SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 71
Baixar para ler offline
CURSO INTRODUTÓRIO EM PRÁTICAS
INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES:
ANTROPOSOFIA APLICADA À SAÚDE
FENOMENOLOGIA DE GOETHE
Ricardo Ghelman
FENOMENOLOGIA DE GOETHE
MEDICINA ANTROPOSÓFICA
• De um lado a observação atenta, interessada,
exata, “isenta” de pré-conceitos, metodologia
fenomenológica sobre a planta medicinal e as
doenças
• De outro lado, os conceitos arquetípicos
antroposóficos sobre a planta medicinal e as
doenças
• Goethe trabalhou para elaborar uma metodologia
científica que valorizasse a percepção sensorial
direta, qualitativa, processual, antecipando em mais
de um século as teorias sistêmicas e o pensamento
complexo e metodologia participativa, valorizando a
contribuição que o observador traz ao que é
observado.
1749 - 1832
PRIMEIRO PASSO DA FENOMENOLOGIA
•Etapa inicial: Descritiva, Sólida, Estática
PERCEPÇÃO SENSORIAL EXATA - Goethe
Figura 1. Detalhe de fotografia de Aquilea milefolium.
Fonte: Arquivo da fotógrafa Zaida Siqueira.
SEGUNDO PASSO
•Etapa fluida e dinâmica
Percepção Temporal e das Relações
Goethe com 40/41 anos
Metamorfose das plantas
Figura 2 – Capa do livro Metamorfose das Plantas.
Fonte: Editora antroposófica.
TERCEIRO PASSO
•Etapa sintética
Percepção de forma qualitativa, contemplativa e
empática
Figura 3 – Fotografia da flor da Lagenaria siceraria (Cabaceira).
Fonte: arquivo de Ricardo Ghelman.
Sentimento de mistério e cautela ao contemplar esta flor
VOLTANDO AO SEGUNDO PASSO
Percebendo polaridades
S
Si
Macro
- Rochas sedimentares:
Arenito, Calcareo
- Rochas metamórficas:
Gnaisse, Ardósia/Xisto, Mármore
- Rochas ígneas:
Granito, Basalto
Composição do Granito
Quartzo
Feldspato
Mica
Sílica Micro
Enxofre
Figura 5. Detalhe da rocha mica.
Fonte:INDUSTRIAL
MINERALS.
Figura 6. Detalhe de rocha feldspato.
Fonte: UNIÃO BRASILEIRA DE
MINERAÇÃO.
Figura 4. Detalhe de rocha
quartzo. Fonte: SHOPPING
DOS CRISTAIS.
3D
2D
1D
NA FLOR E FRUTO O ESPAÇO SE ORGANIZA
EM
NA FOLHA O ESPAÇO SE ORGANIZA
EM
NA RAIZ O ESPAÇO SE ORGANIZA
EM
POLARIDADES NA PLANTA
MUNDO LINEAR 1 D
MINERALIZADO
PRINCÍPIO SILÍCEA
1 T: Tempo linear contínuo do passado para o futuro
NA RAIZ, no envelhecimento E NA DIFERENCIAÇÃO
CELULAR
MUNDO TRIDIMENSIONAL 3D
COLORIDO E PERFUMADO
PRINCÍPIO SULPHUR
3 T: Tempo da simultaneidade, da sincronicidade
– NAS FLORES (desde sépalas)
Inversão
do tempo
MUNDO BIDIMENSIONAL VERDE
QUE RESPIRA
PRINCÍPIO MERCÚRIO
2 T: Tempo descontínuo, em saltos, do futuro para
o passado NAS FOLHAS, no CÂNCER e NO
SONO vegetativo
Figura 7. Desenvolvimento de uma das
primeiras folhas individuais de Hairy
bittercress. Fonte: Grohmann G. The Plant.
SONO, ESTADO VEGETATIVO
Sono REM (sonho)
Sono não-REM (sono profundo)
A
B
A
A
A
B
B
B =
A =
A > B
B > A
SONO X VIGÍLIA
EnvelhecimentoRejuvenescimento
Melatonina x Cortisol
3D
2D
1D
NA FLOR E FRUTO O ESPAÇO SE ORGANIZA
EM E O TEMPO EM 3T E 4T
NA FOLHA O ESPAÇO SE ORGANIZA
EM E O TEMPO EM 2T
NA RAIZ O ESPAÇO SE ORGANIZA
EM E O TEMPO EM 1T
FRIO
Si
X
CALOR
S
Figura 8. Termografia por infra-vermelho.
Fonte: NEUROTHERMOSCAN
CALOR
S
X
FRIO
Si
Figura 9. Árvore com raiz.
Fonte: DREAMSTIME.
OS TRÊS SISTEMAS ORGÂNICOS
FUNCIONAIS
SISTEMA NEURO-SENSORIAL (SNS)
associado ao ectoderma e RAÍZ
SISTEMA RÍTMICO (SR) associado ao
mesoderma e FOLHA
SISTEMA METABÓLICO – MOTOR (SMM)
associado ao endoderma e FLOR/FRUTO
SNS
SMM
SR
METAMORFOSE
HORIZONTAL:
FOLHAS, SÉPALAS,
PÉTALAS, ESTAMES
X
METAMORFOSE
VERTICAL:
RAIZ, CAULE,
OVÁRIO, PISTILO
(estigma e estilete)
MUNDO MASCULINO
CÓSMICO E CÍCLICO:
FOLHAS, SÉPALAS,
PÉTALAS, ESTAMES
X
MUNDO FEMININO
TERRNO E PERENE:
RAIZ, CAULE,
OVÁRIO, PISTILO
(estigma e estilete)
EFEITO DA LUZ E DA ESCURIDÃO
Na escuridão: caule se alonga e folhas
permanecem como escamas violáceas e não se
desenvolvem.
ESTIMULA A VERTICALIDADE AXIAL (forças
terrestres-aquosos)
Na luz: folhas bem diferenciadas em caule curto.
ESTIMULA A HORIZONTALIDADE FOLIAR E INIBE
O EIXO ASCENDENTE (forças cósmicas)
PONTO DE ENTRADA DAS FORÇAS
CÓSMICAS: O NÓ
Se forças cósmicas predominam: metamorfose das
folhas e inflorescência exuberante.
Se força terrestres predominam: sem metamorfose e
ausência ou fraca inflorescência.
PLANTAS conectadas NO
TEMPO...
PRIMEIRA ONDA – PALEOFÍTICO
Cambriano: ALGAS (TRILOBITAS)
Siluriano: PSILOFITOS (PEIXES CARTILAGINOSOS)
Devoniano: CONIFERAS ANCESTRAIS (ANFIBIOS)
Carbonífero: SAMAMBAIAS, LYCOPODIUM, EQUISETOS e
CONIFERAS VERDADEIRAS (TRILOBITAS MORREM)
Baixo Arenito: SAMAMBAIAS ARVORES, CONIFERAS (ARAUCARIAS)
PRIMEIRA ONDA – PALEOFÍTICO
A FOLHA
Figura 10. Fotografia de diferentes formas de folhas de Aquilea milefolium, Boldo africano,
Espinheira-Santa, Plantago e Guaco. Fonte: Zaida Siqueira.
Condições para o desenvolvimento:
Calor
Ar iluminado
Forças biológicas liberadas da agua
Húmus vivo da terra
GERAM
– Desde plantas alimentícias até plantas tóxicas
Figura 11. Representação das forças modeladoras das folhas. Fonte: Grohmann G. The Plant.
a. ELEMENTO TERRA
d. ELEMENTO FOGO
c. ELEMENTO AR
b. ELEMENTO ÁGUA
A ORGANIZAÇÃO DO EU – FOGO
... é avaliada pelo equilíbrio, postura, temperatura,
olhar presente e imunocompetência (TH3).
Psiquicamente pela resiliência, religiosidade,
capacidade de concentração, pela ‘presença de
