios existentes A Entre 25% a 50% B 50% a 75% Consumo B- 75% a 100% referência C 100% a 150% D 150% a 200% E 200% a 250% F Entre 250% a 300% G Mais de 300% consumo de referência
  • 11. Desafios da nova EPBD Em fase de adopção  Contribuir na persecução do objectivo europeu "UE 20-20-20" em 2020:  redução de 20% nas emissões de GEE;  20% de energia proveniente de fontes renováveis;  aumento de 20% na eficiência energética;  Apresentação da classe energética na publicidade ao edifício a partir do momento em que seja colocado no mercado;  Imposição, para novos edifícios e grandes reabilitações, de requisitos mínimos baseados em critérios de viabilidade económica ao longo do ciclo de vida.  Imposição de requisitos mínimos aos sistemas técnicos que consumam energia, quer para novos edifícios, quer nas substituições de grandes componentes (sistemas de aquecimento, AVAC ou AQS, etc).
  • 12. Desafios da nova EPBD Em fase de adopção  Impor que os novos edifícios públicos, a partir de 2018, e todos os novos edifícios, a partir de 2020, sejam “edifícios energia quase zero”, ou seja, terem reduzidas necessidades de climatização compensada por fontes renováveis.  Definir metas nacionais ambiciosas e estabelecer planos de incentivos para recuperação do parque edificado existente e para construção de novos “edifícios energia quase zero”.  Afixação de certificados energéticos na entrada dos edifícios públicos com mais de 500 m2 de área útil, a partir de 2012, e posterior redução do limite para 250 m2 de área útil.  Definir e operacionalizar um sistema inspecções periódicas a sistemas de aquecimento com caldeiras (>20 kW, mas apenas na parte ligada ao aquecimento ambiente) e a sistemas de ar-condicionado acima de 12 kW.
  • 13. Certificação Energética de Edifícios • A Certificação em Portugal e na UE • Processo de Certificação Energética • Certificação Energética • Ponto de situação ao nível do País • Simulador
  • 14. Processo de certificação As principais questões… • Quem faz? • Peritos Qualificados • Quem tem de pedir? • Promotor ou proprietário • Para que é necessário? • Edifícios novos: licenciamento • Edifícios existentes: - - venda ou arrendamento Mais detalhes na • Quanto tempo demora? • No mínimo ½ dia para uma habitação Apresentação SCE disponível no Portal SCE em • Quanto custa? • Edifícios de habitação: 1,5 a 3 €/m2 www.adene.pt • Edifícios de serviços: 2 a 4 €/m2
  • 15. Perito Qualificado acompanha as várias fases do edifício 1º Certificado Declaração de Renovação de Energético e da Conformidade Certificado Qualidade do Ar Regulamentar Inspecções Interior (DCR) periódicas (CE) Projecto do Construção do Utilização do edifício edifício edifício Pedido de Pedido de Venda ou licença de licença de arrendamento construção utilização
  • 16. Certificado Energético Certificado informa de um modo simples e directo • Etiqueta de Desempenho Energético • 9 classes (de A+ a G) • Emissões de CO2 do edifício • Desagregação necessidades de energia • aquecimento, arrefecimento e águas quentes • necessidades energia em kWh/m2 e kgep/m2 16
  • 17. Certificado Energético Informação sobre medidas de melhoria de desempenho • Propostas de medidas – Redução estimada de energia – Investimento estimado – Pay-back simples • Nova Classe Energética – se implementadas parte ou a totalidade das medidas 17
  • 18. Certificado Energético Restante informação disponível • Campos descritivos dos elementos mais relevantes a nível regulamentar: – Paredes, coberturas e pavimentos (incluindo pontes térmicas planas) – Vãos envidraçados – Sistemas de climatização (aquecimento e/ou arrefecimento) – Produção de AQS (energia não renovável) – Sistemas de aproveitamento de energias renováveis : • Colectores solares • Outros sistemas – Ventilação 18
  • 19. Propostas de medidas de melhoria nos certificados Reforço, junto dos PQs, da importância e do valor desta informação no seu trabalho 60% dos Certificados sem qualquer proposta de medida de melhoria (Fev. 09) Menos de 10% dos Certificados sem propostas (Jun.09) • As medidas são uma mais valia clara do trabalho do perito! • O certificado só por si não traduz qualquer economia de energia.
  • 20. Despacho n.º 11020/2009 de 30 Abril Estudo de medidas é obrigatório e deve respeitar hierarquia de opções Hierarquia do estudo de propostas de medidas de melhoria Correcção de patologias construtivas Redução das necessidades de energia útil por intervenção na envolvente Utilização de energias renováveis Eficiência dos sistemas
  • 21. Mais de 1300 Peritos Qualificados (PQs) no SCE (Janeiro 2010) Predominância natural dos peritos RCCTE Repartição dos PQs por valências PQs por Ordem/Associação RSECE-QAI Ordem 14% Arquitectos 9% RSECE-Energia 13% ANET 29% RCCTE 73% Ordem Engenheiros 62%
  • 22. Bolsa de Peritos Qualificados Pesquisa www.adene.pt www.casacertificada.pt
  • 23. CE em Portugal - Cerca de metade dos edifícios certificados são recentes Mais de 80% dos edifícios construídos antes de 2000 são classe C ou inferior 60% 100% 50% 80% 40% 60% 30% 40% 20% 10% 20% 0% 0% Antes 1950 a 1960 a 1970 a 1980 a 1990 a 2000 a 2006 a Antes 1950 a 1960 a 1970 a 1980 a 1990 a 2000 a 2006 a 1950 1959 1969 1979 1989 1999 2005 2009 1950 1959 1969 1979 1989 1999 2005 2009 % do total de certificados edifícios existentes Entre C e G Entre A+ e B- Fonte: ADENE, registo central do SCE. Certificados de edifícios existentes registados até final de 2009.
  • 24. Impacto das medidas de melhoria (certificados emitidos no 1º semestre 2009) Se todas as medidas sugeridas pelos PQs nos certificados fossem implementadas… -40% dos edifícios -86% dos edifícios estão acima do limite poderiam ficar acima do mínimo para edifícios limite mínimo para novos edifícios novos
  • 25. Certificação Energética de Edifícios • A Certificação em Portugal e na UE • Processo de Certificação Energética • Certificação Energética • Ponto de situação ao nível do País • Simulador
  • 26. Simulador de Eficiência Energética em Edifícios casA+ www.casamais.adene.pt
  • 27. www.adene.pt MUITO OBRIGADO