A CULTURA NEGRA NO
PARÁ
E.E.E.F.M. Cônego
Leitão
Prof. Edwilson Barbosa
Aluno(a)s: Amanda Barbosa,
Darliane Gonçalves,
Gleycilene Silva,
Adriano Borges,
Breno Souza
Série:3º/3º
05/06/13
NO PARÁ
Missionários em defesa da liberdade dos nativos,
criou condições para a importação de escravos
africanos;
Para resolver problemas com a mão-de-obra no
período da colonização no Grão-Pará, Portugal
buscou resolver o problema com a escravidão
negra africana;
A sociedade colonial na Amazônia, ao longo do
séculos XVII ao XIX, não era voltada para as
atividades coletoras e comerciais das “drogas do
sertão” e do uso da mão-de-obra indígena;
Diante deste quadro a mão-de-obra africana
desempenhou diversas atividades na região do
Grão-Pará e Maranhão.
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ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
PELOS NEGROS NA AMAZÔNIA
A presença de escravos negros no Pará foram
originários da África e com eles, o desempenho de
várias atividades em diversas áreas do território
amazônico e do Grão-Pará, como:
No Baixo Tocantins, a coleta das “drogas do
sertão”;
No Marajó - a criação de gado;
No Baixo Amazonas - a coleta do cacau;
Na Ilha das Onças - artesanato de cerâmica;
No espaço urbano da capital paraense;
O trabalho escravo africano na região amazônica
marcou grande importância na economia regional.
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RUÍNAS DO ENGENHO MURUCUTU
As ruínas do Engenho Murucutu, em Belém. O
engenho possui quase trezentos anos de história.
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Foi obra do arquiteto italiano Antônio Landi.
ENGENHO MOEMA EM SANTA ISABEL
DO PARÁ
Retiro do Sítio Moema as
margens da Rod. BR 316
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Resistência Negra: Quilombos
Ao longo da história, o Gão-Pará
abrigou
vários
quilombos.
E
espalharam-se:
Na calha do rio Amazonas;
Do rio Tocantins;
Na ilha do Marajó;
No Amapá e;
Principalmente, a leste de Belém a
caminho do Maranhão.
Comuinidade Pitimandeua / Pará
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QUILOMBOS NO PARÁ
Antigo quilombo de Alcobaça
- hoje município de Tucuruí;
O quilombo
de
Caxiú,
coordenado pelo Preto Félix e
Benfica e Caraparu,
nas proximidades de
Belém, eram engenhos
de açúcar, com vasta
escravaria.
Manuel Maria, reforçando o
grupo chefiado pelo Cabano
Eduardo Angelim;
Um
líder
o negro
levantou
quilombola
Cristovão,
os
escravos
foi
que
do
engenho Caraparu;
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Resistência Negra: A Capoeira
Para defender-se o negro escravo
fez uso do seu próprio corpo e
com
ele
próprio sistema
organizou
de
seu
defesa.
A
defesa com o corpo gingando,
com o ataque rápido e certeiro.
Criou a Capoeira, jogo ou luta de
autodefesa.
No século XIX, no jornal O Publicador Paraense, Diário de Notícias e a
folha ilustrada A Semana eram constantes as noticias de capoeiras no
Pará.
ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO NO
PARÁ
A proibição do tráfico negreiro entre o
Grão-Pará e a África não significou a
interrupção
desta
prática,
pois
internamente havia um comércio entre os
Estados do Brasil, do Grão-Pará e
Maranhão.
Belém representava um pólo receptor e
exportador de escravos africanos.
No porto de Belém ocorria um tráfico
interprovincial
de
escravos
que
abasteciam as necessidades de mão-deobra africana para o mercado de trabalho
de outros pontos da Amazônia.
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SOCIEDADES EMANCIPADORAS NO
PARÁ
Brasil:
No século XIX, ocorreu
a luta para abolir a escravidão
no país.
No Pará, em Belém foi fundada
a Sociedade Filantrópica
Emancipadora da Provincia do
Grão-Pará, criada pelo médico
Carlos Seidl, em 1869. Em
1882, surgiram organizações
abolicionistas como o Clube
Felipe Patroni e o Clube Batista
Campos.
LIGA DOS CATIVOS DA PROVÍNCIA DO PARÁ
Em abril de 1888, com a ascensão
na Corte do Gabinete de João
Alfredo:
Os abolicionistas criaram, no
Grêmio Literário, a associação Liga
dos Cativos da Província do Pará;
Após discussão, decidiram:
a) que todos os membros da
diretoria dariam liberdade aos seus
cativos;
b) que escolheriam a data de 13 de
maio para a abolição total dos
escravos do Pará;
c) como o dia 13 de maio estava
próximo, adiaram para o ano
seguinte (1889) a extinção do
cativeiro.
Influências Negras no Pará
A contribuição do negro no Pará se
manifesta nos folguedos populares,
na culinária, no vocabulário e nos
vários aspectos do folclore regional.
O negro que veio como escravo
para o Pará, assim como o indígena
e o branco, sobretudo o português,
contribuiu e influenciou para a
formação da sociedade paraense. O
negro contribuiu com o seu trabalho
durante séculos, mas também
contribuiu com sua cultura, seja na
culinária com a feijoada típica, seja
na capoeira, na música e na dança.
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Os
quilombolas
mantêm tradições
seculares como a
preparação
da
farinha
de
mandioca.
Os
quilombolas,
são
os
descendentes dos habitantes
dos quilombos. Em sua maioria,
formada por escravos negros
que fugiram do cativeiro na
época da escravidão no Brasil
CULINÁRIA
Na culinária
Outra característica marcante da cultura afro
no
Brasil
é
a
questão
dos
diferentes
temperos dados à nossa culinária. Eles
tiveram a capacidade de mesclar coisas da
cozinha
indígena
com
a
europeia
e
transformar em comida brasileira.
O acarajé, o vatapá, o bobó, a feijoada são
pratos mais famosos da culinária afrobrasileira. Tem também o azeite de dendê,
comum na culinária baiana. Além disso, o
coco, a banana, a pimenta malagueta, o
café
são
africanas.
produtos
oriundos
das
terras
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MÚSICA
O samba é bem marcante da cultura
brasileira, o que é uma herança dos
afro brasileiros.
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RELIGIÃO
Umbanda
O candomblé, religião afro-brasileira,
assim como a umbanda, macumba,
omoloko, foi deixado pelos escravos
que adotavam o sincretismo para
preservação desse culto.
Na época da escravidão, para que a
adoração aos deuses africanos não
cessassem, os negros usavam os
santos da igreja católica, como forma
de despistar a mão de ferro
portuguesa. Por isso, se vê a mistura
do candomblé com o catolicismo.
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Referência Bibliográfica
ALDEN, Dauril. O significado da produção de cacau na região amazônica
no fim do período colonial: um ensaio de história econômica comparada.
Belém: NAEA/UFPa, 1974.
BEZERRA, Neto. José Maia. Escravidão negra no Grão-Pará: Sécs. XVIIXIX. Belém. Paka-Tatu, 2001.
PROST, Gérard. História do Pará: das primeiras populações à Cabanagem.
Volume I. Belém: Secretaria de Estado de Educação, 1998.
ROCQUE, Carlos. História geral de Belém e do Grão-Pará. Belém:
Distribel, 2001.
SALLES, Vicente. O negro na formação da sociedade paraense. Belém:
Paka-Tatu, 2004.
VERGOLINO, Anaiza, FIGUEIREDO, Napoleão. A presença africana na
Amazônia Colonial. Belém: Secult, 1990.
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