espírito’, pela determinação, cordialidade, pela
coerência, atuação com intencionalidade,
entusiasmo, grau de autoconsciência e interesse e
pelo temperamento colérico.
A ORGANIZAÇÃO ANÍMICA - AR
... é avaliada pelo tônus muscular, motricidade
grosseira e fina, sensibilidade (dor), agilidade, ruídos
hidro-aéreos (peristalse), distribuição da gordura e
sua absorção, sensibilidade gástrica, secreções,
pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória e
pela distribuição de gases.
Psiquicamente pela irritabilidade, ansiedade,
atenção, vigília, animação, dispersão e
temperamento sanguíneo.
A ORGANIZAÇÃO VITAL - ÁGUA
... é avaliada pelas formas convexas (formas
infantis), pela distribuição dos líquidos, pela leveza,
pela capacidade de regeneração e crescimento, pelo
turgor úmido e maciez da pele, pela falta de cansaço
e pela boa disposição.
Psiquicamente pela boa memória, pela profundidade
do sono, pelo temperamento fleumático, pela
inconsciência, pela adaptabilidade e pela capacidade
de produção de cores fisiológicas pela visão.
A ORGANIZAÇÃO FÍSICA - TERRA
... é avaliada através do peso (quantitativo e
qualitativo) do paciente em relação a sua leveza, do
IMC, da densidade óssea (RX e Densitometria
óssea), coloração pálida e textura seca da pele,
tendência a mineralização e pelo edema (água
submetida às forças da gravidade).
No aspecto psíquico é investigada pelo grau de
melancolia (peso d’alma), rigidez e dureza mental,
cristalização de idéias, idéias fixas e pela paralisia
anímica.
ALGAS
APENAS FOLHAS, NA AGUA e NA LUZ, VIVENDO
EM SUPERFICIES
na inter-relação entre o elemento aéreo e o aquoso
Unem 6 (H2O + CO2) = C6 H12 O6 e liberam O12
São PRO-TALOS COLORIDOS COM CLOROFILA
OU XANTOFILA que OFERECEM O OXIGENIO
PARA A TERRA (AZUL, VERDE, VERMELHO,
MARROM)
medusas se tornam suas borboletas
FUNGOS OU COGUMELOS
(sem fotossíntese na escuridão)
Tecido indiferenciado: micélio
Vivem entre estrutura mineralizante de quitina (RAIZ)
e enorme atividade metabólica em explosões
sucessivas (FLORES) sem FOLHAS, e bem
animalizadas (alcalóides tóxicos nitrogenados).
Como raiz-flor animal
Secale cornutum (Claviceps purpurea): esterilidade,
aborto, contrações uterinas, erotismo
Agaricus muscaricus: sintomas típicos SNC com
“possessão” (agaricina induz espasmos e
alucinações), regeneração nervosa
Algas sem raiz nem flor, concentram IODO, calcáreo
ou silícia (SiO2) e integram (ar/luz) com a vitalidade
(água)
X
Cogumelos (raiz que floresce)
Submersos na ESCURIDÃO DA TERRA
FUCUS VESICULOSUS
(Fucus iodo culta)
Talo coriaceo marrom de 1 metro, com bifurcações
lisas sem metamorfose, e vesículas contendo ar.
Rica em muco, metilpentose, bromo, arsênico, cloro
(15,24%) e iodo (0,31%) x 0,000001% (D6) no mar.
Para bócio, escrófula, enfartamento ganglionar,
obesidade (eliminação de gordura)
LIQUENS
cogumelos + algas
Forma (escura) dos cogumelos com Luz (fluida) das
algas – caráter pulmonar mercurial (Certraria
islandica para afecções catarrais)
EQUISETUM ARVENSE
Remanescente de plantas pré-históricas; único
sobrevivente de um gênero fóssil que existiu antes
do aparecimento do homem há 300 milhões de anos.
É uma planta que não possui flores e
consequentemente sementes. Tem sabor e odor
fracos, levemente salgados e quando mastigada
range entre os dentes. Nasce espontaneamente e na
colheita cortam-se somente os caules estéreis.
Embora saturado de álcalis sulfurosos, mantém-se
esbelto e ereto, enquanto as plantas do sal são
inchadas e aquosas. A melhor época para o corte é o
Verão.
EQUISETOS
(Cavalinha)
Cauda de cavalo, Cavalinha, Cola de cavalo (Equs)
Plantas articuladas (artrofitas) desenvolvem caule
em anéis com lignina e celulose, com 50% Si nas
cinzas, como excreção no crescimento.
Grande quantidade de ácido silícico, saponinas,
ácidos orgânicos, substâncias amargas, flavonóides,
sais de potássio, ferro, magnésio, tanino, etc.
Contém sílica na epiderme dos talos.
O ar e a água são unidos de um modo particular,
pela expressiva produção de saponinas, substâncias
que facilitam a mistura do ar com a água em uma
espuma como "mousse“.
O processo saponina une-se ao processo Silicea, o
qual é tão acentuado que quase transforma nossa
planta em um esqueleto mineral, pois a Silicea em
sua periferia é secretada e cristalizada.
O organismo dos líquidos é dominado por forças
estruturantes E EXCRETORAS.
METAMORFOSE DOS PRINCÍPIOS
ATIVOS
Mucilagem, corantes e vitaminas (mais leve)
Saponinas – elemento de união AR/ÁGUA
característica mercurial
Alcalóides – substância nitrogenada (AR/ TOXICO)
Flavonóides – anti-oxidantes
Glicosídios cardiotonicos
Taninos, amargos/irritantes – adstringente
Óleos fixos (mais pesado)
COMO O RIM
Uma planta silicosa em terreno pantanoso (sulfúreo),
com interior aéreo - luz (Si) se encontra com a água.
Uma planta silicosa em terreno pantanoso (sulfureo),
com interior aéreo e luminoso (Si) se encontra com a
água através de las saponinas – SNS/SM
LYCOPODIUM
(pés-de-lobo)
desenvolvem esporângios cujos esporos, como pó
amarelo oxidativo, formam chamas coloridas
(Enxofre vegetal)
Integram calor com a água, ou seja aquecem o
metabolismo: indicado para fígado e distúrbios
sexuais – DEPRESSÃO E IMPOTÊNCIA SEXUAL
SEGUNDA ONDA - MESOFÍTICO
O CAULE
A TERRA SOBE
ENRIJECE COMO UMA PEDRA E ELEVA O CAULE
