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OS INSTRUMENTOS LÓGICOS DO PENSAMENTO
Tese: Proposição (ou proposições) que exprime uma posição mantida e defendida sobre uma questão ou
tema. Uma tese opõe-se a outra tese, na medida em que sejam invocados argumentos de valor
comparável para a justificar. O oposto da tese é a antítese. As teses filosóficas são as respostas que os
filósofos constroem para responder aos problemas da filosofia.
Estas teses são sustentadas por argumentos.
Argumento: Para além de ser, em termos lógicos, a expressão verbal do raciocínio, o argumento é, em
geral, um encadeamento de proposições mediante o qual se tenta provar ou refutar uma tese,
convencendo alguém da verdade ou falsidade da mesma. O conjunto dos argumentos constitui a
argumentação.
Quando falamos da dimensão da filosofia dizemos que esta utiliza instrumentos lógicos e linguísticos que
estão subjacentes ao discurso em geral e ao discurso filosófico em particular. Esses instrumentos são o
conceito, o juízo e o raciocínio. A base destes instrumentos é o conceito ou termo.
Conceito: Representação mental abstracta e geral que se aplica a um conjunto de seres que partilham
propriedades comuns. A sua expressão verbal é o termo (palavras com as quais construímos proposições e
expressamos os nossos argumentos). Os conceitos são instrumentos do pensamento e não existem
isolados, fazendo, antes, parte de uma rede conceptual. (Ex.: «cão», «gato», «limpar»)
Juízo: Um juízo consiste numa relação de conveniência (afirmativo) ou de não conveniência (negativo)
entre conceitos. À sua expressão verbal chamamos de proposição. (Ex.: «Todos os homens são animais.»)
Raciocínio: O raciocínio é um processo da razão que consiste na articulação de juízos. É a operação
intelectual em que o pensamento relaciona uma ou mais proposições, passando de premissas para
conclusões. A sua expressão verbal é o argumento.
Preposição: É uma frase declarativa que exprime literalmente o pensamento. Tem de possuir valor de
verdade, isto é, tem de ser verdadeira ou falsa. (Ex.: «O cavalo é branco.»)
Premissas: Conjunto de várias proposições.
Conclusão: Proposição final.
 As premissas fundamentam a conclusão.
 A conclusão é justificada pelas premissas.
Um argumento é válido quando:
 A conclusão decorre necessariamente das premissas;
 É impossível as premissas serem verdadeiras e a conclusão falsa.
Só dos argumentos podemos dizer que são válidos ou inválidos. Das preposições que os compõem só
podemos dizer que são verdadeiras ou falsas.

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  • 1. OS INSTRUMENTOS LÓGICOS DO PENSAMENTO Tese: Proposição (ou proposições) que exprime uma posição mantida e defendida sobre uma questão ou tema. Uma tese opõe-se a outra tese, na medida em que sejam invocados argumentos de valor comparável para a justificar. O oposto da tese é a antítese. As teses filosóficas são as respostas que os filósofos constroem para responder aos problemas da filosofia. Estas teses são sustentadas por argumentos. Argumento: Para além de ser, em termos lógicos, a expressão verbal do raciocínio, o argumento é, em geral, um encadeamento de proposições mediante o qual se tenta provar ou refutar uma tese, convencendo alguém da verdade ou falsidade da mesma. O conjunto dos argumentos constitui a argumentação. Quando falamos da dimensão da filosofia dizemos que esta utiliza instrumentos lógicos e linguísticos que estão subjacentes ao discurso em geral e ao discurso filosófico em particular. Esses instrumentos são o conceito, o juízo e o raciocínio. A base destes instrumentos é o conceito ou termo. Conceito: Representação mental abstracta e geral que se aplica a um conjunto de seres que partilham propriedades comuns. A sua expressão verbal é o termo (palavras com as quais construímos proposições e expressamos os nossos argumentos). Os conceitos são instrumentos do pensamento e não existem isolados, fazendo, antes, parte de uma rede conceptual. (Ex.: «cão», «gato», «limpar») Juízo: Um juízo consiste numa relação de conveniência (afirmativo) ou de não conveniência (negativo) entre conceitos. À sua expressão verbal chamamos de proposição. (Ex.: «Todos os homens são animais.») Raciocínio: O raciocínio é um processo da razão que consiste na articulação de juízos. É a operação intelectual em que o pensamento relaciona uma ou mais proposições, passando de premissas para conclusões. A sua expressão verbal é o argumento. Preposição: É uma frase declarativa que exprime literalmente o pensamento. Tem de possuir valor de verdade, isto é, tem de ser verdadeira ou falsa. (Ex.: «O cavalo é branco.») Premissas: Conjunto de várias proposições. Conclusão: Proposição final.  As premissas fundamentam a conclusão.  A conclusão é justificada pelas premissas. Um argumento é válido quando:  A conclusão decorre necessariamente das premissas;  É impossível as premissas serem verdadeiras e a conclusão falsa. Só dos argumentos podemos dizer que são válidos ou inválidos. Das preposições que os compõem só podemos dizer que são verdadeiras ou falsas.