ATÉ AS ALTURAS
COMO SE O PRINCÍPIO SILÍCEA DA RAIZ
QUISESSE SUBIR ENDURECENDO ATÉ AS
EXTREMIDADES
O CAULE
SEGUNDA ONDA - MESOFÍTICO
Permiano: GINKO
Triássico: CONIFERAS (Gimnospermas)
Jurássico: SAMAMBAIAS PALMEIRAS, CONIFERAS
(PEIXES OSSEOS E DINOSSAUROS)
Baixo Cretáceo: SAMAMBAIAS PALMEIRAS
GIMNOSPERMAS
sementes nuas (Pinha)
Grandes arvores, “Evaginação da Terra” de troncos
lenhosos bem enrijecidos, altamente longevos
(Sequóia californiana de 3212 e Pinus aristata de
4600 anos) e altamente calóricos (Resinas)
THUYA OCCIDENTALIS
folhas altamente contraídas, ricas em mucilagem
(vitalidade contida): indicado para processos
inflamatórios crônicos e neoformações benignas
(infecções geniturinárias)
TERCEIRA ONDA - CENOFÍTICO
A FLOR
TERCEIRA ONDA - CENOFÍTICO
E O MUNDO FLORIU
Alto Cretáceo: SAMAMBAIAS PALMEIRAS,
ANGIOSPERMAS (decíduas)
Terciário: ANGIOSPERMAS MODERNOS
(MAMIFEROS GIGANTES)
Quaternário (Idade do Gelo): ORGANIZACAO
GEOGRAFICA (HOMEM)
Tempo da simultaneidade, da
sincronicidade
– NAS FLORES (desde sépalas)
Pólen - terra
Androceu/Gineceu - água
Pétalas - ar
Sépalas - fogo
X
Ponta - fogo
Recorte - ar
Limbo - água
Pecíolo - terra
NA FLOR, OS ELEMENTOS SE
REFLETEM
Fenomenologia de Goethe
na prática clínica
De um lado a observação atenta, interessada,
exata, “isenta” de pré-conceitos, metodologia
fenomenológica
De outro lado, os conceitos arquetípicos
antroposóficos (trimembração, quadrimembração,
sete planetas e 12 arquétipos zodiacais no espaço,
no tempo e na doença)
E tudo junto na alma do profissional de saúde
Percepção sensorial exata
NA CONSULTA
Observar como se expressa o paciente:
– O aperto de mão: temperatura, tônus, textura, turgor,
velocidade do movimento, volume
– Seu olhar
– Sua forma, odor e coloração (pele, cabelo, vestimenta)
– Seu equilíbrio, seu movimento (caminhar, seus membros)
– Sua voz (timbre, intensidade, frequência, calado/falante,
sotaque)
– Exame físico (inclui “sinais vitais”, ausculta, percussão,
palpação, ectoscopia, mensurações, etc)
Percepção temporal
NA CONSULTA
A HISTÓRIA DO PACIENTE (as transformações)
Historia dos pais e avós, primeira infância, segunda
infância, adolescência, casamento(s), filhos – história
patológica pregressa com detalhes até, enfim, a
queixa principal
descongelar a percepção estática do encontro no
presente
Diagnóstico inspirativo
NA CONSULTA
A ATMOSFERA DO PACIENTE É PERCEBIDA, SEU
GESTO ANÍMICO
Após descongelar a percepção estática do fenômeno
humano, através da percepção temporal de sua
biografia e história patológica pregressa,
percebemos com nosso peito seu “pathos”, sua crise
e seu ser, numa dimensão realmente anímica
meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada m omento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo comigo
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do mundo...
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...
O mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo.
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe porque ama, nem o que é amar...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência é não pensar...
parte II do Guardador de Rebanhos, de Alberto Caeiro
(Fernando Pessoa)
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe porque ama, nem o que é amar...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência é não pensar...
parte II do Guardador de Rebanhos, de Alberto Caeiro
(Fernando Pessoa)
Figura 1. Detalhe de fotografia de Aquilea milefolium. Arquivo da fotógrafa Zaida Siqueira
de curso realizado no Viveiro Manequinho Lopes no Parque Ibirapuera em 2013.
Figura 2 – Capa do livro Metamorfose das Plantas. Editora antroposófica.
Figura 3 – Fotografia da flor da Lagenaria siceraria (Cabaceira). Arquivo fotográfico de
Ricardo Ghelman realizado em curso de Botânica fenomenológica em Recife em 2005.
Figura 4. Rocha quartzo. Disponível em http://shopdoscristais.com.br/loja/produto/ponta-
de-cristal-de-quartzo-natural-elo-do-tempo/. Acessado em 20 de junho de 2015.
Figura 5. Rocha mica. Disponível em http://www.ima-europe.eu/about-industrial-
minerals/industrial-minerals-ima-europe/mica. Acessado em 20 de junho de 2015.
Figura 6. Rocha feldspato. Disponível em http://www.ubm-pb.com/feldspato/. Acessado
em 20 de junho de 2015.
Figura 7. Desenvolvimento de uma das primeiras folhas individuais de Hairy bittercress.
Fonte: Grohmann G. The Plant, vol 1, 2009.
Figura 8. Termografia por infra-vermelho. Disponível em http://neurothermoscan.com.br/.
Acessado em 15 de junho de 2015.
Figura 9. Arvore com raiz. Disponível em http://pt.dreamstime.com/foto-de-stock-
%C3%A1rvore-da-raiz-na-frente-da-floresta-do-conceito-da-
constru%C3%A7%C3%A3o-da-cidade-e-urbanos-grandes-crescem-acima-junto-
image44188068. Acessado em 15 de junho de 2015.
Figura 10. Fotografia de diferentes formas de folhas de Aquilea milefolium, Boldo
africano, Espinheira-Santa, Plantago e Guaco. Fonte: Arquivo fotográfico de Zaida
Siqueira.
Figura 11. Representação das forças configurativas das folhas. Fonte: Grohmann
G. The Plant, vol 1, 2009.
ANTROPOSOFIA
sites importantes como referência da Antroposofia na
área da Saúde:
http://www.abmanacional.com.br/
http://www.ivaa.info/home/
http://www.rsarchive.org/Medicine/?rfr=elib
Curso Introdutório em Práticas Integrativas

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

II.1 O mundo dos seres vivos
II.1 O mundo dos seres vivosII.1 O mundo dos seres vivos
II.1 O mundo dos seres vivosRebeca Vale
 
Origem da Vida, p2
Origem da Vida, p2Origem da Vida, p2
Origem da Vida, p2joana71
 
Apostila de ecologia
Apostila de ecologiaApostila de ecologia
Apostila de ecologiaPaulo Lobo
 
II.2 Os seres vivos e suas interações
II.2 Os seres vivos e suas interaçõesII.2 Os seres vivos e suas interações
II.2 Os seres vivos e suas interaçõesRebeca Vale
 
Os NíVeis De OrganizaçãO Dos Seres Vivos
Os NíVeis De OrganizaçãO Dos Seres VivosOs NíVeis De OrganizaçãO Dos Seres Vivos
Os NíVeis De OrganizaçãO Dos Seres Vivoslilisouza
 
Conceitos de ecologia revisão
Conceitos de ecologia revisãoConceitos de ecologia revisão
Conceitos de ecologia revisãogiovannimusetti
 
Apostila de ecologia 1
Apostila de ecologia 1Apostila de ecologia 1
Apostila de ecologia 1Juh Rodrigues
 
Aula Biologia: Sucessões ecológicas e Biomas [1° Ano do Ensino Médio]
Aula Biologia: Sucessões ecológicas e Biomas [1° Ano do Ensino Médio]Aula Biologia: Sucessões ecológicas e Biomas [1° Ano do Ensino Médio]
Aula Biologia: Sucessões ecológicas e Biomas [1° Ano do Ensino Médio]Ronaldo Santana
 
Ficha factores-abioticos
Ficha factores-abioticosFicha factores-abioticos
Ficha factores-abioticosJoana Faria
 
Ficha Nº 2 Factores Abioticos
Ficha Nº 2 Factores AbioticosFicha Nº 2 Factores Abioticos
Ficha Nº 2 Factores Abioticosmicaelamontezuma
 
Fatores abio limitantes
Fatores abio limitantesFatores abio limitantes
Fatores abio limitantesAndrea Barreto
 
III.1 Água no ambiente e nos seres vivos
III.1 Água no ambiente e nos seres vivosIII.1 Água no ambiente e nos seres vivos
III.1 Água no ambiente e nos seres vivosRebeca Vale
 

Mais procurados (16)

II.1 O mundo dos seres vivos
II.1 O mundo dos seres vivosII.1 O mundo dos seres vivos
II.1 O mundo dos seres vivos
 
Origem da Vida, p2
Origem da Vida, p2Origem da Vida, p2
Origem da Vida, p2
 
Evoluçao 1.2
Evoluçao 1.2Evoluçao 1.2
Evoluçao 1.2
 
Apostila de ecologia
Apostila de ecologiaApostila de ecologia
Apostila de ecologia
 
II.2 Os seres vivos e suas interações
II.2 Os seres vivos e suas interaçõesII.2 Os seres vivos e suas interações
II.2 Os seres vivos e suas interações
 
Os NíVeis De OrganizaçãO Dos Seres Vivos
Os NíVeis De OrganizaçãO Dos Seres VivosOs NíVeis De OrganizaçãO Dos Seres Vivos
Os NíVeis De OrganizaçãO Dos Seres Vivos
 
Conceitos de ecologia revisão
Conceitos de ecologia revisãoConceitos de ecologia revisão
Conceitos de ecologia revisão
 
Apostila de ecologia 1
Apostila de ecologia 1Apostila de ecologia 1
Apostila de ecologia 1
 
Aula Biologia: Sucessões ecológicas e Biomas [1° Ano do Ensino Médio]
Aula Biologia: Sucessões ecológicas e Biomas [1° Ano do Ensino Médio]Aula Biologia: Sucessões ecológicas e Biomas [1° Ano do Ensino Médio]
Aula Biologia: Sucessões ecológicas e Biomas [1° Ano do Ensino Médio]
 
Ficha factores-abioticos
Ficha factores-abioticosFicha factores-abioticos
Ficha factores-abioticos
 
Ficha Nº 2 Factores Abioticos
Ficha Nº 2 Factores AbioticosFicha Nº 2 Factores Abioticos
Ficha Nº 2 Factores Abioticos
 
Ecologia
Ecologia Ecologia
Ecologia
 
Algas e plantas avasculares
Algas e plantas avascularesAlgas e plantas avasculares
Algas e plantas avasculares
 
Algas e plantas avasculares 1o a
Algas e plantas avasculares 1o aAlgas e plantas avasculares 1o a
Algas e plantas avasculares 1o a
 
Fatores abio limitantes
Fatores abio limitantesFatores abio limitantes
Fatores abio limitantes
 
III.1 Água no ambiente e nos seres vivos
III.1 Água no ambiente e nos seres vivosIII.1 Água no ambiente e nos seres vivos
III.1 Água no ambiente e nos seres vivos
 

Semelhante a Curso Introdutório em Práticas Integrativas

Taxonomia, sistemática e principais grupos de algas e vegetais
Taxonomia, sistemática e principais grupos de algas e vegetaisTaxonomia, sistemática e principais grupos de algas e vegetais
Taxonomia, sistemática e principais grupos de algas e vegetaisHeitor de Oliveira Braga
 
Como estudar zoologia e botânica para o vestibular
Como estudar zoologia e botânica para o vestibularComo estudar zoologia e botânica para o vestibular
Como estudar zoologia e botânica para o vestibularFabio Magalhães
 
Slide: Por favor, não defendam a natureza! Biologia. PARTE 1.
Slide: Por favor, não defendam a natureza! Biologia. PARTE 1.Slide: Por favor, não defendam a natureza! Biologia. PARTE 1.
Slide: Por favor, não defendam a natureza! Biologia. PARTE 1.agendab
 
Aula 2 Prof. Guth Berger
Aula 2 Prof. Guth BergerAula 2 Prof. Guth Berger
Aula 2 Prof. Guth BergerMatheus Yuri
 
Relações ecológicas entre os seres vivos.
Relações ecológicas entre os seres vivos.Relações ecológicas entre os seres vivos.
Relações ecológicas entre os seres vivos.andrenascimento73268
 
Resumo - Prova Biologia
Resumo - Prova BiologiaResumo - Prova Biologia
Resumo - Prova BiologiaIsabella Silva
 
Cartilha da Saude do Solo Cromatografia de Pfeiffer.pdf
Cartilha da Saude do Solo Cromatografia de Pfeiffer.pdfCartilha da Saude do Solo Cromatografia de Pfeiffer.pdf
Cartilha da Saude do Solo Cromatografia de Pfeiffer.pdfDemis Lima
 
Dinâmica dos ecossistemas
Dinâmica dos ecossistemasDinâmica dos ecossistemas
Dinâmica dos ecossistemasinessalgado
 
Dinâmica dos ecossistemas
Dinâmica dos ecossistemasDinâmica dos ecossistemas
Dinâmica dos ecossistemasLeonardo Alves
 
Adubação cafeeiro - MANEJO DA FERTILIDADE DOS SOLOS E ADUBAÇÃO EQUILIBRADA P...
Adubação cafeeiro  - MANEJO DA FERTILIDADE DOS SOLOS E ADUBAÇÃO EQUILIBRADA P...Adubação cafeeiro  - MANEJO DA FERTILIDADE DOS SOLOS E ADUBAÇÃO EQUILIBRADA P...
Adubação cafeeiro - MANEJO DA FERTILIDADE DOS SOLOS E ADUBAÇÃO EQUILIBRADA P...Revista Cafeicultura
 

Semelhante a Curso Introdutório em Práticas Integrativas (20)

Resumos 8 ano
Resumos 8 anoResumos 8 ano
Resumos 8 ano
 
Taxonomia, sistemática e principais grupos de algas e vegetais
Taxonomia, sistemática e principais grupos de algas e vegetaisTaxonomia, sistemática e principais grupos de algas e vegetais
Taxonomia, sistemática e principais grupos de algas e vegetais
 
Como estudar zoologia e botânica para o vestibular
Como estudar zoologia e botânica para o vestibularComo estudar zoologia e botânica para o vestibular
Como estudar zoologia e botânica para o vestibular
 
Slide: Por favor, não defendam a natureza! Biologia. PARTE 1.
Slide: Por favor, não defendam a natureza! Biologia. PARTE 1.Slide: Por favor, não defendam a natureza! Biologia. PARTE 1.
Slide: Por favor, não defendam a natureza! Biologia. PARTE 1.
 
Aula 2 Prof. Guth Berger
Aula 2 Prof. Guth BergerAula 2 Prof. Guth Berger
Aula 2 Prof. Guth Berger
 
Relações ecológicas entre os seres vivos.
Relações ecológicas entre os seres vivos.Relações ecológicas entre os seres vivos.
Relações ecológicas entre os seres vivos.
 
Resumo - Prova Biologia
Resumo - Prova BiologiaResumo - Prova Biologia
Resumo - Prova Biologia
 
Resumo - Biologia II
Resumo - Biologia IIResumo - Biologia II
Resumo - Biologia II
 
Cartilha da Saude do Solo Cromatografia de Pfeiffer.pdf
Cartilha da Saude do Solo Cromatografia de Pfeiffer.pdfCartilha da Saude do Solo Cromatografia de Pfeiffer.pdf
Cartilha da Saude do Solo Cromatografia de Pfeiffer.pdf
 
Aula de ecologia 2010 ronnie
Aula de ecologia 2010 ronnieAula de ecologia 2010 ronnie
Aula de ecologia 2010 ronnie
 
Dinâmica dos ecossistemas
Dinâmica dos ecossistemasDinâmica dos ecossistemas
Dinâmica dos ecossistemas
 
Dinâmica dos ecossistemas
Dinâmica dos ecossistemasDinâmica dos ecossistemas
Dinâmica dos ecossistemas
 
Aula ecologia
Aula ecologiaAula ecologia
Aula ecologia
 
00 intro botanica
00 intro botanica00 intro botanica
00 intro botanica
 
Interações ecológicas
Interações ecológicasInterações ecológicas
Interações ecológicas
 
Adubação cafeeiro - MANEJO DA FERTILIDADE DOS SOLOS E ADUBAÇÃO EQUILIBRADA P...
Adubação cafeeiro  - MANEJO DA FERTILIDADE DOS SOLOS E ADUBAÇÃO EQUILIBRADA P...Adubação cafeeiro  - MANEJO DA FERTILIDADE DOS SOLOS E ADUBAÇÃO EQUILIBRADA P...
Adubação cafeeiro - MANEJO DA FERTILIDADE DOS SOLOS E ADUBAÇÃO EQUILIBRADA P...
 
1 parte ecologia
1 parte ecologia1 parte ecologia
1 parte ecologia
 
1 diversidade da vida
1 diversidade da vida1 diversidade da vida
1 diversidade da vida
 
4_ano_quiz_para_sondagem.pptx
4_ano_quiz_para_sondagem.pptx4_ano_quiz_para_sondagem.pptx
4_ano_quiz_para_sondagem.pptx
 
Ciências
CiênciasCiências
Ciências
 

Mais de Plataforma Colaborativa Comunidade de Práticas

Mais de Plataforma Colaborativa Comunidade de Práticas (20)

Aprendizagem Colaborativa
Aprendizagem ColaborativaAprendizagem Colaborativa
Aprendizagem Colaborativa
 
Tutorial inscrição de relato para a 3 mostra eps
Tutorial inscrição de relato para a 3 mostra epsTutorial inscrição de relato para a 3 mostra eps
Tutorial inscrição de relato para a 3 mostra eps
 
Descrição e Características das Práticas Corporais e Mentais da MTC
Descrição e Características das Práticas Corporais e Mentais da MTCDescrição e Características das Práticas Corporais e Mentais da MTC
Descrição e Características das Práticas Corporais e Mentais da MTC
 
Histórico dos conceitos: medicina complementar e integrativa
Histórico dos conceitos: medicina complementar e integrativaHistórico dos conceitos: medicina complementar e integrativa
Histórico dos conceitos: medicina complementar e integrativa
 
Paternidade e identidade de genero
Paternidade e identidade de generoPaternidade e identidade de genero
Paternidade e identidade de genero
 
Aumento da licença paternidade
Aumento da licença paternidadeAumento da licença paternidade
Aumento da licença paternidade
 
Remedio caseiros com plantas medicinais
Remedio caseiros com plantas medicinaisRemedio caseiros com plantas medicinais
Remedio caseiros com plantas medicinais
 
Inscrição de relato para a chamada iv congresso norte e nordeste
Inscrição de relato para a chamada iv congresso norte e nordesteInscrição de relato para a chamada iv congresso norte e nordeste
Inscrição de relato para a chamada iv congresso norte e nordeste
 
Tutorial inscrição de relato para a chamada
Tutorial inscrição de relato para a chamadaTutorial inscrição de relato para a chamada
Tutorial inscrição de relato para a chamada
 
(20) unidade 4 slide share
(20) unidade 4   slide share(20) unidade 4   slide share
(20) unidade 4 slide share
 
(19) unidade 4 slide share
(19) unidade 4   slide share(19) unidade 4   slide share
(19) unidade 4 slide share
 
(17) unidade 4 slide share-para as-os filhas-os
(17) unidade 4   slide share-para as-os filhas-os(17) unidade 4   slide share-para as-os filhas-os
(17) unidade 4 slide share-para as-os filhas-os
 
(17) unidade 4 slide share-mulheres
(17) unidade 4   slide share-mulheres(17) unidade 4   slide share-mulheres
(17) unidade 4 slide share-mulheres
 
(17) unidade 4 slide share-no seu tempo livre
(17) unidade 4   slide share-no seu tempo livre(17) unidade 4   slide share-no seu tempo livre
(17) unidade 4 slide share-no seu tempo livre
 
(20) unidade 4 slide share
(20) unidade 4   slide share(20) unidade 4   slide share
(20) unidade 4 slide share
 
(20) slide share
(20)   slide share(20)   slide share
(20) slide share
 
(13) slide share
(13)   slide share(13)   slide share
(13) slide share
 
(17) unidade 4 slide share-gestação e parto
(17) unidade 4   slide share-gestação e parto(17) unidade 4   slide share-gestação e parto
(17) unidade 4 slide share-gestação e parto
 
(17) unidade 4 slide share-benefícios para os pais
(17) unidade 4   slide share-benefícios para os pais(17) unidade 4   slide share-benefícios para os pais
(17) unidade 4 slide share-benefícios para os pais
 
(17) slide share
(17)   slide share(17)   slide share
(17) slide share
 

Último

AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxAULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxLeonardoSauro1
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfNelmo Pinto
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgeryCarlos D A Bersot
 
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaCristianodaRosa5
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfPrurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfAlberto205764
 

Último (9)

Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxAULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
 
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfPrurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
 

Curso Introdutório em Práticas Integrativas

  • 1. CURSO INTRODUTÓRIO EM PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES: ANTROPOSOFIA APLICADA À SAÚDE FENOMENOLOGIA DE GOETHE Ricardo Ghelman
  • 2. FENOMENOLOGIA DE GOETHE MEDICINA ANTROPOSÓFICA • De um lado a observação atenta, interessada, exata, “isenta” de pré-conceitos, metodologia fenomenológica sobre a planta medicinal e as doenças • De outro lado, os conceitos arquetípicos antroposóficos sobre a planta medicinal e as doenças
  • 3. • Goethe trabalhou para elaborar uma metodologia científica que valorizasse a percepção sensorial direta, qualitativa, processual, antecipando em mais de um século as teorias sistêmicas e o pensamento complexo e metodologia participativa, valorizando a contribuição que o observador traz ao que é observado. 1749 - 1832
  • 4. PRIMEIRO PASSO DA FENOMENOLOGIA •Etapa inicial: Descritiva, Sólida, Estática PERCEPÇÃO SENSORIAL EXATA - Goethe
  • 5. Figura 1. Detalhe de fotografia de Aquilea milefolium. Fonte: Arquivo da fotógrafa Zaida Siqueira.
  • 6. SEGUNDO PASSO •Etapa fluida e dinâmica Percepção Temporal e das Relações
  • 7. Goethe com 40/41 anos Metamorfose das plantas Figura 2 – Capa do livro Metamorfose das Plantas. Fonte: Editora antroposófica.
  • 8. TERCEIRO PASSO •Etapa sintética Percepção de forma qualitativa, contemplativa e empática
  • 9. Figura 3 – Fotografia da flor da Lagenaria siceraria (Cabaceira). Fonte: arquivo de Ricardo Ghelman. Sentimento de mistério e cautela ao contemplar esta flor
  • 10. VOLTANDO AO SEGUNDO PASSO Percebendo polaridades
  • 11. S Si Macro - Rochas sedimentares: Arenito, Calcareo - Rochas metamórficas: Gnaisse, Ardósia/Xisto, Mármore - Rochas ígneas: Granito, Basalto
  • 12. Composição do Granito Quartzo Feldspato Mica Sílica Micro Enxofre Figura 5. Detalhe da rocha mica. Fonte:INDUSTRIAL MINERALS. Figura 6. Detalhe de rocha feldspato. Fonte: UNIÃO BRASILEIRA DE MINERAÇÃO. Figura 4. Detalhe de rocha quartzo. Fonte: SHOPPING DOS CRISTAIS.
  • 13. 3D 2D 1D NA FLOR E FRUTO O ESPAÇO SE ORGANIZA EM NA FOLHA O ESPAÇO SE ORGANIZA EM NA RAIZ O ESPAÇO SE ORGANIZA EM POLARIDADES NA PLANTA
  • 14. MUNDO LINEAR 1 D MINERALIZADO PRINCÍPIO SILÍCEA 1 T: Tempo linear contínuo do passado para o futuro NA RAIZ, no envelhecimento E NA DIFERENCIAÇÃO CELULAR
  • 15. MUNDO TRIDIMENSIONAL 3D COLORIDO E PERFUMADO PRINCÍPIO SULPHUR 3 T: Tempo da simultaneidade, da sincronicidade – NAS FLORES (desde sépalas)
  • 16. Inversão do tempo MUNDO BIDIMENSIONAL VERDE QUE RESPIRA PRINCÍPIO MERCÚRIO 2 T: Tempo descontínuo, em saltos, do futuro para o passado NAS FOLHAS, no CÂNCER e NO SONO vegetativo Figura 7. Desenvolvimento de uma das primeiras folhas individuais de Hairy bittercress. Fonte: Grohmann G. The Plant.
  • 17. SONO, ESTADO VEGETATIVO Sono REM (sonho) Sono não-REM (sono profundo) A B A A A B B B = A = A > B B > A
  • 19. 3D 2D 1D NA FLOR E FRUTO O ESPAÇO SE ORGANIZA EM E O TEMPO EM 3T E 4T NA FOLHA O ESPAÇO SE ORGANIZA EM E O TEMPO EM 2T NA RAIZ O ESPAÇO SE ORGANIZA EM E O TEMPO EM 1T
  • 20. FRIO Si X CALOR S Figura 8. Termografia por infra-vermelho. Fonte: NEUROTHERMOSCAN
  • 21. CALOR S X FRIO Si Figura 9. Árvore com raiz. Fonte: DREAMSTIME.
  • 22. OS TRÊS SISTEMAS ORGÂNICOS FUNCIONAIS SISTEMA NEURO-SENSORIAL (SNS) associado ao ectoderma e RAÍZ SISTEMA RÍTMICO (SR) associado ao mesoderma e FOLHA SISTEMA METABÓLICO – MOTOR (SMM) associado ao endoderma e FLOR/FRUTO SNS SMM SR
  • 24. MUNDO MASCULINO CÓSMICO E CÍCLICO: FOLHAS, SÉPALAS, PÉTALAS, ESTAMES X MUNDO FEMININO TERRNO E PERENE: RAIZ, CAULE, OVÁRIO, PISTILO (estigma e estilete)
  • 25. EFEITO DA LUZ E DA ESCURIDÃO Na escuridão: caule se alonga e folhas permanecem como escamas violáceas e não se desenvolvem. ESTIMULA A VERTICALIDADE AXIAL (forças terrestres-aquosos) Na luz: folhas bem diferenciadas em caule curto. ESTIMULA A HORIZONTALIDADE FOLIAR E INIBE O EIXO ASCENDENTE (forças cósmicas)
  • 26. PONTO DE ENTRADA DAS FORÇAS CÓSMICAS: O NÓ Se forças cósmicas predominam: metamorfose das folhas e inflorescência exuberante. Se força terrestres predominam: sem metamorfose e ausência ou fraca inflorescência.
  • 28. PRIMEIRA ONDA – PALEOFÍTICO Cambriano: ALGAS (TRILOBITAS) Siluriano: PSILOFITOS (PEIXES CARTILAGINOSOS) Devoniano: CONIFERAS ANCESTRAIS (ANFIBIOS) Carbonífero: SAMAMBAIAS, LYCOPODIUM, EQUISETOS e CONIFERAS VERDADEIRAS (TRILOBITAS MORREM) Baixo Arenito: SAMAMBAIAS ARVORES, CONIFERAS (ARAUCARIAS)
  • 29. PRIMEIRA ONDA – PALEOFÍTICO A FOLHA
  • 30. Figura 10. Fotografia de diferentes formas de folhas de Aquilea milefolium, Boldo africano, Espinheira-Santa, Plantago e Guaco. Fonte: Zaida Siqueira.
  • 31. Condições para o desenvolvimento: Calor Ar iluminado Forças biológicas liberadas da agua Húmus vivo da terra GERAM – Desde plantas alimentícias até plantas tóxicas
  • 32. Figura 11. Representação das forças modeladoras das folhas. Fonte: Grohmann G. The Plant. a. ELEMENTO TERRA d. ELEMENTO FOGO c. ELEMENTO AR b. ELEMENTO ÁGUA
  • 33. A ORGANIZAÇÃO DO EU – FOGO ... é avaliada pelo equilíbrio, postura, temperatura, olhar presente e imunocompetência (TH3). Psiquicamente pela resiliência, religiosidade, capacidade de concentração, pela ‘presença de espírito’, pela determinação, cordialidade, pela coerência, atuação com intencionalidade, entusiasmo, grau de autoconsciência e interesse e pelo temperamento colérico.
  • 34. A ORGANIZAÇÃO ANÍMICA - AR ... é avaliada pelo tônus muscular, motricidade grosseira e fina, sensibilidade (dor), agilidade, ruídos hidro-aéreos (peristalse), distribuição da gordura e sua absorção, sensibilidade gástrica, secreções, pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória e pela distribuição de gases. Psiquicamente pela irritabilidade, ansiedade, atenção, vigília, animação, dispersão e temperamento sanguíneo.
  • 35. A ORGANIZAÇÃO VITAL - ÁGUA ... é avaliada pelas formas convexas (formas infantis), pela distribuição dos líquidos, pela leveza, pela capacidade de regeneração e crescimento, pelo turgor úmido e maciez da pele, pela falta de cansaço e pela boa disposição. Psiquicamente pela boa memória, pela profundidade do sono, pelo temperamento fleumático, pela inconsciência, pela adaptabilidade e pela capacidade de produção de cores fisiológicas pela visão.
  • 36. A ORGANIZAÇÃO FÍSICA - TERRA ... é avaliada através do peso (quantitativo e qualitativo) do paciente em relação a sua leveza, do IMC, da densidade óssea (RX e Densitometria óssea), coloração pálida e textura seca da pele, tendência a mineralização e pelo edema (água submetida às forças da gravidade). No aspecto psíquico é investigada pelo grau de melancolia (peso d’alma), rigidez e dureza mental, cristalização de idéias, idéias fixas e pela paralisia anímica.
  • 37. ALGAS APENAS FOLHAS, NA AGUA e NA LUZ, VIVENDO EM SUPERFICIES na inter-relação entre o elemento aéreo e o aquoso Unem 6 (H2O + CO2) = C6 H12 O6 e liberam O12 São PRO-TALOS COLORIDOS COM CLOROFILA OU XANTOFILA que OFERECEM O OXIGENIO PARA A TERRA (AZUL, VERDE, VERMELHO, MARROM) medusas se tornam suas borboletas
  • 38. FUNGOS OU COGUMELOS (sem fotossíntese na escuridão) Tecido indiferenciado: micélio Vivem entre estrutura mineralizante de quitina (RAIZ) e enorme atividade metabólica em explosões sucessivas (FLORES) sem FOLHAS, e bem animalizadas (alcalóides tóxicos nitrogenados). Como raiz-flor animal
  • 39. Secale cornutum (Claviceps purpurea): esterilidade, aborto, contrações uterinas, erotismo Agaricus muscaricus: sintomas típicos SNC com “possessão” (agaricina induz espasmos e alucinações), regeneração nervosa
  • 40. Algas sem raiz nem flor, concentram IODO, calcáreo ou silícia (SiO2) e integram (ar/luz) com a vitalidade (água) X Cogumelos (raiz que floresce) Submersos na ESCURIDÃO DA TERRA
  • 41. FUCUS VESICULOSUS (Fucus iodo culta) Talo coriaceo marrom de 1 metro, com bifurcações lisas sem metamorfose, e vesículas contendo ar. Rica em muco, metilpentose, bromo, arsênico, cloro (15,24%) e iodo (0,31%) x 0,000001% (D6) no mar. Para bócio, escrófula, enfartamento ganglionar, obesidade (eliminação de gordura)
  • 42. LIQUENS cogumelos + algas Forma (escura) dos cogumelos com Luz (fluida) das algas – caráter pulmonar mercurial (Certraria islandica para afecções catarrais)
  • 43. EQUISETUM ARVENSE Remanescente de plantas pré-históricas; único sobrevivente de um gênero fóssil que existiu antes do aparecimento do homem há 300 milhões de anos.
  • 44. É uma planta que não possui flores e consequentemente sementes. Tem sabor e odor fracos, levemente salgados e quando mastigada range entre os dentes. Nasce espontaneamente e na colheita cortam-se somente os caules estéreis. Embora saturado de álcalis sulfurosos, mantém-se esbelto e ereto, enquanto as plantas do sal são inchadas e aquosas. A melhor época para o corte é o Verão.
  • 45. EQUISETOS (Cavalinha) Cauda de cavalo, Cavalinha, Cola de cavalo (Equs) Plantas articuladas (artrofitas) desenvolvem caule em anéis com lignina e celulose, com 50% Si nas cinzas, como excreção no crescimento.
  • 46. Grande quantidade de ácido silícico, saponinas, ácidos orgânicos, substâncias amargas, flavonóides, sais de potássio, ferro, magnésio, tanino, etc. Contém sílica na epiderme dos talos.
  • 47. O ar e a água são unidos de um modo particular, pela expressiva produção de saponinas, substâncias que facilitam a mistura do ar com a água em uma espuma como "mousse“. O processo saponina une-se ao processo Silicea, o qual é tão acentuado que quase transforma nossa planta em um esqueleto mineral, pois a Silicea em sua periferia é secretada e cristalizada. O organismo dos líquidos é dominado por forças estruturantes E EXCRETORAS.
  • 48. METAMORFOSE DOS PRINCÍPIOS ATIVOS Mucilagem, corantes e vitaminas (mais leve) Saponinas – elemento de união AR/ÁGUA característica mercurial Alcalóides – substância nitrogenada (AR/ TOXICO) Flavonóides – anti-oxidantes Glicosídios cardiotonicos Taninos, amargos/irritantes – adstringente Óleos fixos (mais pesado)
  • 49. COMO O RIM Uma planta silicosa em terreno pantanoso (sulfúreo), com interior aéreo - luz (Si) se encontra com a água. Uma planta silicosa em terreno pantanoso (sulfureo), com interior aéreo e luminoso (Si) se encontra com a água através de las saponinas – SNS/SM
  • 50. LYCOPODIUM (pés-de-lobo) desenvolvem esporângios cujos esporos, como pó amarelo oxidativo, formam chamas coloridas (Enxofre vegetal) Integram calor com a água, ou seja aquecem o metabolismo: indicado para fígado e distúrbios sexuais – DEPRESSÃO E IMPOTÊNCIA SEXUAL
  • 51. SEGUNDA ONDA - MESOFÍTICO O CAULE
  • 52. A TERRA SOBE ENRIJECE COMO UMA PEDRA E ELEVA O CAULE ATÉ AS ALTURAS COMO SE O PRINCÍPIO SILÍCEA DA RAIZ QUISESSE SUBIR ENDURECENDO ATÉ AS EXTREMIDADES O CAULE
  • 53. SEGUNDA ONDA - MESOFÍTICO Permiano: GINKO Triássico: CONIFERAS (Gimnospermas) Jurássico: SAMAMBAIAS PALMEIRAS, CONIFERAS (PEIXES OSSEOS E DINOSSAUROS) Baixo Cretáceo: SAMAMBAIAS PALMEIRAS
  • 54. GIMNOSPERMAS sementes nuas (Pinha) Grandes arvores, “Evaginação da Terra” de troncos lenhosos bem enrijecidos, altamente longevos (Sequóia californiana de 3212 e Pinus aristata de 4600 anos) e altamente calóricos (Resinas)
  • 55. THUYA OCCIDENTALIS folhas altamente contraídas, ricas em mucilagem (vitalidade contida): indicado para processos inflamatórios crônicos e neoformações benignas (infecções geniturinárias)
  • 56. TERCEIRA ONDA - CENOFÍTICO A FLOR
  • 57. TERCEIRA ONDA - CENOFÍTICO E O MUNDO FLORIU Alto Cretáceo: SAMAMBAIAS PALMEIRAS, ANGIOSPERMAS (decíduas) Terciário: ANGIOSPERMAS MODERNOS (MAMIFEROS GIGANTES) Quaternário (Idade do Gelo): ORGANIZACAO GEOGRAFICA (HOMEM)
  • 58. Tempo da simultaneidade, da sincronicidade – NAS FLORES (desde sépalas)
  • 59. Pólen - terra Androceu/Gineceu - água Pétalas - ar Sépalas - fogo X Ponta - fogo Recorte - ar Limbo - água Pecíolo - terra NA FLOR, OS ELEMENTOS SE REFLETEM
  • 60. Fenomenologia de Goethe na prática clínica
  • 61. De um lado a observação atenta, interessada, exata, “isenta” de pré-conceitos, metodologia fenomenológica De outro lado, os conceitos arquetípicos antroposóficos (trimembração, quadrimembração, sete planetas e 12 arquétipos zodiacais no espaço, no tempo e na doença) E tudo junto na alma do profissional de saúde
  • 62. Percepção sensorial exata NA CONSULTA Observar como se expressa o paciente: – O aperto de mão: temperatura, tônus, textura, turgor, velocidade do movimento, volume – Seu olhar – Sua forma, odor e coloração (pele, cabelo, vestimenta) – Seu equilíbrio, seu movimento (caminhar, seus membros) – Sua voz (timbre, intensidade, frequência, calado/falante, sotaque) – Exame físico (inclui “sinais vitais”, ausculta, percussão, palpação, ectoscopia, mensurações, etc)
  • 63. Percepção temporal NA CONSULTA A HISTÓRIA DO PACIENTE (as transformações) Historia dos pais e avós, primeira infância, segunda infância, adolescência, casamento(s), filhos – história patológica pregressa com detalhes até, enfim, a queixa principal descongelar a percepção estática do encontro no presente
  • 64. Diagnóstico inspirativo NA CONSULTA A ATMOSFERA DO PACIENTE É PERCEBIDA, SEU GESTO ANÍMICO Após descongelar a percepção estática do fenômeno humano, através da percepção temporal de sua biografia e história patológica pregressa, percebemos com nosso peito seu “pathos”, sua crise e seu ser, numa dimensão realmente anímica
  • 65. meu olhar é nítido como um girassol. Tenho o costume de andar pelas estradas Olhando para a direita e para a esquerda, E de vez em quando olhando para trás... E o que vejo a cada m omento É aquilo que nunca antes eu tinha visto, E eu sei dar por isso muito bem... Sei ter o pasmo comigo Que tem uma criança se, ao nascer, Reparasse que nascera deveras... Sinto-me nascido a cada momento Para a eterna novidade do mundo... Creio no mundo como num malmequer, Porque o vejo. Mas não penso nele Porque pensar é não compreender... O mundo não se fez para pensarmos nele (Pensar é estar doente dos olhos) Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo.
  • 66. Eu não tenho filosofia: tenho sentidos... Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é, Mas porque a amo, e amo-a por isso, Porque quem ama nunca sabe o que ama Nem sabe porque ama, nem o que é amar... Amar é a eterna inocência, E a única inocência é não pensar... parte II do Guardador de Rebanhos, de Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)
  • 67. Eu não tenho filosofia: tenho sentidos... Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é, Mas porque a amo, e amo-a por isso, Porque quem ama nunca sabe o que ama Nem sabe porque ama, nem o que é amar... Amar é a eterna inocência, E a única inocência é não pensar... parte II do Guardador de Rebanhos, de Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)
  • 68. Figura 1. Detalhe de fotografia de Aquilea milefolium. Arquivo da fotógrafa Zaida Siqueira de curso realizado no Viveiro Manequinho Lopes no Parque Ibirapuera em 2013. Figura 2 – Capa do livro Metamorfose das Plantas. Editora antroposófica. Figura 3 – Fotografia da flor da Lagenaria siceraria (Cabaceira). Arquivo fotográfico de Ricardo Ghelman realizado em curso de Botânica fenomenológica em Recife em 2005. Figura 4. Rocha quartzo. Disponível em http://shopdoscristais.com.br/loja/produto/ponta- de-cristal-de-quartzo-natural-elo-do-tempo/. Acessado em 20 de junho de 2015. Figura 5. Rocha mica. Disponível em http://www.ima-europe.eu/about-industrial- minerals/industrial-minerals-ima-europe/mica. Acessado em 20 de junho de 2015. Figura 6. Rocha feldspato. Disponível em http://www.ubm-pb.com/feldspato/. Acessado em 20 de junho de 2015. Figura 7. Desenvolvimento de uma das primeiras folhas individuais de Hairy bittercress. Fonte: Grohmann G. The Plant, vol 1, 2009. Figura 8. Termografia por infra-vermelho. Disponível em http://neurothermoscan.com.br/. Acessado em 15 de junho de 2015.
  • 69. Figura 9. Arvore com raiz. Disponível em http://pt.dreamstime.com/foto-de-stock- %C3%A1rvore-da-raiz-na-frente-da-floresta-do-conceito-da- constru%C3%A7%C3%A3o-da-cidade-e-urbanos-grandes-crescem-acima-junto- image44188068. Acessado em 15 de junho de 2015. Figura 10. Fotografia de diferentes formas de folhas de Aquilea milefolium, Boldo africano, Espinheira-Santa, Plantago e Guaco. Fonte: Arquivo fotográfico de Zaida Siqueira. Figura 11. Representação das forças configurativas das folhas. Fonte: Grohmann G. The Plant, vol 1, 2009.
  • 70. ANTROPOSOFIA sites importantes como referência da Antroposofia na área da Saúde: http://www.abmanacional.com.br/ http://www.ivaa.info/home/ http://www.rsarchive.org/Medicine/?rfr=elib